Tudo Oque eu Sentia Acabou
Quando eu não me conhecia eu culpava a mim mesmo pelo erro do outro.
Quando eu não me conhecia a minha beleza era resumida pelo olhar do outro.
Quando eu não conhecia o amor próprio era limitada ao amor do outro.
Ir
Eu só quero ir
Ir ao teu encontro, e no profundo dos teus olhos encontra aquela garota feliz e sorridente de novo.
Você ainda está ai ?
É no deserto que conhecemos mais profundo nosso Deus, como disse o profeta Oseias: “Eu te conheci no deserto, em terra muito seca”. (Os 13.5). Será se isso estaria implicitamente nos dizendo que é no deserto que aprendemos a [nos calar para] ouvirmos a voz do nosso Criador?
Hoje percebi na EBD que: eu não devo nunca relaxar nos estudos da Palavra e que eu tenho me esforçar mais e mais e não me acostumar com o que acho que sei!
Conhecimento não vem do céu nem se passa um para o outro, o que existe no máximo é sabedoria vir do alto (quando buscamos e merecemos) e informações que se compartilham uns com os outros!
O que passar disso é de procedência: leiga, imatura, infantil, ilegal e fanática!
Meu Pranto
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
A dor que dói deixa a marca sem furar
E eu não consigo um minuto me calar
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Meu violão não aguenta mais sofrer
Quebra as cordas com saudade de você
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Não tem papel nem caneta pra escrever
Falta argumento pra que eu possa te dizer
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Leva meu pranto, meu dissabor
Por isso eu canto, pra espantar a dor
Um anjo comigo
Eu sei que não é fácil viver,
sozinho sem ter alguém.
Por isso eu amo você,
Por isso eu amo você.
Pedi ao sol, pedi à lua
Pra encontrar um amor,
E o anjo me respondeu,
E o anjo me respondeu.
No sonho lindo, acordei,
Ouvindo a voz de alguém, a me dizer:
"Sorridente, sou eu,
Que estou aqui com você.
Também estava sozinha,
Agora estou no céu,
Agora estou no céu.
Recíproco
Eu sei, você não sabe viver,
mas encontrou em mim
a poesia que faltava,
o verso que acalma,
o rastro de luz na sombra do querer.
Quem de nós sentiu primeiro
o pulsar mútuo, o laço inteiro?
Foi no toque das almas,
na vibe de um amor recíproco,
que o tempo parou, e o mundo,
por um segundo, cedeu à existência.
Amor, você é meu sol incessante,
verão que dissipa o frio cético do amante,
minha costela, minha essência,
o calor que desfaz a distância
entre o medo e a entrega.
Você é o poema que respiro,
a razão pela qual não apenas existo,
mas amo e vivo.
Eu não gosto dos otimistas.
São o avesso do que um homem deveria ser. Fracos, como flores nascidas no asfalto. Hipócritas, porque a esperança que carregam é emprestada e sabem disso. Não há virtude no sorriso de quem foge.
Todo homem conhece o peso do que o espera. Cada segundo é uma vírgula no discurso do fim. Por que fingem não saber? Por que disfarçam? Andam pela vida como se a tragédia fosse um acaso, não uma certeza, e enchem a boca de palavras leves, como quem tenta vender um barco furado ao próximo náufrago.
A verdade é dura, cortante. Vem como o som surdo de uma porta trancada para sempre, como o baque de um corpo ao chão. A verdade não se curva nem espera. É uma lâmina que vive no silêncio, e os otimistas... Ah, os otimistas são os que tentam cegar-se diante dela.
Mas o mundo não é gentil. Nunca foi. E os que riem à beira do abismo só prolongam a vergonha da queda. Não há dignidade no engano. Não há beleza na negação. Eu prefiro os que não mascaram o rosto com sorrisos. Os que olham para o escuro e dizem: “Eu sei.” Esses não se vendem à ilusão. Esses são os únicos que, de alguma forma, resistem.
Otimistas são traidores da própria condição. Não há coragem em esconder-se atrás de promessas fáceis. Só há mérito em encarar o inevitável de frente, sem artifícios. A vida exige muito mais do que sorrisos; exige força para carregar o peso de saber.
