Tudo Oque eu Sentia Acabou

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Vou ensinar o que agorinha eu sei, demais: é que a gente pode ficar sempre alegre, alegre, mesmo com toda coisa ruim que acontece acontecendo. A gente deve de poder ficar então mais alegre, mais alegre, por dentro.

PROFISSÃO DE FEBRE

quando chove,
eu chovo,
faz sol,
eu faço,
de noite,
anoiteço,
tem deus,
eu rezo,
não tem,
esqueço,
chove de novo,
de novo, chovo,
assobio no vento,
daqui me vejo,
lá vou eu,
gesto no movimento

Mas, por ora, não existe futuro, não existe passado, não existe o tempo, eu olho a chuva pela janela e ela existe lá fora, eu não existo aqui dentro.

Me queira bem. Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas. Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz. Você é muito linda e eu tento te enviar a minha melhor vibração de axé. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim.

Porque metade de mim é o que eu grito, a outra metade é silêncio.

"Circunstâncias? O que são as circunstâncias? Eu sou as circunstâncias!"

Em algum ponto, duas estradas bifurcavam numa árvore. Eu trilhei a menos percorrida e isto fez toda a diferença.

Robert Frost

Nota: Trecho do poema The Road Not Taken.

Devo confessar preliminarmente, que eu não sei o que é belo e nem sei o que é arte.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., O Baile das Quatro Artes, 1943

Eu quero fazer silêncio
Um silêncio tão doente
Do vizinho reclamar
E chamar polícia e médico
E o síndico do meu tédio
Pedindo pra eu cantar

Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria – e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Perdoando Deus.

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A ESTRANHA

"(...) Ela só quer que eu sinta, que eu pense, que eu respire, que eu disque aqueles números mais uma vez, mais uma vez, mais uma vez.
(...) O mais estranho da estranha é essa felicidade plena em que vivo. Esse estado de graça. A estranha encheu meu estômago de borboletas coloridas. Encheu de suspiros a minha alma. Me encheu de rendição.
É uma dessas alegrias de dar pulinhos e de murmurar alegria no semblante mais sério. É uma dessas alegrias tão abençoadas por Deus que Ele é quase cúmplice de esporádicas baixarias e mentiras.
É uma dessas alegrias desconfortáveis mas que tem cara de cama quente e travesseiro fofo.
(...) Ela nem me liga, ela dança linda e vermelha no meu tórax. Eu perco o ar, esbugalho os olhos.
Ela nem me liga, formigando cada parte do meu corpo, transformando meu desenho em pontilhado. Depois me instiga a chamá-lo para que forme minha imagem, me faça existir.
(...)Ela apenas me sorri irônica e por piedade aquieta-se alguns segundos. Depois, eu mesma não agüento e a procuro: estranha por estranha, negar uma paixão é muito mais louco do que aceitá-la dentro da gente."

É como Doritos Nacho. Não tenho coragem de levar pra casa, mas se tiver numa festa eu como

Eu já não tenho mais idade para fazer de conta. Eu não quero fingir. Eu não posso fingir que isso aqui é um castelo, que nós somos mágicos e encantados.

E quando eu for embora, não chore por mim...

Eu quis fazer um mundo nosso
Um tempo nosso pressentido
Numa troca de olhares
Mas você só quer os bares
O imprevisível dos lugares
Perdidos sem mim

E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer. A memória é uma vasta ferida.

Mas se eu gritasse uma só vez que fosse, talvez nunca mais pudesse parar. Se eu gritasse ninguém poderia fazer mais nada por mim; enquanto, se eu nunca revelar a minha carência, ninguém se assustará comigo e me ajudarão sem saber; mas só enquanto eu não assustar ninguém por ter saído dos regulamentos. Mas se souberem, assustam-se, nós que guardamos o grito em segredo inviolável. Se eu der o grito de alarme de estar viva, em mudez e dureza me arrastarão pois arrastam os que saem para fora do mundo possível, o ser excepcional é arrastado, o ser gritante.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não sei qual será o seu destino, mas uma coisa eu sei: os únicos dentre vocês que serão realmente felizes são os que procurarem e encontrarem um meio de servir.

Eu trouxe ordem a partir do caos.

Eu não devia te dizer , mas essa lua, mas esse conhaque, botam a gente comovido como o diabo.

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