Um dia a Gente Aprende Mario Quintana
Tem dia que o dia amanhece com cheiro de paz. Tem dia que a gente acorda e acha que até o sol tá mais bonito que o normal. Tem dia que até ouvimos o mar, sentimos a maresia, mesmo a quilômetros de distância dele . Sabe, acho que tem dias que amanhecemos no colo de Deus.
Ricardo F.
O amor morre quando a gente deixa de perguntar como foi o dia do outro e deixa de querer ouvi-lo. Morre quando a gente vai deixando, pouco a pouco, de se importar.
Tem dia que a sintonia é a luz do lugar, e ela clareia tanto que até ofusca os olhos da gente. O coração fica assim, feito bobo, leve, em paz, e a gente ri até para as coisas ruins da vida. Só sacode a cabeça, ri, e pensa: ah, isso também passa.☺️
Ricardo F.
Desculpe se posso soar exagerado, mas quando a gente encontra algo bom assim, que melhora nosso dia, que melhora nosso humor, que nos dá um pouco da paz que o mundo tira, a gente não quer longe, a gente não quer perder. Fica aqui!
Todos nós passamos ou vivemos aquele dia, onde as dificuldades ficam latejando dentro da gente.
É AQUELE DIA, que você está acompanhado mas prefere ficar só apenas uns instantes. Aquele dia que você fica só com o sentimento que todos te deixaram.
O que mais tem hoje em dia é gente querendo ser o que não é, ostentando uma vida que não tem, pra alimentar o ego cheio de uma vida vazia e supérflua.
Bom a gente se vendo ou não, se falando ou não, estando junto ou não, o melhor dia vai ser sempre o que eu puder ver seu sorriso e te abraçar
Luto precoce
A vida é injusta
E curta
E a gente só percebe isso no dia que a luta...
Vira luto
A gente fica puto
E eu não encontro sentido em cada falha explicação que eu escuto
É simplesmente um absurdo
Que não dá pra consertar, pois nada nesse universo pode me trazer de novo o tudo
O vazio, a lacuna é tão grande
Que eu esqueço a minha força de vontade na estante
Eu tento aprender alguma lição positiva
Mas tudo parece em vão quando o preço da lição é a vida...
De uma criança
Que só sabia pisar cada passo com esperança
Com a certeza de que o amanhã sempre existiria
Sem saber que os amanhãs estavam contados por uma máquina que todas as funções do corpo dela... fazia
Minha existência parece vazia
E sem sentido
Eu quero continuar mas me sinto reprimido
Eu posso até tentar esquecer
Mas parece errado
Não querer ter lembranças de uma doce menininha que via crescer ao meu lado
Eu nunca vou saber o que você poderia ser
Sua existência é irrecuperável e isso me assusta
Poderia ser eu
As vezes eu queria que tivesse sido
Eu sei que é errado comigo
Mas nessa semana sofrer virou estado de espírito
No dia em que a gente nasce
O tempo a viver é pouco
Entretanto a gente perde
Muito tempo sendo louco
Louco o suficiente
A ser cego e não perceber
Que o tempo a viver é pouco
E que nada na vida é da gente
Nem mesmo a gente
Somente a nossa vontade
Então, sinta a brisa morna
A beijar o teu rosto
Assim que esse dia termina
Nenhum dia na vida retorna
Veja o vidro do relógio
Envelhecer com as horas
A genuína verdade
Passa na nossa frente
E toda oportunidade
Que vai e não volta
Era verdadeira
O ponteiro sempre volta
Pois o tempo, na verdade
Passou pelo vidro
Ao levar-lhe o brilho
Assim são as coisas
Que a gente perde
Ouça o sino da velha igreja
Veja há quanto tempo ele badala
E mesmo assim você
Não saberia dizer
Sobre ser a mesma vibração
de cada badalada triste
A vida se cala, quando não se ouve
Na simplicidade, a verdade da vida
Embarcamos na viagem
Mas há muito nos esquecemos
da boa sensação
Que é olhar o trem sobre trilhos
Enquanto ainda na estação
Há muito eu não olho o brilho
das gotas de chuva bater no chão
É assim que o tempo trabalha
E é dessa maneira que perdemos
A batalha pela vida
Porquanto a vida não é batalha
É apenas vida
Veja, que enquanto crianças
A gente deseja crescer bem depressa
E nessa pressa em crescer
Se esquece de guardar um pouco
da criança que deixou de ser
Pra poder sê-la outro dia.
