Um Poema para as Maes Drummond
Prosaicos desejos;
Inexatidão das afirmativas vivências;
Luz pr'a lá do que para aqui!
Quem sois homens?
Estendal de sentimentalismos caóticos;
Façai o seu juízo então Tempo;
Cancioneiro poema;
Eis a vida uma grande trapaça;
In, Pedestal
Fardo.
Quantas palavras escrevi, mas não disse?
Quantas vezes senti, mas não transmiti?
Quantas vezes tive de aguentar fardo de outras pessoas, mas não consegui?
Quantas vezes eu disse as tão belas palavras que eu queria ouvir?
Eu me sinto vazio.
Por que eu me sinto quebrado?
Eu fiz de tudo para você, eu me quebrei em pedaços para te ver feliz.
Eu queria me sentir bem ao seu lado, ao seu lado e o de mais ninguém.
Quantas vezes eu te disse as palavras que queria ouvir?
Quantas vezes eu te elogiei com elogios que queria ouvir?
Foram incontáveis, incontáveis vezes.
Sei que o errado fui eu, esperei um milagre em meio ao pecado.
Esperei uma ação do Divino, em meio a humanidade falha.
Busco me agarrar em cada memória de você; sei que falta pouco para te perder.
Eu tentei, eu juro que tentei. Cada lágrima derrubada prova isso. Lágrimas amargas, como o seu olhar.
Quantas desculpas eu disse, sendo que eu que queria ouvi-las?
Quantas vezes em meio ao silêncio, tudo que eu queria eram palavras confortantes?
Eu não te julgo por isso, eu nunca serei capaz de te julgar.
Esse é um dos primeiros poemas pelo qual vou escrever, quando eu te perder.
Esquecerei o opaco do seu olhar, o castanho da sua íris.
Esquecerei sua doce voz, pela qual você tanto odiava.
Esquecerei seus perfeitos cabelos, dos quais eu só queria passar dias acariciando.
Esquecerei das suas pequenas demonstrações de amor, pelas quais me encantavam.
No final, nada vai sobrar, nem mesmo memórias.
Me perdoe por não ter suprido suas expectativas, eu sei que não fui capaz de ser aquele pelo qual você amou.
Se ao menos eu pudesse dizer,
Tudo o que há em meu coração,
Uns vivem acorrentados,
Enquanto outros se libertam da opressão.
Onde foi parar nosso Brasil,
Com tantos problemas a resolver,
Mas muitos lutam por justiça,
E uma nova visão para o nosso viver.
É tempo de um novo olhar,
Para desfazer a dor e a aflição,
Novos passos para caminhar,
Com a força do amor em nossa expansão.
Ergamos nossas vozes,
Com a coragem de um trovão,
Para que o mundo ouça,
A melodia do nosso coração.
O que somos em meio ao caos?
Perdidos em nossa própria voz,
Sombras no meio do nada,
Deixamos a vida passar sem honrar nossa jornada.
Vivemos em um mundo distorcido,
De medo, angústia, oprimido,
Onde a verdade é escondida,
E a mentira espalhada como uma ferida.
Mas ainda há esperança,
Em cada um de nós, uma chama,
Que pode iluminar o caminho,
E fazer a escuridão se dissipar em carinho.
Levantemos nossas vozes,
Gritemos pela mudança,
Pedindo por justiça e igualdade,
E mostrando nossa força e potência.
Não deixemos nossa existência passar em branco,
Ao invés disso, deixe cada escolha fazer seu avanço,
Vivamos em amor, com coragem e sabedoria,
Deixando cada dia moldar nossa história.
Porto do Mandoca, tão antigo e belo,
Lugar de conchas trituradas para o Brasil colonial,
Sambaqui, história e paisagem num só apelo,
E hoje, esgoto e descaso a prejudicar sua vital faceta ambiental.
Famílias tradicionais, outrora tão dependentes,
Clamam pelo retorno da preservação,
Para que haja um futuro mais verdejante e contente,
E se possa proteger tão majestoso tesouro de grande admiração.
O falso progresso, um engano ardiloso,
Sequestra a beleza e a história desse lugar sublime,
Aprendamos a mudar os nossos antigos hábitos danosos,
Para termos um futuro mais claro e menos sinistro em tempos de crime.
