Textos sobre Vida Bob Marley
Jamais deixe de ser quem és, por nada nem por ninguém. A única coisa que temos realmente na vida é a nós mesmos. O que te torna especial é justamente tudo que te faz uma pessoa única.
Entre qualidades e defeitos, luz e sombras, sempre podemos nos aprimorar, mas jamais permita-se perder a essência, muito menos mude para agradar alguém. Quem te amar, quem estiver ao teu lado, estará por ser exatamente do jeito que é, sem tentar tirar de ti aquilo que te torna um ser humano único. Que faz de você, você.
- Marcela Lobato
A vida às vezes nos surpreende,
seja com detalhes ou até mesmo com algo muito difícil de aceitar...
Tudo tem um propósito debaixo do céu!
Todas as situações, sejam as mais comuns ou mesmo as mais aterrorizantes,
vêm para extrair aprendizados para a nossa vida.
Você tem encarado as situações
com providência, leveza,
concordando com a impermanência que é a vida,
ou se vitimizando e culpando a Deus e ao mundo por tudo?
14/10/21 09h28
Karina Megiato
Seguindo aquela estrada Passa carro e placa, passa casa e pássaro, passa o tempo e a vida. Seguindo aquela estrada Passa boi, passa pasto, passa gente e passo, passa bicho, passa o mato, passa paisagem e retrato. Seguindo aquela estrada Passa o mundo — e eu passo. Passa flor — e eu passo.
Passa amor — e eu passo. Mas logo paro. Retrocedo. Passa amor — e eu paro. E não passo mais nada.
Vida
Às vezes pessoas com depressão pedem a Deus para morrer, mas a verdade é que elas apenas têm medo de viver.
A vida é feita de escolhas, e as pessoas escolheram romantizar, "o amor? ", não! Romantizar o preconceito, o racismo e o machismo, como se fosse apenas um brincadeira. CRESÇA!.
O tempo não para, e ele não é ilimitado! Pra que gastá-lo se lamentando? Por que as pessoas se machucam tanto? Por que não agarrar sua vida como se fosse um bem precioso? Se ame e, se quiser mudar, mude!, mas mude pra melhor! Porque pessoas vão e vêm, mas você não pode fugir dos seus próprios reflexos.
Pelas estradas da vida
estou eu a caminhar
Atravesso Pontes,
terrenos pedregosos
faço curvas perigosas
mas nunca desisto de caminhar
Às vezes é preciso parar
Que seja para descansar
se recompor, refazer os planos
Recuperar as energias
Refazer estratégias
Porque nunca é conveniente
que se ignore a sinalização
Sinais de perigo ou setas
Sinalizam que é preciso
parar e repensar
manter os sentidos em alerta
O importante é nunca desistir
Se tropeçar, tente se equilibrar
Se cair, procure se levantar
Porque o importante
não são as quedas
Mas como as superou
e a seu destino chegou
editelima
Eu me esqueci de quem eu era
Os jogos da vida,
A roleta do eu,
Me fizeram flertar com a falta de identidade,
que já não existe mais dentro de mim.
O Eu que me possuia
Foi tomado,
Invadido,
Destruido.
E hoje já não consigo encontrar-me,
Já não sei por onde rever- me,
Submeto a subordinação,
De uma alma cansada,
Sobrecarregada,
Sem paixão.
Por que quem eu era,
Sorria com gosto,
Vibrava sem rosto.
Sentia a pele do amanhecer,
Nos olhares da escuridão.
E esse eu que já não conheço,
Que até desfalece,
Não encontro mais em mim.
Não acho por nada,
Não vejo num olhar,
Nem em lábios sedentos,
Do alvorecer voraz.
Eu me esqueci de quem eu era,
Porque nas curvas da vida
Abandonei-me.
Levo a vida na carona dos meus sonhos
Passageiro de desejos inviáveis
Sigo a vida na euforia dos meus contos
Viajante de enredos impossíveis
Vivo a vida na garupa dos meus feitos
Possuinte de entrechos memoráveis
Cumpro a vida na penumbra dos meus tombos
Transeunte de desfechos detestáveis
O Jardim dos SonhosEsquecidos
No silêncio da noite que se move lentamente,
a vida aparece como uma esperança tênue,
cada estrela é um mistério pendurado no céu imenso,
um segredo que ninguém ainda decifrou.
