Textos Vc Nao foi Homem pra Mim

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CUBO DE GELO
Dia após dia, durante anos, aquela foi minha rotina. E até hoje me pergunto: como é possível?
Levantar ir ao trabalho. Bem, eu acordo cedo, eu gosto. Seis em ponto estou pronto. Café tomado, estômago vazio. De fato prefiro mesmo tomar café no trabalho, mas pela manhã, em casa, vai bem. Pois bem, dia após dia os ônibus cheios, pessoas, carros, espelhos. Tudo tão calmo e ao mesmo tempo é desespero. Movimento com o passar dos postes diante do meu pensar distante e desinteressante, observado de canto a canto, de sereno a delirante. Uma senhora que olha e disfarça. Olho para o relógio, perto de chegar, mais um sinaleiro. Olho para trás, procuro me posicionar, posição de saída. As portas se abrem, desço. Saio por primeiro. Passo após passo pela calçada em preto e branco, os prédios, as praças, os pombos. Ah, um dia frio faz mesmo observar. Os passos parecem desacelerar, enquanto o relógio derrete o tempo. Ora, só preciso chegar! Pois tenho tempo! Estou a voltar, novamente vejo as cenas, o ônibus, os postes, a senhora que me olha com desejo, quero dizer: disfarça! Eu vejo. Como é possível? Novamente paro, penso! As pessoas em câmera lenta, e eu: desespero? Ah, esse eu neste cubo de gelo, que segredo deste olhar a delirar... Só um olhar a delirar. Será mesmo? Passam-me uma a uma – as pessoas, sim, as pessoas – e eu a perguntar: e o meu tempo? Devagar! Devo chegar, distancio-me. Dias frios fazem mesmo observar. Rio, porque em vez de ir adiante, estou indo para trás. Como é possível? Novamente, tenso, penso: dia frio faz mesmo observar. Suores na testa e como suo neste cubo de gelo. Ah, que segredo, apenas meu olhar a delirar. Nem pergunto. Mas será mesmo? Os ternos, as saias, o vento. Estala os dedos a velha senhora naquele bar. Como eu posso escutar? A brasa a queimar no cigarro do mendigo. As luvas sujas, os trajes, um pão mordido, pego sobre luvas sem dedos, e no braço uma coberta a arrastar. Novamente lembro! Preciso chegar! Eu tenho tempo, devo me lembrar! O sono vem me incomodar. Minha inquietude posta em cheque, posição: sentido! Resolvo parar! Como é possível? Sigo o caminho e isso pode ser muito... Ah, deixa pra lá. Observo idéias em linha reticente, tudo devagar de dentro de um cubo de gelo. Meu tempo! É mesmo, um dia frio faz mesmo observar.

Assim...

Assim foi nosso amor... um sonho que viveu
de um sonho, e despertou na realidade um dia...
Um pouco de quimera ao léu da fantasia...
Um flor que brotou e num botão morreu...

Embora sendo nosso, este amor foi só meu,
porque o teu, não foi mais que pura hipocrisia,
- no fundo, há muito tempo, a minha alma sentia
este fim que o destino afinal já lhe deu...

Não podes, bem o sei - sendo mulher como és,
saber quanto sofri, vendo esta flor desfeita
e as pétalas no chão, pisadas por teus pés...

Que importa ? Hás de sofrer mais tarde - a vida é assim...
Esse mesmo sorrir que agora te deleita
é o mesmo que depois há de amargar teu fim !...

(Coletânea - "Meus Sonetos de Amor " 1ª Edição, 1961)

Achar que era forte o suficiente para deixar uma garota dessas para trás foi o seu maior erro. Nem todos os amigos do mundo e todas as mulheres da balada podem te fazer esquecer dos bons momentos que vocês tiveram. E hoje só o que restou foi o arrependimento, a saudade e o seu orgulho ferido. Ao discar o número dela aquela noite você não imaginava que uma voz masculina iria atender e dizer "Tudo bem, vou chamar. Amor?". Como assim? Ela deveria te amar para sempre. Como ela foi te esquecer tão rápido? Quem é esse cara que fez isso com ela? Não é possível, não pode ser. Mas ao ouvir "Meu bem, acho que você se arrependeu tarde demais. Eu estou feliz com outra pessoa, acho que você deveria seguir com a sua vida…" Você entendeu, ah sim, entendeu tudo.

