Um Poema para as Maes Drummond

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⁠Predestinado

Cabeça a mil
Coração angustiado
Mais uma injustiça
Um destino marcado
Será que Deus escolhe seus afilhados?

Inserida por Gabrielaportugal

⁠O menino que não desistiu de sonhar

Victor era um menino
Que tinha o sonho de conhecer o mar
Ele morava no interior
Mas isso não o impedia de sonhar

Andando pra escola
Sempre a cantarolar
Enquanto ele imaginava
os seus pés tocando o mar

Ele guardava uma foto
Que passava horas a olhar
Única ideia que ele tinha
De como realmente era o mar

Um certo dia
Ele ganhou de aniversário
Da madrinha que de longe vinha
Um presente inesperado
Era uma passagem de ida e vinda
E na sua dinda deu um abraço apertado


Chegando no Rio de janeiro
Seu intusiasmo gritava alto
Ele nem podia acreditar
Que seu sonho ia ser realizado

Quando chegou na praia
E seus pés tocaram a areia
O menino começou a chorar
Sua madrinha segurou suas mãos
E continuou a caminhar

Chegando no mar
Se jogou de cabeça
Pulava todas as ondas
E tinha um sorriso de orelha a orelha
Enquanto sua madrinha o admirava
Com tanta proeza

Inserida por Gabrielaportugal

⁠A depressão

A depressão é como um fio desencapado
Transbordando energia de um sentimento Afogado
É como uma onda que tenta te derrubar
Você sente como se tapassem a sua boca pra Ninguém te ouvir gritar
E você luta incansavelmente até se esgotar

Inserida por Gabrielaportugal

⁠Lembrança?
Depois.
Pouco.
Coletivo.
Um suspiro.
Mas estarei lá.

Pouco importa.
Memória passageira.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.

Para futuro todos.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.

Para sempre todos.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.

O que temos pra jantar?

Inserida por MarcosTatsuoAIHARA

⁠RECURSOS NATURAIS

Somos podados todos os dias.
Arrancam os nossos frutos
E não nos dão nem um pedaço.

Somos podados todos os dias.
Sugam toda a nossa seiva
E deixam nossas feridas abertas.

Somos podados todos os dias.
Destroçam as nossas raízes
E nos vendem em pedaços.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠BIOGRAFIA

Nasci em um lugar qualquer,
Compondo versos para velhos conhecidos.
Vendi mil livros para a Terra de Ninguém.
Fui premiado com o Troféu Abacaxi.
Fundei a Academia de Letras
Do povoado Cafundó do Além.
Fui traduzido para todas línguas mortas
E lido por fãs imaginários.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠Dizem que tudo na vida passa,
Não acredito que passe
Mas existe um grande impasse
E o que eu sinto por você não passa.

Tenho dado gole aos santos
Tenho virado as garrafas,
Tenho matado os copos nas mesas dos bares,
Sem conseguir esquecer o que a gente passou...

Inserida por Lefralpgeminiano1

⁠AINDA SOU UMA CRIANÇA

Ainda sou uma criança com medo,
Escondida em um corpo de adulto.
O tempo passou por mim
E eu não percebi.
Não me tornei um jovem,
Nem me tornei adulto.
Permaneci o mesmo –
Invariável presença do ser.

Ainda sou uma criança com medo,
Essencialmente eu.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠PERSONAGEM COMPLEXO

