Tristeza pela Morte do Pai
E ele chegou todo sentido
havia lido a teoria do sentido
e percebera que a vida é fluida,
qualquer leve vento
e ela muda de sentido.
Nada mais fazia sentido.
Em tudo há uma gama ampla de sentidos,
mesmo no que ele nunca havia sentido.
Em cada palavra que pronunciara
um novo sentido se anunciara...
a cada dia tudo novo ficara.
Um novo dia se anuncia
e anuncia um novo dia, um novo dia, um novo dia...
até chegar o fim e acabar com sua alegria.
E ele foi embora ressentido,
magoado, desiludido...
Viver cada dia com um novo sentido,
esquecer, na morte, tudo o que havia sentido,
não... nada mais fazia sentido
morrer depois de tanto haver vivido.
Nós morremos muitas vezes durante a vida. Morremos ao perder um parente próximo ou algo de extremo valor. Morremos ao nos decepcionarmos, ao sermos traídos, desvalorizados, esquecidos, trocados. Mas essa morte é a morte do nosso interior, a morte dos sentimentos. Com certeza é uma morte pior do que a morte biológica propriamente dita. São mortes que apresentam fins antagônicos, ao mesmo tempo em que a morte biológica é a libertação, a morte do interior é o aprisionamento, o fechamento de si mesmo. Onde a tristeza e o sofrimento parecem ser infinitos, o tempo começa a passar mais devagar, a esperança deixa de existir. Por mais que pareça contraditório, um vazio enorme passa a preencher nosso interior, é um sofrimento que aparenta não ter fim. Apesar de tudo, existem duas consequências: ou você superará esquecendo, seguindo em frente, ou a frieza passará a fazer parte de você. No primeiro caso, isso servirá de fortalecimento para você mesmo, nada como a vida não consiga ensinar. Mas no segundo caso, poderá tirar o sossego das pessoas que te amam, e até magoá-las sem que seja a real intenção. O que todos queremos, é ver as pessoas que amamos felizes. Quando alguém que amamos torna-se frio, seja lá por qualquer motivo, isso nos atinge de alguma forma. Tudo que passamos durante a vida serve como aprendizado, são provas que desde nosso nascimento estávamos suscetíveis a enfrentar. Não há nada que o tempo não cure, às vezes inicialmente podemos discordar dessa ideia, mas posteriormente veremos que tudo não passou de um mero fortalecimento para nós mesmos. Qualquer exagero de otimismo, pessimismo ou realismo, fará com que fiquemos presos a um falso pensamento. Otimismo demais nos leva a uma fantasia, onde qualquer coisa muito ruim nos tornará pessimistas. Pessimismo demais nos leva a uma visão decadente, onde qualquer coisa muito boa nos tornará otimistas. Já o realismo, podemos dizer que nos leva a uma visão parcial de otimismo e pessimismo juntamente. Portanto, devemos prezar por doses moderadas de realismo, jamais exageradas. Qualquer exagero de uma dessas escolhas nos resultará no fracasso e no aprisionamento mental. Contra nossa vontade, os sofrimentos no nosso interior são pesadelos que vivemos enquanto acordados, e são mortes que sentimos enquanto vivos.
Talvez, não seja dessa vez, ou só chegamos atrasados.
Às vezes, o destino tá construido, mas mudamos o lado,
Tem dias que a paixão é intermitente, noutros insistente!
Quando tudo passar eu ligo outra vez, ou desenho seu rosto.
Se não passar, tudo bem, te ver feliz me basta,
Com base no que estudo é isso que eu peço que você faça!
Não é só seu corpo junto ao meu que me completa,
Não quero só sua cor reluzindo sobre minha pele no escuro,
Não são seus olhos mudos, não que tudo isso não me afeta.
Tudo que eu faço ecoa o seu nome,
Tudo que eu penso não é mais meu,
Tudo que faço escoa tudo que foi falado
E o que eu preciso pra nós dois me consome.
Mas, ainda temos algumas vidas: tá marcado!
Dói mais sorrir na frente dos outros do que chorar sozinha, mas não devo levar a vida tão a sério porque ninguém sai dela vivo.