O vento conta histórias que parecem esquecidas,
sonhos que se formam nas horas silenciosas,
em cada suspiro nasce algo novo,
e cada olhar contempla a vastidão sem fim.
No centro de um jardim que existe só na imaginação,
flores abrem-se sem pressa,
entre as folhas há silêncio e algo oculto,
uma vida que persiste, mesmo quando ninguém observa.
A lua ilumina sem exigir atenção,
desenha caminhos que talvez jamais possamos seguir,
o tempo parece hesitar,
como se parasse para escutar algo profundo.
As raízes mergulham fundo na terra,
buscam sustento e uma espécie de calma,
cada pétala é um convite para sentir,
transformar aquilo que pesa em algo leve.
Neste jardim, o vento não canta, apenas existe,
e o mundo parece se desfazer em emoções dispersas,
tu tentas tocar o que não pode ser segurado,
descobrir o que está além do que conseguimos entender.
Deixa a luz atravessar mesmo a escuridão,
revelando caminhos que não são claros ou certeiros,
porque há um tipo de magia no ato de sonhar,
e uma vida que só se revela quando se entrega ao amor.
Essa é uma tentativa de abraço,
feito com palavras misturadas a sentimentos,
para alcançar a parte leve dentro de ti,
e iluminar um caminho que muitas vezes está escondido.
Não tema as curvas da vida.
Elas não são o fim — são convite para desacelerar,
respirar fundo e redescobrir caminhos.
Confie na força que você carrega no peito,
na sua capacidade de se reinventar
e de transformar tropeços em passos.
Acredite: você é capaz de atravessar qualquer desafio.
E, quando passar, agradeça.
Cada experiência que te doeu também te fez crescer,
cada obstáculo vencido foi o treino que te deixou mais forte.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Celebre a Vida: Não Espere Pela Ausência
A vida é um presente precioso e, muitas vezes, nos perdemos na correria do dia a dia, adiando o que realmente importa. Temos o costume de guardar as palavras bonitas, os abraços demorados e os momentos de pura alegria, como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Mas a verdade inegável é que o único tempo que realmente temos é o agora.
Não espere que a ausência de alguém que você ama chegue para só então você se dar conta do quanto essa pessoa era especial. A dor da perda é inevitável, mas o arrependimento por não ter feito mais, dito mais ou simplesmente vivido mais com quem está perto pode ser muito mais pesado. Não troque o peso de um "eu devia ter feito" pela leveza de um "que bom que eu fiz".
Comemore a vida com quem você ama enquanto ela está pulsando.
Então, quem você vai procurar para celebrar um momento hoje?
Ihhh, é verdade! A vida ensina mesmo… Mas tem gente que chega e cura, que acolhe de verdade. Esses encontros, a gente tem que valorizar.
No fim, a gente aprende a escolher quem vale a pena e seguir firme.
E mesmo quando a dor bate, sempre tem jeito de recomeçar, sempre tem luz no caminho.
—Purificação
Você já teve a impressão que já passou por quase tudo nessa vida?
Eu já!
Fui bebê, engatinhei, mamei, chorei. Cresci. Passei a escolher minha própria roupa, brincar, cair me machucar, ralar os joelhos...
Cresci, casei, tive vontade de ser mãe, passou, voltou, me divorciei,
Experimentei vários lutos sucessivos. . .turbilhão de emoções, traumas, contradições, medo mas, o mais terrível a culpa.
Já fui heroína, quis salvar minha família e o mundo, já causei sofrimento a outros seres (vilã) mas, o papel que mais gostava era o da vítima, que é o papel mais perigoso. . .
A vítima não tem e não assume responsabilidade por nada, procura sempre um culpado por sua infelicidade. Os pais, a família, o cônjuge, país e até o Divino...
