Tu és Lindo
Acredite em si mesmo, mesmo quando parecer inexplicável para os outros. Porque a verdadeira força está em confiar no seu próprio caminho.
Eu me sinto um pouco mal assim, quando algumas pessoas falam pra mim:
você é muita coisa pra essa pessoa!'
ai eu vejo que é verdade!
Bom dia..
Hoje, desacelera.
Solta a pressa,
respira mais fundo,
abraça com calma o que ainda está por vir.
Nem tudo precisa ser resolvido agora.
Nem todo caminho precisa ser entendido hoje.
Você merece esse descanso da alma.
Esse silêncio bom que renova por dentro.
Esse tempo de simplesmente ser — sem cobrança.
A vida também floresce nos intervalos.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
"A fofoca só ganha espaço na língua de quem, vive construindo argumentos de sua ilusão.
E espalha o suficiente veneno, no qual fere sem sangrar o físico, mas faz uma espada transpassar a alma."
Contradições
Sou contraditório.
Às vezes acho que sou um escritor “bom”.
Quando releio o que escrevi e sinto algo real.
Como se as palavras fossem minhas cicatrizes com nome.
Outrora, vejo que sou apenas um iniciante.
Perdido entre ideias soltas,
com medo de nunca ter algo original pra dizer.
Me sinto vazio por dentro.
Como se tivessem me secado aos poucos,
sem que eu percebesse.
Mas transbordo nos meus textos quando ninguém tá olhando.
Textos de puro sentimento.
Intensos demais.
Quase vergonhosos.
Quase como se alguém estivesse me lendo por dentro.
É um excesso disfarçado de ausência,
uma sobrecarga emocional
camuflada de silêncio.
Duvido do meu valor.
Todos os dias.
Nos detalhes, nos silêncios, nas comparações que faço com os outros.
Mas luto pra tentar demonstrar.
Escrevo, continuo, me exponho.
Mesmo com medo de não ser suficiente.
Mesmo tremendo.
Porque cada palavra é
a prova viva de que eu ainda sinto algo.
E enquanto escrevo,
ainda resiste em mim uma parte que sobrevive.
Acredito que ninguém virá me ajudar.
Porque aprendi a não esperar.
Aprendi que ajuda demais decepciona.
Mas escrevo como quem espera ser encontrado.
Como quem joga garrafas no mar.
Esperando, secretamente, que alguém leia as entrelinhas.
Mesmo negando, ainda há em mim um farol aceso.
Me recuso a sonhar.
Como se sonhar fosse um luxo que não me pertence mais.
Como se já tivesse sonhado o suficiente por uma vida inteira.
Mas sonho todos os dias.
Com vidas que não vivi.
Com amores que só existem no papel.
Com finais felizes que nascem só na minha cabeça.
É a forma que encontrei de viver sem me iludir...
mas também de não desistir por completo.
Temo eu não ser mais eu.
Como se, aos poucos, partes de mim tivessem sido arrancadas.
Trocadas.
Desgastadas.
Como o navio de Teseu —
onde já não sei mais quais partes ainda me pertencem.
Mas tento me reconstruir todos os dias.
Com pedaços de ontem.
Com fragmentos de silêncio.
Com a coragem frágil de continuar escrevendo.
Porque escrever ainda é a única maneira que conheço
de tentar voltar pra casa.
Me enxergo em tudo que faço.
Mesmo que não percebam.
Mesmo que ninguém veja.
Mas precisei de uma segunda opinião
pra me ver nas contradições.
Doeu escrever tudo isso.
Mas sinto que essa dor faz parte
da “cura” que nunca virá.
⭐
Desejo que este Natal seja repleto de paz e saúde para você, sua família e seus amigos. Que a estrela de Belém ilumine os caminhos de todos nós, especialmente o caminho do planeta, e de todos os outros animais também. Que Deus nos dê forças para seguirmos firmes e confiantes na busca de dias melhores. E que a bondade de Deus esteja sobre nós!
Experiência é o nome que damos aos nossos erros ou acertos a vida é uma viagem onde existe várias estações no qual aprendemos ...
A única justiça que respeito,és a de Deus que pode tocar o meu Espírito, me elevar , transformar e me julgar; a do homem nada faz além da carne da matéria que se dissipa !
jazz
Eu estou no soprar do vento,
No ar que retorna em sopro para o seu instrumento.
Na força, estou ligado nesse fraseado dividindo as
colcheias em compasso binário nessa bela noite de lua cheia.
Nesse canto do canário um jovem rapaz
tocando nosso velho e bom jazz.
Eu estou no raio de sol nesse momento,
que aquece a terra faz crescer seu alimento.
Te dá força tira os medos
ao digitar as chaves com postura nos dedos.
Arrancar com candura nota desse seu instrumento,
coisa que a gente nota de tão capaz
tocando nosso velho e bom jazz
Eu sou a noite em Tunísia num lamento
Nos som de seus tambores,
nas Tâmaras em seus sabores,
sendo o próprio advento, numa noite calma espessa
luz que desce e regressa meio tom na Pauta escrita
com a Cruz na alma dando paz
ao tocador do velho e bom jazz.
