Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa

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Sexta a tarde, fecha o sinal
A garota para o carro, ao lado
encosta outro carro,ela olha
é um vida loka de boné pra trás,
barba pra fazer
Ele sorri para ela
Ela sorri para ele
Ele abaixa o vidro elétrico
E ela também
Ele pede o telefone
Ela dá: 8121-5511 liga pra mim
O sinal abre, os dois partem
Logo que ela chega em casa, o telefone toca
É ele! Ótimo papo, gostam das mesmas coisas
parece que se conhecem a um tempão
Ele sugere que se encontrem sábado a tarde no shopping
Ela topa vida loka também ama nego


Amo de uma forma que não sei explicar
Sou revolução nego eu vou tentar
Aprendi na vida que os fraco não tem vez
Um dos vida loka vale deles tipo seis
Não vai ficá ai se lamentando se a mina não te quer
doidão, cê sai andano
Deixa ela pensá, que pá que é modelo, que
a fantasia de princesa dura o tempo inteiro
Hoje ela tem 15 amanhã tem 16, passada a temporada ela vai ter 26
Aí você vai vê nego, qual é que é se ela é a guerreira
pra poder ser sua mulher

Cara é complicado essa vida
Mas aprendendo é que se ensina, ainda existe
boa gente, que vai a luta e segue sempre em frente
Tendo que enfrentar toda manhã e se preocupar com sua familia
Amar é complicado, pros fracos não tem vez
Um dos vida loka vale deles tipo seis
Só tenho que eu mereço, humildade vem do berço
Amor é só de mãe, pois de outro eu não conheço

Cara é complicado essa vida
Mas aprendendo é que se ensina, ainda existe
boa gente, que vai a luta e segue sempre em frente
Tendo que enfrentar toda manhã e se preocupar ca sua familia

Amar é complicado né jão, quem é não gela
Olha que vem lá boca é o zé ruela
Tá ca mina dele, modelo de favela
Tipo Vera Fish o que te dera
Acho que se tá so com ela memu
Pq ce num trampa e num paga um veneno
Eu queria vê se você fosse operário
Dasse aquele trampo prá ganhá um só salário
Ela ía querer você, bem longe dela
O seu privilégio é ter um golfe na favela
Eu não falo nada né Jão, fico na minha
Ele mesmo diz, essa aqui é minha mina
Mais vale um operário sem ela vai por mim
Do que um criminoso tano em cana e sozinho
Não sou mais que ninguém só quero alertar
Um dia eu também nego, passei por lá
Foi lá que eu notei, que o homem também chora
Quando a modelo de favela vai embora
E ai só fica ele e a decepção
pagando de mau mau abandonado na prisão

Cara é complicado essa vida
Mas aprendendo é que se ensina, ainda existe
boa gente, que vai a luta e segue sempre em frente
Tendo que enfrentar toda manhã e se preocupar com sua familia
Cara é complicado essa vida
Cara é complicado essa vida
Mas aprendendo é que se ensina, ainda existe
boa gente, que vai a luta e segue sempre em frente

as vezes a gente sente e pensa que ta amando
E que encontrou tudo de bom que a vida poderia oferecer
Até que a mulher que a gente ama vacila e põe tudo a perder...E põe tudo a perder!!!

Cara é complicado essa vida...Essa vida Essa vida....

Firmeza total, mais um ano se passando aí
Graças a Deus a gente tá com saúde aê, morô, com certeza
Muita coletividade na quebrada
Dinheiro no bolso, sem miséria
E é nóis, vamo brindar o dia de hoje
O amanhã só pertence a Deus
A vida é loka

Deixa eu fala, pro cê
Tudo, tudo, tudo vai, tudo é fase irmão
Logo mais vamo arrebentar no mundão
De cordão de elite, 18 quilate
Põe no pulso, logo breitling

Que tal, tá bom

De lupa bausch & lomb, bombeta branca e vinho
Champanhe para o ar, que é pra abrir nossos caminhos
Pobre é o diabo, e eu odeio a ostentação
Pode rir, ri, mas não desacredita não

É só questão de tempo, o fim do sofrimento
Um brinde pros guerreiro, zé povinho eu lamento
Vermes que só faz peso na terra

