Tudo Oque eu Sentia Acabou

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Eu prometo te lembrar todos os dias o quanto eu te adoro
E o quanto você é importante para mim
E prometo sempre te achar o maior docinho do mundo
Mesmo que você esteja de mal com tudo
Ou com muita, mas com muita raiva de mim
Porque, para mim, o mundo é mais maravilhoso porque você existe
E você sempre será muito especial para mim.

- Garçom... que dose de mentira você tem?
- Temos: eu te amo, nunca vou te deixar, eu quero você comigo, sinto saudades e também temos uma que anda saindo bastante: 'pode confiar em mim', te ligo amanhã.
- Ah... Manda todas que hoje EU quero me iludir!

Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der.

Carl Jung

Nota: Trecho adaptado de pensamento do livro "Memórias, sonhos, reflexões".

Através dos passos alternados de perda e ganho,
silêncio e atividade, nascimento e morte,
eu trilho o caminho da imortalidade.

Escolher o dia. Apreciá-lo ao máximo. O dia como ele vem. As pessoas como elas vêm. O passado, eu acho, me ajudou a apreciar o presente, e eu não quero estragar nada disso por idealizar um futuro.

Mas olha aí como é a vida: me afastou de pessoas que eu pensava que seriam para sempre, e me aproximou de outras que eu nunca imaginava conhecer.

Se você não ligar nunca mais, eu vou ficar triste, igual fiquei semana passada porque outro não ligou, igual fiquei semana retrasada porque outro sumiu. Igual eu vivo ficando chateada e vive passando. Eu tenho prostituído demais a minha espera. E as coisas parecem perder a importância toda hora. O problema é que, para perder a importância toda hora, toda hora vivem ganhando importância, e eu estou ficando cansada.

Eu tenho que ser minha amiga, senão não aguento a solidão. Quando estou sozinha procuro não pensar porque tenho medo de de repente pensar uma coisa nova demais para mim mesma. Falar alto sozinha e para “o quê” é dirigir-se ao mundo, é criar uma voz potente que consegue – consegue o quê?

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Quando eu era menino, os mais velhos perguntavam: o que você quer ser quando crescer? Hoje não perguntam mais. Se perguntassem, eu diria que quero ser menino.

Eu amo-te como um homem ama uma mulher que ele nunca toca, só escreve, e guarda dela poucas fotografias.

Que é que eu faço, é de noite e eu estou viva. Estar viva está me matando aos poucos, e eu estou toda alerta no escuro.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Às vezes eu me perguntava se via as mesmas coisas que o resto do mundo.Talvez houvesse um problema no meu cérebro.

E eis que sinto que em breve nos separaremos. Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão. Que às vezes se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que na solidão pode se tornar dor. E a dor, silêncio. Guardo o seu nome em segredo. Preciso de segredos para viver.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...

Clarice Lispector

Nota: Trecho de entrevista com Júlio Lerner para a TV Cultura, em 1977.

Eu rabisco o sol que a chuva apagou.

Realmente, eu não gosto da natureza humana a menos que esteja toda temperada com arte.

Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz.

Ralph Waldo Emerson

Nota: Adaptação de um trecho de "Letters and Social Aims".

Legião Urbana - Mil Pedaços

Eu não me perdi e mesmo assim você me abandonou
Você quis partir e agora estou sozinho
Mas vou me acostumar com o silêncio em casa com um prato só na mesa

Eu não me perdi o Sândalo perfuma o machado que o feriu
Adeus, adeus, adeus meu grande amor

E tanto faz de tudo o que ficou guardo um retrato teu
E a saudade mais bonita
Eu não me perdi e mesmo assim ninguém me perdoou
Pobre coração - quando o teu estava comigo era tão bom.

Não sei por quê acontece assim e é sem querer
O que não era para ser: Vou fugir dessa dor.
Meu amor, se quiseres voltar – volta não
Porque me quebraste em mil pedaços.

Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.

E os olhos castanhos olhando o fundo do meu coração, tão fundo que ele conseguia ler o quanto eu o amava, e o quanto ainda amo.