Transforma-se o Amador na Cousa Amada
Dezembro!... Mês que transforma que envolve e que alegra. Parece que a vida fica mais bonita e as pessoas mais receptivas. Dá até a impressão que todos nós somos impregnados com a mesma fragrância... A de um recomeçar, mas que tudo vai mudar e que tudo vai dar certo! Então dezembro, meu lindo... Venha e arrasa! Traga paz, felicidade e união a todos nós!
Bom dia gente linda. Dezembro maravilhoso a todos e que sejamos impregnados com o espírito do amor, mas não só agora e sim sempre! Sábado lindo pra vocês. Beijos pra ti.
Sim
Em algum momento
A dor torna-se lembrança,
Transforma lágrimas daquele passado moído
Em sorrisos
Sem perceber
A respiração torna-se macia
Aquela dor
O sofrimento
São brisas
A sensação de calor é restaurada
O sorriso volta a florescer
E o amor,
O amor volta ao seu lar
E assim
Voltamos a colorir a vida
E novamente o sorrir para a mundo
É…
Tempestade de ontem
Calmaria de hoje
Sossego?
Talvez
Mas, com certeza
É a Tranquilidade
Do amanhã
O espirito livre habita em um prisma de cristal e transforma a luz branca tênue original em todas as cores.
Nenhuma palavra por si só quando pronunciada de forma universal cura ou transforma a quem escuta. Assim como nem todos os remédios na mesma composição e dosagem produzem o mesmo efeito em diferentes corpos físicos. A palavra, deve ser personalíssima para cada um, em entonação, colocação, timbre e comunicação gestual para que quando proclamada, possa surtir o efeito desejado em cada situação. A vida é o verbo.
Na penumbra da alma, a sombra se forma,
Um peso que aperta, um turbilhão que transforma.
A angústia se instala, como um lamento,
Ecoando no peito, um profundo tormento.
Caminho em silêncio, por ruas desertas,
Pensamentos confusos, portas sempre abertas.
Sussurros de culpa, como lâminas frias,
Cortam a essência, revelam as feridas.
Olhos que me observam, sombras do passado,
Cada passo em falso, um grito calado.
As vozes que ecoam, memórias que gritam,
Em cada esquina, os fantasmas me fitam.
O que eu fiz, o que eu deixei,
As escolhas pesadas, o peso do "não sei".
A culpa se agarra, como um vício cruel,
Um ciclo sem fim, um labirinto de fel.
No espelho me vejo, um rosto cansado,
Rugas de dor, um ser desolado.
Mas no fundo da angústia, uma luz tímida brilha,
Um desejo de paz, uma esperança que brilha.
E se a culpa me ensina, que eu possa aprender,
Que cada erro é parte do nosso viver.
Na dança da vida, a tristeza é canção,
E na dor da angústia, pode haver redenção.
Assim, entre as sombras, vou buscando a luz,
Aprendendo a dançar, mesmo quando a dor seduz.
E se a angústia me abraça, que eu possa sentir,
Que na complexidade da vida, há sempre um recomeçar.
A vida é o espaço de tempo onde tudo se transforma e que toda técnica é essencial. Aprimorar a técnica é viver.
Quando o poder se veste de verdade absoluta, o diálogo se desfaz, e a liderança se transforma em sombra da tirania.
Sonhos Traídos
Um sonho quando traído,
Transforma-se em pesadelo,
Fica a vagar em um mundo imperfeito,
Aquele que um dia sonhou,
Todos os planos abandonou,
Deseja então, tornar-se um sonho novamente,
Um sonho bonito, um alto ideal,
Tem sua morada no plano astral,
Depois de traído, ele cai para o plano astral inferior,
Onde passa a viver com mentiras e más intenções,
Ai deste sonho, ai de seu sonhador,
Estão sempre ligados,
Tendo esta relação marcada pelo ódio,
Causando dor devido ao enorme rancor,
Por mais que tentemos os sonhos não podem ser destruídos,
Ao se sentirem esquecidos,
Se tornam algo horrível,
Estes são os sonhos traídos.
( Este poema foi inspirado pelo livro de "Contos de Horror e Mistério" do meu professor " Orestes Jayme Mega")
O Peso das Palavras: Quando Consolar se Transforma em Ferir.
Em tempos em que o sofrimento emocional se torna tema cada vez mais presente nas conversas cotidianas, cresce também a urgência de repensar como falamos com quem está fragilizado. Muitas vezes, na ânsia de confortar, acabamos ferindo não por maldade, mas por falta de preparo emocional.