Tira o zóio

Tira o zóio, vê se me erra
Eu durmo pronto pra guerra
E eu não era assim, eu tenho ódio
E sei que é mau pra mim
Fazer o que se é assim
Vida loka cabulosa
O cheiro é de pólvora
E eu prefiro rosas

E eu que... e eu que

Sempre quis um lugar
Gramado e limpo, assim verde como o mar
Cercas brancas, uma seringueira com balança
Disbicando pipa cercado de criança

How... how brown

Acorda sangue bom
Aqui é capão redondo tru
Não pokemon
Zona sul é invés, é stress concentrado
Um coração ferido, por metro quadrado

Quanto mais tempo eu vou resistir, pior
Que eu já vi meu lado bom na u. t. I
Meu anjo do perdão foi bom
Mas tá fraco
Culpa dos imundo, do espírito opaco

Eu queria ter, pra testar e vê
Um malote, com glória, fama
Embrulhado em pacote
Se é isso que seis qué
Vem pega

Jogar num rio de merda e ver vários pula
Dinheiro é foda
Na mão de favelado, é mó guela
Na crise, vários pedra 90, esfarela

Eu vou joga pra ganha

O meu money, vai e vem
Porém quem tem, tem
Não cresço o zóio em niguem
O que tiver que ser
Será meu
Tá escrito nas estrela
Vai reclama com Deus

Imagina nóis de audi
Ou de citroen
Indo aqui, indo ali
Só pam
De vai e vem
No capão, no apura, vo cola
Na pedreira do são bento
Na fundão, no pião
Sexta-feira

De teto solar
O luar representa
Ouvindo cassiano, ah
Os gambé não guenta
É mais se não dé

Nego
O que é que tem
O importante é nóis aqui
Junto ano que vem
E o caminho
Da felicidade ainda existi
É uma trilha estreita
É em meio a selva triste

Quanto se paga
Pra vê sua mãe agora
E nunca mais vê seu pivete
Embora
Da a casa, da o carro
Uma glok, e uma fal
Sobe cego de joelho
Mil e cem degrau

Quente é mil grau
O que o guerreiro diz
O promotor é só um homem
Deus é o juiz

Enquanto zé povinho
Apedrejava a cruz
Um canalha fardado
Cuspiu em Jesus



Aos 45 do segundo arrependido
Salvo e perdoado
É dimas o bandido

É loko o bagulho
Arrepia na hora
Ó

Dimas primeiro vida loka da história

Eu digo

glória... glória
Sei que Deus tá aqui

E só quem é
Só quem é vai sentir

E meus guerreiro de fé
Quero ouvi... quero ouvi

E meus guerreiro de fé
Quero ouvi... irmão

Programado pra morre nóis é
É certo... é certo... é crer no que der

Firmeza

Não é questão de luxo
Não é questão de cor
É questão que fartura
Alega o sofredor

Não é questão de presa
Nem cor
A ideia é essa
Miséria traz tristeza, e vice-versa
Inconscientemente
Vem na minha mente inteira

Uma loja de tênis
O olhar do parceiro
Feliz de poder comprar
O azul, o vermelho
O balcão, o espelho
O estoque, a modelo

Não importa
Dinheiro é truta
E abre as porta
Dos castelo de areia que quiser

Preto e dinheiro
São palavras rivais
É
Então mostra pra esses cú
Como é que faz

O seu enterro foi dramático
Como o blues antigo
Mais de estilo
Me perdoe de bandido

Tempo pá pensar
Qué para
Que se qué
Viver pouco como um rei
Ou então muito, como um zé

às vezes eu acho
Que todo preto como eu
Só qué um terreno no mato
Só seu

Sem luxo, descalço, nadar num riacho
Sem fome
Pegando as fruta no cacho

aí truta, é o que eu acho
Quero também
Mas em são paulo
Deus é uma nota de 100
Vidaloka

Porque o guerreiro de fé nunca gela
Não agrada o injusto, e não amarela
O rei dos reis, foi traído, e sangro nessa terra
Mais morre como um homem é o prêmio da guerra
Mais ó
Conforme for, se precisar, afoga no próprio sangue
Assim será
Nosso espírito é imortal, sangue do meu sangue
Entre o corte da espada e o perfume da rosa
Sem menção honrosa, sem massagem

A vida é loka nego
E nela eu tô de passagem

A dimas o primeiro
Saúde guerreiro

Dimas... dimas... dimas

Dentro de um abraço

Onde é que você gostaria de estar agora, nesse exato momento?

