Textos Vc Nao foi Homem pra Mim
Eu quero não sentir. Quero ver a vida em volta, sem sentir nada. Quero ter uma emoção paralítica. Só rir de leve e superficialmente. Do que tiver muita graça. E talvez escorrer uma lágrima para o que for insuportável. Mas tudo meio que por osmose. Nada pessoal. Algo tipo fantoche, alguém que enfie a mão por dentro de mim, vez ou outra, e me cause um movimento qualquer. Quero não sentir mais porra nenhuma.
Mas creio que a não violência é infinitamente superior à violência, o perdão é mais nobre que a punição. O perdão enobrece um soldado. Mas a abstenção só é perdão quando há o poder para punir; não tem sentido quando pretende proceder de uma criatura desamparada. Um camundongo dificilmente perdoa um gato que o dilacera. Compreendo os sentimentos daqueles que clamam pela punição condigna do General Dyer e outros iguais. Haveriam de esquartejá-lo, se pudessem. Mas não creio que a Índia seja desamparada. Não me considero uma criatura desamparada. Apenas quero usar a força da Índia e a minha própria para um propósito melhor.
Palavras até me conquistam temporariamente, mas atitudes me ganham ou perdem, PRA SEMPRE! Não sou diversão, nem passatempo pra homem nenhum. Tenho cabeça, coração e me respeito. Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje. Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina e vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar. Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil mas, choro também!
Dizem que o reino anda mal governado, que nele está de menos a justiça, e não reparam que ele está como deve estar, com sua venda nos olhos, sua balança e sua espada, que mais queríamos nós, era o que faltava, sermos os tecelões da faixa, os auferidores dos pesos e os alfagemes do cutelo, constantemente remendando os buracos, restituindo as quebras, amolando os fios, e enfim perguntando ao justiçado se vai contente com a justiça que se lhe faz, ganhado ou perdido o pleito. Dos julgamentos do santo ofício não se fala aqui, que esse tem bem aberto os olhos, em vez da balança um ramo de oliveira, e uma espada afiada onde a outra é romba e com bocas. Há quem julgue que o raminho é da paz, quando está muito patente que se trata do primeiro graveto da futura pilha de lenha, ou te corto, ou te queimo, por isso é havendo que faltar à lei, mais vale apunhalar a mulher, por suspeita de infidelidade, que não honrar os fiéis defuntos, a questão é ter padrinhos que desculpem o homicídio e 1000 cruzados para pôr na balança, nem é para outra coisa que a justiça a leva na mão. Castiguem-se lá os negros e os vilões para que não se perca o valor do exemplo, mas honre-se a gente de bem e de bens, não lhe exigindo que pague as dívidas contraídas, que renuncie à vingança, que emende o ódio, e, correndo pleitos, por não se poderem evitar de todo, venham a rabulice, a trapaça, a apelação, a praxe, os ambages, para que vença tarde quem por justiça justa deveria vencer cedo, para tarde perca quem deveria perder logo. É que, entretanto, vão-se mungindo as tetas do bom leite que é o dinheiro, requeijão precioso, supremo queijo, manjar de meirinho e solicitador, de advogado e inquiridor, de testemunha e julgador, se falta algum é porque o esqueceu o Pe. Antonio vieira e agora não lembra.
Essa aceitação ingênua de quem não sabe que viver é, constantemente, construir, e não derrubar. De quem não sabe que esse prolongado construir implica erros - e saber viver implica em não ver esses erros, em suavizá-los e distorcê-los ou mesmo eliminá-los para que o restante da construção não seja ameaçado.
"Muitas vezes, aqueles que não são cristãos sabem alguma coisa sobre a terra, céus e outros elementos do mundo, sobre o movimento e a órbita das estrelas e mesmo seus tamanhos e posições relativas a previsão de eclipses solares e lunares, o ciclos dos anos e as estações, os tipos de animais, arbustos, pedras e outros objetos. Essa pessoas dizem que o conhecimento é verdadeiro por meio da razão e da experiência. Assim, é vergonhoso e perigoso ouvir um cristão, fazer interpretação presumível da Escritura, falando bobagens sobre esses tópicos. Devemos tomar todas as precauções para evitar uma situação lamentável em que as pessoas verificar o enorme ignorância em um cristão e tirar sarro dele. A vergonha não é tanto uma indivíduo é ridicularizado, mas que as pessoas que não compartilham nossa fé acho que nossos escritores sagrados realizaram tais opiniões, e como uma grande perda para aqueles cuja salvação que desejamos, os autores de nossas Escrituras são criticados e rejeitados por sua suposta ignorância. "
Você faz faxina em seu escritório, em sua bolsa, em sua casa, mas não faz uma faxina em tudo o que perturba a sua alma. Você não desliga a sua mente, não gerencia seus pensamentos e vive fazendo velório antes de morto. O que significa isso? Significa sofrer por antecipação, viver problemas que ainda não ocorreram e que talvez nem ocorram.
"Ele não vai dizer a frase certa na hora certa, e vai fazer você descobrir que não há frases erradas quando se fala com o coração. Ele não vai gostar do que você gosta, e você não vai gostar do que ele gosta, e a criatividade para descobrir prazeres em comum dará à relação um caráter insuspeitado. De um jeito mais simples, é possível amar aceitando o que é possível receber, sem sofrer pelo que foi sonhado em vão."