O calor, que em dias de hoje incomoda sem cessar,
Terá um futuro insuportável sem ações urgentes e efetivas,
Os governos precisam pensar em um futuro melhor a se delinear,
Para que o meio ambiente não sofra mais com atitudes tão primitivas.
Reformulemos nossos hábitos, cuidemos do nosso planeta sem hesitar,
Salvemos as maravilhas que ainda restam e que nos encantam tanto,
Para que nossos filhos possam desfrutar do que somente a natureza pode ofertar,
E que o mundo seja um lugar mais humano e amoroso em cada recanto.
Covardia é não lutar pela verdade,
Coragem é expor a politicagem sem vaidade,
Aqueles que se escondem atrás de discursos vazios,
São os mesmos que querem passar por cima dos que lutam por dias melhores e verdadeiros.
A verdade é a luz que ilumina o caminho,
Mas a politicagem a apaga com medo,
Tentam a todo custo esconder o que está por trás do pano,
Para manter seu poder, seus regalias e seus segredos.
Por trás da superfície, há sempre uma sombra,
E a politicagem se move como um espectro,
Desprezando a razão e o bom senso,
Para oprimir aqueles que se opõem ao seu poder.
Mas a verdade nunca pode ser escondida por muito tempo,
E a coragem de enfrentar a politicagem é um ato nobre,
Pois é a única maneira de mudar o jogo,
E lutar por dias melhores, de liberdade e de igualdade.
Não permita que a covardia te iluda,
Seja crítico, exigindo a verdade é o caminho,
E a política injusta será derrubada,
Pela força da coragem, da verdade e do destino.
O fraco tenta ser forte por meio de ações autodestrutivas,
Que nada mais são do que uma ilusão vazia e fugaz,
Pois a verdadeira força vem de dentro, de uma fonte duradoura,
Que nunca se esgota ou se desgasta.
A força não reside na agressividade ou na brutalidade,
Mas sim na capacidade de superar adversidades e lidar com a realidade,
Com serenidade, equilíbrio emocional e muita sabedoria,
Conseguindo enfrentar as dificuldades e alcançar a vitória.
Aqueles que tentam ser fortes através de ações autodestrutivas,
Estão apenas enganando a si mesmos e perpetuando sua fraqueza,
Pois não conseguem lidar com suas emoções e com a pressão da vida,
E acabam afundando cada vez mais na solidão e na tristeza.
A verdadeira força é aquela que inspira e motiva,
Que nos faz acreditar em nós mesmos e em nossos sonhos,
Que nos faz lutar com bravura e coragem,
E não com ódio, ressentimento e autodestruição.
Portanto, não se deixe enganar por falsas ilusões e ideias erradas,
Mas sim busque a verdadeira força que reside em seu coração,
Mantenha-se firme diante das adversidades e confie em si mesmo,
Pois assim, certamente alcançará seu verdadeiro potencial de grande valia.
Numa dança de afetos, o coração dança,
Emaranhado em laços, tece a esperança.
Amor, doce encanto, ora benção, ora maldição,
A dependência emocional, tece a ilusão.
Na teia do afeto, a alma se enreda,
Talvez trouxa, buscando o que se perde.
Entre suspiros e lágrimas, o coração se doa,
Às vezes, no amor, a razão se escoa.
Em dependência, a liberdade se esvai,
Cadeias emocionais, onde a alma cai.
Ser trouxa no amor, um papel desenhado,
Na peça da vida, onde o coração é ludibriado.
Mas no teatro do sentimento, há luz e sombra,
A dependência se desfaz, e a alma se sobressai.
Que o amor, soberano, cure a ilusão,
Libertando corações da trouxa paixão.
Alegrar seus dias é meu maior objetivo.
Estou sempre aqui com você pra te oferecer muito carinho, nos dias mais felizes e nos mais difíceis e cansativos.
Conte sempre comigo meu anjinho!
PORQUÊ
Por que é que as acácias de repente
floriram flores de sangue?
Por que é que as noites já não são calmas e doces,
por que são agora carregadas de electricidade
e longas, longas?
Ah, por que é que os negros já não gemem,
noite fora,
Por que é que os negros gritam,
gritam à luz do dia?
Sou criteriosa,
E não entendo as pessoas
quando se trata de criar
novos laços
Acho que eu era jovem demais enquanto tentava sobreviver, não tive tempo para modas.