Psicólogos têm alertado para um fenômeno comum: a tentativa de consolar com frases feitas, o que, em vez de aliviar, agrava o sofrimento. A expressão “Você tem que procurar ajuda”, por exemplo, parece prudente, mas soa como uma ordem e invalida o desabafo. Em um momento de vulnerabilidade, esse tipo de fala pode reforçar a sensação de impotência e solidão, justamente quando o indivíduo mais precisa se sentir compreendido.
Quando o “dizer algo” machuca.
De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo, essas respostas automáticas se repetem porque a sociedade as normalizou. Fomos treinados a preencher o silêncio, a dar respostas rápidas, como se o silêncio fosse sinônimo de descuido. Contudo, o impulso de “dizer algo” muitas vezes vem do desconforto de quem ouve, e não da necessidade de quem sofre.
O problema é que, ao tentar “arrumar” a dor do outro, transferimos para ele a responsabilidade emocional de melhorar. A frase pronta “Anime-se, a vida continua” soa como uma tentativa de encurtar o luto, de apressar a recuperação. Mas a dor não segue cronogramas, e quem sofre precisa de tempo, não de pressa.
O que não dizer.
Algumas expressões, embora pareçam inofensivas, diminuem a experiência do outro:
“Você já deveria ter superado.”
“Eu sei como você se sente.”
“Tudo acontece por um motivo.”
“Poderia ser pior.”
“Você tem que ser forte.”
“Não chore.”
“Anime-se, a vida continua.”
Cada uma delas nega a singularidade da dor. Ao comparar, racionalizar ou impor força, anulamos a liberdade emocional da pessoa. O resultado é o oposto da empatia: culpa, solidão e incompreensão.
Por que caímos nesses erros?
Três fatores se destacam:
1. Falta de educação emocional. Muitos de nós não aprendemos a lidar com emoções profundas, nem as próprias, nem as alheias.
2. Medo do silêncio.
O silêncio é visto como constrangimento, quando, na verdade, ele pode ser o espaço mais terapêutico.
3. Desconforto diante da dor.
A tristeza e a vulnerabilidade lembram a todos a própria fragilidade, e isso gera fuga disfarçada em palavras de consolo.
Ao tentar “melhorar” o outro, fugimos da própria impotência e esquecemos que empatia não é consertar, é estar junto.
O que realmente ajuda.
A verdadeira presença não exige discursos, mas escuta, atenção e disponibilidade. Frases simples, quando ditas com sinceridade, têm o poder de acolher:
“Estou aqui para você.”
“Sinto muito que você esteja passando por isso.”
“Você quer conversar ou prefere se distrair um pouco?”
“Não sei o que dizer, mas estou com você.”
“Obrigada por confiar em mim.”
Essas expressões validam o sentimento e oferecem segurança emocional. Elas não tentam resolver, apenas confirmam: “você não está sozinho”.
Orientações práticas de acolhimento.
Ouça sem interromper. Às vezes, o desabafo é mais curativo do que qualquer resposta.
Evite julgamentos e conselhos não solicitados. O ouvinte não precisa ser terapeuta; precisa ser humano.
Reconheça a emoção: “Entendo que isso deve ser difícil.”
Ofereça companhia, não soluções. Estar junto é mais eficaz do que tentar corrigir.
Cuide do tom de voz e da expressão corporal. A empatia também se comunica pelo olhar e pelo gesto.
Respeite o silêncio. Há momentos em que falar menos é amar mais.
Busque informação sobre saúde mental. Saber o básico evita erros que perpetuam o sofrimento.
Consolar é sustentar, não corrigir.
Consolar alguém não é encontrar a frase perfeita, mas sustentar o tempo e o ritmo do outro. É permitir que o sofrimento se expresse, sem apressar a cura. Empatia é permanecer quando o outro não tem mais força; é segurar o silêncio sem precisar preenchê-lo.
Porque, no fundo, as palavras que curam são as que nascem do respeito e não da pressa de fazer o outro se sentir melhor.
“A escuta é o primeiro gesto do amor.
Acolher não é dizer algo certo, é estar presente no tempo certo.”
Texto do: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo.
Não se ama de coração ferido, não se transforma um tempo, condenando o tempo perdido, não se governa a palavra em silêncio, e não se muda um pensamento, aprisionado sob a mesma ideia.