Minha Presunção
Na poesia e na escrita,
Se acaso eu tivesse uma meta,
Uma ambição insana,
Não seria superar Homero,
Nem Shakespeare, nem Cervantes.
São mitos e lendas,
E há sempre uma sombra de dúvida
Quanto a se existiram de fato.
Mas há um espírito,
Um poeta maior que Dante,
Que não se alcança facilmente.
Seu eco de loucura fascinante
Ecoa além dos sonhos ou delírios,
Um poeta que é a soma de todos eles.
Eu, se fosse poeta,
Ou quem sabe um louco,
Em meus devaneios,
Só almejaria uma coisa:
Escrever como um tal Fernando,
Um esquizofrênico consciente,
Que, em meio à solidão,
Se superou e deu vida a tanta gente.
Um homem que, fragmentado,
Se multiplicou em vozes e versos,
Fez de sua dor uma constelação,
E do vazio, um universo.
Se eu fosse poeta,
Ou então um sonhador perdido,
Minha presunção seria esta:
Ser digno de ser chamado
Uma sombra,
Um eco de Pessoa.
Queira eu falar ao ouvido do mundo,
Poeta rouco, que sabe pouco dessa função.
Mas, agindo com bravura, fingindo loucura,
Alcança, sem rima, a erudição.
Poeta nasce por acaso,
Entre um suspiro e outro do caos...
O absurdo me atrai; diante do abismo,
Acelero o passo. O rito sacrossanto
Repete o mantra da má sorte,
Que suplanta qualquer dúvida da esperança,
Que pergunta ao homem sobre a eternidade
Em busca de sentido
Se você deseja, eu também quero,
O mesmo que te faz bem.
Você e eu, juntos em qualquer canto,
No céu, na terra, no rio ou no mar.
Vamos nós buscar sentido,
Dormir abraçados, olhando as estrelas.
Tudo parece bom—
A música, o vinho, o tom da voz,
Nosso paraíso perdido.
Um lampejo de eternidade
Ilumina o mundo
Quando estamos sós.
Quase
eu quase morri.
não foi por falta de dor,
mas por excesso de espera.
quase fim,
quase meio,
quase gesto inteiro que se perde no intervalo.
quase vida —
essa sombra acesa que não ilumina.
quase amor —
esse sopro que não toca,
mas levanta poeira no peito.
quase ida,
porque eu ainda volto em sonhos.
quase vinda,
porque nunca cheguei por completo.
quase morte,
como um adeus sussurrado sem convicção.
quase destino,
feito linha torta que não ousa ser traço.
quase eu,
quase tudo,
quase nunca.
Vida sem Fim — O Tempo em Paz
Eu caminhei por entre os dias como quem pisa vidro.
Havia um relógio enterrado no peito e toda manhã era ferida.
Mas então... o tempo morreu.
E no exato momento em que o tempo expirou, nasceu a paz.
Viver sem fim é como dormir sobre nuvens de silêncio.
O céu já não cai. O chão já não ruge.
As horas não nos perseguem mais com sua foice sutil.
Tudo repousa. Tudo canta.
E o homem, enfim, contempla.
Sem a urgência do fim, a alma se deita no colo da eternidade.
E sonha desperta.
A arte deixou de ser grito.
Agora é sopro.
O gesto não busca o depois — ele floresce no agora como um lírio que jamais murcha.
Ah, viver sem fim...
É ver a infância reaparecer no rosto dos antigos.
É caminhar em jardins que se abrem só quando o espírito está limpo.
É colher frutos que não apodrecem e ouvir árvores sussurrando segredos que esperaram séculos para serem ditos.
Ninguém corre.
Porque tudo vem.
E tudo é.
A morte virou lembrança. Um vulto que se afastou devagar... até desaparecer.
Agora se ouve o som das estrelas.
Agora se escuta o pensamento dos rios.
Agora se entende o silêncio.
Há os que escrevem poemas sem fim — versos que se alongam como rios de luz,
e há os que leem o céu como quem lê um livro antigo, com os olhos marejados de compreensão.
Não há pressa em aprender.
Nem medo de esquecer.
Pois tudo o que é verdadeiro permanece — como o nome gravado no coração da Terra.
E eu, que um dia temi o escuro...
Hoje acendo lâmpadas na alma dos outros.
Porque viver sem fim é isso:
transformar cada instante em eternidade.
