Todo Sopro que Apaga uma Chama Reacende

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A vida é um sopro,
a morte, o ruído que fica.

Trapézio


No palco vazio da minha memória
um sopro acendeu teu nome no ar
era só ensaio, mas virou história
um tropeço da alma querendo cantar.


Te mandei um áudio, foi quase oração,
palavras nuas, sem máscaras, sem véu,
teu silêncio virou multidão
meu peito virou carrossel.


E eu danço sozinha no circo da vida,
meu coração é trapézio sem rede.
Se não me seguras, não é despedida,
é voo de quem já não teme a queda.


Tua resposta foi espelho quebrado,
metade verdade, metade invenção,
um truque barato de ator ensaiado
pra esconder do público a contradição.


Mas eu não sou plateia perdida,
nem boneca esperando aplauso.
Eu sou corda bamba erguida,
sou estrela cadente que risca o espaço.


E eu danço sozinha no circo da vida,
meu coração é trapézio sem rede.
Se não me seguras, não é despedida,
é voo de quem já não teme a queda.


Entre palhaços, luzes e cortinas,
aprendi que a solidão é camarim.
E quem não sabe ler suas próprias linhas
não pode escrever um final em mim.


Hoje desamarro as fitas do destino,
não carrego amarras, nem cordéis.
Se um dia tua alma buscar o caminho,
vai me encontrar voando em outros papéis.

Aqueles que condenam grandes revoluções são os mesmos capazes de apagar com um sopro as velas, que surgem como clarividência da individualidade.

⁠A vida é um sopro e viver é cada vez mais raro, portanto, querida, que os beijos sejam profundos e os abraços sejam demorados, quem sabe, você e eu juntos em um universo mágico, paralelo a este mundo.

O seu fracasso não é um ponto final, ele é o sopro divino que marca o início da sua reconstrução mais poderosa.

O que parecia o fim, era apenas o sopro preparatório de um novo começo: o seu glorioso renascimento.

Levo no peito a chuva passada e o sopro de um verão.

Entre as feridas que o tempo deixou,
nasce um sopro de luz que insiste em ficar.

E mesmo onde dói, a alma aprende a florescer.
lembrando que até as marcas mais profundas guardam sementes de recomeço.

Entre as feridas que o tempo deixou,
nasce um sopro de luz que insiste em ficar.

Que fizeste da minha alma, que por tanto é implacável, mas que ao sentir o sopro do seu ser se desmancha como se nunca para outra cousa tivesse sido concebida. Eu nasci para você.

"Tudo é um sopro; nada é perene. Vivemos na efemeridade, e aquilo que chamamos de nosso, em um único sopro, deixaremos para trás.”

“A presença é o instante em que o ser se revela inteiro; cada momento é um sopro de eternidade que nos convida a existir não como quem passa, mas como quem permanece na essência do agora.”


Roberto Ikeda autor

Tentar amar duas pessoas no mesmo sopro romântico é como tentar ouvir, ao mesmo tempo, duas melodias complexas: talvez se perceba as notas, mas a canção se desfaz.
O coração até pode se dividir em afetos, mas o amor que se reconhece como paixão de alma — aquele que nos move a transcender o ego e nos lança na vulnerabilidade — esse, por sua própria natureza, pede a unidade de quem o sente.

Na nuca o sopro lascivo,
percorre, domina e põe
totalmente em transe,
Coloquei nas tuas mãos
a volúpia de alta voltagem,
- para o mútuo deleite;
De ti, minha vida, só quero
mesmo o que é selvagem
e de êxtase me arrebatem.


Confio no meu olhar e ginga,
e confio ainda mais nas tuas
delicadezas vorazes e lentas,
para que com todo o tempo
venha, converta, se rendas.


Render-me ao frenesi
do primeiro beijo com sabor
de Gabiroba entregue,
E embarcar a cada devaneio
e vertigem que só nos inclua
na lista de passageiros,
porque o mundo é grande,
e o senso de aventura
tal qual o nosso romance
- são ainda muito maiores.