Ela achou alguém que sabia o quão incrível ela era. E a culpa era toda sua, inteiramente sua. Se você não der valor a quem está do seu lado, pode ser que um dia seja tarde demais para alcançá-la.

Isabela Freitas
Site oficial de Isabela Freitas

Nota: Trecho da crônica "And she will be loved…"

...Mais

"O tempo foi diluindo a tua presença na minha vida.
Quem sabe um dia também dissolva a tua imagem na minha memória e eu consiga finalmente esquecer-me de ti. Não é o que quero; porém, era o que deveria fazer. Nunca somos os donos do nosso coração. O meu não é meu, porque quando amo profundamente estou a dá-lo a outra pessoa."

Ao final daquela tarde de verão, como de costume, ela foi comprar pães e alguns mantimentos na mesma padaria que frequentava a mais de 20 anos. Caminhava sempre pelas mesmas calçadas, passava pelas mesmas pessoas e as cumprimentava de forma mecânica, baixando a cabeça lentamente sem dirigir o olhar. Eram rostos apenas. Não tinha qualquer contato pessoal com aquelas pessoas. Não sabia seus nomes, de qual família pertenciam, se tinham filhos ou quaisquer outras informações que normalmente se tem acerca dos moradores de uma comunidade. As ruas eram apenas caminhos, rotas de acesso, e as pessoas que circulavam não passavam de meros figurantes de uma cena urbana.
Já em casa, a noite chegou quente como tantas outras de verão. As casas vizinhas mantinham as janelas abertas e dava para ver seus moradores circulando entre um cômodo e outro.
Sentada à mesa da cozinha, habitualmente tomava duas xícaras de café e saboreava os pães com cobertura de queijo e uma pasta de côco. Como um ritual, após o jantar, lavava os pratos e em passos sempre muito lentos, subia as escadas que levavam ao andar de cima da casa. Em outra estação, ia até o quarto de hóspedes e sentava-se numa poltrona coberta com uma manta de linho para ler alguns livros de poesia que guardou da sua adolescência. Porém, o forte calor do verão fazia com que mudasse de quarto alimentando o hábito de sentar-se em frente à vasta janela do antigo quarto do casal, para aliviar-se da alta temperatura pegando a fresca da noite. Abriu a janela e se acomodou na velha cadeira de madeira que ganhou de uma tia quando se casou. Uma almofada no assento e uma espessa manta de lã no encosto, eram suficientes para seu conforto durante as horas que ficaria sentada ali vagando em seus pensamentos.
A velha cadeira de balanço fazia barulho com o movimento causado pelos seus pés que a empurrava contra o chão. A casa em frente, também mantinha a janela do pavimento superior aberta e dava para ver a sombra de uma pessoa refletida na parede como se estivesse sentada e com a cabeça curvada para o alto.
Ela fixou os olhos naquela sombra e passou a indagar acerca dos motivos que levavam aquela pessoa a ficar estática naquela posição, e ao que lhe pareceu, tinha um razoável tempo. Perguntava-se se tratava de sofrimento causado pela morte de algum parente próximo, se estava acometida de doença grave, se o filho tinha ido morar em outra cidade, se esperava alguém que tinha ido embora de casa. Uma série de questionamentos sobre aquela pessoa inundou a sua cabeça fazendo com que a cada minuto aumentasse a sua ansiedade por respostas.
Ele veio vagarosamente e sentou-se num banco de madeira que estava ao seu lado e que servia de apoio para os livros e objetos que sempre levava consigo naqueles momentos.
Olhou para ela e argumentou sobre suas indagações: “Talvez esteja descansando somente devido um dia difícil. Talvez tenha se decepcionado com algo ou alguém no seu trabalho. Talvez tenha um compromisso importante amanhã e se sinta pressionado com isso. Talvez esteja preocupado com a prestação da casa. Talvez esteja apenas ali, esperando o tempo passar. São muitas possibilidades, assim como é a nossa vida. Cada um de nós carrega diferentes sentimentos e muitas vezes os fatos ocorridos no dia aguça alguns, ameniza outros ou surgem novos.
A vida nos oferece inúmeras possibilidades e, em uma ou várias delas, reside a nossa decisão. São nossas decisões que respondem pela nossa condição de vida. Uns são infelizes e outros mantêm-se em estado de felicidade por mais tempo. Tudo está naquilo que você decidiu para sua vida e sempre com base na sua essência. Não adianta buscar tempos agradáveis no campo se você prefere o litoral. Jamais verás, em uma paisagem bucólica, as ondas do mar e nem muito menos colherás conchinhas na areia. Você pode adaptar-se com o tempo, mas, não se adequará e sentirás todos os dias a sensação de que és incompleta. De certo que deve compreender que, toda decisão, como tudo na vida, possui dois lados que se fazem diametralmente díspares. Muitas vezes, para atingirmos a plenitude, os objetivos desejados, temos que derrubar obstáculos que nos causam dores. E as dores podem nos deixar cicatrizes que se expõem aos olhos de todos. No entanto, atingimos o grau de nossa real beleza de ser, a qual, supera qualquer coisa. Observe por exemplo, as rosas, que carregam os seus espinhos, porém, ninguém deixa de exaltar a sua beleza de ser como é.
(M. Godoy - Trecho de As Ruas Invisíveis)

