Textos sobre o Soldado e o Amigo

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Diante de Compromissos


Quando assumas um compromisso honra-o com a tua presença.

Antes de aceitares qualquer incumbência, medita a respeito, a fim de que não te situes numa posição desagradável.

Sucedendo algum impedimento à tua comparência ou desincumbência da tarefa, comunica-o com antecipação, de modo a não prejudicares quem te aguarda, ou aquele que confia na tua palavra.

Sejam de pequena monto ou alta responsabilidade, desincumbe-te de todos os deveres que assumires.

MONÓLOGO POÉTICO DE OUTONO

O outono frio sem amor, pode parecer com mergulhar na escuridão fria...

Um passo para adeus dos nossos verões, eu ouço as folhas secas sendo pisoteadas...
Com chocolate quente na caneca, com o coração cheio de saudades de você... E você com saudades de outro alguém, que por sua vez tem saudades de outro alguém ainda...Mas não é de você! O inverno também pode ser minha mente, uma torre de sucesso embalada por este monólogo.. Para quem? -Para eclodir no universo das letras e se tornar mais um texto poético e sem dor... Ontem foi o verão, folhas caem aqui . Este ruído misterioso soa como uma partida..Amo seus olhos verdes de beleza delicada, mas hoje eu estava doce como chocolate, e você preferiu contemplar a paisagem fria e parada na foto tirada de um trem que já passou há muito tempo... Você está sempre fugindo do verdadeiro amor.... Quanto tem nas mãos deixa escapar, quando perde lamenta em saudades... Melhor que eu aprecie poéticos textos, artesanais e meus como raio amarelo e macio de outono! Autora Cleide Regina Scarmelotto

Cada palavra que eu falar
Preste atenção no meu olhar
E tente ouvir meu coração
Chamando por você
Eu já chorei não vou negar
Mas no invisível acreditei
E essa fé te trouxe aqui
Para eu me declarar
Te amarei enquanto houver vida em mim
Na alegria e na dor, eu vou te amar
Na poesia do amor te encontrei
Não há mistérios ao seu lado
É tão simples ser feliz
Te darei meu ombro amigo,
Se quiser chorar
Acredite na pureza do amor

- "Eu me comprometo a ajudá-lo a amar a vida, a sempre abraçá-lo com ternura, e ter a paciência que o amor exige. Para falar quando palavras forem necessárias, e compartilhar o silêncio quando não forem. E viver no calor do seu coração, e sempre chamar de lar."

- "Eu me comprometo a amá-la seriamente, em todas suas formas. Agora e para sempre. Prometo que nunca vou esquecer que esse é um amor para toda a vida. E sempre sabendo na parte mais profunda da minha alma, que não importa que desafios venham a nos separar, sempre encontraremos um caminho de volta para o outro."

APELO

Ah,
Meu amor não vá embora,
Vê a vida como chora,
Vê que triste esta canção.
Não, eu te peço não te ausentes
Pois a dor que agora sentes,
Só se esquece no perdão.

Ah, minha amada me perdoa,
Pois embora ainda doa
A tristeza que causei.
Eu te suplico não destruas
Tantas coisas que são tuas,
Por um mal que eu já paguei...

Ah, minha amada se soubesses
Da tristeza que há nas preces
Que a chorar te faço eu,
Se tu soubesses num momento
Como arrependimento
Como tudo entristeceu.
Se tu soubesses como é triste
Em saber que tu partiste
Sem sequer dizer adeus...
Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus

NAMORADA

Veju, sinhazinha, nu seu sorrisu iluminadu
Disputanu cum a lua u seu reinadu
Trazenu alegria a esse caipira apaxonadu
Quereno com voismicê
Só avivê momentus incantadus

Meu coração totarmenti di ocê ocurpado
Bati forti só im oiá u seu retratu
Quasi qui ixplodi sentinu longi u perfume da sinhá
Imagine como haveria di sê, cum ocê du meu ladu?

