Tristeza pela Morte do Pai
Nós vamos morrer. Então, vamos viver.
Essa é a única certeza que temos desde o dia em que nascemos: a morte. Passamos a maior parte da vida tentando ignorar esse fato. Vivemos como se tivéssemos todo o tempo do mundo, adiando planos, guardando sentimentos, esperando por um momento ideal que pode nunca chegar. Mas a verdade é que o tempo não espera por ninguém. Cada dia que passa é um dia a menos, e no fim, o que realmente importa não é quanto tempo temos, mas o que fazemos com ele.
Então, por que não viver de verdade? Por que não dizer “eu te amo” sem medo? Por que não perdoar e seguir em frente? Por que não tentar algo novo, mudar de rumo, sair da rotina? Passamos tanto tempo presos a preocupações, a problemas que nem sempre importam tanto, que esquecemos de aproveitar o presente. Guardamos palavras para depois, acumulamos ressentimentos, evitamos riscos e deixamos os dias passarem sem propósito. Mas e se não houver depois? E se esse for o único momento que temos?
A vida é feita de escolhas. Podemos escolher viver intensamente ou apenas existir, passar pelos dias no piloto automático, cumprindo obrigações, repetindo padrões, sem jamais nos permitir sentir a verdadeira alegria de estar vivos. Mas será que vale a pena viver assim? Será que, no fim da vida, não vamos nos arrepender mais daquilo que não fizemos do que dos erros que cometemos?
Não sabemos quanto tempo nos resta. Pode ser muito, pode ser pouco, mas independentemente disso, devemos aproveitar cada instante. Viver não significa apenas respirar e sobreviver; significa sentir, experimentar, amar, errar, recomeçar. Significa olhar para trás e saber que aproveitamos cada momento da melhor forma possível.
Então, pare de esperar. O momento certo não existe. A vida acontece agora, neste exato instante. E se há algo que você deseja fazer, faça. Se há algo que precisa ser dito, diga. Se há um sonho guardado, corra atrás dele. Porque, no fim das contas, a única coisa pior do que a morte é perceber que nunca realmente vivemos.
Te vejo no olhar das seis
sucumbindo
a tudo que tenho
sem ter nada
para conquistar no futuro.
Te vejo no olhar das sete
contando os dias
como se amanhã
estivesse garantida
a existência do futuro.
Te vejo no olhar das oito
porque ainda sou capaz
de me iludir
acreditando que o futuro virá.
Fico cega à espera do futuro.
Futuro não há.
Não morre aquele que deixou no coração de alguém lembranças bonitas para lembrar, o conforto da presença personificada de saudade e o consolo da certeza de que foi sem nos deixar.
A doce lembrança da sua inestimável existência, que participou de vários momentos, queridos encontros e tantas bênçãos será na mente como uma luz forte de esperança, de felicidade, principalmente, naquelas ocasiões árduas de tristezas, de lutas, de grandes dificuldades, quando a saída não estiver muito aparente, uma poderosa luminosidade.
As recordações avivadas pelo seu sorriso serão transformadas em força, fortalecerão o coração e o espírito daqueles que amavam profusamente estar na sua presença e que amarão carregar uma parte da sua essência consigo, nos pensamentos, refletida em algumas atitudes, comportamentos, reafirmando a sua influência ilustre com os seus ricos ensinamentos.
Graças ao Senhor, O amor que demonstrava com muita maestria, tanto no seu jeito de falar quanto na prática permanecerá vivo, um brilho amável em certos olhares, que jamais será esquecido, nem perderá o seu significado, o verbo amar sempre fará sentido por mais que seja desafiado, que muitas vezes não seja correspondido, sem dúvida, o seu melhor legado, um regalo divino.
Perceção confortante que ajuda a afastar um pouco a dor da perda por intermédio do sentimento de gratidão, mas por enquanto, as lágrimas da despedida vão escorrendo pelo rosto, um choro normalmente inevitável, um desabafo imprescindível, o luto é doloroso, porém, necessário para se continuar lutando, lembrando que o viver é temporário e aqueles que amamos mesmo após a morte, de alguma forma, permanecem conosco.
Somos todos viajantes no espaço e no tempo. Nosso primeiro e último banho foi/será dado por outras pessoas, que também escolhem as nossas roupas. No fundo não temos nada e estamos todos nus, com o corpo coberto por roupas emprestadas. Pouco importa as nossas crenças, a certeza é que retornaremos ao pó, de onde viemos. Quem dera o nosso espírito sobreviva, liberto das impurezas que juntamos aqui.
Usamos mais os filtros para mudar a nossa aparência e menos
as atitudes para aperfeiçoar a essência.
Todas as boas pessoas estão partindo muito rápido e já não tenho mais lágrimas pra chorar. Eu já não consigo sentir o luto pelas boas pessoas porque derramei todas pelas últimas, até que entendi realmente, e já não consigo diante disso mais me surpreender. A verdade, é que os bons são eternos! E a partida já é um descanso, um alívio entre um eterno dormir!
Algo, o Eterno e o Nada
Tudo existe! Eu existo! Algo existe!
Tudo no mundo que é de mais moderno,
Que não se alimenta de algo, não resiste,
Pois o Nada, jamais será Eterno!!!!
Algo, no mundo, precisa de alguma coisa,
Para continuar sempre existindo!
Assim a Eterna Morte, com os sonhos na vida,
Para permanecer sempre dormindo.
