Tudo Oque eu Sentia Acabou
Nem a morte valeria
Hoje eu poderia morrer, morrer pra te punir
outrora já pensei que minha morte
seria também morte para ti.
contudo, agora não é bem assim,
creio que nunca fui tão importante
como erroneamente imaginei
não vejo mais paixão nos teus gestos
nem desespero em tuas reações
quando sofro a angústia mortal do abandono.
há um egoísmo cruel em tua liberdade recente
quando por amor te dei alforria
não tenho mais parte contigo em teu paraíso
nem no teu inferno.
e aquele encanto do amor da juventude
inexoravelmente se apagou
como estrelas na eternidade cósmica
no apogeu vigoroso do meu querer, da minha empatia,
hoje não somos nem metade do que fomos um dia
mesmo se poeta eu fosse, como Dante, jamais saberia
descrever a tua atroz indiferença em poesia.
Folia da vida
A vida é uma folia
uma alegria tão passageira
eu vou cantar a noite inteira
o sol não vai aparecer.
Não vou deixar você partir
pois com você quero curtir
a liberdade de um novo dia
Vem, vamos brincar
aproveitar o bom da vida
o que passou deixar pra lá
não pense mais em despedida.
O HOMEM DO RIO
Eu não quero ser Caetano,
não sou o gênio imitador
sou como sou
homem que entra no rio
e se transforma
em tantas formas de existir.
eu não quero ser Heráclito
pré-socrático ou Platão
eu sou a soma de todos eles.
Poetas são como são
puros e controversos
sem contradição.
Eu não quero ser Caetano
contudo sou Gil-berto sou João
sou Tom Zé, sou Tom Jobim
você nunca ouviu falar de mim?
Foi aos poucos,
quase sem querer
que o amor chegou!
Quando te conheci
Eu não pensava
em amar alguém!
A sim com eu te amei.
Mas Você
sempre generosa,
me ensinou
uma nova canção !
Onde dois corações
se encontram
e o impossível acontece!
Onde o dia é de sol ☀️
luz e fantasia!
A perfeita união
dos imperfeitos!
Poeta, musa
e poesia!
Mas cada passo que dou é uma agonia maior
pois por mais que eu procure, não te encontro,
e a fome que sinto é cada vez mais forte
como o grito lancinante de uma ave perdida.
Ah, como queria saciar esta minha fome louca,
entregar-me ao sabor do teu corpo, da tua pele,
sentir a doçura do teu beijo em minha boca,
e nutrir meu espirito com o amor que me impele.
Ó minha amada, onde estás neste momento?
Por que te escondes de mim, minha paixão?
Não suporto mais esta dor e este tormento,
traga-me teu amor, traga-me tua sedução.
E assim vou caminhando, com fome e com sede,
à procura deste amor que não encontro,
espalhando pelas ruas minha saudade
e alimentando minha alma com este desencanto
Eu sou um poeta boêmio
E Ipanema é meu refúgio certo
Onde a musa carioca me inspira
E o ritmo Bossa Nova me encanta
Em meio às garotas douradas
Que caminham pela areia fina
Eu vejo a beleza da vida noturna
Lembrando de Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Com acordes dissonantes inconscientes
Minhas notas musicais se fundem
Com a brisa do mar e as ondas da saudade
Em uma Bossa Nova de amor e paixão
Ipanema é meu lar, minha morada
Onde a noite se torna minha amada
E a boemia transforma em poesia
Cada respirar desta bela cidade.
PERFEIÇÃO ESTÉTICA
Em perfeita poesia eu vou dizer,
Dos encantos que em ti eu encontrei,
Mulher de alma grande pra valer,
Que meu coração terno arrebatou.
Teu corpo é como o sol no horizonte,
Que acalenta a alma e o ser aquece,
Tu és o sonho que me consome,
A doce fantasia da minha mente
Em teus passos vejo a beleza,
De curvas macias e sedosas pernas,
Que inspiram a mais pura sutileza,
E acende em mim as chamas sangrentas.
Musa, mulher divina, eu te louvo,
E, desfalecido, te envolvo!
Paraíso perdido
Mas como Dante em busca de Beatriz,
Eu sigo a trilha do amor sem fim,
E como Tristão por Isolda feliz,
Busco um paraíso perdido, enfim.
Talvez como eles, eu também falhe,
Mas meu desejo é puro e verdadeiro,
Em cada verso, um sonho que não caia,
Em cada rima, um amor derradeiro.
