Tristeza Pablo Neruda
O temor surge ao imaginar o pior panorama, enquanto a tristeza se manifesta quando esse cenário se concretiza.
A tristeza faz parte da nossa sina; não se elimina, mas se ensina como lidar com a dor que desatina.
A tristeza é como uma estrada esburacada, um sinal de alerta indicando que algo na vida precisa ser mudado.
Grandes decisões raramente são tomadas em momentos de celebração e felicidade desenfreada.
A tristeza pode ser transformadora, mas a depressão paralisa, fazendo-nos sentir um misto de medo da vida e da morte.
Na sociedade pós-moderna, as pausas são criticadas e a tristeza é desencorajada, negando a dor e o sofrimento na "tirania da felicidade".
Algumas pessoas recorrem à tristeza ou alegam dor para atrair atenção quando não conseguem alcançar um objetivo; enquanto outras desqualificam os demais para ganhar destaque, utilizando comentários sarcásticos e críticas.
Além disso, podem empregar a arrogância para menosprezar os outros e frequentemente solicitam favores exigentes que demandam grande empenho e energia, reagindo de maneira a fazer com que se sintam culpados caso não sejam atendidos.
Transitamos entre extremos emocionais, da alegria à tristeza, do negativo ao positivo.
Ao despertar, enfrentamos o esgotamento energético, mas a rotina diária - com seu café matinal, banho revigorante e execução de atividades - nos revitaliza gradualmente.
No entanto, nossa capacidade de manter a positividade é frágil, sujeita a interações sociais. Uma simples crítica pode nos mergulhar na tristeza, enquanto um elogio pode trazer mais alegria.
Muitas vezes, é no enfrentamento do 'não', junto com a tristeza e a frustração, que moldamos nossas trajetórias pessoais e existenciais, impulsionando-nos a buscar caminhos alternativos ou a desenvolver resiliência e determinação para alcançar nossos objetivos.
Desmerecer toda e qualquer tristeza, generalizando tudo como mimimi, com o intuito de vender a alegria e a felicidade, é uma estratégia perfeita do neoliberalismo para maximizar lucros e consumo.
Medo da sensação de solidão, de desamparo, de tristeza, de vazio de estar sozinho vem do fato de sermos seres relacionais e funcionais.
Tristeza, timidez e humildade tratadas como patologias para aumentar a riqueza das empresas farmacêuticas.
O Poeta canta o que lhe vai na alma, oscilando entre a tristeza e a exaltação, porque a vida é feita de fragilidades mas também de sonhos...
nos ombros da tristeza deixei versos a chorar, enquanto no coração trago amor a frutificar... na boca cachos de beijos, que à tua boca irei ofertar...
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