O eterno, como o tudo, existencialmente tachado,
E por muitos, consubstancialmente adorado,
De nada precisou, pois nenhum jamais existiu...
A vida eterna é a maior ganância do homem vil,
Que faz do nada, Essencialmente algo,
Para que se sinta sempre eternizado!!!!
Enquanto caminho para o cemitério.
Aprendi a não perder tempo com coisas que parecem ter grande importância no momento mas terão nenhuma importância no futuro. Aprendi a não colocar sentimentos em tudo o que brilha porque algumas pessoas não tem brilho próprio; algumas pessoas só brilham porque refletem o brilho dos outros.
Aprendi a não ter muita pressa para mudar de fase. Aprendi a aproveitar cada momento; a apreciar cada detalhe de todo ser que respira e também de toda a criação e feitura Divina.
Aprendi que o melhor dia da vida é sempre o Hoje.
Aprendi que serei esquecido mas não posso esquecer.
Aprendi a plantar lembranças para contar com muitas risadas no céu.🤣🤣🤣
Aprendi a relevar o mau humor dos outros que ainda não aprenderam tudo isso que eu já aprendi.
Aprendi que amar é sentir a dor do outro e fazer algo por ele(a) mesmo sem ele(a) saber.
Aprendi quase tudo o que precisamos saber para viver, e aprendi que para viver, não precisamos de quase nada de tudo aquilo que pensamos precisar.
Pena que perdi tanto tempo para aprender essas coisas.
Mas agora, o pouco tempo que me resta para viver, será muito maior e mais bem aproveitado, que todo o tempo desperdiçado enquanto caminho para o cemitério.
(Robson Bezerra Alves)
Em todo lugar lhe procuro,
Vou afundo e te encontro
Em meus pensamentos, me descuido
Esperando o seu retorno,
Não há lugar físico em que esteja
Somente em lembranças
Nessa ruína, se despeja
Minha enorme insegurança.
Nas ondas te vejo,
Elas te levam pra bem longe,
E é aí que eu percebo
O quão difícil é a morte.
A Dança da Insignificância
A LIFE, um palco escuro, um palco sem plateia.
Um amanhecer que se esvai antes mesmo de nascer,
uma promessa de sol que se dissolve em névoas cinzas.
Um falso sol "entardescente", enlouquecedor em pleno horizonte,
a melodia fúnebre da existência,
uma sinfonia de morte que ecoa em cada batida do coração. TUM-DUM- TUM-DUM…
A queda, a queda eterna,
um ciclo vicioso que nos arrasta para o abismo,
sem trégua, sem esperança, sem piedade.
Cada passo em frente, um passo para trás,
um eterno retorno ao ponto de partida.
Sem sentido:
Nascer para morrer,
levantar para decair,
Uma dança macabra onde o ritmo é a própria finitude, de mãos dadas estamos com os dias contados.
Sorrisos, máscaras frágeis que tentam esconder a dor,
uma farsa que se dissipa com o vento.
A dor, um fantasma que nos assombra,
uma sombra que nos acompanha num passo a passo em toda a LIFE.
Lágrimas diamantadas,
um brilho que se dissolve em lágrimas de sal,
um lembrete cruel da fragilidade da vida.
O riso, um eco distante,
uma lembrança tênue de um tempo que não existe mais.
Um grito silencioso que se perde no vazio,
uma tentativa desesperada de negar o inevitável.
Olhar sincero,
olhar vazio,
olhar de quem já não tem nada a perder,
de quem já não tem mais esperança.
Pois, é isso!
A dança sem música,
a valsa do desfiladeiro da inevitabilidade.
A vida, um palco sem luz,
uma dança macabra sem fim,
um eterno retorno à morte.
A morte, a única certeza,
a única verdade.
A morte, o único refúgio,
o único descanso.
O que resta?
O que resta é a dança,
a dança sem música,
a dança da vida e da morte,
a dança da inevitabilidade.
O que resta é a dor,
a dor da existência,
a dor da finitude.
O que resta é a esperança,
a esperança de um amanhecer que nunca chega,
a esperança de um sol que nunca brilha.
O que resta é a vida,
a vida em sua fragilidade,
a vida em sua beleza,
a vida em sua crueldade.
E assim dançamos,
nós, seres insignificantes,
neste palco sem luz,
neste desfiladeiro da inevitabilidade,
nesta dança macabra sem fim.
E assim dançamos,
até que a música pare,
até que as luzes se apaguem,
até que a cortina caia.
E assim dançamos,
até que a morte nos leve,
até que a morte nos abrace,
até que a morte nos liberte.
Free me from this meaningless life!
A.C -> 22/08/2024
Geração estranha esta que lê a bula do remédio para curar a enfermidade, mas ignora as Escrituras, onde fala de Cristo, o antídoto contra a morte eterna.
Quando a dona das horas vier me dizer que o tempo acabou, partirá de mim um sorriso tranquilo, por ter vivido intensamente e não apenas sobrevivido; que os olhares e as lembranças dos que amei em vida continuem a ser, para mim, firmes e serenos como sempre foram. E que, ao deixar este mundo, eu carregue a certeza de que cada momento foi um reflexo do amor e da plenitude com que eu vivi.
Se amássemos, verdadeiramente,
a nós mesmos
e aos outros,
os nossos momentosde amor
justificariam
toda a nossa existência.
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