"No outono de 1953, parecia que eu tinha apenas alguns meses de vida. Em dezembro, os médicos - companheiros no exílio - confirmaram que eu tinha no máximo três semanas de vida.
Tudo o que eu havia memorizado nos campos corria o risco de extinção junto com a cabeça que a mantinha.
Este foi um momento terrível em minha vida: morrer no limiar da liberdade, ver tudo o que tinha escrito, tudo o que deu sentido à minha vida até agora, prestes a perecer comigo...
Eu não morri, no entanto. (Com um tumor desesperadamente negligenciado e agudamente maligno, este foi um milagre divino; não pude ver outra explicação. Desde então, toda a vida que me foi devolvida não foi minha no sentido pleno: ela é construída em torno de um propósito)."
É preciso durante toda a vida aprender a viver e, o que talvez cause maior admiração, é preciso durante toda a vida aprender a morrer.
Me sinto um pouco mal de aproximar a perda de um amigo à perda de um amor, de uma companheira de vida, que parece pior. Mas aí eu penso que quando falamos de morte, falamos de vida, e das belezas da vida. Então escrever sobre o fim é também tratar do que se viveu. E quando contamos o que vivemos há a oportunidade da memória ficar ainda mais bonita.
Pais que agridem seus filhos, acreditando que os estão educando, mal sabem que muito mais que macular seus corpos, estão matando suas almas...
Palavras são como brisa suave que acalanta a alma, sentimento fugaz, incapaz de mudar o mundo. O que transforma vidas e constrói legados são as atitudes. A iniciativa certa num momento crítico salva vidas. Já as palavras criam apenas um conforto espiritual preparando a matéria para o seu estado primitivo e mórbido.
Talvez hoje seja a última vez que escrevo. Talvez sejam essas minhas últimas palavras. Talvez minha última refeição seja hoje. Talvez o sorriso que viu partindo de mim seja o último que lhe darei. Talvez eu não esteja aqui no próximo alvorecer. Pode ser que o que não me disse hoje não possa dizer amanhã. Talvez até diga, mas não ouvirei. Pode ser que o "eu te amo" dito por mim a você seja o último que ouvirá com o som da minha voz.
Só percebemos a intensidade da vida quando entendemos que ela e a morte caminham de mãos dadas por um vasto campo onde uma semeia e a outra colhe.
“O que comete homicídio será vingado de qualquer maneira, por Deus, ou, pelas homens; mas o arrependimento livra da morte."
Ela não é o tipo de garota por quem você escolhe lutar. É do tipo de garota por quem você luta até a morte.
A vida é muito breve!
E nessa brevidade, a gente começa a refletir sobre o que teria feito diferente se soubesse que aquele seria seu último dia com uma pessoa que a gente tanto amava/gostava ver partir.
Fica o vazio: a dor de não ter falado o que o coração pedia, o perdão necessário, porque simplesmente deixou para amanhã aquilo que poderia ter feito hoje. O remorso, a garganta fechada de tristeza nos faz refletir e nos faz ver que “de repente”, aquela pessoa que a gente tanto ama deixou essa terra e que nunca mais conseguiremos expressar o que tanto queríamos.
Não deixe para amanhã, a atenção que você poderia dar a uma pessoa que tanto necessitava.
Não deixe para amanhã, o sorriso junto com uma palavra aconchegante.
Não deixe para amanhã, o encontro que tanto queria que acontecesse com aquela pessoa que você tanto gosta.
Não deixe para amanhã, o almoço com as pessoas que te fazem bem e te tornam uma pessoa melhor.
Não deixe para amanhã, o abraço de despedida com desejos sinceros de sucesso.
Não deixe para amanhã, as flores que poderia ter enviado em um dia tão lindo e especial.
Não deixe para amanhã, o café da tarde tão desejado, tão esperado.
Não deixe para amanhã, o perdão que tanto você sabia que precisaria liberar.
Não deixe para amanhã!
Não deixe para amanhã!
Não deixe para amanhã!
A vida é breve...
Jarleide Souza
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