Morria de dor no estômago mas não me responsabilizava por minha alimentação; era mais fácil tomar remédios que cozinhar deixar industrializados, tomar água...
Morria de dor na lombar, corpo travado, mas era mais fácil tomar remédio que ir na academia.
Pensamentos atormentantes, ansiedade, insônia e ignorava o yoga.
Mais fácil culpar o parceiro por minha infelicidade do que acolher minha criança ferida, buscar ajuda.
Se as coisas saiam como eu gostava, ótimo! Era meu esforço. Se não, culpava Deus e o mundo.
Um dia o poço, de tanto ser cavado, chegou na água, (água lesse profundas emoções)não tinha mais pra onde cavar, a única saída que existia luz era para cima, mas era uma subida tão alta, eu havia utilizado todo o esforço para cavar... A vontade de ficar lá deitada perdurou, afinal, era pequeno, escuro, confortável... Mas as águas estão sempre em movimento, se eu permanecesse lá, iria me afogar, até cogitei a possibilidade, parecia tão mais fácil, assim como tomar remédios. ..
Penso que no fundo no fundo ninguém quer morrer, tirar a própria vida, o que se quer é deixar de sofrer mas, há certa altura, não é só o joelho que está machucado, as feridas da alma já são possíveis sentir no físico.
Essa parece uma história muito triste e sim é mesmo, a história da vítima e pq elas são os piores?
Porque uma vítima sempre se torna um agressor. . .
Um dia tomei consciência que em mim havia esse papel de vítima, reclamava de tudo e todos o tempo todo.
Que eu fiz?
Passei, através do conhecimento das constelações e prática do yoga a me observar e assim, dei um lugar a ela (vítima) dentro de mim. Hoje quando ela chega eu já estou aguardando para dizer Olá.
Me diz já tomou consciência da vítima que mora em você?
20/07/2021 19:10
Karina Megiato
Passei dias pensando por que minha vida não anda, me cobrando para desengavetar projetos e não permanecer tanto na inércia, na indecisão do que fazer.
Quando há excesso, há confusão.
Parei.
Me retirei, sem decisão, sem saber para onde me movimentar, como uma peça no tabuleiro de xadrez que não vê mais saída para a próxima jogada.
Me cobrei, me julguei, me achei inútil.
Eu não poderia me permitir estar daquele modo.
Precisava seguir, pois a vida é movimento...
Até que eu entendi que permanecer no recolhimento também é movimento,
movimento de descanso, movimento de se retirar para se reconhecer e se reconectar.
A vida acontece em ciclos.
Tudo o que um dia nasce e cresce também precisa morrer.
Nós, mulheres, somos cíclicas.
Dentro dos nossos processos há crise e transição, para que surja a transformação.
Devemos respeitar os nossos processos internos, reconhecer que dentro de nós também há sombras, faz parte da dualidade da vida.
Com mais clareza, podemos escolher não ver dualidade e sim unidade, percebendo que tudo faz parte deste ciclo infinito da consciência cósmica.
Com isso, reconheço que não devo me cobrar tanto.
Entender que os meus processos de transição também são necessários para o meu crescimento, amadurecimento e fortalecimento na guiança divina.
Porque, quanto mais eu reconheço a minha incapacidade de mudar ou controlar qualquer dos meus processos, mais sábia me torno para entregar a Ele, que tudo sabe.
13/07/2021 19h12
Karina Megiato
É tão bom você sentir que importa
Principalmente na vida de alguém que é especial
E essa pessoa por acaso não consiga viver sem você
Que ela te faz ter um sentido na vida
Seja na amizade
No amor -
Mas no fundo,
Sempre é amor.
Saber que a presença acalma,
Que é feliz no riso,
No silêncio e mesmo assim
Achar que você não é nada.
