Um Amor Amigo Companheiro
Platonismo
Se fosse ela que estivesse lá
Ele não seria mais ele mesmo
Talvez fosse um cara melhor
Entretanto com outra cara
De revolucionário a conservador
...vejam o que causa o amor...
Ora tagarela, outrora quieto
Moço apaixonado e desequilibrado
O que se procura não se acha
Não quando se está procurando!
É de repente e é também irônico
Que ninguém molde o seu enfim
Com um passo fora da marcha
Tem quem continue esperando!
À beira de um colapso platônico
Sem colher a sua flor no jardim.
O resgate
Um fantasma voltou a me assombrar
Eu o vi em todas as fotos, estava lá
Eu estou sentindo-me desesperado
Até escrevi um mirabolante recado
Achava que havia me livrado, errei
Estou palpitando, mas no fundo sei
Há muito tempo não me sentia assim
Com motivo pra sonhar antes do fim
Ela nunca será minha, porém é linda
Uma intuição dizia que a veria ainda
Cá estamos, na loucura e sobriedade
Estranhos mesmo na mesma cidade
Que pena da minha própria pessoa
Logo eu que estava bem numa boa
Subestimei o poder da madrugada
E, no caso, resgatei a minha amada.
Uma das expressões mais apaixonantes que um olhar pode captar é aquela que fica presa na garganta da pessoa amada quando o "eu te amo" não cabe nas palavras.
Nos contos de fada tem sempre um príncipe que salva a mocinha e na vida real também. A diferença é que na vida real o nome do príncipe é amor-próprio.
Nós seres humanos somos realmente contraditórios: se por um lado, deixamos de amar muito rápido, por outro odiamos bem devagar e, às vezes, fazemos o ódio durar uma vida toda quando deveria ser o contrário.
Aquele que diz que ama, mas não abre mão de um pouco da sua felicidade em prol da felicidade dessa pessoa, na verdade não merece nem a felicidade nem o amor.
Amar é como caminhar por um jardim florido. E não pense que é por causa do perfume das flores. É porque não tem como caminhar por ele sem arranhar o corpo inteiro.
Enquanto nossos corações estiverem próximos, distância alguma é suficiente para nos afastar um do outro.
Porque o ato de cozinhar é um exercício de criatividade, de ciência, de química, de física. Uma aula maravilhosa de história de uma comunidade, de um município, de um povo, de uma civilização e de um planeta inteiro. Mas, muito além disso tudo: cozinhar é, indiscutivelmente, um dos maiores atos de amor que um ser humano pode ter por outro. A ideia de alimentar o próximo com aquilo de que se dispõe, de agradar ao paladar de um convidado, seja ele pobre ou rico, isso é indescritível. Se você não sente amor, não se aproxime da cozinha!
Perdoar seria sobretudo um presente, um alimento com o qual você sacia o espírito de quem outrora lhe fez mal. É dar ao outro algo que essa pessoa em momento anterior, não teve condições de lhe outorgar. Sem dúvida o perdão é maturidade. O perdão é esquecer.
E, curiosamente, o “não-perdão” nos escraviza.
Se na história do homem a partir de Paulo houve um enviado – um “messias” em hebraico, e “Cristo” em grego – e ele tendo sido efetivamente visto na história, a questão agora é a fidelidade ao que se viu numa nova crença; portanto, a fé, o que implica a esperança (e com a fé existe a esperança) há o conceito de ação na fé, na busca constante da esperança; o que Paulo chama de amor. Daí a tripla paulina que mudará o mundo: fé, esperança e caridade.
Setembro dormiu cedo
Areia nos bolsos e o cheiro do mar no cabelo.
Era só isso. E, por um tempo, foi tudo.
As janelas do carro abertas,
e você dizendo que não queria prometer nada.
Eu disse que também não queria.
Era mentira.
Te esperei como quem espera verão em cidade fria.
Escrevi seu nome na parte de dentro dos meus pensamentos
e apaguei com o canto da mão —
como se isso bastasse pra esquecer.
Mas ainda vejo a gente,
preso num instante que nunca virou agora,
num fim de tarde que não sabia que era fim.
Setembro dormiu cedo,
e eu fiquei acordado esperando você voltar da escola.
Eu me lembro:
das suas costas contra o céu dourado,
de quando você dizia "só hoje",
como se amanhã não fosse pesar.
A gente se encontrou no intervalo do mundo,
nos bastidores da vida real.
Promessas murmuradas atrás do mercado,
planos que só eu levava a sério.
Você era um talvez disfarçado de agora.
E eu achava que tinha sorte.
Eu cancelei noites, amigos,
e até a mim,
só pra ter mais alguns minutos de você.
Você, que nunca foi meu.
Mas me chamava de "sorte"
quando esquecia o nome das outras.
A gente era o que não era.
O que quase foi.
O que não coube no tempo certo.
E eu ainda te procuro nos dias nublados
e nas músicas tristes demais pra tocar de manhã.
Você se lembra?
Do portão velho,
do meu "entra no carro",
da minha espera que você nunca pediu?
Do sol batendo no seu ombro,
e de mim achando que aquilo era amor?
Setembro dormiu cedo.
E eu fiquei, sozinho,
esperando que você acordasse de novo pra mim.
Mas não acordou.
Você nunca foi meu.
Mas fui inteiro por você.
"Os amantes "
"Um era amante do outro,e o outro era só seu amante, por não precisar de ser mais nada. Tanto para dizer que o assunto não requer opinião nem sequer consenso. O amor acontece,a água aquece e arrefece e mesmo quando se torna em vapor é sempre água, não muda ...porque haveria de mudar o amor? "
Um dia ouvi o teu clamor
Sussurrei baixinho
Pelo teu olhar
No despertar
Queria vibrar
Com palavras
Lançadas
Como setas
Que perfuram o coração
Neste sentido da emoção
Paira sobre mim um desejo
Um sentimento
Sinto o corpo ardente
Despido de culpa
Vinga o belo poema
Na astúcia de corromper
A donzela
Que embala, meu ser
Sem se perder
Por: Emanuel Bruno Andrade
Não era uma simples mensagem de "Feliz Aniversário"! Era um "Oi, como vai? Estou com saudades. Continuo aqui, eu e o seu presente". Mas eu me esqueci do seu, às vezes charmoso, déficit de interpretação. Talvez no próximo ano eu te envie a mesma mensagem, mas não posso garantir as entrelinhas!
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