Foto: Google/Imagens

Ela amava mais!

Ela sempre foi mais romântica do que ele. Sempre se importou mais, elogiou mais, cuidou mais... talvez ela tenha amado mais. Ela não media esforços para demonstrar o que sentia, queria sempre estar perto, sempre presente... O amor que ela sentia era enorme! Mas não dava para manter sozinha o relacionamento. Mas ela fez a parte dela. Ele é que não soube corresponder. Infelizmente assim é o amor; se um só cuidar sozinho de nada adianta. Cedo ou tarde vai morrer.

Foram risos, prazeres e descobrimentos nessa noite.
Foi morrer de alegria, e viver de felicidade.
Na verdade, foi querer dormir e não poder, por pensar que tudo aquilo que eu estava vivendo já fosse um sonho, a noite passou, a rotina voltou, e a única coisa que ficou foi a vontade de voltar no tempo e viver tudo aquilo novamente.
Sua companhia continua sendo o melhor remédio para curar qualquer motivo de tristeza. Ficar ao teu lado é ter primavera o ano inteiro.

A chuva cessou,
E o que restou
Foi eu.
Coração quebrado,
Lágrimas quentes rolando no rosto.

Imagino cada pessoa,
Todas com sua chuva.
Cada uma com sua garoa.
Cada uma com sua tempestade.

Será que essa tempestade
Que reina em mim
Cessará?
Será que algum dia
Apenas uma brisa
Libertará minha alma
Desse frio, dessa nevasca,
Que minha alma está?