Tô por ocê doidamenti apaxonadu
Feliz e inté meio abobadu
Por ter incontradu ocê pelus caminhu
Agora num queru mais avivê sozinhu

Ocê, sinhá, virô meu mió mutivu
As mais linda das razão
Os únicu sentidus meu
Di vivê cum tantas emoção

Sinhazinha, abelinha linda
Qui tantu mi faiz filiz
Qui na sua vida eu seja bão
Comu aquele seu zangão

Queria di infeitá ocê di fulô
Transforma ocê nu meu jardim
Juntanu prefume i côr
Demonstranu u meu amô

Im tudu u que óio mi trais ocê
O sol, a lua inté as istrelas se transforma im poesia
Os passaru e seus cantu, se atransforma im aligria
O retratu da sinhá, si transforma im sodade
O amô, a paxão i us carinho, se transforma im verdade
O ar que iêu respiru, si transforma im vida

Intão num tenhu mais u qui pensá
Cum ocê, sinhá, queru mi casá
Juntá nossus coração pra modi vivê
Pertinhu di mim e iêu di ocê

Filiz dia dus namoradu!
Sinhazinha!

Seu Joca Caipirinha

Os que são pra sempre

Nunca esquecerei
Os momentos que passamos juntos
Que vivemos juntos

A única coisa que não quero perder
Nunca na minha vida toda
São vocês

Amigos que me ajudam
Que me amam
Que me fazem viver

Amigos com quem posso contar
Com quem passei bons momentos
Amigos de verdade

Amigos de infância
Ou que conheci há pouco tempo
Nunca deixaram de ser amigos

Amigos, uma jóia em nossa vida
Triste ou não estão comigo
A vida é uma e amigos são únicos.

Eles são os únicos
Por qual eu morreria
Por que eles me entendem,
E me dão força

Quando eu caio
Sei que sempre um vai me ajuda a levante
Não importa ser for fisicamente
Ou emocionalmente.

O olhar

Através de um simples olhar,
Formou uma grande amizade.
Depois de um abraço,
Virou um amor de verdade.

Através de coração,
Vem uma forte emoção.
Aquelo imenso desejo
De te amar,de beijar e de abraçar.

Vem com uma flor vermelha,
Que representa a paixão
Que significa o amor
Que vai explodindo,
No fundo do coração.

É bom evitar mágoas

Nossas feridas e mágoas fazem parte
Sorrir na vida e sempre
Fazemos de tudo e um pouco
Evitar magoá-las é uma arte

Temos medo e relutamos
Temos ciúmes, então
Da vida é preciso cuidado
Para não destroçar de outro o coração

Amar, beijar e te acalentar
Palavras de carinho é bom sentir
Ver a distância chegar
Faz a mágoa surgir

Não abandone nem despreze
Vai, por isso, fazer outros sofrer
Aparecendo uma D.R
E fazendo o ressentimento aparecer

Mesmo a dor aparecendo
O bom senso deve ter
Evitando nos outros a dor
E o altruísmo prevalecer

A incerteza é o pior
Ela corta o futuro
Destroe os caminhos
Queima as possibilidades

Deixo de respirar no agora
Me paraliso
Porque penso demais
Questiono demais

O 'talvez' me assusta
O 'quem sabe' me aterroriza
E me afogo em angústia
Preso no medo de um futuro que talvez nunca aconteça

Poema da Dor...

Pelo amor de Deus...
Onde tamanha inspiração...???
Os anjos ditam tudo isso aos seus ouvidos???
Os deuses dialogam contigo na acústica de sua alma???
Por várias vezes li seus olhos e tenho chegado às lágrimas.
Acho que isso se chama identificação.


Obrigado amor!!!
Por essas palavras lindas, pela sua presença, pelo seu amor... por você...

Elas me ajudaram mais do que possa imaginar.
Que Deus possa sempre nos manter assim: juntos...

Você em suas dores, e eu nas minhas... E que permita à você que continue sempre assim:ausente.
Até o dia da nossa ida...

TENDO A VITÓRIA NO LAR

“Pela sabedoria a casa é edificada...”
(Provérbios 24:3 NKJV)

Construir um bom relacionamento em
casa é como construir uma parede:
É necessário colocar tijolo por tijolo.
E o cimento que une esses mesmos tijolos é o amor incondicional, sem condenação e sem egoísmo.
A única maneira de você saber se o trabalho que fez foi
bom é quando ele é testado pelas tempestades da vida.
Uma das chaves mais importantes para se ter
vitória no lar é - comunicação.

