Tristeza pela Morte do Pai
Meus parabens e gentilezas hoje vão para todos os pais "assumidos", sim, que assumem a responsabilidade não só de acrescentar o seu nome em uma certidão de nascimento, mas toma as rédeas da vida e a posição de "PAI". Meus sinceros parabéns vai para aquele jovem homem que vacilou em uma relação, que no momento não era pra ser, que estava despreparado sem condições nenhuma de ter um filho, mas bateu no peito e disse, é meu, eu vou cuidar, amar, proteger, assumir, chamar de filho(a), meus aplausos e carinho vai para aquele senhor homem que trabalha de sol a sol, passa suas dores em silêncio, deixa as vezes de fazer a sua vontade para satisfazer a vontade de um filho, ahh, meus parabéns vai sim, pra você que não violenta, que não oprime, que não maltrata, que não ignora, que não deixa pro mundo cuidar, meus sinceros e muitos parabéns vai para você pai, que sabe que nesta vida a gente tem que se responsabilizar, a gente tem que merecer o nome que carrega, a gente tem que fazer valer a pena o amor que se doa e a educação que oferece... A você que é pai, meus Parabéns, e a você que só fez um filho e nunca assumiu sua posição de pai, por um capricho, por não valorizar, por não querer ser um homem PAI de verdade, meus sentimentos porque um dia a vida vai te bater fortemente e te lembrar deste nascimento.Desculpa aê sociedade, mas os meus parabéns só vai pra quem merece, e o meu respeito também.
A todos os pais que se tornaram pessoas melhores ainda, para poder ensinar através do exemplo.
Aqueles que se desdobraram com dificuldade e sacrifício em colocar comida à mesa e dar o estudo necessário.
Os que mesmo com o exemplo e o estudo, fizeram o possível, quiseram o impossível para que o filho se tornasse um ser humano de bem.
Obrigada por tudo isso, e mais, muito mais que nasceu do imenso amor, que foram o carinho e a atenção, a reprimenda na hora certa e o perdão, a paciência e a alegria da convivência.
Aos heróis da família, nossa imensa gratidão.
Como projeto de vida, seguir seus passos, ser como, e quem tu és!
Aprender com você a melhor maneira de lidar com a vida em si, ser amor, carinho e ao mesmo tempo ter a sabedoria de tomar a decisão certa, entre, o sim e o não, saber prender sem reprimir, saber soltar sem deixar ir, saber proteger, sem que eu, mesmo assim ainda aprenda com os meus erros! Admiro suas qualidades e gosto de seus defeitos, são eles que tornam você o meu pai.
Educar é um trabalho árduo, minucioso e contínuo. Nunca estaremos totalmente aptos a educar, mas este o grande detalhe, mesmo não estando completamente aptos não recuaremos por não podermos negligenciar a necessidade que urge, pois a vida e suas necessidades ocorrem no presente.
Ouça as melodias...
Desde pequeno brincava com seus amiguinhos invisíveis e com eles dividia os poucos brinquedos que possuía, eram de madeira, já os pintara várias vezes, ria alto e como se divertia.
Os pais acabaram se acostumando com essas companhias e achavam que com a idade isso passaria, e, com o correr dos anos os brinquedos foram ficaram de lado, já não recebiam muita atenção.
As conversas com seus amigos imaginários não eram mais tão frequentes, vez ou outra parecia que ele só ouvia e acenava com a cabeça, ora sim ora não.
Já adolescente ficava horas em silencio debaixo da velha goiabeira no meio do quintal.
Lá se achegava, deitava no chão e ficava em silêncio, dava para sentir que ele estava longe dali, bastava atentar para o seu olhar, distante e sereno, todos os dias passava um tempo por lá.
Filho único ajudava a mãe nos afazeres da casa e sempre que ela pedia corria até a mercearia para buscar um pouco de tudo, arroz, feijão, café, açúcar, farinha, naquele tempo quase tudo era vendido a granel, até o óleo era tirado na hora de um latão, o dono, um senhor já com certa idade, girava uma manivela e num instantinho o litro de óleo se enchia, não pagava a conta na hora, tudo era anotado numa caderneta e antes de ir embora, ouvia mais uma vez:
- ô piá, continuas a falar sozinho? E dava risada, não fazia por mal e ele não ligava, nunca se incomodara com as brincadeiras dos poucos amigos da vila.