Carta para dizer que eu ainda te amo.
Eu sei que você detesta quando eu escrevo e foi por isso que decidi me despedir de você. Por saber que você não vai ler. Eu não saberia dizer isso olhando para dentro de você. Sou covarde, sabe?
Só queria te dizer que você me ofereceu coisas maravilhosas, me ensinou coisas para vida, me fez sentir viva e me fez viver um grande amor. Ainda não descobri como você chegou, nem como apareceu na minha casa. Tenho certeza que não te liguei. Também não consigo entender como consegui te fazer permanecer, meu jeito desarrumado não facilita muito meus romances. Você era a estante e eu era aquela montanha de livros empilhados, saca? Mas você ficou e parecia querer continuar, onde até eu teria desistido de tentar arrumar a bagunça.
Eu me apaixonei em cada mensagem, me encantei com tua criatividade. Passados quase três anos, esse encanto apenas aumenta. A distância me leva para longe, mas o meu bem-querer me trazia de volta. Eu sei que sou clichê, como você mesmo diz que todas as garotas são. O equívoco é esse: todas as mulheres apaixonadas são garotas clichês vistas em filmes adolescentes. Mas um dia você vai entender que amor “abobalha” as pessoas.
Eu dei meia volta algumas vezes, mas nunca te deixei de verdade. Nesse meio tempo, houve rosas, raivas, beijos, mágoas e abraços de urso. Você se tornou meu porto-nada-seguro, mas ensinou que Merthiolate nas feridas não precisa ser mais doloroso. Foi você quem cantou para mim no telefone quando meu mundo e o de todo mundo que me rodeava tava desabando. Eu tinha que ser forte, mas não era. Você cantou para mim e de repente, a paz invadiu o meu coração. De repente se encheu de paz, como se um vento de um tufão arrancasse meus pés do chão. Depois de muitos dias doente e tendo que parar no soro, foi você quem me mandou uma mensagem dizendo que anjos não adoecem, mas descansam suas asas para poder voar novamente e abençoar as pessoas.
Naquele baile, você me tirou para dançar. Aquelas luzes, os papéis caindo e você comigo. Não poderia ter sido mais perfeito. Seus braços na minha cintura e os meus no teu pescoço, como num laço ou enforcamento desastrado, e eu não conseguia pensar em nada. Nada mesmo. Eu tava ali vivendo, dançando, olhando para dentro de você e não pensava. Acho que meu modo automático me mantém afastada da solidão e me traz para perto. Acredito que você não tenha reparado na música que tocava na hora, mas a mulher que cantava, dizia que há mil anos ela vinha amando aquele rapaz e o amaria pelos próximos mil. Abraçada a ti, eu só respirei fundo e me deixei levar.
Queria que você soubesse que estando juntos ou não, você será sempre meu amor. Vou sentir inveja de qualquer mulher que cruzar a minha visão periférica com você e fingir que queria o sapato dela, mas meus olhos, meus cachos, meus lábios e a palpitação não mentem. E prometo seguir teus conselhos. Eu vou conquistar o mundo, pode deixar. Vou descobrir lugares, mundos e outros universos para imaginar onde a gente poderia ter se amado por mil anos a mais.

O lobo e o cordeiro

Quando foi perguntado para um antigo ermitão do sertão do Serro Azul: por que há pessoas boas e outras más? A resposta foi a seguinte:

– Dentro de nós temos de um lado um lobo faminto, e do outro um cordeiro cheio de amor. Os dois se vigiam, separados apenas por uma frágil cerca.
Quando lhe perguntaram até quando o cordeiro estará seguro, ele respondeu:
– Até quando a cerca estiver em pé: enquanto o cordeiro desconfiar da cerca e, enquanto o lobo respeitá-la.

Noite perfeita
Que noite foi essa que me proporcionasse, foi magico o seu toque, perfeita a sintonia dos nossos corpos, seu corpo pedindo o meu, seu gemido alucinada de prazer me deixa louca, incrível a jornada que tivemos, se morresse agora morreria feliz pois por alguns dias lhe tive em meus braços e foi único diante da sublime mansidão que tivemos. É frenético o seu beijo, seu toque macio me envolveram, vou me lembrar por resto da vida quando lhe vi pela primeira vez e me esquecerei daquele abraço de despedida que me deste, pois queria que ele fosse o abraço de permanência do meu lado, que me fez sonhar tanto, te amo razão da minha existência doce e sublime paixão.

O diamante foi um carvão que quando submetido a pressão se transforma nessa bonita pedra, o mesmo acontece com as pessoas, que as vezes precisam passar por dificuldades para melhorar como ser humano.
O diamante é belíssimo, mas quando está lapidado, o mesmo tem que ser com as pessoas, elas precisam ser "lapidadas" para mostrar seu verdadeiro eu, e assim como os diamantes lapidados se destacam entre outras pedras, as pessoas "lapidadas" também se destacariam entre as demais.

Foi Ela

Foi Ela,
Quem me ensinou o valor de um sorriso.
Foi Ela,
Quem me ensinou a ser o melhor que eu pudesse ser.
Foi Ela,
Quem me ensinou o valor da sua companhia.
Foi Ela,
Quem me ensinou a crescer.


Foi Ela,
Quem me ensinou a ouvir uma boa banda.
Foi Ela,
Quem me ensinou o quanto doi a sua falta.
Foi Ela,
Quem me ensinou a gostar do seu jeito.
Foi Ela,
Quem me ensinou a ama-la.

Mas há algo...
Algo que ainda não aprendi,
Algo que Ela não pode me ensinar,
Algo que não tenho certeza se aprenderei,
Este algo, é deixar de te amar.

O que eu ensinei a Ela?
Sinceramente não sei.

