Um dia Vc Va me dar o Valor que Mereco

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Dizer que um crente é mais feliz do que um cético é como dizer que um bêbado é mais feliz do que um sóbrio.

George Bernard Shaw

Nota: Trecho retirado de "Androcles and the Lion".

Nunca faço planos pro futuro
Mas ele faz cada um pra mim

Desconfio muito dos veementes. Via de regra, o sujeito que esbraveja está a um milímetro do erro e da obtusidade.

Fiz um esforço incessante para não ridicularizar, não lamentar, não desprezar as ações humanas, mas para compreendê-las

Como você diz que é um comunista? Bem, é alguém que lê Marx e Lênin. E como você diz um anti-comunista? É alguém que entende Marx e Lênin.

Posso relaxar com os imprestáveis, porque sou um imprestável. Não gosto de leis, morais, religiões, regras. Não gosto de ser moldado pela sociedade.

Ainda que tivesse que ficar só, não trocaria a minha liberdade de pensar por um trono.

Que eu seja um comediante - mas um comediante que pensa.

Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz para sempre.

Uma experiência nunca é um fracasso, pois sempre vem demonstrar algo.

A eternidade é um relógio sem ponteiros.

AMOR, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até tua companhia!

Pablo Neruda
NERUDA, P. Cem Sonetos de Amor. Porto Alegre: L&PM, 2006.

Nota: Trecho do Poema II

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Relacionamento não é verão o tempo inteiro, mas duas pessoas podem compartilhar um guarda-chuva e sobreviver à tempestade juntas.

Não vou dizer a vocês que as coisas são de um jeito ou de outro; mas, se vocês são reais, onde estão? E, se o mundo é real, onde está?

Tudo que é necessário para realizar um vôo suave e fácil é voar solto e despreocupado.

Quando dois corações se querem entender, ainda que falem hebraico, descobrem-se logo um ao outro.

Machado de Assis
Fernando e Fernanda (1866).

Ainda que eu esteja numa fase bacana e sem nós no peito (o que por um lado é ruim pois a paz sempre me dá alguns quilinhos a mais e alguns textos a menos), resolvi embarcar num momento nostalgia. (…)
Me faz bem lembrar que você nunca, nunca, nunca se alterava. Trouxesse o garçom o pedido errado pela terceira vez ou fizesse um playboy qualquer uma tremenda barbeiragem em cima do seu carro. Você nunca estragava nossas noites. Eram tão raros os nossos momentos, você dizia, que eram para ser sempre bons. E de fato sempre eram.
Eu tenho saudade de mil coisas e todas essas mil coisas sempre caem na mesma única coisa de que eu tenho tanta saudade: sua leveza. Você me dizia que jamais iria me cobrar leveza, pois me amava intensa. E me pedia que fizesse exatamente o mesmo, ainda que ao contrário, por você. E eu não obedecia nunca, afinal, pessoas intensas não obedecem.
E assim nós seguimos, por alguns bons anos entrecortados, sendo tão parecidos ainda que tão atraídos mutuamente pelos nossos opostos. A gente era parecido principalmente porque topava as coisas mais malucas como, por exemplo, brincar que tinha acabado de se conhecer numa festa, ainda que tivesse ido junto para a festa. E por horas ficávamos nessa bobeira e nenhum dos dois ria. Até que alguém pedia, cansado, “já pode voltar ao normal..?”
Eu tenho saudades de tudo. Da gente acordar sua vizinha de tanto rir de coisas bestas, do seu carro sempre bagunçado, da paciência que você tinha (…), da mania que você tinha de arrumar minhas roupas em cima da cama enquanto eu tomava banho e de quando você apertava os ossinhos das minhas costas no escuro e falava, baixinho: “ai, como essa menina gosta de fazer drama!”.
Não é um sentimento egoísta e muito menos possessivo. É apenas uma saudadezinha. Gostosa, tranqüila, bonita, saudável, de longe. E, quem diria: leve.

Para mim a liberdade só existe quando um povo se une. A liberdade só existe quando ela também é mental. Minha mente só se liberta quando eu louvo a
Rastafári.

Quando você é realmente importante para alguém, aquela pessoa sempre vai ter um tempo para você. Sem desculpas, mentiras e sem promessas quebradas.

O Menino Azul

O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.

O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.

O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.

E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.

(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)