O que compete eu me encaixo,
não passo pano para histeria. Sou o sax , ou trompete ,
o piano, o contrabaixo e a bateria.
Do samba do Guineto ao rap do Snoop,
do frevo do Hermeto de frente e para trás
do Bird o Bebop do velho e bom jazz.
Estou nos acontecimentos da história
dos povos africanos, dos seus sofrimentos.
Coisa feia de doê
a captura inglória de kunta kinte,
pelos colonos americanos.
Monarcas das tribos tirados, fora das suas comarcas
humilhados farão um canto de luz,
primeiros acordes do blues que lhes dê paz
tocando o velho e bom jazz.
Estou nas ruas dos bares noturnos
Na Blue Note , Nos clubs de jazz
Nos camarotes dos taciturnos
Me apresento um tanto loquaz
Pra quem não foge da verdade
Nas jam Sessions encontrará liberdade
O que nos apraz é o som do velho e bom Jazz.
Eu Inspiro Amores, Faço Pessoas Se Apaixonarem, Mas Nunca Inspirei Ninguém a Me Amar, Nunca Tive Essa Facilidade, Parece Que Meu Dom Só Funciona Com Os Outros
Cada noite uma parada para reorganizar a mente No silêncio fecho os olhos, e deixo a maravilhosa escuridão noturna me guiar. Atravesso as portas do tempo em meus sonhos encontro uma portas destrancadas na saída dessa porta está a oportunidade de escolher um caminho diferente. Ao ouvir o coração, a emoção me guia. Ao ouvir a consciência, a razão me leva. Meu coração queima relembrado emoções do passado. Me ponho a imaginar como coisas acontecem em nossas vidas, seria melhor que meus olhos não a tivesse visto, meu ouvido não a tivesse te escutado, mais um dia o destino me apresentou a você menina linda de sorrisos fartos, há como eu adorava seus abraços. Menina de rosto meigo, como eu amei os seus beijos. Menina sonhadora, ainda adoro sonhar com você.Boa noite
BOM DIA!
Sabe o que eu te desejo?
Um domingo cheio de luz,
de beijos e abraços, de alegria e de esperança.
Remisson Aniceto
23-05-2021
Tenho pressa apenas de chegar, depois disso vou deitar em seu colo e te olhar, fazer de tudo pra esse momento durar.
Quando o céu se abrir e a terra se esquentar, não adianta mais fugir, nem tentar escapar, quando esse dia chegar eu não quero mais estar aqui.
És o meu alívio
Tudo o que eu preciso bem aqui comigo pra eu continuar
Que me impulsiona todos os dias pra eu não parar
Tu és o motivo, Jesus, que eu tenho pra avançar
Tá difícil sorrir, ou quem sabe manter o sorriso, eu sei.
Porém, não se prive do privilégio
de espalhar amor por onde andares.
O sorriso é o espelho da tua alma. Algo precioso, que para Deus é o
que mais importa.
Tudo é energia e isso é tudo o que há. Sintonize a frequência que você deseja e, inevitavelmente, essa é a realidade que você terá.
'Em um mundo cada vez mais conectado, esquecemos de nos conectar com nossa verdadeira essência e este é um dos grandes sabotadores de vidas.'
O Canto do Guerreiro
I
Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
– Ouvi-me, Guerreiros,
– Ouvi meu cantar.
II
Valente na guerra,
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
– Guerreiros, ouvi-me;
– Quem há, como eu sou?
III
Quem guia nos ares
A frecha emplumada,
Ferindo uma presa,
Com tanta certeza,
Na altura arrojada
onde eu a mandar?
– Guerreiros, ouvi-me,
– Ouvi meu cantar.
IV
Quem tantos imigos
Em guerras preou?
Quem canta seus feitos
Com mais energia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
– Guerreiros, ouvi-me:
– Quem há, como eu sou?
V
Na caça ou na lide,
Quem há que me afronte?!
A onça raivosa
Meus passos conhece,
O imigo estremece,
E a ave medrosa
Se esconde no céu.
– Quem há mais valente,
– Mais destro que eu?
VI
Se as matas estrujo
Co’os sons do Boré,
Mil arcos se encurvam,
Mil setas lá voam,
Mil gritos reboam,
Mil homens de pé
Eis surgem, respondem
Aos sons do Boré!
– Quem é mais valente,
– Mais forte quem é?
VII
Lá vão pelas matas;
Não fazem ruído:
O vento gemendo
E as matas tremendo
E o triste carpido
Duma ave a cantar,
São eles – guerreiros,
Que faço avançar.
VIII
E o Piaga se ruge
No seu Maracá,
A morte lá paira
Nos ares frechados,
Os campos juncados
De mortos são já:
Mil homens viveram,
Mil homens são lá.
IX
E então se de novo
Eu toco o Boré;
Qual fonte que salta
De rocha empinada,
Que vai marulhosa,
Fremente e queixosa,
Que a raiva apagada
De todo não é,
Tal eles se escoam
Aos sons do Boré.
– Guerreiros, dizei-me,
– Tão forte quem é?