Portanto:

1) Torne-se criativo.
Passem tempo juntos como família.
Chame seu cônjuge durante o dia e tente
encontrar-se com ele para almoçar.
Leve seus filhos á escola ou ao treino de futebol
para ter tempo para falar com eles.
A comunicação pode acontecer em qualquer lugar, mas ela não acontecerá a não ser que você a torne uma prioridade.

2) Identifique os ladrões da comunicação.
A Internet, os telefones celulares
e a TV são os principais culpados.
Um casal normal passa menos de uma hora por semana envolvida em uma atividade de comunicação expressiva.
Ele passa diariamente cinco vezes mais vendo televisão.
Este é um teste pelo qual você deve passar
se quiser ter vitória em seu lar.

3) Incentive cada membro da família a dizer o que sente.
E quando eles o fizerem, não critique nem revide. As diferenças de opinião são saudáveis.
Se forem tratadas da forma correta,
podem fazer as coisas melhorarem.

4) Tenha consciência da forma como
você interage com sua família.
Você pode ter adotado não intencionalmente
um estilo que sufoca a comunicação.

Pare e reflita.

Você:
a) Revida? - isto gera depreciação
b) Domina? - isto gera intimidação;
c) Isola? - isto gera frustração;
d) Coopera? - isto gera encorajamento.

Se você tem o habito de usar qualquer estilo de
comunicação que não seja o cooperativo, comece
a trabalhar imediatamente para mudar isso.
Se você quer construir ¬um bom relacionamento
com a sua família, você precisa fazer isto.

Sinta

Não há porque tentar
A fuga é inevitável
Todos os caminhos
Todas as escolhas
Nada pode evitar o único destino possível

Não importa o sentimento
Não importa o quanto doa
Você precisa fechar os olhos
Precisa viajar em você mesmo
Precisa saber
Não a porque mentir
Você precisa
Sentir

Eu Devia

Não
Porque não posso
Porque não sei
Não consigo
Não devo

Respiro
Penso
Tento
Não consigo
Não devo

Paro
Engulo
Abro os olhos
Mas eu nao consigo
Nao devo

Então eu me afundo
Me derramo
Perco
E no silêncio
Eu percebo

Eu poderia
Eu sabia
Eu conseguiria
Eu devia

Então volto a respirar
Volto a ver
Volto a pensar
E as coisas são claras agora

A vida
Nada mais é que uma grande aposta
Em que um grande homem diz que você pode
Mas você vive dizendo que não
E acaba ganhando a aposta
Por medo de estar errado.

Jorge e Mateus - Querendo Te Amar
Ve se larga de besteira
Tô aqui dando bobeira
Querendo te amar
E já faz tempo que eu te quero
Há tanto tempo que eu te espero
Vê se para pra pensar

Tô com saudade do seu cheiro
E desse seu cabelo preto
Se espalhando sobre mim
Sua boca pedindo beijo e
Aumentando meu desejo
Não demora vem pra mim

Quando você chegar
Vai se perder no meu Olhar!

Eu sei de tudo que se passa
Nessa sua vida
Eu sei que assim como eu
Você não esta feliz

Eu sei que as vezes pensa
Em mim quando está sozinha
Isso prova que esse amor
Tá criando raiz

Todo caso perde o medo
E curte essa paixão
E entra pela porta da frente
Do meu coração!

"Você é o amor da minha vida, Seremos amigos para sempre, não quero te perder, não quero perder sua amizade, vc é tudo pra mim, Essas são palavras comuns e mentiras freqüentes que magoam muita gente
->Uma dica Por favor mão iluda não minta e não diga algo que você não tenha capacidade de por em prática

‎"Familia Mais Ampla" / Espirito Bezerra de Menezes / Psi. Francisco Candido Xavier / Livro: Bezerra, Chico e Voce.

Ttantas vezes nos referimos aos problemas da família no mundo!

Filhos difíceis, pais – problemas, parentes que erigem a condição de antagonistas, companheiros do lar que nos relegam ao abandono!

E, em conseqüência, as lutas aparecem, agressivas e contundentes.

É aí no instituto doméstico que somos chamados a praticar a paciência e a exercitar a compreensão.

Muitos de nós se acham detidos nessa oficina de burilamento e melhoria, incapazes de ultrapassar a órbita da consangüinidade para a construção do amor a que as Leis do Senhor nos destinam.