Fico pensando nos lugares paradisíacos onde já estive, e que não me custaria nada reprisar: num determinado restaurante de uma ilha grega, em diversas praias do Brasil e do mundo, na casa de bons amigos, em algum vilarejo europeu, numa estrada bela e vazia, no meio de um show espetacular, numa sala de cinema assistindo à estreia de um filme muito esperado e, principalmente, no meu quarto e na minha cama, que nenhum hotel cinco estrelas consegue superar – a intimidade da gente é irreproduzível.

Posso também listar os lugares onde não gostaria de estar: num leito de hospital, numa fila de banco, numa reunião de condomínio, presa num elevador, em meio a um trânsito congestionado, numa cadeira de dentista.

E então? Somando os prós e os contras, as boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?

Meu palpite: dentro de um abraço.

Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.

Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incer-ta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.

O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.

Que lugar no mundo é melhor para se estar? Na frente de uma lareira com um livro estupendo, em meio a um estádio lotado vendo seu time golear, num almoço em família onde todos estão se divertindo, num final de tarde à beiramar, deitado num parque olhando para o céu, na cama com a pessoa que você mais ama?

Difícil bater essa última alternativa, mas onde começa o amor, senão dentro do primeiro abraço? Alguns o consideram como algo sufocante, querem logo se desvencilhar dele. Até entendo que há momentos em que é preciso estar fora de alcance, livre de qualquer tentáculo. Esse desejo de se manter solto é legítimo, mas hoje me permita não endossar manifestações de alforria. Entrando na semana dos namorados, recomendo fazer reserva num local aconchegante e naturalmente aquecido: dentro de um abraço que te baste.

Martha Medeiros
Feliz por Nada

O Céu e o Inferno
Conta-se que certo dia, um famoso e hábil Samurai, conhecido pela sua violentíssima índole foi procurar um sábio Monge que meditava ao Norte durante o Inverno.

Encontrando-o em meditação no meio da neve ao pé de uma montanha, não perdeu muito tempo e perguntou-lhe em tom de voz duro sobre algo que sempre o atormentara e que com o peso da idade, lhe consumia o espírito até o limite do insuportável:
– “Monge, tenho pensado muito nos caminhos que trilhei pela vida até aqui… em tudo que vi e vivenciei. Sobre as minhas decisões e anseios. Preciso muito de uma resposta, ensina-me de imediato: o que é o Céu e o que é o Inferno?”

O Monge, de pequena estatura, idoso e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro de cima a baixo com ar de reprovação e disse-lhe:

– “Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo e é um ser desprezível. Tem a inteligência de um inseto e o merecimento de um tolo. O seu mau cheiro é insuportável. Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a classe dos samurais. A sua mera existência é lastimável! Desapareça da minha frente criatura execrável, você é tão indigno quanto o mais indigno dos homens!”

O Samurai ficou enfurecido. O sangue subiu-lhe ao rosto e ele não conseguiu dizer uma palavra, tamanha era a sua ira. Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e preparou-se para decapitar o Monge num violento e assustador ataque. No auge de tamanha fúria o Monge apontou-lhe o dedo e falou:

– “Eis o Inferno.”

O Samurai ficou imóvel como se tivesse sido congelado; estava ofegante e aturdido. A sabedoria e coragem daquele pequeno ancião o impressionaram, afinal de contas, arriscara a própria vida para lhe ensinar sobre o Inferno.
O bravo guerreiro baixou lentamente a espada e caiu de joelhos diante dele numa profunda e sincera reverência. Os seus experientes e destemidos olhos, que tantas sangrentas batalhas testemunharam, estavam marejados.

O velho sábio continuou em silêncio. Passado algum tempo, o Samurai já com o coração pacificado, pediu humildemente cheio de vergonha e gratidão ao venerável Monge, que lhe perdoasse o infeliz gesto. Naquele momento, o Monge em tom brando, doce e sereno lhe disse:

– “Eis o Céu”.



O céu e o inferno estão aqui nas nossas vidas e derivam com as nossas atitudes.