Dado que uma sociedade, segundo Smith, não é feliz quando a maioria sofre... é necessário concluir que a infelicidade da sociedade é a meta da economia política. As únicas engrenagens acionadas pela economia política são a avidez pelo dinheiro e a guerra entre aqueles que padecem disso, a concorrência.
Preciso entender e aceitar que a gente não ganha sempre. E que não faz mal se as coisas dão errado de vez ou outra. Sou a minha maior crítica. E posso me ferir cruelmente quando quero. Por isso, resolvi me aceitar e fazer as pazes comigo. Então, eu finalmente entendi que preciso ser como sou. Mesmo que isso não seja tão bom assim.
Ser ou não ser, essa é a questão: será mais nobre suportar na mente as flechadas da trágica fortuna, ou tomar armas contra um mar de obstáculos e, enfrentando-os, vencer? Morrer — dormir, nada mais; e dizer que pelo sono se findam as dores, como os mil abalos inerentes à carne — é a conclusão que devemos buscar. Morrer — dormir; dormir, talvez sonhar — eis o problema: pois os sonhos que vierem nesse sono de morte, uma vez livres deste invólucro mortal, fazem cismar. Esse é o motivo que prolonga a desdita desta vida.
Se estás aflito por alguma coisa externa, não é ela que te perturba, mas o juízo que dela fazes. E está em teu poder dissipar esse juízo. Mas se a dor provém da tua disposição interior, quem te impede de a corrigir? E se sofres particularmente por não estares a fazer algo que te parece certo, por que não ages, em vez de te lamentares? Um obstáculo insuperável te impede? Não te aflijas, então, pois a causa de não o estares a fazer não depende de ti.
Retive-me numa caverna onde, não encontrando nenhuma conversa que me distraísse, e não tendo, aliás felizmente, nenhuma preocupação nem paixão que me perturbasse, ficava o dia inteiro sozinho fechado num cômodo aquecido, onde tinha bastante tempo disponível para entreter-me com meus pensamentos.
Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando a pé pra casa, avariada. (…) Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.
Nota: Trechos de crônica de Martha Medeiros.
Não costumo chamar a atenção por onde passo. Numa multidão, dificilmente notarão minha presença. Não sou muito conhecida, a verdade é que não estou nem perto de me tornar uma garota popular. Não sei me socializar muito bem com as pessoas. A maior parte do tempo, eu o passo sozinha, imaginando coisas mirabolantes. Coisas que só seriam capazes de acontecer neste pequeno mundo que é meu cérebro. Não tenho uma beleza que se destaca, meu olhar não irá conquistar ninguém e duvido que alguém ainda pense no meu sorriso. Sinto medo de algumas pessoas e do que elas são capazes de fazer. Algumas pessoas não medem esforços para conseguir aquilo que querem e para isso são capazes de passar por cima de qualquer um, não importa o quanto isso custe. Acho que talvez seja por isso que sou uma boa pessoa, pois eu me importo, e muito, com as outras. Eu tenho um coração, sabe?
Porque você não pode voltar atrás no que vê. Você pode se recusar a ver, o tempo que quiser: até o fim de sua maldita vida, você pode recusar, sem necessidade de rever seus mitos ou movimentar-se de seu lugarzinho confortável. Mas a partir do momento em que você vê, mesmo involuntariamente, você está perdido: as coisas não voltarão a ser mais as mesmas e você próprio já não será o mesmo.
Ela sorria, ia às festas, bebia, gargalhava, dançava. Ela dizia não ter coisa melhor do que curtir sua vida ao lado de seus amigos. E ela mentia… Por dentro era vazia, triste, e escondia, por trás de seu frágil sorriso, lágrimas que sempre brotavam quando estava sozinha; possuía um coração partido. Ela dizia estar bem e todos acreditavam.
Acho que eu não deveria me preocupar. Se alguma coisa vai acontecer com você, acontece, não dá para fazer acontecer. E nunca acontece enquanto você não passa além do ponto em que se importa se acontece ou não. Acho que é para seu próprio bem que as coisas acontecem assim, porque depois que você para de querer as coisas é quando ter as coisas não vai mais enlouquecer você. Depois que você para de querer as coisas é que você consegue lidar com o fato de ter as coisas. Ou antes. Mas nunca durante. Se você consegue coisas quando realmente queria as coisas, você enlouquece. Fica tudo distorcido quando alguma coisa que você realmente quer cai no seu colo.
O pior de mentir é que cria falsa verdade. (Não, não é tão óbvio como parece, não é truísmo; sei que estou dizendo uma coisa e que apenas não sei dizê-la do modo certo, aliás o que me irrita é que tudo tem de ser “do modo certo”, imposição muito limitadora.) O que é mesmo que eu estava tentando pensar? Talvez isso: se a mentira fosse apenas a negação da verdade, então este seria um dos modos (negativos) de dizer a verdade. Mas a mentira pior é a mentira “criadora”. (Não há dúvida: pensar me irrita, pois antes de começar a tentar pensar eu sabia muito bem o que eu sabia.)
O fato de milhões de criaturas compartilharem os mesmos vícios não os transformam em virtudes; o fato delas praticarem os mesmos erros não os transformam em verdades e o fato de milhões de criaturas compartilharem a mesma forma de patologia mental (moral, social e comportamental) não torna estas criaturas mentalmente sadias.
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