Mas foi Ela,
Quem me ensinou a escrever.

Superficialidade nunca foi muito coisa da minha vida. Talvez fosse algo com um patamar muito avançado, como um vestido de quinhentos e treze dólares em uma loja de grife. Ou talvez fosse algo tão simples quanto comprar maquiagem em uma loja de R$1,99. Como se os sentimentos precisassem ser tachados com preços tão suficientes ou insuficientes. Como se esses sentimentos acabassem como um toque de mágica por conta da última liquidação da loja barata da esquina.
Não sou dessas pessoas que acabam perdendo a paciência à espera do grande amor, ou à espera do despertar de certos sentimentos. Confesso, e não com muita vergonha que sonho tanto, que vezenquando fecho os olhos enquando me escorro no parapeito da janela sonhando com certos momentos, imaginando se algum dia aquelas ceninhas meio-que-chicletes que ocorrem em certos filmes românticos, acontecerão comigo. Mas de repente, bato minha cabeça no canto da janela, e percebo que sonhar não é tão bom quanto parece.
Ao menos nos dias de hoje, muita coisa (a maioria, confesso) nunca é como parece ser. A realidade é que comprar amizade, e amores bem resolvidos está tão fácil quando comprar um tênis falsificado de uma marca famosa. E tudo isso, se desgasta. O tênis, e os sentimentos, claro.
Mas não quero algo qualquer entrando na minha vida. Eu quero a realidade, a boa e velha realidade. Não sorrisos forçados, como em uma conversa de parentes que não se viam à muito tempo. Eu quero sorrisos, não bocas abertas mostrando os dentes por qualquer besteira. Quero abraços, não duas pessoas se “encostando” de braços abertos enquanto desejam tudo de melhor para umas às outras. Quero amizades verdadeiras, não viver só coisas boas numa roda de conhecidos, e de repente, em meio ao temporal não encontrar nenhum guarda-chuva para me proteger. Quero amor, não palavras decorradas, não apenas sorrisos bobos. Quero amor, e não pessoas que vivem se entregando pra aqueles que não merecem nem um pouco esse tipo de sentimento.
Quero continuar à escrever tudo o que eu penso e tudo o que eu sinto. E não apenas fingir, para iludir as pessoas com sóis que nunca irão sair antes de muitos temporais.

O que aconteceu com a gente?

A nossa história foi tão linda, pena que acabou. Eu te amei e você não me amou.
Deixou que a sua desconfiança acabasse com a gente.
Por que você nos destruiu? Por que você mentiu, dizendo que acreditava quando na verdade era desconfiado demais, para poder se permitir a sentir o que a vida oferecia pra gente.
Você me enganou você me traiu só de haver dito que acreditava em mim, mesmo sabendo que eu não perdoo mentiras.
Meu mundo acabou quando eu descobri que você dizia: “Eu Te Amo!”, quando na realidade você não me amava realmente.
Eu ainda não consigo acreditar em tudo o que aconteceu.
Apesar de eu te amar, mais que tudo, você ainda conseguiu destruir o que eu sentia. Mas agora você me perdeu pra sempre, eu te amei demais e você não deu valor.
Eu não menti quando você olhava pra mim e eu olhando em teus olhos dizia: Eu Te Amo!
Você pelo contrário sempre mentiu. Nunca me amou de verdade.
O que mais me dói é saber, que eu fui tão tola aponto de acreditar em tudo isso, que você me amava e que poderíamos ter uma história juntos.
Mas hoje é outro dia, o que você fez comigo, torço para que você não sofra o mesmo.
Por que se você sofrer vai saber o que eu passei.
E apesar de você ter me magoado muito e me ter feito de tola por muito tempo, não quero ver sofrer, pois eu não sou igual você.
E não posso dizer que não fui feliz ao teu lado, porque antes de saber que fui enganada fui muito feliz com você, tenho boas lembranças de tudo o que tivemos.
E também devo agradecer por toda felicidade que você me propôs, e não quero que deixemos de ser amigos, não guardo mágoas de você, vamos seguir nossos caminhos, ainda que separados, tentando ser feliz construindo uma nova história.
E isso foi bom, para podermos perceber que nossa história não era com nós dois juntos. A vida é feita de surpresas e nunca poderíamos saber que isso iria acontecer, afinal não mandamos no que sentimos.
Aprendemos muito com isso, os erros servem para podermos da próxima vez, acertamos.
“A nossa história teve um fim”, quero dizer juntos, né? Ainda somos amigos!