Entretanto, a nós outros, os espíritas, compete a obrigação de enxergar mais longe e reconhecer mais amplos os deveres que nos prendem à experiência comunitária.

Não somente suportar os conflitos de casa com denodo e serenidade, abraçando os entes queridos com a certeza de que os amamos, livre de nós, se assim o desejam, para serem mais cativos aos desígnios de Deus.

Não apenas isso. Entender também nos grupos em que nos movimentamos a nossa família maior. E amar, auxiliar, apoiar construtivamente e servir sempre a todos os que nos compartilhem o trabalho e a esperança.

A independência existe unicamente na base da interdependência. As Leis Divinas criaram com tamanha sabedoria os mecanismos da evolução que todos nós, de algum modo, dependemos uns dos outros.

Não se renasce na Terra, sem o concurso dos pais ou dos valores genéticos que forneçam.

Não se adquire cultura sem professores ou recursos que eles decidam a formar.

Não se obtém alimento sem esforço próprio, nem sob o amparo do esforço alheio.

E nem se alcança experiência por osmose, já que todos somos conduzidos à arena da existência, uns à frente dos outros, a fim de aprendermos a amar-nos e compreender mutuamente.

Reportamo-nos a isso para dizer-vos que as tarefas em nossas mãos constituem núcleos de serviço e união, dentro dos quais, por devotamento às realizações que nos cabe efetuar, é preciso nos inclinemos à fraternidade autêntica, abençoando e ajudando a quantos nos cerquem.

...há famílias de ordem material e aquelas outras de ordem espiritual – afirma-nos o Evangelho, na Doutrina Espírita.

Atendamos, por isso, ao nosso conceito de família mais ampla.

...grande é a luta, entretanto, isso se verifica , a fim que a nossa vitória seja igualmente maior.

Conduzamos a nossa mensagem de paz e amor a quantos nos partilhem a estrada do dia – a – dia .

Esse é mais forte e pode oferecer-nos apoio em certo sentido, mas aquele que se revela mais fraco é o companheiro que espera de nós o auxílio necessário para fortalecer-se.

Aqui, encontramos alguém que se nos afina com o modo de pensar e de ser, transformando-se-nos em fonte de estímulo, no entanto, ali, surge outro alguém que ainda não edificou em si os valores espirituais que lhe desejamos, aguardando-nos abnegação e entendimento para se harmonizar com as aspirações e os ideais de mais alta expressão.

Além, identificamos a presença daqueles que conseguem ombrear conosco no mesmo nível de trabalho, incentivando-nos a servir, mas, adiante, observamos a ação daqueles outros que nos afligem ou atrapalham, exigindo, porém, da nossa compreensão o auxílio preciso para se tornarem simpáticos e produtivos na obra em que fomos engajados pelo Senhor.

...família e família!

Família do coração entre algumas paredes e família maior do espírito a espraiar-se em todos os domínios da Humanidade!

Sigamos, à frente de nossas tarefas, amando e abençoando por amor a construção que nos foi confiada o que, na essência, quer dizer por amor à nossa própria felicidade.

...filhos queridos!

Recordemos, cada criatura, que nos desfruta o caminho ou a experiência, é semelhante a planta que se ajudarmos nos ajuda.

Somos todos clientes uns dos outros no trabalho em que a vida nos situou.

Agradecemos a oportunidade de entender isso e o privilégio de trabalhar por um Mundo Melhor com o nosso Espírito Melhorado, seguindo para a Vida Maior.

Mensagem recebida em 24.2.1971.

Psicografia Chico Xavier - Livro "Bezerra, Chico e Você"

Coincidência mesmo é se deixar levar por essa brisa que nos faz sonhar e almejar imensos castelos de areia. Vento que te sopre como um sussurro e lapida os teus vértices em pentágonos e hexágonos. Vento que te grite e quebre em mil pedaços nefastos. Segredos gastos constroem meu castelo casto.
Nada é para sempre. Há quem diga o contrário. Há quem tente. Mente para si mesmo num soliloquio de como quem sente aquela sutil dor de dente.
Não tarda a chuva para desmanchar o castelo. Primeiro vão-se as torres e seus vitrais. Depois vão-se os muros e os minerais.
Mas a base fica. Ela é rica. A base conta histórias fenomenais. Viscerais. Morais. Liberais. Nada mais.
Nada mais, me sussurra o monte de areia.
Nada mais, me grita pra que creia.
Nada mais, me eleva e me norteia.
Nada mais me sussurra.
Nada mais me eleva.
Nada mais me norteia.
Tu és belo, castelo de areia.

