Todo Sopro que Apaga uma Chama Reacende
A saudade
Sonhando acordado todo dia
Me fantasiando com o dia da sua volta
Meu coração ainda exala a tua essência
Minha boca ainda clama por teu nome
E minha alma anseia por atenção.
Me sinto um idiota
Minhas emoções são tão intensas
Tudo isso é um misto de sentimentos.
Mas você
Você não se importa, e nunca se importou
Nunca demonstrou, nunca se expressou.
Se eu dissesse que não sinto sua falta todo dia, seria mentira.
Você arranjou um outro amor
Sinto falta de ser a sua garotinha
Saber que tudo que sentimos era um engano, isso machuca
Tudo acabou
Eu odeio
Eu odeio te amar.
Nem todo mundo vai entender que você está fazendo isso pelo seu bem mas eles não tem o seu mesmo pensamento.
Atraente é o que nos agrada, e você não precisa agradar todo mundo, então não tente ser atraente para o mundo, seja para você.
As pessoa deveriam chorar juntas! Primeiro que ia nos unir, segundo que todo mundo ia chorar e isso é bom! Chorar faz bem pra saúde e pra alma! E as pessoas iam confiar mais umas as outras por terem se aberto! São tantos o benefícios, mas as pessoas tem medo, e maltratam seus sentimentos como se fosse a pior a coisa do mundo! Então, chore!
Espero que ande pela vida de olhos abertos! Se estiver com seu destino em mente, todo momento da vida se tornará uma oportunidade de se aproximar mais dele.
Soneto 3
Amor que queima em chama incandescente,
Que traz alegria, cuidado e tanto zelo,
Adrenalina intensa e um doce apelo,
Mas falta paz no peito, permanente.
És tudo o que desejo, fogo ardente,
Carinho que me envolve em terno selo,
Porém, não tenho paz no nosso enredo,
E a alma se debate, descontente.
Parto, pois preciso do sossego,
Embora meu amor por ti me inflame,
Sem paz, não há futuro que prospere.
Que o tempo cure a dor deste desapego,
E, em memórias, reste só o que é sublime,
Pois o amor, sem paz, não se profere.
Quando os filhos crescem.
Há um momento na vida dos pais em que eles se sentem órfãos. Os filhos, dizem eles, crescem de um momento para outro. É paradoxal. Quando nascem pequenos e frágeis, os primeiros meses parecem intermináveis. Pai e mãe se revezam à cata de respostas aos seus estímulos nos rostinhos miúdos.
Desejam que eles sorriam, que agitem os bracinhos, que sentem, fiquem em pé, andem, tudo é uma ansiosa expectativa. Então, um dia, de repente, ei-los adolescentes. Não mais os passeios com os pais nos finais de semana, nem férias compartilhadas em família. Agora tudo é feito com os amigos.
Olham para o rosto do menino e surpreendem os primeiros fios de barba, como a mãe passarinho descobre a penugem nas asas dos filhotes. A menina se transforma em mulher. É o momento dos voos para além do ninho doméstico. É o momento em que os pais se perguntam: onde estão aqueles bebês com cheirinho de leite e fralda molhada? Onde estão os brinquedos do faz-de-conta, os chás de nada, os heróis invencíveis que tudo conseguiam em suas batalhas imaginárias contra o mal?
As viagens para a praia e o campo já não são tão sonoras. A cantoria infantil e os eternos pedidos de sorvetes, doces, pipoca foram substituídos pelo mutismo ou a conversa animada com os amigos com que compartilham sua alegria. Os pais se sentem órfãos de filhos. Seus pequenos cresceram sem que eles possam precisar quando. Ontem eram crianças trazendo a bola para ser consertada. Hoje são os que lhes ensinam como operar o computador e melhor explorar os programas que se encontram à disposição. A impressão é que dormiram crianças e despertaram adolescentes, como num passe de mágica. Ontem estavam no banco de trás do automóvel, hoje estão ao volante, dando aulas de correta condução no trânsito. É o momento da saudade dos dias que se foram, tão rápidos. É o momento em que sentimos que poderíamos ter deixado de lado afazeres sempre contínuos e brincado mais com eles, rolando na grama, jogando futebol.
Deveríamos tê-los ouvido mais, deliciando-nos com o relato de suas conquistas e aventuras, suas primeiras decepções, seus medos. Tê-los levado mais ao cinema, desfrutando das suas vibrações ante o heroísmo dos galãs da tela. Tempos que não retornam a não ser na figura dos netos que nos compete esperar.
Pais, estejamos mais com nossos filhos. A existência é breve e as oportunidades preciosas. Tudo o mais que tenhamos e que nos preencha o tempo não compensará as horas dedicadas aos espíritos que se amoldaram nos corpos dos nossos pequenos para estar conosco. Não economizemos abraços, carícias, atenções porque nosso procedimento para com eles lhes determinará a felicidade do crescimento proveitoso ou a tristeza dos dias inúteis do futuro.
A criança criada com carinho aprende a ser afetuosa. A mensagem da atenção ao próximo é passada pelos pais aos filhos. No dia-a-dia com os pais eles aprendem que o ser humano e seus sentimentos são mais importantes do que o simples sucesso profissional e todos os seus acessórios. Em essência, as crianças aprendem o que vivem.
A libido de uma mulher é uma chama que se apaga facilmente se não for alimentada com o desejo que brilha nos olhos do homem amado.
Para os que tentam escurecer a luz dos iluminados, só uma dica: luz própria nunca se apaga quando se nasce com a alma pronta para brilhar.
APAGA-SE UM SORRISO
Márcio Souza. 04.04.17
Um sorriso que se apaga,
Uma alegria que se vai,
Mas a vida aí¬ não se acaba,
Ela voltará a sorrir junto ao Pai.
A morte, na verdade, não é o fim,
A vida é apenas uma grande espera,
É uma jornada passageira, é um caminho,
É com morte que se vive para a vida eterna.
Somos anjos emprestados e enviados,
Determinados por Deus à nossa missão,
E, novamente, por Deus seremos chamados,
Para o Juízo Final e a Ressurreição!
Ao ente que fica lamenta e chora,
Pois com a partida parte, uma parte da gente,
O que nos restam são lembranças e memórias,
Dos amigos queridos e dos queridos parentes.
É o incompreensível a compreender,
É ter a consciência do inconsciente,
Que pra viver com Deus eternamente,
Todos nós nascemos para morrer.
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados)
"existem pessoas que necessitam tanto de holofotes, que basta uma vela acender ao seu lado , corre para tentar apaga-la"
O luto é uma casa que explode no ar com a menor das rajadas. O luto é uma casa cujas cadeiras se esqueceram de nos segurar, os espelhos, de nos refletir. O luto é uma casa que desaparece a cada vez em que alguém bate na porta, que se enterra no chão enquanto todos estão dormindo.
E se minha existência e participação são irrelevantes para qualquer coisa, creio ser melhor não investir energia alguma em função disso, nem contra, porque ambos seriam igualmente inúteis, dada minha diletância e costumeirice vulgar e ignorante.
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