Tudo Oque eu Sentia Acabou
Por trás de tudo são só quatro letras. É só fonética, morfologia. Sem acento, substantivo qualquer. Nem verbo não é. AMOR não sabe o que é amar.
Tudo vem me lembrar que tu fugiste,
Tudo que me rodeia de ti fala.
Inda a almofada, em que pousaste a fronte
O teu perfume predileto exala
...
Condicional (Los Hermanos)
Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo o céu
Fiz de tudo o cais
Dei-te pra ancorar
Doces deletérios
E quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar.
Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem...
Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios.
Sei, tanto te soltei
Que você me quis
Em todo lugar
Lia em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso!
Eu sei, é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim.
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais,
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais!
Os dias que eu me vejo só são dias
Que eu me encontro mais e mesmo assim
Eu sei tão bem: existe alguém pra me libertar!
Para conviver em harmonia, não é bom que tudo seja mostrado, mas é essencial que se saiba o que está sendo escondido.
Um homem é sempre um contador de histórias. Ele vê tudo que lhe acontece através delas. E, ele tenta viver a sua vida, como se estivesse contando uma história.
Não existe acasos nos planos de Deus, tudo tem sua razão e tempo para acontecer. Não é preciso entender, mas confiar. Não é preciso ter pressa, mas fé.
Deus está cuidando de tudo, arrumando cada coisa em seu lugar, preparando o nosso coração e desenhando o nosso caminho. Deus é quem vai renovando as forças, aumentando a nossa fé e fazendo renascer a esperança.
Chega disso tudo
Chega de promessas que jamais vão se cumprir. Chega de não fazer força para esquecer. Chega de lembrar do que faz doer. Chega de se culpar. Chega de acumular sofrimentos. Chega de não conseguir se perdoar. Chega de procurar sarna para se coçar. Chega de gostar de quem não dá a mínima para você. Chega de se esconder da vida. Chega de falsas amizades. Chega de gente efusiva. Chega de quem pensa que você é obrigado a ouvir. Chega de se boicotoar. Chega de não pegar a força de vontade pela mão. Chega de deixar a vida passar por você. Chega.
É tempo de mudanças internas e externas. A hora de faxinar seu coração é agora. Jogar toda aquela tralha fora, tirar o pó que dia a dia vai crescendo, arrumar a casa aí dentro, organizar a sua vida emocional. Pode parecer clichê e uma bobagem sem tamanho, mas é só quando você se organiza por dentro que as coisas começam a andar de vez. Sua vida anda empacada feito mula? Mude. Troque os móveis de lugar, arrume as gavetas, dê um up no visual, faça um caminho novo, troque a música do seu celular.
Dê um basta em gente mesquinha, fofoqueira, que não tem nada de bom pra dizer e infeliz. Se livre dos problemas, pois o que está na nossa mão a gente pode mudar, mas precisamos ter consciência de que nem tudo está ao nosso alcance. Estabeleça metas que você pode alcançar, pois se a gente fica querendo o impossível a frustração cedo ou tarde bate na porta. Decida o que você não quer mais na sua vida. Esse é um bom jeito de abrir espaço para tudo aquilo que você sonha. Ou tudo que você nem sabe que deseja.
E se tudo isso que você acha nojento for exatamente o que chamam de amor? Quando você chega no mais íntimo. No tão íntimo, mas tão íntimo que de repente a palavra nojo não tem mais sentido.
Dizem que querer é poder. Não concordo. Vontade não é tudo, é importante, fundamental, uns 30%. Mas não basta. É somente um passo. O resto é coragem.
Você tem que amar quem você ama agora. Já, você tem que começar a fazer tudo o que você quer porque a bruxa está do lado esperando.
Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.
Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.
Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos.
Já me apaixonei por caras desinteressantes e jurei que eram os amores da minha vida. Já acreditei em promessas absurdas, em absolutamente tudo que me era dito, porque nunca entendi a necessidade de mentir. Mas as pessoas precisam e é isso, não tem porquê. Fiquei desacreditada. Foi complicado aprender a dizer “Não” e pareceu impossível prolongar a sentença: “Não, assim eu não quero. Isso não me faz bem, então não vou deixar que me faça mal. Tchau.” Depois ir embora ficou tão fácil, que a dificuldade era ficar. Virei impermanente.
Tentei segurar as mãos de pessoas que tentavam segurar o mundo, fiquei sem forças, odiei a liberdade. De vodka em vodka, vazio em vazio, me vi abraçando o mundo também. Virei libertina. Com o mesmo discurso de desapego e vida breve que eu sempre detestei, mas começou a fazer muito sentido e me parecia muito justo levando em conta o gosto de cada lágrima que eu já senti. Voar não doía, viciei.
E no céu, entre as nuvens, é muito fácil confundir valores, embaralhar as prioridades e se perder. Eu também quase me perdi. Amigo de balada não é amigo. Meus amigos de verdade são parte de mim e merecem o topo das minhas prioridades. Amores não são necessariamente pra sempre e quando acaba, não quer dizer que não deu certo ou que não foi amor. Histórias inesquecíveis e lindas podem ser curtas. Minha família é o meu chão, o bem mais precioso que eu tenho na vida. Não vale a pena se fechar pro mundo, porque as coisas boas são tão maiores que as ruins.
Por fim, tô aprendendo que desapego é uma dádiva, de fato. Faz milagres, mas exige uma certa precaução e medida. A gente tende a querer desapegar de Deus e o mundo, quando deveria desapegar só do que faz mal. Felicidade não é uma utopia ou um amanhã que sempre fica pra amanhã. Felicidade é agora, é cada minuto com quem quer meu bem, quem tá do meu lado. Felicidade é ser quem eu sou, quem eu me transformei, em meio à tanta esquina errada e gente querendo me puxar pra trás.
Hoje eu sou livre. E não tô me referindo á status de relacionamento não. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos.
E devo dizer ainda que gostaria de vê-lo feliz, apesar de tudo o que me fez sofrer nos últimos tempos.
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