Por Evan do Carmo
Era outubro, na cidade velha de pedra,
de areia e espanto.
Foi de propósito — que sem querer — eu te olhei.
Você também, sem disfarce, me encarou.
E eu pensei: o que é tudo isso?
Artifício do acaso, ou um descuido da dor?
O tempo parou.
O céu ficou suspenso.
A primavera se atrasou.
A luz dos teus olhos me iluminou —
quando dei por mim, era verão.
Como parece ao vento
eu sussurrei um monólogo
Sem melancolia, nem saudade.
Quando tudo terminou, como num sonho
Inefável, eu aprendi a soletrar
A palavra eternidade.
Eu sou burro, dizem.
Não aprendi a ser hipócrita.
Não sei sorrir com o fígado doendo,
nem elogiar quem me envergonha.
Nasci torto pra esse mundo liso,
onde a esperteza é se calar,
e a virtude é caber na média.
Não sei me vender.
Não sei bajular.
Não sei.
Só sei ser inteiro.
E isso, hoje, é burrice.
Vejo os que vencem —
sabem o tom, a pose, o disfarce.
Sabem dizer sim sem concordar.
Sabem pedir desculpas sem culpa,
elogiar sem respeito,
defender sem acreditar.
Eu não.
Eu sangro na frente de todos,
falo o que penso,
perco amigos,
perco oportunidades,
perco o conforto.
Mas durmo.
Durmo sabendo quem sou.
E isso, talvez, seja o que ainda me mantém
vivo — mesmo fora do rebanho.
Eu sou burro, dizem. Não sei me posicionar, não sei me calar na hora certa, não aprendi a jogar o jogo. Nunca entendi o valor de um elogio falso, nem a importância de um aperto de mão estratégico. Não sei fingir respeito, não sei sorrir com o fígado amargo. Nunca aprendi a ser hipócrita — e isso me custa.
Enquanto outros sobem, eu permaneço. Enquanto fazem alianças por interesse, eu perco oportunidades por lealdade. Enquanto moldam a voz ao que o outro quer ouvir, eu falo o que penso, mesmo que doa, mesmo que afaste. Eu não me adaptei. Não consegui. Há quem chame isso de orgulho, de teimosia, de burrice mesmo. Eu só sei que não consigo ser outro pra agradar. Só sei ser eu — e isso, hoje, é visto como falha.
Não é que eu goste da solidão. Nem que me orgulhe da minha margem. É que a conta que me pedem pra pagar pra caber no mundo — ela custa minha alma. E isso, não. Prefiro perder, prefiro errar, prefiro andar só. Mas durmo. Durmo sem vergonha. Durmo em paz com o homem que carrego dentro. E isso, talvez, ainda seja o que me salva de virar o que todos esperam.
SOBRE O DINHEIRO
A vida é um fazer pra ter, um olhar pra ver, mas há uma coisa que eu nunca vou saber se é verdade ou mito!
É a expressão apregoada,: “dinheiro não traz felicidade” geralmente dita por quem não tem muito dinheiro!
COISAS QUE NÃO PERDOOU
Eu perdoou muitas coisas,
como críticas infundadas,
desqualificadas, ignorância
sobre algum assunto que domino,
até dívidas posso perdoar!
Mas não posso perdoar
duas coisas, pois sou humano!
Não perdoo ingratidão
nem falta de respeito
para com a dignidade humana,
seja contra mim
ou contra outro ser humano,
isso nunca.
Amar
Eu te amo, acredite, amo-te
Que amor maior não cabe no meu peito
Do que esse amor, nos versos da poesia
Maior amor também não caberia.
E por te amar demais, e pelo encanto
Do amor que amar me faz, trago esse pranto
Porque eu te amo tanto todo dia
Neste pranto de amor e de alegria.
Amo-te como um simples trovador
Que dedica seu amor num canto rouco
Esperando da amada o fim da dor
E te amo assim, quase doente, como um louco
Perdido na grandeza desse amor
Na convicta impressão
de que todo este amor ainda é pouco.
Pra você Iranete Do Carmo
"Não que eu seja rancoroso, não sou.
Nem tampouco consigo odiar meu semelhante.
Contudo, não consigo acariciar
mãos que me jogam pedras,
nem beijar a face
de quem persiste
em me olhar com desprezo."
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