Textos sobre Tempo
JANELA.
Daqui dá para ver o tempo.
Lembre-se que os momentos
Não são vividos em histórias
De duendes e fadas.
E que o tempo
Está nas memórias
Escritas e sem palavras.
Daqui de casa dá para ver
Uma nuvem em forma de gente.
Olhando pela janela a espera do futuro,
E pelo milagre a promessa,
Pois a verdade nunca mente.
Daqui vou ver o tempo.
Daqui vou ouvir o vento.
O céu estava azul, agora nublado,
Quem sabe poderá chover,
Não, o sol abriu as nuvens,
Com o seu jeito bravo.
O tempo vai passar,
O tempo vai melhorar,
Quem sabe amanhã o sol
Nasce; um dia sem sol,
Um sol disposto a amar.
Quem sabe a lágrima
Da chuva, uma gota vai molhar,
Toda esta terra, gente,
Toda esta serra, marrom.
Toda esta floresta, cinza.
Toda esta água, preta.
O tempo do tempo calor,
Não vai passar a dor.
Não vai nascer a flor.
Daqui consigo ouvir o vento.
Pela janela consigo ver o tempo.
Sem chuvas e com lágrimas.
O tempo é seco, o vento é seco.
Pela janela do meu quarto,
Eu vejo as palavras nubladas,
Escritas pelo tempo, quente.
E a janela não está fechada.
Autor: Cássio Charles Borges
Cem anos e Cem dias.
É tempo de guerra,
E o mundo diz viver em paz.
Digo que os homens não serão conhecidos
Pelos seus órgãos genitais.
Os seus nomes serão escritos
Com letras formais.
Em seus nascimentos
Terão minutos para serem circuncidados.
Os machos não correm na corrida,
As fêmeas viverão como machos,
No cotidiano da vida.
Os dias não terão noites
Mas as noites serão dias.
A água não apagará o fogo,
E as fumaças não serão nuvens, enxofre.
Os filhos serão como os pais
E os pais viverão como filhos.
Na partida muitos irão se alegrar,
E na chegada todos irão chorar.
Os sonhos não são desejos
E o querer não é vontade.
Quando você acordar,
Diga que o amor de muitos,
Irá esfriar.
Que a leis
Não respeitarão os mandamentos.
Que os corpos
Não terão o espírito.
Que as cicatrizes,
Não serão das feridas.
Pois, por águas viverás em brigas.
E a terra esquentará.
Irmãos não serão amigos.
Famílias não viverão unidas.
Neste tempo.
Vestido de luz,
E acima de uma nuvem,
E como a um relâmpago
O filho do homem chegará.
Quem tem ouvidos ouça.
Quem tem olhos, leia.
Sem anos e sem dias.
Autor: Cássio Charles Borges
FILHA.
Naquele dia, não nevava, mas parecia,
O meu coração flutuava na preocupação,
Do tempo, da hora e do dia,
Tinha muito amor, e sentia a vida na multiplicação.
O seu nascimento, o teu nascer,
Me fez caminhar a estrada de filho para pai,
E urgentemente crescer,
E nessa estrada ver a diferença do fica e vai.
Filha! Quando te vi pela primeira vez,
O meu coração que nunca falava falou,
Filha! O pai agradece a Deus pelo que Ele me fez,
Tu és benção, e teu sorriso em mim exalou.
Eu sabia que não mais seria o mesmo,
Que os meus sonhos não serão únicos,
Que minha história não será a esmo,
E que meus dias serão, eu e você, sempre juntos.
Filha, papai te ama sempre e muito.
Autor: Cássio Charles Gomes Borges
PÃO DA VIDA.
Estou a tempo em tempos há anos,
Meus projetos têm voado alto
Com os ventos, como panos.
Meus sonhos estão escondidos
Atrás de uma montanha
E cobertos em relentos.
Sou viajante pelo deserto deste mundo,
Vagando no horizonte do sol nascente,
Sem fome e sem os lábios secos,
Tenho na direção uma bússola, um rumo.
Sou tipo um pássaro que aprendeu voar,
Uma leoa com o seu leão,
Como um peixe livre que pode nadar,
Um solitário com proteção.
Sem a Solidão, sem o em vão.