Se procurarmos levar o paraíso para os outros chegaremos lá também. Mas se tentarmos levar os outros para o inferno percorremos a mesma estrada.

A construção do céu ou do inferno só depende de nós.

Constrói o teu CÉU !

A vida como ela é:
Você luta para ter uma casa, mas não tem tempo para ficar nela!
Você mora em um dos países mais belos do mundo(Brasil), mas você não pode viajar para conhece-lo!
Você espera a semana inteira para chegar o final de semana, você não faz nada no final de semana!
Você fica doido para tirar férias, quando tira férias não faz absolutamente nada diferente!
Você trabalha para ter dinheiro, você vive sem dinheiro!
Você vive para esperar o dia de morrer! Ou seja, você está neste mundo atoa!

Exercitamos o abdômen e exercitamos a memória. Por que não exercitar a empatia? De um modo ou de outro, julgamos as outras pessoas por suas ações, mas queremos ser julgadas por nossas intenções. ma maneira de quebrar esse nosso narcisismo egocêntrico é tentar olhar para as outras pessoas com a mesma generosidade com a qual olhamos para nós mesmas.

Resista com todo afinco à ânsia de julgar. O bico do sapato dele está gasto? Não, não é porque ele é relaxado ou desleixado ou pobre ou mulambento, etc etc. Abrace a enormidade do fato de que você simplesmente não sabe, e provavelmente jamais saberá, porque o bico do sapato dele está gasto.

Todas as pessoas desejam ser ouvidas. Entretanto, tão poucas escutam.

Por que é tão difícil suspendermos nossos julgamentos, nossas opiniões, nossas interrupções, para conceder a outra pessoa o inestimável dom da nossa atenção completa e concentrada?

Nossa atenção plena é um dos maiores presentes que temos pra oferecer.

Não pense em você, no que vai retrucar, no que teria feito no lugar dela, no que acha que ela deveria ter feito, naquela coisa parecida que aconteceu com um amigo seu. Nada disso importa.

Você não existe. Não existe seu ego, suas opiniões, seus julgamentos de valor. Você está só.... ouvindo! Todo o seu ser está concentrado nessa única dificílima atividade transcendental. Ouvir.

Em nossa sociedade narcisista, onde somos criados para achar que o mundo gira à nossa volta, tendemos a dar um valor excessivo a nossas próprias opiniões. (Afinal, são opiniões dessa pessoa tão incrível: eu!)

Pior, achamos não só que temos um direito divino de ter opinião sobre tudo, como também de expressar essa sabedoria a todo momento, e, mais ainda, que é um favor que fazemos às pobres mortais dizer a elas o que pensamos sobre suas vidas.

Mas essa constante e infindável salva de opiniões que atiramos umas contra as outras é uma violência, é uma intrusão, é puro egocentrismo.
As pessoas amigas e familiares querem saber quando vai finalmente largar o teatro, parar de se vestir assim, fazer faculdade, defender a tese, prestar concurso, prestar um concurso que ganhe mais, arrumar um emprego, largar esse emprego, arrumar namorado/a, casar com namorada/o, comprar um imóvel, comprar um imóvel maior, comprar um carro, comprar um carro melhor, virar hétero, abraçar a monogamia, encontrar Jesus, tomar jeito, etc.

A lista é tão infinita quanto são infinitos os comportamentos das pessoas.

Todos esses comentários são violentos. Todos eles são pequenos espinhaços diários que cravamos justamente nas pessoas mais próximas a nós.

Por que fazemos isso? Por que nos damos ao direito de ter opinião sobre questões tão pessoais das vidas de outras pessoas?

A velhinha que encontramos na fila do banco raramente invade nossas vidas.

A violência constante e contínua dos comentários invasivos é exclusivamente perpetrada pelas pessoas mais próximas a nós. Justo aquelas que deveriam nos amar e nos respeitar, e não nos oprimir com sua avalanche de opiniões não-solicitadas.

Reconhecer o direito das outras pessoas de viverem livres da opressão de nossas opiniões também é uma maneira de exercitar a empatia.

Não é verdade que devemos tratar as pessoas com gostaríamos de ser tratadas.

Porque a outra pessoa é uma outra pessoa. Porque ela teve outra vida, outras experiências. Porque ela tem outros traumas, outras necessidades.

