Todo Sopro que Apaga uma Chama Reacende

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Eu sou uma ilha desconhecida, perdida algures neste oceano. Não me conheço, não me sinto, não me tenho e quando me procuro, não me encontro. Tento dar um pouco de mim, todos os dias. Tento libertar-me e gritar quem sou. De que me serve tudo isso? Sou uma ilha desconhecida, igual a qualquer outra. E como qualquer outra, espero um barco que me mostre, afinal de contas, quem sou eu e o que faço perdida no oceano, no meio de tantas ilhas todas diferentes, todas distantes.

(Somos todos uma mera ilha desconhecida. Partilhamos o mesmo oceano, mas não partilhamos os mesmos rumos. Somo-nos desconhecidos. Não nos conhecemos a nós próprios, muito menos aos outros.)

Por vezes a melhor réplica é o silêncio.

Não leve tudo tão a sério e nem tudo na brincadeira. Saiba a hora certa, e se não souber o que dizer cale-se.

Ainda dói, né?
Mesmo que você não queira, quando encosta na ferida, dói.
Isso porquê a ferida ainda está recente.
Mas calma, que daqui um tempo isso tudo será apenas uma cicatriz.

Era uma vibe boa ficar comendo pizza e brigadeiro, ouvindo músicas ou assistindo um programa qualquer, no sofá ou na cama, sem gastar calorias. Mas, por mais que pareça um programa perfeito para passar com alguém, era monótono e cansativo, dava sono. Não havia amor.

Não custa nada tentar
Tentar não vai doer
Por que será que é tão difícil
Tentar ao outro compreender

Odeio esta vida
Odeio o fato de nascido ter
Odeio porque o inferno existe
Odeio,odeio viver

Odeio o fato de não poder
À vida por um fim
Odeio o fato de ter que aguentar
Um mundo feio assim

O mundo é as pessoas
Pessoas idiotas,malvadas
São poucas as que prestam
Essas são abençoadas

Não que eu vá fazer isso
Mas entendo quem desiste de viver
É muito difícil viver neste mundo
Neste mundo de sofrer

A gente precisa correr atrás dos nossos sonhos. Mas e quando os nossos sonhos não nos permitem chegar perto deles?

“Sim, é aquele rapaz que quando
ama de verdade ele chora, te
enlouquece de brigas na
madrugada mas depois o teu
amor, o teu perdão ele implora. É
aquele que faz questão de lhe
apresentar para a família inteira,
faz questão de te levar para as
reuniões familiares, festas dos
amigos. Se ele gostar de você, ele
vai implicar com teu decote até
você trocar de roupa, mas quando
estiverem a sós, ele vai preferir
que fique sem pano no corpo. É
aquele que vai cuidar de você
quando estiver doente e
precisando apenas de uma coisa:
dengo. É aquele que vai te
apelidar das coisas que você mais
achava ridículo de chamar a
namorada, mas ele vai te chamar
olhando em teus olhos e
acariciando seu rosto, acredite,
você vai amar e fazer o mesmo.
No fim do dia, ele dará um beijo
em tua testa e vai dizer que irá
cuidar de você. Vai sentir ciúmes
até do aperto de mão que você
dará ao amigo dele. É aquele que
vai precisar de seu carinho
quando tudo começar a dar
errado, ele terá vergonha no
início, mas depois, quando já
estiver entrelaçado em teus
braços, ele vai chorar e vai pedir
para que tudo fique bem. E você,
terá que fazer isso. Ah se não
fizer… É aquele que vale a pena
largar o mundo, a vida lá fora e
viver intensamente para ele. Vale,
vale a pena sim. Mas eu sei que
amor só acontece apenas uma vez,
então não sei por qual motivo
estou escrevendo isso pra você, a
nova namorada dele. Porque sei
que nem a metade ele faz, mas
ele vai tentar e vai demonstrar
total carinho por você, e até pelo
carinho dele, vale a pena.”

Alguns sorrisos doem tanto. Parece até, que quando você sorri, os cacos de dentro de você, te cortam.

Estou aprendendo a conviver comigo mesma!

Você não é só um grão de poeira ao vento. Você é todo o sopro divino num único grão.

Sopro em dobro

Que tudo aquilo que quiser dividir: se divida!
Que todo o terrorismo das pessoas que não sabem amar: se renda ao amor
Que tudo o que estiver perto seja motivo para aproximar o que está longe
Que o medo, a ansiedade e a vontade de chorar se dissolva na esperança de mais um abraço
Que o furacão de ódio não resista a um sopro de amor!

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo para reclamar de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim.
Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que "toda ação tem uma reação"? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. Ficar também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é namorix. A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.
Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu - afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais.
Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga apenas o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi transmitida nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo) vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras.
Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.
Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optar. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém.
É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento. É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer. É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.

Monica Montone

Nota: Apesar de muitas vezes atribuído, de forma errônea a Arnaldo Jabor, o texto "Ser ou não ser de ninguém" é da autoria de Mônica Montone.

...Mais

Eu penso que todo mundo esconde quem realmente é, quando no fundo, estamos todos igualmente ferrados. Alguns de nós só são melhores em esconder isso do que outros.

Todo mundo tinha medo. Ainda que todos fingissem. Acabamos esquecendo que estávamos fugindo de algo.

É claro que não se apaga um sentimento do dia para a noite. Mas a gente tenta preencher aqueles espaços com coisas novas: músicas diferentes, bons livros, trabalho, amigos, decoração da casa, um animal de estimação. Tudo serve para animar, renovar, encher a casa, a vida e preencher o tempo, costurar e remendar nossas feridas. É claro que vai doer, é claro que você vai sentir, é claro que o sentimento ainda vai latejar por um tempo. Mas a gente supera a partir do momento em que decide o que merece.

⁠Todo mundo tem um lado sombrio e outro iluminado. É só uma questão de pra qual lado você dá preferência na vida.

Uma Família Quase Perfeita (série)
1ª temporada, episódio 3.

Na noite escura
um mar de espuma
chama pela lua

Esta coisa absurda e magnífica, entre o muito mau e o bem supremo, que se chama com ligeireza amor.

Eh pode até chover... mas, não e qual quer tempestade que vai apaga meu brilho!