Estou como aqueles que choram
Sem motivos, e sem o só vivendo sozinho.
Acompanhado pelas palavras,
E nas frases o sentimento,
E nas lágrimas um grande carinho.
Estou a tempo em tempos, há horas.
Voando alto com os ventos,
Indo na direção das tempestades,
E vendo o mundo no deserto,
E um pão trazendo felicidades.
Muitos não têm o ter, mas têm sede de ser,
Muitos não querem comer,
Pois a ilusão da fartura, a ganância,
Engana o corpo, a alma, o espírito.
E a sua forma de neste mundo viver.
Quem te chama pelo nome,
Não esquece a tua história.
Quem te fez a promessa,
É o seu único caminho para a vitória.
Beba da água, coma do pão da vida.
Receba a promessa e a restauração,
Pois aquele que crê Nele jamais terá fome,
Jamais terá sede.
E viverá a eterna salvação.
Autor: Cássio Charles Borges
O TEMPO E O MOMENTO.
Quando é que o tempo vai passar
Sem a gente perceber
Que as dores são menores
Que o sofrimento.
Quando é que o tempo vai mostrar
Que o choro e as lagrimas
Não acontecem
Somente no relento.
Quando é que o tempo vai voltar
E assim vermos que a saudade
Não vem do passado e que a
Lembrança não é um pensamento.
Quando é que o tempo vai parar
O relógio que bate em nosso pulso
Que pulsa na nossa vida para
Vivermos o momento,
Passado, presente e futuro.
O tempo tem seu momento.
Autor: Cássio Charles Borges
Título: Amar Duro Ser
(por Jerfferson Helton da Silva Almeida)
Amadurecer requer tempo e energia,
pois a flor, em seu broto tão jovem,
demora-se em brotar e em "a" "flor" "ser".
Ao anoitecer, leva-se o vento frio às suas raízes
e, ao amanhecer, consegue ver
a alvorada de um novo sol a brilhar.
A gota do orvalho cai,
e o tempo — "amar", "go", "ser" —
é o que nos faz reconhecer o poder que tem,
mostrando que vivemos mais no passado do que no presente,
e esperando um futuro incerto, que só a ele pertence...
Ele nos trouxe a este mundo como crianças
e nos fez jovens; porém, através dele e por ele,
nos tornamos hoje adultos.
Mas por que ele nos tirou a amorosa fantasia do amar?
De acreditar que existirá o amor
e que — se envelhecermos —
teremos o amor para nos acalentar?
Será que o tempo faz com que aprendamos,
à base das lapadas da vida,
que não existe o amor de filmes
e que não iremos envelhecer com o amor da vida?
Custo a acreditar, neste ponto...
Não quero acreditar...
Não irei.
Todavia, por que mais perdemos do que ganhamos?
E "Amar Duro Ser" é assim?
Mas o amadurecer me parece mais dores do que sorrisos...
Novamente, me recuso a acreditar nisso.
Dito isso, afirmo e reafirmo:
serei feliz, mesmo que sozinho o caminho percorrer.
Mas o universo, amigo, será meu
e trará o amor da minha vida.
E, quando eu partir, aliviado serei,
pois consegui comprovar que o tempo também me ajudará,
e no porto seguro estarei a me ancorar....
SÃO LEMBRANÇAS DO PASSADO
O tempo muda as pessoas
O povo de antigamente
Eram sábios por natureza
Sabiam viver contente
Amizade valia ouro
Era tão diferente.
X
Nas noites de Lua cheia
O povo se encontrava
Uma prosa boa
De tudo se falava
Mas uma coisa era certa
Nunca faltava alegria.
X
Não existia separação
Das empregadas as professoras
Nem do trabalhador e o patrão
Lavadeiras e ou agricultoras
E nas horas de brincadeiras
Todas viravam cantoras.
X
Eram momento de descontração
Em um dia da semana
Lavavam roupa no tanque
Enquanto trabalhavam
A prosa era bacana
A merenda se dividia
Seja farofa ou banana.