Ao completar dezoito anos ia para a cidade grande, moraria com tios e precisava arranjar trabalho e, se possível, continuar os estudos.
Chegado o dia, os pais repetiram algumas vezes mais todas as recomendações e quando a mãe com ele estava sozinho, perguntou-lhe – meu filho, nunca falei nada nestes anos todos, com quem você brincava e conversava tanto e depois isso parou e você ficava quieto debaixo da goiabeira?
Segurando entre as mãos o rosto de sua mãe, ambos com olhos marejados, disse:
Minha mãe querida, obrigado por todo amparo e ajuda, aprendi muitas lições, visitei lugares distantes, uns diferentes dos outros, conheci muitos amigos mais, agora, para onde estou indo, por lá já estive, fique tranquila, nunca estarei sozinho, sei que tenho algo a fazer, não sei muito bem o que é, mas estou certo, chegará a hora.
Lembra quando a senhora ficou muito doente e o pai não sabia o que fazer? Meus amigos me tranquilizaram, a senhora ficaria boa e não mais sofreria.
Sei que enfrentarei dificuldades e que a vida não será tão tranquila como a que tive aqui, meus amigos estão me dizendo:
- tenha calma, as viagens cessarão por um tempo, mas continue a ouvir as melodias...
As 05:50 do dia 02/05/2015 o ultimo suspiro como um som doce e
melodioso... as 06:00 a ultimas batidas do coração se confundia com as
batidas do meu coração.
A perda começa a nos ensinar o valor do tempo, O que não fizemos, as
visitas e os gestos adiados, as palavras não ditas, a compreensão não
exercida, os convites abandonados sem respostas.
Nesses minutos percebo que o tempo deixa de ser exercício de desperdício,
começa a se transformar num bem maior : A arte da convivência com o
próximo.
O tempo perdido jamais será recuperado.
Adeus pai, você sempre existirá a cada suspiro, a cada pulsar do meu
coração.
Temos aflições! Temos tristezas!
Mas temos que lembrar que apesar
de tudo isso, temos um Deus!
Um Deus que é Pai, Amigo!
Um Deus que é tudo em nossas
vidas.
Luto por tudo aquilo que acredito, mesmo que me custe lágrimas, sei que DEUS as enxuga, porque Ele tem para mim imensas e incontáveis VITÓRIAS. Eu creio nas promessas de DEUS.
A gente era tão igual e tão diferente
E brigava tanto
Mas era claro que a gente se amava
Mas é claro que a gente ainda se ama
Eu sempre lembro de você, pai
Se estivesse aqui, hoje teria bolo
Não é mais aniversário que se diz
Depois que alguém já não está mais
Mas ainda dá tempo e jeito
De ser lembrança
Memória
Carinho
E afeto.
Parabéns assim mesmo, pai!
Sempre devemos amar outrem incondicionalmente, sem importar-nos com seu gênero, cor ,raça, espécie,naturalidade e principalmente, sem observar se este tem valor em termos sociais, pois, somos todos filhos do Pai Amado.
O SEGUNDO DO ADEUS
Foi um tiro a queima roupa, um estrondo em meu ouvido acompanhado da pólvora queimando a minha pele, o que mais doeu não foi a bala cortando a minha carne e entrando em meu peito. E sim o olhar irado e inconsequente daquele que estava em minha frente, me olhando como se tivesse cumprido uma missão. Mal ele sabia que os meus problemas agora eram os problemas dele. Naquele momento não tive tempo de me despedir, simplesmente de pensar que minha vida não valia mais nada naquele momento, e que todos que ficaram lembrariam com dor daquele momento. Tentei perdoar aquele que puxou o gatilho, mas era tarde, ele já sentia o peso da consciência, quando viu meus olhos apagarem em uma ultima lágrima percebeu que já não havia mais nada a ser feito, sentiu nas costas o peso a responsabilidade de matar um pai e um filho. Foi quando ajoelhou e deu um grito de dor, que de tão alto soou como o som de uma trombeta: Meu Deus! o que eu fiz! Deus não respondeu pois ele segurava forte a minha mão pra que não me perdesse naquele caminho iluminado. Foi ali que percebi, valeu a pena cada segundo dessa vida.