Mas nenhum dia na vida volta
O tempo, o vidro do relógio
O beijo morno da brisa
A imprecisão no badalar dos sinos
E quando menos se espera
Um dia o trem sai dos trilhos.
Edson Ricardo Paiva.
Eu penso em como será
No dia em que a gente parar
Pra pensar em como teria sido
Tem horas que posso ver
Até as cores dos vestidos
Mesclados de amores vindouros
Cabelos floridos
Mulheres do passado
Homens de riscado
Talheres de ouro
Mas precisamos aceitar
Que tudo isso
Hoje é um sonho
E que está tão longe
Sorrisos guardados
Que podiam ser ridos
Esquecidos
Eu penso em como seria
Se fôssemos precavidos
E tivéssemos cuidado
de... juntos
Separar as pedras
Aquelas, que agora hão de ficar
Eternamente juntas
Nós não vamos saber nunca mais
Quão bela coleção de poesias
Poderia estar oculta
Aquelas
Que jamais vamos lê-las
Numa tarde de alegria passageira
Que podia ter sido
Eternamente verdadeira
Mas a gente foi deixando
Pra um dia depois
Eu penso em como será
Quando todo mundo perceber
Que podia ter sido
e não foi.
Edson Ricardo Paiva
A gente acorda todos os dia querendo que a vida nos traga algo de bom.
Mas a vida não é uma garota boazinha que passa a mão na nossa cabeça.
Aqui, a gente só consegue o que quer, lutando, correndo atrás, arregaçando as mangas.
Pra isso, você vai ter que levar muita rasteira primeiro, que é pra aprender a perder também, pois sem essa parte da lição, você nunca estará preparado para vencer.
Mas a vida, apesar de ser cruel às vezes, ela ensina com muita paciência, que só chega longe, quem não cansa no meio do caminho.
Dai você decide: ou para pra descansar e lamentar que o trajeto é longo ou deixa pra descansar depois que cumpre o trajeto.
A diferença entre um e outro é o que chamamos de vitória!
Uma hora a gente percebe que ama.
O bom dia esperado, a mensagem de madrugada, o querer cuidar, o saber ouvir.
Uma hora a gente percebe que tudo o que fazemos por este amor, é o que queremos para gente.
Uma hora a gente percebe que está amando sozinho.
Uma hora a gente percebe que enquanto o vazio de dentro da gente não for preenchido, o amor que buscamos fora, sempre terá o mesmo ciclo.
Uma hora a gente percebe que o amor que tanto buscamos, é o amor próprio... e que depois que entendemos isto... todos os outros amores são nossas recompensas.
Se a gente viver com medo de morrer não vive nada. Viva como se hoje fosse o último dia e sonhe como se sua vida fosse eterna...
Tinha domingo que era dia de receber visita. E elas chegavam logo cedo. Parece que a mãe da gente tinha algum pressentimento nesse dia. Levanta que vai chegar gente! Ela falava enquanto preparava a massa para os beijus de tapioca. Acordava todo mundo logo cedo, dava café da manhã, ariava as vasilhas na pia, colocava naqueles suporte de ferro de pendurar panela e dava rapidinho aquele trato caprichado na casa. A mãe mandava o pai na feira comprar umas coisinhas, enquanto a gente arrumava as camas e dava uma "barrida" no terreiro. Era tiro e queda, não sei como ela acertava. Não tínhamos telefone, nem o fixo nem nada, e mesmo assim, ela parecia que tinha recebido um e-mail ou zap zap informando que fulano ia lá.