Que meus versos ecoem no infinito,
Que as musas me abracem com carinho,
E que meu coração seja o grito,
Do amor que vive em pleno caminho.
Assim como Dante e Tristão aflitos,
Seguirei em busca do meu paraíso.
Sacrifício de Jesus
Neste dia tão sublime
Da morte do meu senhor
Eu relembro com carinho
Seu ensino, legado e amor
Por ele ter me amado
Antes de eu o conhecer
Por ter se desfigurado
Da ecelsa perfeição
Por deixar seu habitat
Sua vida junto ao pai
Por compaixão e piedade
Veio ao mundo por vontade
Pra salvar os seus irmãos.
Ao longo de sua vida
Cristo sempre ensinou
O amor, a paz, a justiça
Para todos ao redor
Mas foi no fim da jornada
Que mostrou sua bravura
Ao sacrificar sua vida
Pela redenção da criatura
Com a coroa de espinhos
E as chagas em seu corpo
Levou sua estaca de tortura
Sofrendo em cada passo
Mas mesmo assim, não desistiu
Não deixou o medo vencer
Ofereceu-se em sacrifício
Para nos fazer renascer
Seu sangue derramado
Lavou as nossas culpas
Sua dor nos trouxe alegria
Sua morte trouxe a salvação
E agora, em seus passos
Seguimos com amor e fé
Levando o seu ensinamento
Com coragem e permanente
Do ocidente ao oriente
Eu pensei em te falar, mas fui contido
Por medo da resposta que teria
E então sozinho, fiquei submetido
A dor que a tua ausência me causaria
Escolhi o sofrimento momentâneo
Pra não ter que sentir eternamente
A dor da tua falta, o descompasso
E assim, seguindo em frente, muito embora
Com o meu coração ainda ardendo
Sigo fiel ao amor que ainda chora
Pois mesmo sem te ver, sem te encontrar
Sigo te amando, sem me arrepender
Fiel ao que sinto, a te esperar.
O cara de pau
Eu sou um cara de pau
Se falam em trabalho
Eu passo mal
Se me pedem um favor
Por amor de Deus
Eu digo não.
Falta-me disposição
Pra chutar a bola pro gol
Pra cobrar um escanteio
Nem o cabelo eu penteio
Nesta vida, o que anseio
É não ter obrigação
Nem defesa nem ataque
Nem barbeiro nem peão
Falta-me disposição
Para afiar a navalha
Pra mover com uma palha
Para amassar o pão..
Eu sou um cara de pau
Se falam em trabalho
Eu passo mal.
Se me pedem um favor
Por amor de Deus
Eu digo não.
Falta-me disposição
qualquer coisa apareça
Eu disfarço e digo não
QUERO VOCE DESSE JEITO
Eu quero você, como eu quero!
E não espero que você seja outro alguém...
Sinto que, se você está por perto, está tudo certo
Tá tudo bem.
Eu quero você desse jeito...
Tão imperfeito... para o meu bem!
No fundo, o que importa é ser assim...
Você por mim...
E o mundo além...!
Eu quero você com certeza!
Sinto firmeza, e você também!
Eu quero você do meu lado
Estou cansado... de viver sem
Sem um carinho, sem um abraço
Você é laço que me faz bem.
SONETO
Deixa que eu te ame como um ideal,
Como aquele que a tempestade arrastou
Mas que na verdade do corpo é puro e leal,
E no gozo físico transcendente se encontrou
Deixa que eu te ame sem pensar naquele,
Que ao mundo se entregou sem compreender, Ingenuamente solto, sem alma e pele
Sem saber quão vulnerável é se perder
Deixa que eu te ame com a imaginação,
Com a insegurança e com desespero
Com silêncio dos gestos, só com o coração.
Deixa que eu te ame até o fim, sem medo
Dessa ilusão que só nos faz sofrer,
Pois não há outro modo de amar, nem de viver
Por Evan do Carmo
Assim cantava a cotovia, eu, poeta triste,
ouvia encantado, sem saber o canto certo,
pensava, que sublime melodia,
e o espanto me levou ao som encoberto.
Aproximando-me, para ver a fonte,
vi-a então, a ave de luz divina,
que, ao voar, me deixou em um horizonte,
um deserto árido, onde o sol declina.
Seu canto era uma sinfonia de estrelas,
uma dança etérea em ondas de luz,
que encantou meu ser com notas singelas.