O amor é o maior sentimento que Deus pode nos proporcionar. Precisamos entender que, para chegar ao amor, antes porém, precisamos passar pelos diversos caminhos perseguidos e contemplados por nossa própria consciência, que por devaneios ou adversidades, se entrelaça nas teias da vida, às vezes um tanto quanto espinhosas, às vezes bem adocicadas, nos mostrando o verdadeiro significado de querer ser, no mais alto âmago realístico do caminho, um ser humano completo e perfeito. A bondade, a verdade, a beleza e a vontade são ferramentas que Jesus nos mostrou para podermos galgar, em um passo de cada vez, a escada evolutiva até o Pai Criador. Contudo, tropeçamos, caímos, nos sujamos das mais insalubres obras, e mesmo assim, nos mantemos confiantes e decididos na meta e no foco, tanto quanto, no propósito que ansiamos desde que nos conhecemos por gente. Jamais esqueceis que apesar de se sentirem sozinhos no caminho, jamais o estão, pois " na Casa do meu Pai, existem muitas moradas" e também "amai o próximo como a si mesmo", nos unificando no amor eterno perante toda a vida pulsante que luta para aprender a viver da melhor maneira possível para um futuro belo e brilhante.
Não tenhais medo do novo e do desconhecido, pois o medo é ilusão e quem tem a luz do amor não precisará de mais nada.
O Amor de CRISTO estais em vós.
Amo-te como não sou capaz de explicar...
Sinto sua falta como não sou capaz de suportar...
Sonho com você, respiro você e te vejo mesmo onde você não está...
Eternizo nossos momentos e fotos, vídeos e pensamentos...
Renasço ao reviver nossos momentos únicos, tão eu e você...
Meu coração se enche de alegria toda vez que lembranças trazem aos meus ouvidos sua doce voz dizendo "Papai."
Buscaria...
Buscaria nas direções que pudesse alcançar
Razões! Razões para não mais chorar
Mas em cada pranto, dor e lamento
Perceber que de outrem vim sempre receber alento
O sofrer tão doce e belo passar a ver
Que diriam: "coitado, enlouqueceu de tanto doer!"
A Deus só, hei de agradecer
Por cada dificuldade que me faz crescer
Obrigado, Pai.
VALENTINA
Esses milênios todos que vivi tentando corrigir imperfeições, foram tempos preciosos que perdi; só fiz por merecer mais provações. Encarnei rico e vi na caridade o meio de exibir a minha riqueza. Depois, vim pobre, e por sagacidade, tirei um bom proveito da pobreza. Alma fechada, oposta à evolução, visando a carne, indiferente à morte, jamais cuidei da minha salvação. O hedonismo sempre foi meu norte. Fui cego, surdo, mudo e mutilado. Também já vim com a forma de Narciso; matei por vício, e após fui trucidado. Sofrendo o talião tão justo e preciso porém nesses milênios que passei atravessando a terra ou atravessando espaços uma coisa eu conservei, qual chama viva a iluminar meus passos. Começou nesta encarnação, quando Valentina nasceu, enfim. E pelo tempo afora desde então, não sei se vivo nela ou ela em mim. Essa paixão que a cada dia aumenta, de beijos e carinhos se alimenta na terra e ficará pelo espaço eternamente. Ela fez tornar-me ao Carma indiferente, transformou o averno em mundo de magia, e a Terra triste em Éden de alegria. Por isso, morrerei, quando for a hora, sabe lá o dia, com alegria; mas mal conterei em frente à Deus a minha rebeldia, que tão logo na família dela quero reencarnar. Ao que presumo, a aprovação, com base no livre arbítrio, consiste apenas em me acompanhar. E temo que ao findar aqui a minha missão, pelo umbral eu fique um tempo a gravitar. E se por lá ficar, ao ver-me órfão deste amor bendito, sentir-me-ei, então como um proscrito, sem luz, sem guia, e longe da verdade. Mas hoje, com dias e horários marcados para buscá-la já fico aflito, enlouquecido, ébrio de amor, carpindo no infinito o Carma doloroso da saudade...
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