Basicamente, porque ela não sou eu. Porque eu não sou, nem nunca vou ser, nem devo ser, a medida das coisas.

Utilizar a mim mesmo, minhas vontades e necessidades, o jeito que quero ser tratado, como se eu fosse o parâmetro para todas as outras pessoas é a essência do narcisismo e do egocentrismo. É o exato oposto de empatia.

a vida de cada pessoa inclui um horizonte de acontecimentos que se estende perpetuamente além de nossa visão:

"Quem foi que falou que eu sou perfeita?
Tenho uma coleção de defeitos (talvez até mais que uma). Mas tenho aprendido a dominá-los, tenho aprendido a me por nas mãos de Deus para que Ele me corrija no que for necessário.
Sabe, tenho momentos que se falo o que estou pensando na hora, posso magoar e ser magoada, então fico na minha, calada e "avoada" ( como dizem algumas pessoas que conheço) . Isso foi uma defesa que adquiri, quando pedi a Deus que me calasse toda vez que for falar por mim e me fizesse falar quando Ele quiser que eu fale (no momento certo).
Ninguém aqui nessa terra é perfeito.
Perfeito é Deus que não desiste de nos ensinar e nos amar, apesar de não sermos merecedores."

#‎FlaviaLeticia.

AMOR E MEDO

É na grande explosão do amor
Que não conhecemos o efeito

Que causa no coração, um defeito
Incomum e nos invoca uma dor
De tanto tormento, de tanto pavor
Faz cair sobre a magnitude o feito

Da espada que se engasta no peito,
É o Amor que exprime o seu valor.

A tensão cresce, alucina mas prefere
Saber que nem a dor, nem o medo
Possa vencer o Amor que se refere,
Realça o medo de perder-te que cedo

Trouxe a dor nessa explosão célere,
Meu Amor por ti não é mais segredo.

Alma de poeta

Uma pessoa com alma de poeta ama diferente.

Um poeta quando ama sente.

Sente quando o outro sofre,
Sente quando o outro suspira,
Sente quando o outro ama outro,
Sente quando ao outro perde...

Um poeta sente por onde anda, sintoniza seu pensamento ao outro,
Um poeta perde muitos amores para ter a chance de se encontrar com seu amor de alma.

Um poeta se perde no caminho, mas é apenas para mudar o destino;
Um poeta volta ao passado para mudar o futuro;
Um poeta vive de poesia, mas altera as leis da física.

Um poeta se joga no mundo, sai de si e viaja pelo pensamento do outro tentando entender porque os caminhos diferentes demoram tanto a contecer.

Um poeta dança em meio ao palco da vida,se lança no mar azul, pega ondas no oceano, faz borboletas virarem fadas e uma simples flor do campo florescer.

Um poeta não usa tecnologia fala por poesia, a ligação é feita na alma, não há fios nem linhas,
Um poeta vê com os olhos, enxerga com o coração e marca um encontro com a emoção.
A conexão é feita na mente, se expressa na letra e transborda na gente.

Um poeta ouve a música, sente os acordes, o coração dispara e as coisas fazem sentido.

Meu poeta, a sincronicidade da melodia me mostrou o copo d'agua na mão daquela bela moça que...

"Cada um de nós sabe a dor e a delícia de ser o que é!"
Dom de Iludir - Caetano Veloso
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Vivendo nesse Planeta e em Universos diferentes, vamos evoluindo e nos lapidando como um diamante precioso.
Respeite cada ser da Natureza!
Respeite seus semelhantes!

Jandira Ferreira/Jan/Jandamel

Jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e (…)
Em compensação, foram ideais que suscitaram meus esforços e me permitiram viver. Chamam-se o bem, a beleza, a verdade. Se não me identifico com outras sensibilidades semelhantes à minha e se não me obstino incansavelmente em perseguir este ideal eternamente inacessível na arte e na ciência, a vida perde todo o sentido para mim. Ora, a humanidade se apaixona por finalidades irrisórias que têm por nome a riqueza, a glória, o luxo. Desde moço já as desprezava.
(Como vejo o mundo)

Tiveste que partir cedo em circunstâncias obscuras;
Negou-me um beijo; pude perceber o quão terrível eras.
Revi memórias passadas; tristes notas dramáticas da boca ecoam;
Puros olhos inocentes reprimidos por tua fatal indelicadeza.