X
Cada uma com sua profissão
Tinha Zilda a costureira
Ninguém fazia melhor
Dona Nita era rendeira
Trabalhava bem nos bilros
E Edite a melhor engomadeira.
x
Lembro bem dos artistas
Seu Juvenal era sapateiro
Deixava tudo novinho
Pedro era barbeiro
Estevão na cozinha
Era um bom cozinheiro.
x
Autoria-Irá Rodrigues
Aprendi com o Tempo
Aprendi com o tempo
que o perdão não é um laço,
não é um nó que te prende
a quem rasgou teu espaço.
Não é um sim ao erro,
nem um cheque em branco,
não apaga a cicatriz,
não devolve o que faltou.
O perdão é uma ponte
que se constrói por dentro —
para que eu atravesse
sem levar o fardo pesado,
sem arrastar a corrente
do ódio envenenado.
Não é para quem feriu,
não é para aliviar sua culpa,
é para que minha alma
não vire terra arrasada,
para que eu não carregue
a sombra da espada.
Aprendi que perdoar
é fechar a porta do inferno,
é seguir sem olhar pra trás,
livre, inteiro, sem guerra.
Porque o perdão não cura quem errou
cura quem sobreviveu.
Livre, enfim, de ser juiz.
Ninguém vai te salvar.
Nem o tempo.
Nem o acaso.
Nem esse alguém que você espera que um dia entenda, volte, mude, perceba.
A única pessoa que pode virar essa chave…
é você.
E o relógio já está esgotando as horas.
Você está se acostumando com o pouco.
Com o quase.
Com a ausência disfarçada de presença.
Com a dor que virou rotina.
Com a ideia de que talvez esteja pedindo demais…
quando, na verdade,
está pedindo de menos.
Porque merece tudo aquilo que não ousou mais esperar.
Mas só vai receber…
se parar de se contentar com migalhas.
— Edna de Andrade
TEMPO
É o que não temos, mesmo que seu dia seja chato e quer que passa, e passou você sobreviveu da sua vida meio cansativo, mas outro dia você dar de conta que já tá perto de acabar o ano, e o que levamos? Dinheiro, móveis, uma casa ou sua vida confortável que temos nesse mundo, mas parece que é vida se você não tiver um teto sobre sua cabeça ou comprar comida nesse mundo você não sobreviver... se vamos acabar debaixo da terra e não levamos nada, porque corremos tanto, se vamos perder tudo.
Você está reacendendo tudo.
Eu pensei que talvez o tempo, o silêncio, ou o bom senso te fizessem recuar.
Mas não. E eu sinto que você quer mais do que nunca.
Eu sinto, na pele, que você quer esse perigo.
E eu não deveria gostar de correr perigo. Mas eu quero.
Quero esse arrepio de te olhar sabendo que não devo, e mesmo assim não desviar.
Quero essa sensação que grita dentro de mim
toda vez que você chega perto.
Quero o incômodo gostoso da sua atenção.
Quero essa provocação que você lança com o olhar, com a escolha exata das palavras,
e do momento certo de se aproximar.
Quero a sua presença atravessando o espaço,
como se o ambiente inteiro soubesse o que a gente sente mas ninguém ousasse falar.
Porque seria loucura pensar que isso acontece entre nós. Mas é.
A loucura mora aqui, quieta, disfarçada.
Na troca de olhares que dura segundos, mas diz muito. E nos entendemos muito bem.
É isso que me prende.
Essa atração no secreto.
De sentir toda a sua vontade me consumindo por dentro, enquanto por fora fingimos normalidade.
É delicioso saber que somos só nós dois
nesse nosso lugar escondido entre o possível e o proibido.
A fantasia de se encontrar no meio da rotina,
de se provocar com palavras comuns,
mas carregadas de intenções.
De existir um mundo só nosso: invisível, proibido, sufocante, quente, e inevitável.
E ninguém vê. Ninguém sabe.
Mas eu vejo. Eu sei.
Você vê. Você sabe.
E isso basta.
