Tolo Acredita Tolo Mente
O tolo, julgando-se livre, não pondera bem os fatos e age com ímpeto, acreditando que todas as suas escolhas geram ganhos. O sábio, compreendendo-se prisioneiro das consequências, reflete sobre todas as suas escolhas por saber que elas também podem gerar perdas.
Sou um idiota sonhador pra não ter pesadelo
sô um tolo que acredita no a ver Para que um dia saiba o que fazer sou um cara que as vezes não tenho tempo mais tenho 80% de malicia nesse mundo qual sô o idiota aquele o sonhador o qual viver tendo pesadelo acreditando no a ver sem saber porque um idiota sim porque sou eu
Acreditar em duendes, fadas ou qualquer criatura mágica não te faz um tolo, apenas acrescenta algo a sua visão que os que não acreditam não possuem.
Tolo é o homem que acredita que o amor de sua vida sempre quer seu bem, esperto é aquele que sabe que antes de amor, existe uma pessoa individualista e falsa por trás.
Controvérsias
Te escrevo esta lírica crítica poética
Como um tolo devaneio desta minha mente
Antes tão inerte, agora inquieta
Redijo substantivos e vocábulos
Tão mornos e oblíquos
Afim de encontrar acalento
À esta minha vida, morna e incerta.
De amantes a inimigos
Malditos escravos
De devaneios antigos
De estranhas aversões
Nossos nocivos estragos
Eu queria a calmaria
Do encontro das marés
Queria a melodia
Orvalhada dos ouropéis
Queria não ser tão estático
E poder não sentir
Essa minha dor
Mas não sei se queria
O privilégio de chamar-te de amor
No ápice de minha saudade
Houve um lapso temporal de desespero
Em que sem pudor ou medo,
Infligi a mim, uma dor de total desmantelo
Queimei-me a pele
Por não suportar o queimor que me aquecia por dentro
Meus epitélios pareciam desgrudar da derme
E seu nome não me saía da cabeça
A tu, eu perdi a sanidade.
Nem mesmo todo o tempo que passamos na estrada
Bastaria a compensar as horas que perdi delirando por ti
Queria não ter essa intensidade exacerbada
Mas das rosas que você me deu,
Sou a estragada.
Desvencilhei-me das lembranças tuas
Mas tua foto ainda está em minha cabeceira
Ainda sinto teu cheiro em pessoas alheias
Em minhas andadas rotineiras
Queria ter lembranças como as suas
Boas e puras
Mas nas minhas,
Só fomos dois inconsequentes
Cambaleando sob a linha tênue à margem da razão e da loucura
Beijei bocas das quais não lembro o gosto
Pousei em corpos estranhos, conhecidos e em tantos outros
Mas sempre foi você,
O fogo que me torna imune aos sopros
Estou numa bolha de inércia prestes a ser estourada
Meu mundo rosa tem coloração acinzentada
És parte fundamental desse caos instaurado em mim
E sem você, eu me resguardado
Nada mais vai ser cem por cento
Nada tem a beleza extraordinamente quântica
Linda, leve
Como teu sorriso e teus cabelos ao vento
Minha energia lasciva destruiu teu carro
E a minha sanidade,
Me trouxe os debates existenciais sobre a beleza da ida
Mas se eu não fosse azarada,
Não conheceria quem me ensinou a fórmula de resolução
Ou da destruição de minha vida
Toda a incompreendida chama que juravas ter
Era brasa molhada, fogo de palha
E agora, cobrança de saudade
Que só sobrou pra mim
Junto à esse romantismo ultrapassado
À imensidão de lirismo incompreendido
Você me trouxe de volta à monótona realidade.
Com a dor de ser o que sou,
Acabou.
Acabaram os vocábulos
Todos os numerados fósforos foram queimados
E apagaram
Só restou a fumaça
E a dor reconfortante de quem os segurou até o final.
Serei sua
Enquanto meus versos inconformados e desajustados
Insistirem em ser seus.
Thaylla Ferreira Cavalcante
“Pareço um tolo ou um escandaloso enquanto me divirto. Mas é só na tua mente. Porque enquanto me divirto penso e sinto a diversão natural e tu és traído pelos teus maus pensamentos.”
Búzio do Coração (dezembro, 2012)
Pobre coração que se engana
que se comporta como tolo
bandido e traidor quando ama
só mente e causa dolo.
Se não estiver tudo bem
como sabes que esteve
pois de ti fui refém
e ninguém me deteve.
Ficou tudo mais claro
sigo a trilha do medo
levando objeto raro
revelando segredo.
Como sabes vou estar aqui
misturado na multidão
se conseguires me ver
segure a minha mão.
Desabando bem profundo
uma espada no coração
rejeitado em teu mundo
sou cego na escuridão.
(Traidor - Denis Santana - 2015)
Não seja tolo ao ponto de crer serem verdadeiras as coisas em que acredita. Desconfie, espere e verás que estava mesmo errado.
Autoridades políticas e civis podem destruir um homem tolo, ignorante e mentiroso, recusando prestar contas ao estado.
Um tolo nunca consegue discernir entre um verdadeiro e um mentiroso. Normalmente ele dá ouvidos para o mentiroso e chora a perca do justo.