Desconheço a incerteza que recobre os teus olhos;
Escura névoa que exala dos teus modos gentis.
Graves e furiosas estações que tu deixaste,
Presa à minha alma aflita; ainda tua.

Deixa-me e vai-te embora! Diga-me adeus!
Não me deixes a te esperar, quando tu não me queres.
Não te finjas; Peço-te só isto! Não me engane.
Tu expressa nestes teus olhos indiferença; fria e áspera.

Não me negues minha verdade, infinita sou;
Porque te ausentas tanto? Fale-me!
Posso juntar-me quando tu me destruíres.
Qual o motivo que me olhas? Não queres que eu te esqueça?

Quanto egoísmo! Tu queres todas que te tocam;
No teu ínfimo, queres também a mim; eu sei.
Mas eu nunca serei tua; não aceito tuas caras metades.
Um vapor de decepção assola meu corpo e sinto nojo de ti.

Tuas mãos; um dia acariciaram minha pele fria;
Enlaçaram meu corpo inerte e lânguido na floresta escura;
Tu sabias o que farias comigo; mesmo assim continuou.
E ainda continuas! Sabes fingir e mentir tão descaradamente!

Sei que tu não mandas em teu inconstante sentir;
Todavia poderia fazer-me o favor de negar-me teu ‘boa noite’?
Sejas um homem! Esquece-te que eu existo e deixa-me em paz!
Ser-lhe-ei profundamente agradecida. Adeus!

"Tinha um jeito singular de fechar os olhos quando experimentava emoção bonita, coisa de segundos e coisa imensa. Era como se os olhos quisessem segurar a lindeza do instante um bocadinho, o suficiente para levá-lo até o lugar onde o seu sabor nunca mais poderia ser perdido.

Eu via, olhos do coração abertos, e nunca mais perdi de vista o sabor desse detalhe. Porque quem ama vê miudezas com olhar suficiente pra nunca mais se perderem."

Ogivados


Em apenas um olhar
fomos tanto e tão pouco.
Esse olhar prendeu-te,
Prendendo-me.
E no teu medo, o meu medo.
Olhaste,
e sem dares conta ficaste...
Prisioneira. Náufraga
Perdida meio a temores.
Habitas agora os olhos meus,
e por confessar-me,
não me olhas.
Cabisbaixos estão,
fingindo desconhecer-me...
Fitam o chão.
O que a tua alma sente,
essa alma não me pertence,
se encontra passiva;
a minha cativa,
só mente e coração.
Olharas novamente,
pois o teu olhar não mente.
Não ti pertence.
Foi e será meu somente.

Brasil em verso e Prosa

Presenciamos um momento diferente,
veio a guerra e a repressão,
e com ela o crescimento,
na sequencia a inflação,
que corroeu o pensamento,
de mais conforto e segurança,
e só durou por pouco tempo.
Veio a brisa que liberta,
A liberdade exacerbada,
E a censura que acerta
Ao leve riso a gargalhada?
Penso, existo, falo e voto,
Meu poder veio mudando,
Se dirigindo pro que gosto,
Onde o povão vem conquistando,
Eu vou lutando não me encosto.
A economia se acerta,
E renasce a esperança,
mas lá em casa o que liberta,
de “libertas tamem” encho a pança;
de moral me esvazio,
e não encho a criança.
Alegria e alvoroço,
Falo, logo penso, enquanto ainda moço,
Hoje em parte fraco ainda sou,
De certo e não não se enche o bolso,
Meu irmão vai pro comando,
Pra policia, pro governo, capital,
Desgastando, até quando, vou trocando,
Por revolta e por dinheiro a moral?
Compro morte, vendo cultos,
vou vivendo da desgraça,
faço frete, de tumultos,
arruaça em plena praça,
eu reclamo, dez centavos,
mas no fundo quem eu sou?
Se dissipa a fumaça
Minha face não disfarça,
Estou perdido de valor.
Vendo lixo e desgraça,
Traição em plena praça,
A ganância é de graça,
Se corrompe e não disfarça,
Logo cai toda esta farsa,
Pois o tempo ameaça,
Este tempo de pavor.
O dinheiro não será,
Liberdade não verás,
Dia e hora ultrapassar,
Os limites do amor.