O sentido da vida
É você vive-la por inteiro
Sem o medo da solidão
E assim fazer sentido viver por você e o amor que te acompanha
Foi me ensinado que as decisões, mas importantes para tomar na vida são:
Primeira: Aceitar Jesus Cristo como senhor e salvador
Segunda: Escolher a pessoa que ira se casar
Nessas duas decisões a uma reviravolta muito grande, na primeira aceitamos aquele que é prefeito que é capaz de nos amar do jeito que nós somos e mesmo em meio a todas as tempestades vai está ali sempre ao nosso lado, já a segunda decisão simplesmente esquecemos que o fato de ser humano, igual a nós, pode revelar uma escolha errada. Amar alguém querer uma maturidade muito grande.
Parte da minha vida foi movida pela arte. Quadros, cartas, letras de músicas, livros, instrumentos, fotografias e desenhos por todos os lados formaram um universo afetivo, no qualuma famíliaprofundamenteligada ao artesanal me ensinou o valor da sensibilidade.
Crescer rodeada de livros, pinturas e liberdade criativa — ainda que levemente restringida por opiniões sociopolíticas distintas da minha visão — moldou a maneira como vejo o mundo.A arte me ensinou que, para ser compreendida,era preciso colocar-me no lugar do outro, observar o mundo por diferentes perspectivas.
Com o tempo, percebi que essaexperiência estética não era apenas expressão, mas sobrevivência. As cores, as melodias e as palavras foram, para mim, mais do que adornos: foram abrigos.Em meio a uma sociedade que frequentemente banaliza o sentir,encontrei na arte um espaço legítimo para existir. Este ensaio busca refletir sobre a arte como veículo de resistência e autoconhecimento, um meio de compreender a mim mesma e ao outro dentro de uma estrutura social que, por vezes, desumaniza as emoções.
Crescer entre livros e pinturas moldou minha forma de perceber o outro.Lev Vygotsky (2001)afirmava que“a arte é um meio de comunicação entre as pessoas através de emoções vividas”, e talvez por isso eu tenha aprendido, desde cedo, quecompreender o outro é também um gesto artístico. A empatia, nesse sentido, foi uma lição estética antes de ser moral.
Com o passar dos anos, a escrita tornou-se meu refúgio. Em cada palavra, havia o desejo de libertar o coração das correntes invisíveis que o mundo insiste em apertar.Clarice Lispector (1999)compreendia essa força da linguagem ao dizer que“a palavra é o meu domínio sobre o mundo”. Escrever, para mim, é transformar dor em criação, e criação em sentido.
Costumo pensar que sou muitas em uma só. Esse constante processo de (re)criação ecoa o pensamento deCarl Gustav Jung (2012), para quem o ato criativo está profundamente ligado à individuação, nessa a jornada de integrar as várias partes do ser.Em cada gesto criativo, há uma tentativa de reunir o que o mundo separa.
Friedrich Nietzsche (1992)afirmava que“temos a arte para não morrer da verdade”, reconhecendo o poder vital do ato criativo. A arte é mais do que estética: é um modo de permanecer humana diante da brutalidade do real.Ernst Fischer (1983)reforça essa ideia ao afirmar que“a arte é necessária para que o homem se torne capaz de conhecer e mudar o mundo”.Transformar o que sinto em arte é, assim, um gesto político, como uma maneira de afirmar o valor do afeto em um mundo que o despreza.
A teóricabell hooks (2000)escreve que“o amor é definido como ‘a vontade de se doar com o propósito de nutrir o próprio crescimento espiritual ou o de outrem’. O amor se manifesta em suas ações. O amor é um ato de vontade — tanto uma intenção quanto uma ação”.Enxergo na arte esse mesmo gesto de amor: um compromisso com o sensível e o que ainda é humano.Quando a arte se torna linguagem de afeto, ela deixa de ser apenas individual e passa a ser uma força coletiva de resistência, capaz de restaurar o que a estrutura social insiste em ferir.
A arteme ensinou que sentiré um ato revolucionário.Num mundo em que a superficialidade se tornou norma e a emoção é vista como fraqueza,criar é resistir. Por meio da escrita, da música ou das imagens, encontrei não apenas expressão, mas também sentido.
Fischer (1983)nos lembra quea arte é necessária para transformar o mundo; eu acrescentaria que ela tambémé necessária para não nos perdermos dentro dele.Transformar o sentimento em arte é afirmar a vida, é insistir na beleza mesmo quando tudo parece tentar negá-la.
