Tradição Gaúcha
Gaúcho nasceu para ser livre
Quem nasce sob as bênçãos deste chão
Trás no sangue a marca gaúcha de quem sabe pelear.
Ostenta com orgulho seu Rio Grande, sua herança...
Que trás estampado no peito todo o gaúcho desde criança.
Em cada “eu sou gaúcho” ecoa em liberdade
Mais que a voz é um grito corajoso e retumbante
De um povo heroico, aguerrido e bravo...
Gaúcho nasceu para ser livre, não há quem o faça escravo!
Mulher gaúcha
Mulher gaucha, prenda faceira
De rara e grande beleza
É prenda prendada, moça educada
Orgulhosa de sua terra mantém viva a tradição
E ensina a seus filhos o amor por este chão,
Tu que és filha desta terra
Sabe do teu valor,
Trás a luz do mais belo luar
Estampado no teu olhar.
Em verso prosa e canção,
Já exaltei o teu sorriso...
Desvendei o teu feitiço
E perdi meu coração,
Teu olhar caborteiro é um laço certeiro
Que prende e me desarma
Beleza maior não se viu
Por todo o meu Brasil
É tu formosa morena
Mulher gaúcha, mulher prendada
Tua beleza e ressaltada
E tua coragem invejada.
A força da terra do pampa fertiliza o ventre teu
Que semeia e prolifera a alma do meu rio grande
Mulher que sabe onde nasceu
Nesta terra abençoada, não se nasce pra nada!
Altiva por natureza, guerreira por devoção
Corajosa com certeza, não fugiu da peleja
De garrucha no ombro e espada na mão
Já lutou, defendendo este chão
A Linda mulher gaúcha
Das pedras é o diamante
Da espada é o aço
Da água o ribeirão
Da terra é a semente
Que germina este chão!
Bendita mulher gaúcha beleza da minha terra
Quero te ver sempre bela nos bailes do meu rincão
Alegrando nossa terra, honrando a tradição
Nos cabelos uma flor...branca, amarela ou vermelha
O vestido bem rodado levanta poeira do chão
E trás mais alegria aos fandangos de galpão.
tchê não tem como não gosta de música gaucha sendo gaúcho,eu ouço um tchê garotos ou tchê barbaridade da vida já vou cantando um vanerão.
Floripolitana de Coração
Gaúcha, nos pampas nascida
Um grande sonho acalentei
Morar numa ilha encantada
Cheia de bruxas e fadas.
Nessa terra cheia de graça
Onde se juntam todas as raças,
Minha ilha lança ao poente
O azul espelhado da lagoa,
O verde silêncio das montanhas,
O rumorejar de um mar azul
Que beija apaixonado a areia da
Minha ilha de renda poética.
Não importa se há sol ou chuva,
A mágica ilha é sempre azul,
Fica gravada na alma e
Quem aqui vem sempre vai voltar,
Para descobrir novos caminhos,
Novos destinos, pois
Esta magia nunca irá acabar.
Nas coxilhas da alma gaúcha, a Mata Atlântica é a tapeçaria verde que entrelaça nossas histórias. Entre ervas e araucárias, a natureza sussurra segredos de um sul que abraça a diversidade, e em cada folha, encontramos o eco da responsabilidade de cuidar dessa joia escondida sob o céu do Rio Grande.
Eu sou gaúcha, mas nunca fui particularmente entusiasta de ser gaúcha. Na infância, vestia o traje de prenda, cantava músicas típicas e dançava na escola, como se fosse algo lúdico. Achava que, num mundo globalizado, pertencer a uma região era coisa do passado. Acreditava que éramos todos cidadãos globais e pós-modernos. Mas então vi minha terra arrasada, as ruas por onde caminho alagadas, o bar onde costumo ir com meus amigos debaixo d'água, o centro da cidade, onde há apenas duas semanas houve carnaval, inundado. Vi as cidades arrasadas, as pessoas com barro nas pernas e lágrimas nos olhos. Vi a água levar tudo, tudo, da minha gente. Foi aí que percebi o quanto pertenço ao Rio Grande do Sul. Pertenço à gente que amo, aos meus conterrâneos, e a dor de todos é minha também.
Li no jornal uma carta de uma senhora narrando a enchente de 1941. Enquanto ela descrevia a água subindo no centro de Porto Alegre, nos bairros Navegantes, São João, Menino Deus, nas ruas de Praia de Belas, com o Pão dos Pobres sendo evacuado, eu sentia um arrepio. Parecia que ela estava narrando minha própria experiência. Solidária, ela me deu voz e as suas palavras devolveram as minhas. Então, ela usou o termo "flagelados" para descrever aqueles que perderam tudo. Aquilo me assustou, achei forte. E me dei conta de que é uma das palavras que dá dimensão do que estamos passando. Um estado debaixo d'água, com milhões de flagelados. Não falo apenas daqueles que perderam suas casas ou entes queridos, falo de todos nós que estamos em estado de choque diante dessa tragédia. Dos meus amigos que saíram às pressas de casa, dos que perderam tudo, dos animais nos telhados, do vizinho idoso que vai comigo buscar água no espelho da Redenção, com nossos carrinhos de feira. E uma semana parece um século.