No deserto, onde o sol se esconde e reduz,
permaneci buscando, sob o céu profundo,
a mágica voz que trouxe beleza ao meu mundo.
Evan do Carmo
Se eu morresse hoje
Se eu morresse hoje,
quem sentiria?
Quantas almas em desalinho
carregariam meu nome no peito,
como um grito surdo,
uma ausência que não se explica?
Minha mãe choraria,
seus olhos rasgando o véu do tempo,
e em sua dor caberia
não só o filho,
mas os ecos de todas as suas perdas.
Minhas mãos deixariam de segurar
os pequenos dedos dos meus filhos,
que talvez crescessem perguntando
como se vive com o buraco no abraço do pai.
Se eu morresse hoje,
minha mulher carregaria o peso
de um vazio que o amor não preenche,
e as noites seriam mais longas,
não por falta de sono,
mas pela ausência de risos,
pelos silêncios maiores que o quarto.
Dois ou três amigos,
aqueles que chamam pelo meu nome
com um afeto que só eles sabem pronunciar,
levantar-se-iam mais devagar no dia seguinte,
com o peso de uma saudade
que não cabe no copo ou na música.
E o mundo?
O mundo seguiria intacto,
como segue após a queda de uma folha,
após o último canto de um pássaro na mata.
O mundo não saberia que perdi,
nem que vivi,
porque a dor de uma ausência
só ecoa nos corações que a carregam.
Mas, e eu?
Se eu morresse hoje,
quem seguraria minha própria dor?
A dor de saber que deixei frases inacabadas,
poemas interrompidos,
canções sem acordes finais.
O projeto de uma vida,
essa frase tortuosa e infinita,
sem ponto final,
mas com uma interrupção brusca.
Se eu morresse hoje,
seria um adeus aos livros que não li,
às manhãs que não vi nascer,
aos ventos que não senti na pele.
Seria um adeus ao riso do meu filho,
ao jeito que minha mãe fala meu nome,
à canção favorita da minha mulher,
ao brilho dos olhos de um amigo
quando se lembra de algo bom.
E seria um adeus a mim mesmo,
a esse sonho confuso de ser,
de entender o que nunca se explica,
de existir entre tantas quedas,
tantas fugas,
tantas tentativas de encontrar
a linha que une o começo ao fim.
Se eu morresse hoje,
não seria só morte;
seria o vazio do que não foi dito,
do que não foi sentido,
do que não foi entregue.
E, na última respiração,
talvez eu entendesse:
viver é sempre escrever,
mesmo sem saber o final.
**Se Eu Morresse Hoje**
Se eu morresse hoje, quem sentiria?
Minha mãe, com lágrimas que rasgam o tempo,
meus filhos, crescendo sem o calor das minhas mãos,
minha mulher, habitando noites longas e vazias,
dois ou três amigos, mais lentos no amanhecer da saudade.
E o mundo?
Seguiria, indiferente, como após a queda de uma folha.
Mas eu?
Eu sofreria o peso do inacabado:
poemas interrompidos, abraços que não dei,
a linha invisível que une início e fim,
cortada abruptamente.
Morrer hoje seria mais que ausência.
Seria um adeus ao que não vivi,
um vazio gritante do que não foi entregue.
E talvez, no último suspiro,
eu compreendesse que viver
é um texto sem fim,
escrito no escuro do tempo.
Nem com Vinicius nem com o Tom
Que um amor, tem que triste pra ser bom,
com isso eu Não posso concordar,
nem com o Vinicius nem e o Tom.
Que o amor, não é belo assim
como se canta, não suporta
a miséria que o espanta
Quando falta o pão, pede perdão
e desencanta.
Quando falta o pão, pede perdão
e desencanta.
Eu pequei e te peço perdão , pequei ao te olhar sem me julgar , pequei quando não entendi e me amargurei , pequei quando o sentimento eu culpei .
Me perdoe, perdoe-me em te julgar , em não validar oq sentia , em fragmentar tudo vinha .
Talvez eu seja a insana e tola , talvez eu veja sensatez onde não há , talvez eu digo, talvez com certeza eu não saíba amar .
Sou covarde pra não ser forte , sigo firme contando com a sorte . Em meus sonhos de “dia feliz “ um dia eu te quis .
Não perdoo nem parente, quem dira os da rua. Mal se paga com mal e na primeira oportunidade eu me vingo!
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