O Eu
É um personagem complexo,
Definitivamente mascarado,
Que entra em cena
Quando se está dormindo.
Quando se está acordado,
Surge um desconhecido.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠Na madrugada escura, um poeta inquieto,
Toma seu café, com a mente em seu devaneio,
Envolto em paranoias, em um mundo secreto,
Fuma seu cigarro, num vício sem receio.
As sombras dançam, conspirações no ar,
No fulgor da fumaça, surgem temores,
A mente do poeta, em seu solitário lar,
Vagueia por estradas de loucuras e horrores.
Os versos fluem, mas as dúvidas persistem,
No eco das palavras, o medo se instala,
Será a genialidade um dom que o assiste?
Ou apenas ilusão, que à mente se iguala?
A fumaça se desfaz, em volutas no ar,
Enquanto o café esfria em sua xícara,
O poeta se perde, em teias a conspirar,
Entre o genial e o insano, numa linha tão rara.
As palavras são suas armas, suas aliadas,
Mas também suas inimigas, suas prisões,
Na mente do poeta, as paranoias elevadas,
Desvendam mistérios ou criam ilusões?
Em meio à névoa densa, surgem figuras sombrias,
Personagens dos versos, em sua insanidade,
O poeta observa, confuso em suas ideias,
Entre a realidade e a ilusão, sem clareza ou verdade.
No silêncio da madrugada, sua mente vagueia,
Emaranhada em teias de pensamentos inquietos,
O poeta, entre o café e o cigarro, ideias freia,
Nesse eterno conflito, entre sanidade e seus dilemas secretos.
Assim, ele escreve, nas linhas tortas do papel,
Suas paranoias, suas angústias, seus anseios,
Um poeta em busca de um significado cruel,
Na madrugada escura, onde se perde em devaneios.
Que o café e o cigarro o acompanhem nessa jornada,
Que suas paranoias sejam apenas tintas na tela,
E que a poesia o acalme, traga luz à sua estrada,
Enquanto a madrugada testemunha sua mente tão bela

Carnaval e Amor

⁠Aquilo que um dia foi amor,
n'outro o chamou de feio
Disse com dizeres repletos de ruins prazeres,
dos quais jamais podiam ser ditos:
Você é feio, uma pessoa horrível

Quando se pensa, se diz o que imagina
O não pensar e o falar por falar é o mesmo que nada
Além daquilo que vejo, não serei tolo
Bem sei que não só há beleza no mundo,
como também não há só feiúra

Entre o principal erro e o errar por errar
Reconhecer que não és o dono da palavra razão,
é mais do que necessário, é uma obrigação
Sem sombra de moral, muito menos de dúvidas

Se o errar é humano, desumano seria o falar por falar
Mesmo sem poder dizer que te amo, jamais irá esfriar
o sentimento que um dia foi seu, meu, nosso
Jamais irá passar o entrudo que causaste em mim,
pois carnaval e amor, são eternos mesmo com fim.

Inserida por pedrosou

⁠Um Amor que a Tudo Abraça

No ventre do cosmos, em luz infinita,
Brotou o amor que a tudo habita.
Sem fronteiras, cor ou nação,
Vibra em cada coração.

Não há muros na graça divina,
Sua verdade a todos ilumina.
Do mais humilde ao mais altivo,
Todos são filhos do mesmo motivo.

Caminhamos, às vezes perdidos,
Mas o amor nos chama, aos ouvidos.
Sua voz sussurra em todo lugar:
"Venham, pois todos podem voltar."

Nenhum erro é maior que a redenção,
Nenhum filho se perde na imensidão.
Na grande mesa, há um só banquete,
E a humanidade é o convite que se repete.

Assim é a verdade universal,
Um amor que vence o bem e o mal.
A salvação não é um privilégio restrito,
Mas um presente divino, infinito.

Inserida por Emersonchaves13

O SEU CHEIRO
aparece em todo canto,
como a doçura de um abraço
que acalma e aquece o coração.
É suave, como o toque de uma flor,
levando um sorriso,
e fazendo o dia brilhar
com um simples suspiro

Inserida por anahmaximo28

⁠Eu acordo toda manhã,
pensando em como faço pra alegrar seu dia,
fazer um bom café e ver você se orgulhando
de mim.
Eu penso em você todos os dias , meu amor,
e sonho em construir um futuro ao seu lado,
onde o nosso amor seja o alicerce de tudo,
e eu possa te fazer feliz, sempre.

Inserida por anahmaximo28

⁠NÃO É ADEUS NEM UM ATÉ LOGO
O amor, um rio que corre sem cessar,
Em meu peito, a correnteza a te buscar.
Mas a maré, ela muda, o curso se altera,
E a força que me guia, agora se desfaz.

Não te abandonei, não te esqueci,
A admiração, em meu ser, ainda reside.
O sentimento, forte e intenso, persiste,
Mas a distância, a sombra, me impede de seguir.

Não é um adeus, nem um até logo, não,
Palavras falham, a dor me consome em vão.
Um silêncio, um vazio, um turbilhão de emoções,
Um amor que se apaga, em meio a confusões.