⁠O Sol
(Poeta e Filósofo Brasileiro Sidarta Martins)

Sempre a olhar
A chuva a molhar
A rua que encalha
A vida que malha
O homem que falha...
O homem que vive
No fio da navalha
Se molda e se talha
Ao pé da fornalha
Aquece e escurece
A calha, que falha
Co’a chuva que encalha
A vida sofrida
Dos homens!
Dos homens sem nome
Que buscam, rebuscam
Enganam e se enganam
Ofuscam-se ao sol
Ao sol que olha
A chuva
Que molha
A rua que encalha
Encalha e atrapalha
A vida dos homens
Dos homens sem nomes
Que buscam, rebuscam
Que sofrem e talham
Ao fio da navalha
A labuta diária
E a própria mortalha.

Comentários Sobre o Estatuto de Poeta de Silas Correa Leite


Por Mestra Dra. Alice Tomé* Portugal


Viver em Arte poética é entrar na dimensão do infinito sem procurar razões, e, como tudo tem um princípio e um começo a ideia deste comentário para o Estatuto de Poeta nasceu das inter-relações via Internet do grupo «Cá Estamos Nós» criado por Carlos Leite Ribeiro, jornalista, poeta e ensaísta português.

Se toda a canção é um poema, - para quem nasceu quase a cantar, dizem – é uma honra muito grande esta solicitação de comentar a obra – Estatuto de Poeta - de Silas Corrêa Leite, poeta e professor, que como todos os Estatutos são o caminho que se deve seguir para atingir os fins; e, como ele próprio escreve «Ser poeta é minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido».

Uma maior honra ainda porque não trilhando directamente os caminhos científicos de Artes e Letras mas, sim, de Ciências Sociais e Humanas, e mais precisamente da Sociologia da Educação, a questão poética é algo que brota naturalmente em mim, como o riacho que nasce na montanha e vai escalando os espaços até se tornar uma força corrente e se juntar a outras correntes que lhe dão ainda mais força, e onde tantas vidas vão beber, alimentar, refrescar, repousar, sonhar, criar (…), e, em terras de Beirãs, do rio Côa os antigos contavam: «Quantos moços…Quantas moças?/Lenços brancos aí lançaram?/A corrente os arrastou/E sua benção partilharam…(Alice Tomé, Café Literário3, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, São Paulo, Brasil, 2002)»

O Poeta e Educador Silas Corrêa Leite já tem um longo caminho poético percorrido, feito de experiências vividas, aprendidas, interiorizadas e como ele diz: «Não somos brancos, vermelhos, pretos, ou amarelos/Somos a Raça Humana…». E, para melhorar esse caminho «humano» nasce o Estatuto de Poeta que, por certo, logo no artigo 1º não deixa dúvida da sua grandeza e ambição na procura da Felicidade: «Todo o Poeta tem direito de ser feliz para sempre,…». Essa procura da Felicidade – essência da pessoa – que cada Ser vive e procura à sua maneira, que se mostra e esconde e não tem retorno; ou se vive ou não existe, algo sem definição, como a própria poesia, existe, sem mais, e, diria Manuel Bandeira «O verdadeiro poeta não acredita em Arte que não seja Libertação».

Bebe-se a água cristalina da fonte, bebe-se o vinho de pura casta que sacralizado se transforma em vida…,e, pensa-se poesia no silêncio ou na celeuma, porque poeta está para além do tempo e da razão, «…Poeta bebe…(artº. Quarto)».

