A noite é funda, mas minha vontade é mais funda ainda.
Sou a soma dos choques e dos abraços que escolhi aceitar.
Há passos que doem, são os que nos levam além do medo.
O coração, quando partido, aprende outras formas de bater.
A lembrança dói menos quando a transformamos em lição.
Em cada perda, lembro-me de plantar uma pequena promessa.
Não regresso ao que me quebrou, vou reconstruir o que resta.
Segurar a própria mão é o gesto mais revolucionário de coragem.
Não fujo das minhas sombras, acendo uma vela para elas.
O passado é professor severo, mas pude aprender a me perdoar.
Entre o pranto e o riso, encontrei o caminho que prefiro caminhar.
A escuridão revelou onde ainda há espaço para luz.
Cada cicatriz conta uma história que ainda pode surpreender.
A esperança não cala a dor; a acompanha até o fim da trilha.
Em meio ao caos, uma palavra gentil é capaz de restaurar o que o mundo quis dissolver.
Aprendi a colher paz nas pequenas rotinas do dia.
Mesmo cansado, o coração inventa novas formas de acreditar.
Navego por memórias como quem planta faróis no nevoeiro.
Há uma força tênue em continuar, mesmo sem mapas.
Quando a dor fala alto, respondo com gestos de ternura.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.