Ainda te amo, sim, é verdade,
Mas a realidade, cruel, me mostra a realidade.
O que eu queria que fosse meu, agora é só lembrança,
Um sonho que se esvai, em melancolia e dança.

Então, me despeço, sem palavras, sem adeus,
Com o coração em prantos e a alma em silêncio.
A saudade, uma ferida que nunca cicatriza,
Um amor que se foi, e a vida que se fossiliza.
@ANDERSON1ANTONIO

Inserida por Andersonat67

⁠Muitas das vezes eu sou uma criança
Queria as vezes só um colo de mãe
Um cheiro bom de esperança
A saudade de uma coberta de lã
Um abraço refletindo confiança

Quando chorar era sinônimo de tristeza
Mas atualmente se tornou igual
A todo e qualquer tipo de fraqueza
Aquela história de antigamente letal
E todo amor envolvido à mesa

A sensação de amar e ser amado
Não no sentido romântico
Mas sim naquele onde só era esperado
A risada calma que saía como um cântico
E tudo de novo era formado

Inserida por soleggiatto1

⁠Um sussurro dado pela alma
É daqueles que não mais se contém
Fogem da sua razão e calma
Um apelo dado em palavras que vem
Na mente de quem os sentimentos detém

Uma forma de demonstração de tristeza
Dizem que é curada com o amor
Mas como se nas situação de menor pureza
Só enxergo coisas como a dor?

Um verso de um choro escondido
A melhor expressão do autor
Tudo que não se fala ao abatido
Para que não haja nele a falta de cor
As lágrimas do aflito

Inserida por soleggiatto1

⁠A AUSÊNCIA
A ausência, um rio que corrói a memória,
Esculpe o esquecimento em cada maré.
Se a deixas sozinha, por muito tempo, sem história,
Ela se adapta; a dor se torna um véu tênue que se vai.

No início, o vazio, um grito mudo, um eco a ecoar.
Mas o tempo, mestre da cura, a molda em novo lugar.
Ela sai, sem você, a alma livre a voar,
Em restaurantes novos, em paisagens a se afagar.

Conhece o mundo, sem o seu olhar, sem o seu toque,
E se, no seu caminho, a felicidade encontrar,
Se a sua presença se tornar um "tanto faz",
Você a perdeu, para sempre, sem ter como voltar.

A ausência, um espelho que reflete a verdade,
A saudade, um fantasma que se alimenta da saudade.
Se a perdeste, a culpa é tua, da tua frieza,
Que deixou a chama da paixão se afogar na tristeza.
@ANDERSON1ANTONIO

Inserida por Andersonat67

Dai à obra de Marta um pouco de Maria,
Dai um beijo de sol ao descuidado arbusto;
Vereis neste florir o tronco erecto e adusto,
E mais gosto achareis naquela e mais valia.
A doce mãe não perde o seu papel augusto,
Nem o lar conjugal a perfeita harmonia.
Viverão dous aonde um até ‘qui vivia,
E o trabalho haverá menos difícil custo.
Urge a vida encarar sem a mole apatia,
Ó mulher! Urge pôr no gracioso busto,
Sob o tépido seio, um coração robusto.
Nem erma escuridão, nem mal-aceso dia.
Basta um jorro de sol ao descuidado arbusto,
Basta à obra de Marta um Pouco de Maria.

Machado de Assis
Machado de Assis: obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2021.
Inserida por laurenmatta

⁠A LEVEZA DA NATUREZA

Os girassóis, dourados, fitos no sol,
Um coro de faces, em busca de calor.
As borboletas dançam, leves, em cores vibrantes, um balé sem fim.

A natureza, em sua beleza sem par,
Nos ensina a leveza, a arte de voar.
Em tons mil, um arco-íris sem cessar,
A vida renasce, em cada novo amanhecer.

Que nossas vidas, como flores em botão,
Se abram ao sol, em busca de canção.
Que a leveza das borboletas nos guie,
Em cores vibrantes, a alma a florir.

Que a beleza da natureza nos inspire,
A viver com paixão, a alma a transpirar.
Em cada instante, um novo recomeço,
Um jardim de encantos, em eterno abraço.
@ANDERSON1ANTONIO

Inserida por Andersonat67