Me vejo sozinha
Vejo todo mundo ocupado
Com aquilo que é sem importância
Me vejo seguindo esses padrões
Será que sou eu problema?
O ruim de ser pobre, é sonhar?
Ou dizer adeus aos sonhos?
Devo continuar e agir?
Gritei por arte
E me achei
Sou grata a mim mesma
Pela forma que me encontrei
Acho uma pena não ter nascido rica
- Desaba(fos)
Fratura familiar
O que deveria ser apoio virou dor,
A falta de pertencimento deixou feridas.
Olhos julgadores, palavras de mentiras,
Fizeram-me buscar amor em outras vidas.
A ausência de amor trouxe rejeição,
Hoje a dor é nossa ligação.
Vivemos distantes, mundos separados,
Sem contato, sem afeto, desconectados.
- Polly Soares
Sorria!
Viva a alegria,
E acentue com euforia.
Faça da vida uma poesia
Que ressoe com melodia.
Orquestre com harmonia
E edifique com mestria.
Diga em voz alta
Do que gostaria,
Mas diga sem falta
E com muita empatia.
As luzes da ribalta
Lhe concedem autoria,
Você é o nauta
Que governa a maresia!
Não se curve à esta malta,
Vamos juntos à utopia!
Tudo começa
Com festa e alegria.
Sem muita pressa,
Com paz e harmonia.
O desenvolver
Exige mais atenção:
Da alegria ao sofrer,
Da harmonia à tentação.
Grandes batalhas vão acontecer,
Mas vitórias também virão.
Tudo o que acontece
É passageiro.
O que parece,
É rasteiro.
O que desconhece,
É forasteiro.
Tudo termina
Num último suspiro.
O que abomina,
Ao outro se ensina
Que tudo não passava
De uma mera rima.
Girassol
Inspirar e se encher de vida
Expirar e não sentir nada
Cada gota escorrendo em uma só ida
Engolida pela escuridão, pelo nada
Uma noite sem luar
Ou qualquer estrela a brilhar
Com o anseio por qualquer lufada de ar
Com a dor e o sofrimento a pulsar
A doce lembrança do crepúsculo
Com suas doces e aconchegantes cores
Deixam- me sem nenhum escrúpulo
Que o viver me mata de amores
Mas o que fazer quando não posso sentir?
Existir e não se importar com nada mais?
Ou talvez , quem sabe , apenas desistir?
Não, não acho que eu seja capaz.
A dúvida me assola ao anoitecer
E a vontade dorme mesmo com o nascer do sol
Mas desejo sempre pro melhor acontecer
Fingindo ser mimese de um girassol.
pensador.. pensa na dor,
quem foi o causador?
foi o amor?
não não...
foi o meu próprio rancor
que anda me provocando dor,
um incômodo imenso
que se parece infinito,
uma ansiedade de vencer
contra
um medo imenso de perder..,
é sobre ser o vencedor
carregando a dor...
e sobre ser o poeta sem fazer poesia..
como se fosse um filme sem bilheteria,
um espectador, um ator, uma imagem, e uma dor.
Terra de minha mãe,
Terra do gado e do pequí,
Terra do Sol,
Terra de Anápolis e São Patrício,
Terra onde meu coração se superabundou.
Terra dos Basílios,
Terra minha,
Terra Goiás.
Eis que parto,
Mas hei de voltar,
Pois tu, ó Goiás,
Tens em teu povo o meu coração.
Às vezes escrever poemas me cansa,
Ainda mais agora que ando cheio de problemas.
Mas eu sempre estive cheio deles,
Porém isso nunca me impediu de escrevê-los.
Pessoas vão e vem, mas... ela não.
Ela ficou na minha mente,
E não consigo esquecer ela.
E novamente me vejo em mais uma madrugada escrevendo,
Querendo apenas um pouco de sossego.
Eu até tento te esquecer,
mas é impossível assim como
O tempo se recusar a passar.
Eu escrevo para te lembrar
Escrevo para te esquecer
Escrevo para me livrar de você
Escrevo para te ter de volta
Mas no final nada vai mudar.
Você não está aqui, e eu nunca mais vou te ver
Então eu continuo escrevendo,
Para que a minha dor não me consuma
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