Todos os Artistas transgridem as normas sociais, todos saltaram barreiras, todos, no sentido da normalidade, fizeram loucuras porque a deificação da Arte e Poesia é cósmica, é mística, é dogmática, e, o seu criador é uma mistura/mélange disso tudo, onde a Estética criadora existe na «Sonsologia do Ser, do já vivido ou do já sentido, (Mario Perniola)», e, nesse cruzamento de Olhares, visões e sensações nasce a obra, criação sua, fruto seu e sempre único, mesmo que em algo se assemelhe à Escola de uma vida feita de «Retalhos e Colagens» que os Autores (re)criam dando-lhe outra dimensão, outra existência, outra roupagem, à maneira de Miguel D’Hera ou de Eduardo Barrox e tantos outros…O artigo décimo, deste Estatuto de Poeta, transporta-nos até essa dimensão natural : «Poeta poderá andar vestido como quiser…».

A poesia vive-se, dá-se, partilha-se entre amigos, e, nesse acto de solidão, de sensualidade, de saudade, de comunhão que nos transportam os versos de autores, pertencentes ao passado e ao presente, grandes vultos poéticos que marcaram a nossa identidade Luso-Afro-Brasileira, como: Luís de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, Miguel Torga, António Gedeão, Vergílio Ferreira, Amália Rodrigues, Jorge Amado…, e, dando continuidade a essa veia poética estão Autores actuais: Flávio Alberoni, Ana Paula Bastos, Ângelo Rodrigues, Alice Tomé, Eduardo Barrox, João Sevivas, Manuel Alegre, Américo Rodrigues, Silas Corrêa Leite, Von Trina, José Ronaldo Corrêa, Valmir Flor da Silva…,e, tantos, tantos outros, são os testemunho universal e eternizante do poeticamente existindo e vivendo a dimensão Humana sempre aprendendo e criando.

«Sinto que algo se separa neste instante./É uma parte que se vai/ e já me deixa saudades…(Alberoni, Café Literário1, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, SP, Brasil, 2002)»

Poeta luta pela paz mesmo no meio do “caos”, é irrequieto, irreverente, porque igual a si próprio na procura incessante do “Ser ou não Ser”, do “Estar ou não Estar”, “do Viver ou não Viver”, porque poeticamente sonhando e criando essa outra existência telúrica onde a Musa - da Arte poética – queima convenções formais e se torna «Pau para toda a obra…(artº vigésimo segundo)», e, aos que a saudade Lusa herdaram, ou a vivem, seja onde for, saia a POESIA do anonimato, divulgue-se este Estatuto de Poeta, viva-se em poesia e abra-se a porta do infinito…assim o esperamos.

*Mestra Doutora Alice Tomé – Portugal - Texto inédito criado para Estatuto de Poeta, de Silas Corrêa Leite de Itararé-SP/Brasil», aos 10 de Maio de 2002, Lisboa, Portugal.
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*Alice Tomé é Professora Universitária, Socióloga e Educóloga, Poeta, Ensaísta, e Doutora em Ciências da Educação, Directora da Revista ANAIS UNIVERSITÁRIOS – Ciências Sociais e Humanas, Editora da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal, e Responsável das Relações Internacionais Sócrates/Erasmus do Departamento de Sociologia da UBI; <"http://atome.no.sapo.pt/index.htm>; . A autora, além das publicações poéticas nas Antologias: POIESIS IV, (2000), e, POIESIS VI, (2001), da Editorial Minerva, Lisboa, colabora, em várias «Revistas Electrónicas», (sites na WEB): «Andarilhos das Letras», «Café Literário» - São Paulo, SP; «A Arte da Palavra»; «Grupo Palavreiros»; «3D gate»; «Rio Total»; «Jornal de Poesia»; Brasil; e, em Portugal, nos sites «Cá Estamos Nós» - Marinha Grande; «terranatal» - O Portal de Portugal; e, «URBI ET ORBI» - jornal on-line da UBI, da Covilhã, da Região e do resto.
Tem vários livros publicados, sendo também Autora – Coordenadora da obras: «Éducation au Portugal et en France. Situations et Perspectives, Editions de L’Harmattan, Paris, 1998; «Terra Vida Alma. Valongo do Côa», Editorial Minerva, Lisboa, 2000. Recentemente publicou: «Sociologia da Educação. Escola et Mores», Editorial Minerva, Lisboa, 2001.
Alice Tomé é Beirã de gema, Portuguesa de «jus sanguinis», amante da vida...de Lisboa e Paris (e Covilhã onde trabalha).
Nasceu em Valongo do Côa, Sabugal, Guarda, Portugal.

Inserida por poesilas

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