Quem nunca foi um espirito.


E então,hoje eu acordei querendo ser um espirito,querendo que ninguem me notasse,
seria diferente se eu fosse real,se eu fosse de carne e osso,eu queria que todos me notassem,
mais hoje não,hoje eu não existo hoje eu sou espirito.
Levantei,e então ninguem me desejou "Bom dia"sentado no sofá,dizendo palavras que ninguem ouvia,
hoje eu não existia,então decidi sair,nas ruas ninguem me olhava,ninguem me reparava,meu telefone não tocava,
teria me esquecido por um dia? ninguem sentia minha falta?,ai foi quando,desejei ir te ver,você pensava em mim,
nunca me disse,e hoje que decidi não existir,você pensa em mim,sente a minha falta e eu não posso te tocar,você não pode
me sentir,no seu caderno letras do meu nome,nas suas fotos letras do meu nome,dentro do seu coração há um retrato meu.
Hoje eu sou a tua memória,só porque hoje eu não existo,e se eu existisse? Pensaria em mim?,sentiria minha falta?...
até poderia sentir mais sentiria calado,e hoje que eu não existo,eu ouço as palavras que você diz em pensamento,hoje eu não
existo,será só por hoje? ou eu não vou existir hoje nem amanhã,nem depois ou nunca mais?.
Estou no mundo vazio,ouço pessoas lembrando os momentos que passamos juntos,os amigos,familiares,mas só estão lembrando
de mim porque hoje eu não existo,seria tão diferente se hoje eu fosse real,eu sou tão sentimental,sofro tanto por não
existir mais sei que é só hoje,mais eu fico até feliz por não existir hoje,hoje eu posso andar do seu lado,descobrir
como você passa os teus dias,tuas tardes,e na hora de você dormir,posso lhe contar histórias que você não vai ouvir,mais
vai dormir e vai sonhar comigo,porque hoje eu não existo.
E derrepente você olha no espelho,e consegue me ver,derrepente eu existo dentro do teu espelho,digo palavras que você não
consegue ouvir,porque eu ainda não existo completamente,e então você me imagina dizendo as palavras que você desejaria ouvir
de mim,e então começa a surgir as palavras,porque hoje pra você eu existo,e então digo uma palavra que você não imaginaria,
mais ouviu :
- Hoje eu não existo,hoje eu não volto mais,hoje e nunca mais,mais quem nunca foi um espirito? (silêncio)

..E sei qual foi o momento em que percebi isso : quando fiz a coisa certa, mesmo sem ter ninguém olhando. Fiz por mim, por respeito e consideração ao que sou, a quem sou.

Depois, vieram as confirmações, e foram tantas!

Já não bastava que os outros confiassem e acreditassem em mim, eu precisava confiar e acreditar. Já não permitia mais que algo fosse decidido a meu favor, se eu não me achasse merecedora, de fato. Já não me preocupava em ser sociável, às custas de ir contra as minhas ideias, e, também, já via com clareza que a verdade é um conceito relativo, que não é igual pra todo mundo.

Percebia que dizer uma coisa, dar um conselho a alguém, e agir de forma oposta, não é incoerência, não é inconstância nem inconsistência, e, sim, capacidade de enxergar que as pessoas são diferentes, que nem todos aguentam o mesmo tranco, que o que serve para mim pode não servir para o outro, que problemas semelhantes, enfrentados por pessoas diversas, carecem de soluções adaptáveis. E que a sinceridade deixa de ser virtude e passa a ser uma arma, quando usada como desculpa para confrontar "vítimas" e fatos "inconvenientes". Há uma larga distância entre ser franco e ser grosseiro, maldoso.

Percebi que crescer não dói, que pode ser simples e bom, e, sim, pode trocar o status de "inevitável" pelo de "desejável".

Senti cada passo do meu amadurecimento, assimilei as lições. Passei a ver o mundo, a vida, de um jeito mais prático, mas, nem por isso, menos sedutor.