O HOJE É IRREVOGÁVEL
Amanhã ou depois
o tempo espreita entre frestas de silêncio
e eu vago no vão das escolhas
como quem não quer
nem a margem
nem o centro
Agora ou não
há sempre um não sei
com cara de espera
um gesto suspenso no ar
como folha que dança sem rumo
refém do vento
e da própria hesitação
A indecisão é um campo sem trilhas
onde o passo recua do próprio eco
é mirar o abismo e temer tanto a queda
quanto a ponte
é desejar o fogo
mas temer o fósforo
Filósofos dizem que o ser se realiza
no ato
que não há existência sem escolha
e até o não fazer
faz-se ser
porque não decidir
é uma decisão encoberta
pálida cambaleante
mas ainda assim
um passo
mesmo que para longe de si
O tempo esse mestre impiedoso
não espera os indecisos
segue
marca
conduz
E então aprendemos
que o caminho não se abre sozinho
que a dúvida adoece a alma
e que viver
plenamente
é optar
é perder algo para ganhar outro tanto
Decidir é cravar estaca no chão do mundo
é desenhar o próprio contorno
é ser
Recusar a escolha
é deixar que a vida escolha por nós
com mãos alheias
e olhos fechados
E o que se decide
não se decide amanhã
nem depois
se decide hoje
Almas que o tempo não apaga
Dois corações, um só destino,
cruzaram-se na curva do divino.
Almas gêmeas, em puro esplendor,
vivendo intensamente o mais belo amor.
Mas veio o tempo com sua dureza,
soprando orgulho, ferindo a leveza.
Palavras caladas, silêncios gritantes,
e o amor, tão vivo, tornou-se distante.
Seguiram caminhos, corpos separados,
mas os sonhos... ainda entrelaçados.
Cada gesto, cada som, cada cheiro,
era a lembrança do tempo verdadeiro.
O sol que aquece, a chuva que cai,
tudo recorda o que o tempo não trai.
Mas o orgulho, teimoso, cresceu demais,
e cavou entre eles abismos mortais.
Mesmo longe, a dor é presença constante,
como um eco do amor, ainda vibrante.
Dormem e acordam com o mesmo vazio,
tão perto no amor, tão longe no frio.
E o coração? Ainda pulsa em tortura,
amando em segredo, sofrendo a amargura.
Pois saber que se ama e não poder tocar
é o castigo mais cruel de se amar.
A todo tempo confie no Senhor, pois Ele é bom e a sua bondade dura para sempre.
Não tenha medo das más notícias, mas creia que o Senhor te guarda e proteje. Lembre-se de Davi contra Golias; Moisés contra Faraó; Daniel contra os leões e outros fatos ocorridos na Bíblia que te faz acreditar que o Senhor cuida e guarda.
Mantenha-se motivado nas promessas e cuidado de Jesus e não mude quem é pela maldade humana, mas seja à luz e esperança para aqueles que vivem na escuridão.
“Quando o Tempo Silencia”
Há dias em que o tempo não passa,
ele apenas observa.
Fica ali, imóvel, enquanto você tenta entender
por que algumas perguntas voltam
mesmo depois de tantas respostas.
Você acorda, se levanta, caminha,
mas por dentro algo permanece quieto.
Não é tristeza, exatamente.
É um tipo de espera.
Como se a vida estivesse te chamando
com uma voz muito baixa,
e você tivesse que se aproximar mais para ouvir.
É nesses momentos que as pequenas coisas se ampliam.
O som de uma folha tocando o chão,
a luz atravessando a cortina,
um pensamento que chega sem ser convidado
e muda tudo de lugar.
Você começa a perceber que
viver não é uma sequência de conquistas.
É um mosaico de instantes quase invisíveis
que só se revelam quando você para de correr.
O abraço que demorou um segundo a mais.
O olhar que você quase desviou, mas não desviou.
A dúvida que ninguém respondeu,
mas que te ensinou a perguntar melhor.
Nem tudo precisa ser resolvido.
Algumas coisas só precisam ser sentidas.
Aceitas como são.
Como o mar aceita as ondas,
sem tentar controlá-las.
Às vezes, a força está em ficar.
Em não fugir do desconforto.
Em reconhecer que há beleza no que é imperfeito,
e que a calma não chega para os apressados.
Você começa a entender que não é preciso gritar
para ser ouvido.
Nem correr para alcançar algo que talvez
sempre tenha estado dentro de você.
Há silêncio que cura.
E há dias em que o silêncio é tudo o que se tem.
Mas, aos poucos, ele vai te ensinando a escutar o mundo
com outro tipo de atenção.