⁠🎶O Samba do Neologismo!🎶
I
Neologismo é verso — inefável sopro do inédito,
semente de som que ninguém plantou.
É a língua em festa, num passo notável e frenético,
cunhando sentidos no que não se falou.
II
É verbo que veste bravura estampada,
substantivo com timbre inventado.
Na boca do povo, na escrita ousada,
surge um vocábulo — doce e empoderado.
III
É o grão de futuro, sem rédeas, audaz no receio,
que rompe as normas com charme e destreza.
Palavra criança — ressignifica o anseio,
brinca no texto com leveza e beleza.
IV
Neologismo é chama — semiótica, centelha que embriaga,
é sopro "criante" num mundo verbal.
É vida que nasce onde a fala divaga,
poesia em pele eloquente e vital.
Fim!
Essência do poema:
"A língua é um ser vivo: cresce, dança, inventa-se. E o neologismo é o sopro criativo que transforma silêncio em verbo e ousadia em poesia!"
Que nosso querido —— Deus —— abençoe você ricamente, um forte abraço!
P.S. Nota do Autor: Estes versos e devaneios, banhados de sol e memória, nasceram da pena sensível de João Carreira — o poeta do Tempo e da Ternura. Cada palavra é sua, cada silêncio, um eco da alma que escreve com o coração.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 25/07/2025. —— 6h45min —— 0750 ——.

O vento é a própria essência da liberdade, um sopro de mudança e a força invisível que molda a paisagem. Ele não se importa com opiniões, simplesmente é: forte ou suave, mas sempre autêntico. Sinta sua brisa na pele e deixe suas emoções fluírem sem reservas.


Ele carrega histórias, sussurros e a sensação de que tudo está em constante movimento. O vento nos convida a nos libertarmos, a soltar amarras e a abraçar o novo. Que sua conexão com ele inspire sua jornada. Seja como o vento: verdadeiro, livre e dono do seu próprio caminho. Minha vida é como o vento!

A vida é apenas um sopro. Quando percebemos, já foi. É como um estalar de dedos, um piscar de olhos, uma leve brisa passageira. Olhemos com mais atenção e perceberemos que cada momento tem um significado importante, uma inesperada e bela surpresa. Os acontecimentos da vida são breves, significativos e com uma pitada de mistério. Sejamos bons observadores e seremos agraciados com o que ela tem de mais belo.

O sopro da vida é tão rápido, que os milésimos de segundos irão se desintegrando instantaneamente sem que percebamos.

Rasgou as velhas roupas do passado como quem corta cordas invisíveis. Cada fio que caía era um sopro de liberdade, uma promessa de si mesmo que não se enrolaria mais em nostalgias fáceis. O prazer momentâneo sussurrava em cada canto — o chamado das mesas cheias, dos abraços sem compromisso, dos consolos rápidos — mas ele fechava os ouvidos.

Escolher o melhor para si é coragem que não se veste de glamour. É se colocar inteiro diante do mundo e dizer: “Não mais me contentarei com migalhas, mesmo que doces.” Há uma dor doce nisso, um aperto nos ombros e no coração, porque renunciar é um rito silencioso que só o próprio corpo entende.

Mas há também poesia no sacrifício. Cada passo para longe do que não serve é um avanço rumo à plenitude que ninguém pode roubar. É o gosto de um vinho guardado, saboreado depois de anos, ou o perfume das flores que crescem em solo inesperado, intenso, solto, sem pressa.

Ser gentil consigo mesmo não é indulgência; é firmeza. É reconhecer que você merece o melhor, ainda que seja caro, ainda que seja solitário, ainda que precise atravessar tempestades interiores. É aceitar que a reconstrução dói, que a vida não se repete nem se empresta, e que a cada manhã há um pedaço de você que renasce.

Reviver é isso: um gesto íntimo, visceral e silencioso. É dançar com suas próprias feridas, abraçar a coragem que faz do abandono do velho uma vitória e da escolha consciente, o maior dos prazeres.

A gente só descobre que é feliz quando recebe o vento forte das tempestades, como se fosse o sopro da brisa fresca, acariciando a nossa face.

Inserida por Valdirdomiciano