Todo Sopro que Apaga uma Chama Reacende
Quando alguém se sente no escuro, em uma relação, o parceiro deve estar ali para clarear o caminho e não para ser o suspeito de ter ocasionado o blackout.
Questionável é a formação de um adulto que precise de mais de uma explicação, mimo ou gracejo para entender algo que já lhe tenha sido dito.
Quando uma doutrina passa a ser inquestionável, indiscutível e cegamente confiável, é preciso que se apure sua essência mitológica.
Olhos, ávidos ou cansados, retratam respectivamente, as necessidades rotineiras e a certeza de uma empreita bem sucedida.
A Covid-19 não é uma doença redentora, que, para alguns românticos, transmite cura, reflexão e harmonia com a natureza; mas sim a ceifadora de vidas, planos e sonhos.
Contrair coronavírus durante uma viagem para a Europa é meritocracia ou esse termo só vale para desqualificar cotistas?
Inspirar-se é ser contornado por uma luz multicolorida, invisível aos olhares, mas resplandescente à alma.
O desafio de se esquivar das ofensas alheias deve ser encarado com serenidade, uma vez que aceitá-las como verdadeiras, reagindo à flor da pele, é uma prova de desequilíbrio.
É necessário grande sensibilidade para prestar atenção em cores e uma alma poética para vivenciá-las!
Mãos de tesoura
Amai o próximo. Uma importante mensagem repetidamente difundida na sociedade e ignorada veementemente por grande parte dos indivíduos.
Tal mote é encontrado em sagradas escrituras, em diversas obras literárias, nas mídias e até mesmo no clássico filme da década de 90, cujo personagem-título, Edward, possui mãos de tesoura.
Na película, assim como na vida, somos confrontados com a diversidade, personificada no protagonista. Ao encararmos a incompletude, a "aberração", a anormalidade, vemo-nos diante de um espelho e - infelizmente - poucos refletem sobre as diferenças individuais que fazem cada um ser único e ímpar ante seus semelhantes.
Também observamos que as reações são inconstantes e controversas acerca das diversidades: uns são receptivos, compreensivos e inclusivos; outros, arredios, hostis e promotores da exclusão.
Por séculos e milênios, vivenciamos as consequências de lidar consigo mesmo e com o outro, travando batalhas campais fomentadas por valores, crenças e egos. E, talvez, as guerras, de travesseiros ou bombas, sejam gestadas pela dificuldade em nos relacionarmos uns com os outros.
Destarte, os modos de conceber e vivenciar as relações interpessoais, intrínsecas à humanidade, têm suas dificuldades acentuadas pelo inevitável convívio com alguém que tenha lâminas no lugar das mãos e que, por isso, machuque quando tenciona acariciar.
Ao se verificar a superação da informação em favor do conhecimento, infere-se que - evitando uma prática mecânica, numa visão tecnicista - com a valorização da consciência crítica diante das desigualdades e injustiças sociais, a escola poderá utilizar-se e beneficiar-se da tecnologia.
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