Umas 10h e pouco a gente ouvia o bater de palmas lá no portão. Chegavam entrando, assim, sem protocolo nem nada. Ô de casa! Eram o tio dela, ou primo do meu pai, ou irmão de alguém ou ex-vizinho... era alguém conhecido que chegava com a família pra passar o dia. À pés mesmo, nada de chegar de carro, desciam do ônibus em alguma parada próxima e iam cruzando a poeira solta, preocupados em chegar limpos. Chegavam cedo que era pra dar tempo de ajeitar um melhorado pro almoço. Põe água no feijão! Alguém já gritava lá do portão afora. A gente, menino do mato, ficava observando aqueles abraços e recomendações lá da janela, de butuca, igual bicho, morrendo de vergonha de depois ter que ir na sala pedir a benção. Era regra: Menino, pede bênção pra fulano. A gente estendia a mão ganhava a benção e uma bagunçada caprichada no cabelo, ia de brinde. Quando vinham outras crianças que a gente não tinha intimidade, era pior ainda. Mais bicho do mato a gente ficava. As mulheres se apressavam e já iam na cozinha ajeitar um cafezinho e uma água gelada pro povo e os homens ficavam na área da frente falando dos parentes distantes e ouvindo meu pai falar das futuras reformas que queria fazer na casa. Quase sempre, quem visitava levava uma "lembrancinha" que trouxera de algum lugar. Uma lata de farofa, uma rapadura, um queijo, um docinho de leite, uma linguiça caipira, um pedaço de carne de caça ou até mesmo uma carta de um parente distante...Essas coisas que a gente que é da roça dá valor.
Domingo era dia de visita. A casa ficava alegre com tanta gente. A gente ficava de ouvido ligado nas conversas e fofocas dos adultos se atualizando das novidades familiares. A gente podia até "assuntar" os assuntos, mas ai de nós se intrometesse na conversa, já ganhava aquele olhar de reprovação do pai. A mãe com a visita na cozinha já providenciava a tal "água no feijão". Era dia de almoço gostoso, com toda certeza. Os adultos falavam do dia-a-dia na lida da vida, ouviam umas modas no radinho, falavam de sonhos futuros, falavam mal do governo e iam emendando prosa atrás de prosa. A meninada ficava por ali na área da frente, jogando uma bola ou inventando alguma brincadeira em que todos pudessem participar. Apesar da "bichodomatice" a gente se introsava e fazia amizade bem rápido. Quando o cheiro de comida boa começava o tomar de conta, o pai ou, geralmente, a visita tirava uns trocados da carteira e mandava a gente ir comprar umas barés ali na padaria da esquina. Aí sim eu via vantagem. Almoço servido, conversa animada, panelas cheias. A gente era muito feliz com bem pouco. Não era raro o dia de duas visitas no mesmo dia, a casa enchia mais ainda. Onde comem dois, comem três e põe mais água no feijão. Nos dias de sorte, o senhor que vendia quebra-queixo ou o do algodão-doce passava gritando em frente às casas, meninada eufórica, adultos felizes, sobremesa garantida. Era baratinho, umas moedinhas e aquele doce que faz criança sorrir estava em nossas mãos. Acho que visitas só iam na casa dos outros em dias de pagamento, pois eram bem generosos.
Meio de tarde, tinha café coado, biscoito de polvilho frito, conversas, dominó, lembranças, uma foto na máquina "love" (que a gente só veria um mês depois) e por fim as despedidas. Desejavam boa semana uns aos outros. Agradeciam a Deus pela recepção. Agradeciam a Deus pela visita. Agradeciam a partilha do pouco que tinham, que se tornara fartura à mesa. Agradeciam pelos momentos de alegria. Com meu pai e minha mãe, aprendi a agradecer por tudo, pois era assim que eles faziam. Final de visita, pede benção pra se despedir, cabelo bagunçado de novo, alma abençoada novamente. Família feliz. Era o domingo da gente. Amém. Dia de domingo era dia de visita. Pães multiplicados, laços familiares ressuscitados. Tudo era bênção. Acho até que Deus nos visitava também.
Põe mais água no feijão minha gente!
As pessoas brincam tanto com nossos sentimentos que chega o dia em que tudo que a gente mais quer e deseja é deixar de ser o brinquedo preferido, quer entrar numa caixa, na qual a tampa se feche para ser então, esquecida eternamente em uma prateleira qualquer.
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