Era noite quando resolvi navegar
na net tentando preencher um vazio
Foi quando menos esperei encontrei
você lá, em uma sala de bate-papo
também tentando matar um pouco
o vazio que existia dentro de ti.
Foi nessa hora que nossos destinos
se cruzaram e naquele momento
algo novo nascia,
pois eu encontrava uma pessoa
muito especial que entre palavras
demostrava a mim a cada dia
como era bom amar e ser feliz.
Fomos descobrindo afinidades
e com o passar do tempo
algo foi acontecendo, foi nascendo,
e um lindo sentimento apareceu
me fazendo sorrir, me fazendo pensar
eu não via mais a hora de poder
estar a noite conectado ao PC
para novamente ver o meu amor,
aquele que me fez apaixonar
através de uma telinha de computador
hoje é só um amor virtual
mas amanhã será real, pois estarei em seus braços.
Te adoro muito!

Impassível diante do dragão

Há quanto tempo nos conhecemos?
Sei la...
Eu vinha, você ia... foi um encontro comum, casual.
Milhares já se encontraram assim,
Depois eu comecei a sentir algo,
Talvez uma saudade sem razão,
sei lá...
Não era tristeza, não era alegria,
Era uma indecisão de amar você,
E eu passava momentos, olhando para a frente,
Desligado, sem ver nada.
Engraçado! Olhava e não via!
Estava absorto, parado, consumido por mim:
Uma verdadeira estátua em introspecção!
Estava "Encucado"
"Encucado" com ausência que era presença.
E de repente, a interrogação indecisa foi evaporando,
E eu vi dentro de mim que era amor.
Você estava enquadrada no que eu queria,
Desde o sorriso até as lágrimas.
Você era o sim diante do altar,
Você era a mão certa na escada incerta
Você era o horizonte nítido...o agasalho...
Mas eu cometi um erro...
Não perguntei se eu também era tudo isso para você.
E a verdade é que não era.
Eu não estava enquadrado no que você queria,
Eu era o não
Não era sorriso, não era agasalho, não era nada....
Era um ser andante maravilhosamente invisível para você.
E de repente, a exclamação veio em "Closed"
E eu fiquei afirmando seus defeitos,
Fiquei procurando tudo o que você fazia de errado,
E você não fazia nada.
Fiquei torcendo para você me decepcionar.
Afundei-me como arqueólogo nas ruínas da sua imagem adorada,
E você permaneceu intacta.
Eu quis desmanchar a ilusão,
Quis vomitar um amor que me assentava bem,
E torci para você me decepcionar.
Eu queria tanto sentir raiva de você,
ódio!
No entanto, você se manteve a mesma,
Impassível diante do dragão no qual me transformei.
Então, me decepcionei comigo,
Porque não compensei o que queria
Com o que sentia.
E numa noite não muito longe,
Resolvi selar a carta da despedida.
Fechei os olhos,
As lágrimas pingaram uma a uma,
E eu adormeci, sonhando o sonho da aceitação!!!!

Você sabia que...?
Seu nascimento foi através de outros. Seus primeiros banhos foram dados por outros. Seu nome foi dado por outros. Você foi educado por outros. A sua renda, ainda que indiretamente, vem por meio de outros. Se você quer se divertir, ou faz uma viagem, vai a um show, cinema, teatro, restaurante, estádio, são os outros que te servirão. Quando você adoece é cuidado por outros. O respeito a si é dado por outros. Seu último banho será dado por outros. O seu funeral será realizado por outros. E os pertences e propriedades serão herdados por outros.
Então, questiono-me por que motivo alguns de nós deixamos o nosso ego, nosso tempo, nossa carreira, nosso dinheiro e nossas crenças nos levarem a menosprezar o valor dos OUTROS. Está na hora de nos tornarmos mais amorosos, mais humildes e vivermos pacificamente com os OUTROS;
porque nesta vida precisamos uns dos outros todo o tempo.
Tenhamos gratidão com o próximo! Não temos e não somos nada nessa existência, temos um corpo físico emprestado pelo Divino, somente isso.
Cada um de nós é O OUTRO DO OUTRO.
Vamos cuidar uns dos outros!
Lembre-se:
Em tudo, eu e você precisamos UM DO OUTRO!!

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