Há um mês atrás, quando a vida era feliz, estava no Rio de Janeiro e vi a exposição que Ailton Krenak realizou a curadoria, no CCBB. Lá tinha uma imagem de dois meninos e um homem num barquinho. Só se via a copa das árvores e muita água. Estavam sobre a aldeia onde moravam. Fiquei comovida, imaginando como seria passar por isso. Achei que entendia, que minha empatia alcançava. Eu estava errada. Eu não sabia de nada. A tragédia não se empresta. E o que posso fazer, como Krenak fez, é contar. O que quero dizer é que vamos viver, vamos reconstruir.
Força Gaúcha: Uma Homenagem ao Povo do Rio Grande do Sul
Nas terras do sul, onde os campos se encontram com o céu, um povo guerreiro enfrenta tempos de prova e dor. O Rio Grande do Sul, conhecido por sua bravura e labor, hoje sofre com as marcas de um desastre sem igual.
Frente a chuvas implacáveis, casas, pontes e barragens se desfizeram, mas o espírito gaúcho permanece indomável. Este povo, unido por objetivos comuns, não conhece a palavra desistência. Trabalhadores incansáveis, estarão juntos na resistência.
As vidas marcadas pela tragédia, os desaparecidos entre escombros, as famílias desabrigadas clamam por nossa solidariedade. Enquanto choramos os que se foram, também celebramos a força daqueles que permanecem, reconstruindo, dia após dia, o solo que tanto amam.
Ao povo do Rio Grande do Sul, oferecemos nosso apoio incondicional e nossa admiração. Que a prosperidade retorne aos vossos lares e que a união continue a ser a vossa maior força. Estamos convosco, hoje e sempre, na reconstrução de cada pedra, cada ponte, cada casa e, em cada oração e em cada gesto de apoio.
Com respeito e esperança,
A Tragédia Gaúcha...
A Enxurrada, a enchente, a devastação,
O Rio que sobe, a barreira que desce, a destruição...
Os prejuízos incalculáveis, as perdas irreparáveis, a desilusão.
Os bens perdidos imensuráveis, os sonhos falidos inimagináveis desolação...
De tudo que sobra, destroços de obra, esforço redobra, que Situação!!
Em meio à escombros, deslizes e tombos, de ombro a ombro, a intervenção!
Solidariedade, Voluntariedade, na intensidade do Coração ❤
A mão amiga estendida, a ajuda concedida, uma Nação unida, interação...
A integridade, a boa vontade, a benignidade, em prontidão!
O Valor de cada Vida, cada alma envolvida, procurando uma saída, a Solução,
O mais triste dessa história, em meio a trajetória, é ver que há uma escória, sem qualquer uma noção...
Gente oportunista, de uma Ganância egoísta, fria e calculista, sem dó e sem compaixão!
Gente muito abaixo da média, que se aproveita da tragédia, pra se dar bem com a situação!
Se dar bem é uma ova, cavam sua própria cova, mergulham na condenação!
Nossa Fé em Deus permaneça, que a esperança prevaleça, que dias melhores virão !
Cada prece, cada pedido, cada coração envolvido, traga paz e restauração !
Deus abençoe o NOSSO BRASIL!
LCS...ENJ
Nos campos da querência
Onde o sol se põe no horizonte
Tem gaúcha sensual em evidência
Um encanto que não aceita afronte.
Nas trilhas de chão batido
Caminha com firmeza e graça
Despertando suspiros e sorrisos
Deixa sua audácia, por onde passa.
Olhos que reluzem como estrelas
Reflete a alma valente e cativante
Ela é feita de coragem e beleza
Fusão de bravura no semblante.
Veste bombacha e pilcha de prenda
E dança o vanerão com elegância
Sua ginga é um poema em renda
Uma lindeza sutil em abundância.
É poesia solta e livre, porém séria
Alma de uma mulher guerreira
Ela é gaucha forte e gaudéria
Coração quente como chimarreira.
Nos fandangos e lidas campeiras
A gaúcha sensual se destaca
Sorriso largo e alma verdadeira
Ao som do fandango, ela se abraça.
Entre o mate e o chimarrão
Seu jeito doce e decidido, encanta
É a força da gaúcha e sua tradição
Orgulho do pampa que acalanta.
Monta à cavalo com desenvoltura
Galopa pelos campos sem temor
Revela a essência de uma cultura
Que perpetua no tempo, com fervor.
Gaúcha farroupilha é seu coração
Orgulho de uma terra sem igual
Teus versos, tua história, tua tradição
Enchem corações de um amor inigual.
Paraíso vazio
Bem-vindo a um lugar paradisíaco
Pedaço da Europa na Serra Gaúcha
Qualidade de vida, pessoas bonitas
Nenhuma delas deve ficar murcha
Vamos abrir um espumante agora
Comemorar o quê? Deve ter motivo
Em meio a paisagens belíssimas
Seria pecado não se sentir ativo
Só que essas pessoas estão mal
A aparência cobre o que interessa
Depressão, ansiedade ou desamor
A rotina pede cada vez mais pressa
Não me encham de palavras vazias
Gestos frios que logo são esquecidos
Essa ilusão coletiva já nos arruinou
Mais ou menos, estamos perdidos
Tem um vinho esperando a ocasião
Tem gente deixando pra agir amanhã
Quando ficar escancarada a tragédia
Estaremos confortáveis em um divã.
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