SOLITÁRIO HOMEM

É um homem só, indeciso
Nos atalhos das serras
Devorador de mil caminhos
Olha para o seu presente
Mas não pode mudar o seu destino
Nos lugares solitários, entre as estrelas
Esquece o passado, ignora o futuro
Talvez os seus próprios objetivos
Independentemente das sementes
Que planto e deixo pelo caminho
Assediado pelo aborrecimento
Nas rotinas da sua talvez longa vida
Reza o seu velho terço, pendurado à cintura
Está cansado de tantos desenganos
Já sem paciência para a sua família
Caminha tantas vezes por zonas
Do seu próprio desconforto.
Onde é devorador das estradas de pedras
Fragas onde se perde nas sombras das colinas
Dos lameiros, das serras, dos montes
De olhar triste, anda em silêncio
Cansado da vida, tenta perder-se
Por terras que não aparecem no mapa
Homem solitário, onde a sua única
Companhia é um cajado já gasto pelo tempo.
Onde este solitário homem nunca esquece as suas orações.

Sabe, depois de um certo tempo, com o passar dele, maturidade aumentando, pensamento mais firmes, sem oscilações de incertezas, a gente acaba se tornando mais forte, mas pra isso acontecer, muita coisa contribui, muita coisa surge, e o novo, por mais assustador que seja, justamente por ser novo, acaba por nos trazer aquilo que de fato precisamos. Hoje, o novo pra mim, me trouxe a paz e a serenidade que eu precisava pra passar pelo momento que estou passando, eu meio que esperava, mas me sentia sozinho e inseguro.
E agora, no meio de toda turbulência, estou tranquilo, acreditando que o universo possui um turbilhão de coisas a minha frente, e que não é garrado no que me causa receio que eu vou viver esse turbilhão de coisas boas. Precisava aprender a me entender, aprender a enxergar o verdadeiro valor que existe por detrás da nossa própria existência. É isso é magnífico cara!
O novo, a que eu tanto me refiro aqui, é vc. Valeu mesmo!

As pessoas não mudam elas se revelam isso é um fato!
De uma hora para outra elas deixam a máscara cair e tudo o que estava escondido é revelado!Nenhuma mentira dura para sempre.De uma hora para outra as duas faces da moeda são reveladas,o bem e o Mal! Então pague o Mal que te fizerem com o Bem!

Fazer favor

Quando faço um favor a alguém - seja quem for - simplesmente faço... por amor, por compaixão ou por fazer. Isso mesmo. Favor se faz por fazer, para beneficiar quem o recebe e, claro, como a vida é uma via de duas mãos, você também é favorecido.
Portanto, favor não tem preço, mas tem um valor enorme. Se põe preço, não é favor, passa a ser escambo, passa a ser moeda de troca.
Por isso, em qualquer situação, não cobre o favor que fez. Senão, já sabe... deixa de ser um favor. Passa a ser prestação de serviços.

Nem sempre é fácil esquecer um grande amor!
Quando há uma separação é natural nos sentirmos mal, tristes, viver praticamente um luto.
Lembranças boas insistem em nos visitar. Recordamos as alegrias (porque ninguém tem saudades dos momentos ruins), recordamos o jeito único daquela pessoa, como era bonita, como era inteligente, engraçada e tentamos, através dessas lembranças, reviver os momentos bons que passamos com ela.
Mas o que mais nos prende a essas pessoas e ao passado que vivemos com elas é a crença que aqueles momentos foram únicos, que não viveremos aquilo com mais ninguém. É uma crença de que nunca mais conheceremos alguém tão bom, ou melhor, do que àquele que perdemos. Acreditamos piamente que ninguém nunca será tão fantástico do que nosso grande amor. Mas será que é assim mesmo?
Como temos essa crença, as portas para o novo são fechadas, pois temos dificuldade em acreditar que merecemos um novo grande amor, que conheceremos uma pessoa muito mais incrível e muito mais amorosa que o anterior.
Cada um que passa por nossa vida é único e provavelmente nunca vamos esquecê-los, mas é preciso acreditar que se um dia conseguimos atrair alguém tão bacana, por que não poderíamos atrair alguém melhor?
O negócio é só ter um pouquinho de paciência e se abrir para o novo, se dar uma nova chance de ser feliz!

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