Mais suave.
Mais verdadeira.
Mais sua.
E mesmo sem perceber,
você já está seguindo em frente.
Não por ter certeza,
mas por ter aprendido a caminhar
sem exigir que o caminho seja claro o tempo inteiro.
O luto é um território onde o tempo anda diferente. Não é atraso, nem falha — é o corpo e a alma tentando compreender a ausência que não cabe em palavras. O luto não é um túnel escuro, como tantos dizem; é uma travessia, sim, mas uma travessia feita de noites e amanheceres entrelaçados, onde dor e amor caminham de mãos dadas.
Perder alguém é sentir o mundo deslocar-se um pouco para o lado, como se tudo estivesse igual, mas profundamente alterado. E, ainda assim, dentro dessa ferida aberta, existe um brilho silencioso: é o amor que permanece. O luto nada mais é do que o eco desse amor, tentando encontrar um novo lugar para morar dentro de nós.
A verdade é que não “superamos” o luto — nós o integramos. Aprendemos a carregar a ausência com mais leveza. Aprendemos que lembrar não é sofrer, mas honrar; que chorar não é fraqueza, mas prova da presença que existiu e transformou quem somos. Com o tempo, a dor muda de textura: deixa de ser um corte bruto e se torna cicatriz sensível, que dói quando tocamos, mas também nos recorda de que vivemos algo real, grande, importante.
Brilhar no luto não significa esconder a dor, mas permitir que ela se transforme. É deixar que o amor que ficou ilumine as partes escuras. É reconhecer que, embora alguém tenha partido, aquilo que essa pessoa despertou em nós — ternura, coragem, riso, memória — permanece vivo.
No fim, o luto é uma prova silenciosa de que tivemos a sorte de amar alguém a ponto de sua ausência mudar nosso mundo. E, pouco a pouco, aprendemos que seguir em frente não é deixar para trás, mas caminhar levando junto — de outro jeito, em outro ritmo, mas com o mesmo amor.
É perca de tempo esperar?
Pensar, refletir, falar...?
As horas passam, e o tempo se vai
E os medos nos afligem sem parar
Não força-se sentimento
Não força-se amizade
Que seja natural
Não liquido como no mundo é
Duradouro como era
Não seja por conveniência
E sim verdadeiro como era
Seja verdade, somente verdade
Seja a própria realidade
E não uma falsidade escondida
Por traz de redes sociais.
Para definir expressar oque é o amor, sabe quando sentimos saudades de estar perto o tempo todo de quem está vivo e não conseguimos, bate aquela saudade memória, já provei do amor paterno, materno, filhos espero um dia encontrar meu amor nem que seja em outro plano espiritual.
20/09/2025
Gilson de Faria.
“Existem vínculos que nascem mesmo de longe e se fortalecem na distância. Mas dar tempo não é solução… o tempo não cura, o tempo adia, o tempo não soma, ele abstrai. É traiçoeiro: rouba tanto a intimidade, até você não se sentir mais à vontade, até tudo ficar sem graça, eu, você e tudo ao redor, o tempo cria silêncios e pode transformar tudo em apenas lembranças. Se algo vale a pena, é preciso cuidar agora... Porque amanhã pode ser tarde demais.
A vida é curta demais pra esperar..viver é sentir, aproveitar o que se tem hoje, é existir enquanto o coração bater nessa terra".
Muita gente se esconde atrás do “dar tempo”
como se fosse uma solução mágica.
Mas o tempo, sozinho, não resolve laços, não reconstrói afeto, não apaga mágoa.
Relação é feita de presença, de palavra dita, de atitude.
O “dar tempo” às vezes é só medo de encarar
o que precisa ser encarado,
e aí o que acontece? O sentimento esfria,
a pessoa se perde, o vínculo quebra.
- Relacionados
- 53 frases de reflexão sobre o tempo e a vida
- Textos de reflexão sobre a vida
- Textos de persistência e luta
- 37 poemas sobre o tempo para pensar na passagem dos dias
- 63 frases sobre o tempo para aproveitar cada momento
- Frases sobre processo para compreender o tempo certo das coisas
- Frases sobre Efemeridade do Tempo