Assim, sigo usando a arte como veículo, não apenas para dizer o que penso, mas paraexistir com sentimento num mundo que tantas vezes tenta nos ensinar o contrário.
Eu deveria ter pensado bem antes de te deixar ir embora da minha vida.
Essa frase ecoa, fria e cortante, na escuridão da alma.
Atrás de mim, só resta o deserto da saudade infinita,
E o silêncio pesado de uma história agora póstuma e calamitosa.
Se eu soubesse que a ausência era esta dor que me devora,
Este vazio abissal que engole o ar e a esperança,
Teria amarrado o teu passo, implorado para que não fosses embora,
Teria trocado meu orgulho pela tua última e derradeira confiança.
Fui tolo, fui cego! Pensei que o amor era um rio manso
Que esperaria meu regresso, que jamais secaria a fonte.
Mas o rio levou-te, e o que resta é este corpo imenso
Navegando à deriva, sem velas, sem bússola, sem horizonte.
Oh, a ironia cruel do tempo que não volta e que me castiga!
Cada batida do meu peito é um martelo a cravar a verdade:
Eu te deixei ir, e agora a solidão é minha única amiga,
Uma amante fria vestida de eterna e lúgubre saudade.
Volta! Por favor, volta! Não importa que seja em sonho, em vulto, em bruma!
Pois este coração que te ofereço jaz quebrado, inútil, e sem luz.
Eu deveria ter pensado bem... E por não ter pensado, o meu mundo ruiu em suma.
E o meu castigo é viver para sempre à sombra da minha própria, terrível cruz.
Sinto muito pela dor que inspirou seu pedido. É uma emoção muito profunda.
Ao longo dos meus quase 35 anos de vida — sendo quase 20 deles dedicados à militância na Esquerda — já tive inúmeros embates com colegas da Direita. São pessoas inteligentes, que defendem seus ideais, posicionam-se contra a criminalidade e também lutam pelo bem social do povo, principalmente do mais pobre.
Entretanto, há cerca de 10 anos surgiu uma nova direita que parece pensar apenas em si mesma. Muitos de seus representantes passaram a apoiar pautas que beneficiam investigados e condenados, e recentemente articulam a aprovação de uma chamada “Anistia Ampla e Irrestrita”.
Além disso, defendem a chamada “PEC da Blindagem”, que, na prática, funcionaria como um escudo jurídico para proteger políticos de responsabilização por seus atos. Trata-se de uma proposta altamente questionável e que ameaça os princípios constitucionais de igualdade e responsabilidade perante a lei. Importante destacar que apenas uma parcela minoritária da esquerda votou a favor dessa medida, o que demonstra divisão mesmo dentro do campo progressista.
Se essa proposta avançar no Senado, o resultado poderá ser o fortalecimento de esquemas criminosos já infiltrados na política, enfraquecendo ainda mais a confiança da sociedade nas instituições democráticas.
É preciso também notar que, entre setores da Direita, existem diferentes perfis: alguns buscam aprofundar o debate político com base em estudo e conhecimento, enquanto outros preferem recorrer à desinformação e à manipulação de fatos. Esses últimos representam um risco ainda maior, pois conhecem a realidade, mas escolhem distorcê-la para proteger determinados interesses.
Nosso país sempre viveu em meio à polarização política. Contudo, a atual conjuntura é especialmente perigosa: há parlamentares que tentam aprovar medidas claramente inconstitucionais para privilegiar grupos e indivíduos que deveriam ser responsabilizados por seus atos. Esse tipo de movimento coloca em xeque não apenas a democracia, mas também a própria noção de justiça e cidadania no Brasil.
Resta-se 12 meses
O ciclo que se encerra, a morte pronta e certa.
A vida nos deu escolhas, a morte nos deu descanso, mas, eu canso em ver gente partir.
Agora eu sei de cor, a brevidade da vida me deu um prazo, de mês em mês, eu me atraso. Mas, como pode essa viagem?
Vejo vim janeiro, com seu ar vapor, com sua pele em brasa e mar de amor. A água salga a alma, mas, nem lá eu vou. Ele é só começo, a vida não acabou. Começou o ano planos são refeitos, mas, eles não duram, só olhar direito.
Fevereiro é festa, vejo as fantasias, todo mundo erra, só por 5 dias. Colombina é a bela jovem, responsável, despertou amor de “de um pobre coitado.” Pierrot, é tímido, honesto raro, mas faltou coragem de fazer-se amado.
Ele escreve cartas que jamais irão, um sofrer calado, rito de paixão. Mas, em meio a tudo Arlequim encanta, sedutor de berço, ele passa e canta Colombina crer ser o seu amado, e com ele vai pela longa estrada.
O meses se passam, e agora é março, não tem tanta graça, mas tem água farta. Tira o dia 8, da mulher que caço, linda, rubra, bela, feita toda em aço.
És que vem abril, a mentira surge, como um festejo, ser humano abusa, não tem nada mágico, o engano tolo, de verdade é ato, que poucos toleram, e a melhor mentira é o que o mundo era.
Maio é mês das noivas, flores em buquê, branco vem vestido, todo mundo vê, não sei bem se dura, só casar pra ser. Os casais prometem, beijam-se e no mel se banham, poucos sobrevivem a terrível trama.
Junho traz a chuva, ela vem lavando, como lava o choro, rostos e engano. É festa junina, milho, amendoim, mas, uma breve festa pra encantar Luíz. Suas fogueiras queimam, dizem a São João, que de santo é barro, mas, é tradição.
Julho desce em férias, nordeste vira sul, sudeste por algum, não me lembro ao certo, o Brasil começa, mas, não finda aqui. Somos marginais de lugar algum.
E com isso segue, romaria e prece, se não se deu conta de metade serve, dias passam lentos, mas, também vorazes, e eu nem me lembro do que tem no auge.
Meu último ano, e o que eu fiz? Já se foram meses e eu nem sair. Penso e repenso, crio alegria, vou viver intenso, raia novo dia.
De agosto o gosto, de sufoco o rosto, eu não me movi e se aproxima, meu real, meu fim. Chego e enlouqueço, que será de mim, tenho poucos meses de estada aqui.
Meu setembro em flores, rosas, azuis, febris, me vejo tão perto, vivo mesmo assim. Não sei se me lembro, do meu afazer, também não entendo, há sofrer em mim. Volto e repenso, o que será de mim, viro, volto, penso, só sei do meu fim.
Rubro vem outubro, sigo a caminhar, nos versos mudos, sem ninguém falar, eu desejo a fuga, mas, pra que lugar? Se é certo a morte, já não caberá.
Novembro é cruel quero só fugir, fugir de mim, mesmo, eu me trouxe aqui, tive tanto tempo e não soube usar de chorar intenso, chego a soluçar, vem chegando a hora, veio devagar, eu que não atento nem relógio andar.
Só mais 30 dias, um dezembro em cor, pura poesia, vou morrer de amor, sei que não fiz nada, de inércia eu vim, sei que não sou nada, sinto isso aqui, vai passando o tempo e meu ser se entrega, sem nada a fazer, o sepulto serve.
Quantas vezes podemos sofrer?
Quantas vezes podemos sofrer enquanto vida estiver? Não sei ao certo, varia de indivíduo.
Eu já passei várias vezes e aparentemente vou continuar passando, não sei se a vida faz essas coisas pra aprendizado, mas, eu ainda não aprendi nada e não sei se terei tempo.
Mas, se falando de amor, que é o que devemos levar adiante para todos os seres humanos que encontrarmos, cito um trecho do meu livro: “Quando se ama.”
No contrário das ondas, no andar contra o vento, no desespero da dor.
Na insônia de minhas noites, na solidão das minhas dores.
Eu amei na inutilidade que meu ser devora, na ausência de saúde em mim, no pensar de uma canção de outrora, no pesar de quem não fui bastante, na incerteza e desprezo do meu choro em pranto.
Amei sem poder amar, mas, amei!
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