Textos sobre o Soldado e o Amigo
CINZAS DA MADRUGADA
'Seguindo pelo caminho,
sem resposta.
Sentado sozinho,
com um copo se enchendo,
e o silêncio da varanda.
As fumaças mostrando,
seu rosto se criando.
As paredes se desfazendo,
nessa casa vazia,
e eu perdido na solidão.
Essas cinzas jogadas pelo chão,
o qual pertenço.
Seus amigos,
outra aposta.
Outro dia,
outra estrada,
passos sem volta,
em mais essa caminhada.'
São Verso especial
o sentimento do amor na matemática 2+2=4 olhos olhando um ao outro para si apaixonar, 12+12=24 horas Pensando em Você, 6+6=12meses aqui vale 1 ano para você prova O MEU AMOR, Eu sou O Mostro que anda a procurar da tua Bela, sou o cão que anda atrás do teu cachorro, to és o anjo que eu preocupar-te, PARA FALAR COM VOCÊ, esperei-te 24 horas tu não apareceste, fui na tua casa não ti encontrei será que você foste a onde que eu ando ti procurar, se um dia você sofre de amor e precisarias de ser feliz, procura-me no bairro do pensamento curva do amor beco do coração em casa da felicidade, dou a felicidade a todas as mulheres do mundo neste ano de 2013.
Sempre me procuro na noite.
E quando encontro acordo.
É como acordar na melhor parte de um sonho,
Quase nunca adianta voltar a dormir.
Mas dormir pra quê¿
Sonhar porque¿
Se o que acho é teu,
És tu em mim.
Quando que na verdade
Nessa busca, nesses sonhos,
O que tento é me encontrar.
E por mais que eu corra,
E por mais que eu fuja,
É difícil me esconder do melhor de mim: Você
Vida minha vida
As vezes começo a pensar,
Que um dia posso me revelar.
Não se deixe levar pela alegria,
Pois tudo pode ser uma fantasia.
Nosso Coração é incrível,
Qualquer coisa deixa-o sensível.
Nossa esperança ainda pode ficar,
Pois a Paixão um dia voltara.
Mesmo com essa dor,
Eles não nos dão valor
As vezes fico a imaginar,
Se tem outra no meu lugar.
O amor é sempre igual,
No final sempre acaba mal.
CANTATA 147 DE J.S.BACH
JESUS, ALEGRIA DOS HOMENS
TRADUÇÃO LIVRE DO TEXTO
Texto
A maior parte do texto usado na cantata 147 é de Salomão Franck, enquanto os textos originais do 6º e 10º movimento foram escritos por Martin Janus em 1661. O texto do 10º movimento é inspirado no versículo bíblico que cita:…no Teu nome e na Tua memória está o desejo da nossa alma.
(Cântico de confiança na proteção Divina)[3]
Coração e boca e atitude e vida
1. Coro
Coração e boca e ações e vida
Devem dar testemunho de Cristo
Sem medo nem hipocrisia,
Pois ele é Deus e Salvador.
2. Recitativo (tenor)
Bendita boca!
Maria dá a conhecer o íntimo de sua alma
Com gratidão e louvores;
Ela desata a falar, espontaneamente,
Das maravilhas que o Senhor operara
Por meio dela, sua serva.
Ó raça humana,
Escrava de Satanás e dos pecados,
Tu és livre — através da manifestação viva de Cristo,
Desse fardo e dessa subserviência.
Contudo, tua boca e tua índole rebelde
insistem em negar tal bondade.
Não te esqueças, pois, que, segundo as Escrituras,
Um terrível julgamento te espera.
3. Ária (contralto)
Não te envergonhes, ó Alma,
De confessar teu Salvador,
Para que ele possa chamar-te noiva
Perante a face do Pai!
Porquanto aquele que sobre a terra
Temerariamente o renega
Será por ele renegado,
Quando ele vier em glória.
4. Recitativo (baixo)
A obstinação cega os poderosos,
Até que do seu trono os lance a mão do Altíssimo.
Esta mão porém se erguerá,
Ainda que diante dela trema a esfera terrestre,
Em favor dos mansos e dos humildes,
Os quais serão salvos.
Ó cristãos bem-aventurados,
Ide, preparai-vos,
Pois é chegada a hora oportuna,
Pois é chegado o dia da redenção;
Vosso corpo e espírito,
O Salvador quer revesti-los com os dons da credulidade.
Ide, invocai-o com lúbrico desejo,
A fim de o acolherdes firmes na fé!
5. Ária (soprano)
Prepara, ó Jesus, ainda hoje, a tua vinda!
Cobre os recônditos do coração, da alma,
E contempla-me com os olhos da graça.
6. Coral
Bem-aventurado sou, porque tenho Jesus.
Oh, quão firmemente eu o seguro,
Para que traga refrigério ao meu coração,
quando estou triste e abatido.
Eu tenho Jesus, que me ama
e a si mesmo se entregou por mim.
Ah! Por isso não o deixarei,
Mesmo que meu coração se quebre.
7. Ária (tenor)
Ajuda-me, Senhor, ajuda-me a reconhecer-te
No bem e no mal, na alegria e no sofrimento,
E que eu possa chamar-te Salvador
Com fé e serenidade;
Que meu coração arda sempre de amor por ti.
8. Recitativo (contralto)
A mão forte do Altíssimo age
Até nos confins da terra.
João deve encher-se do Espírito:
Já no ventre de sua mãe
Envolvem-no os laços do amor,
E o fazem conhecer o seu Senhor,
Embora ainda não possa nomeá-lo;
Ele se agita, pula, salta,
Fazendo que Isabel confesse um milagre,
E que dos lábios de Maria brotem cânticos de alegria.
Ó Justos, se vós percebeis a fraqueza da carne,
E tendes vosso coração ardendo,
E contudo vossos lábios ainda não professam o Redentor,
Deus vos dará forças,
E alevantará o poder do espírito em vós,
Para que com júbilo e louvores o exalteis.
9. Ária (baixo)
Cantarei os prodígios de Jesus,
E levarei até ele a oferenda dos meus lábios.
A minha carne frágil,
Subjugará ele, pelo seu próprio amor,
E a minha voz mundana,
Mediante o seu fogo sagrado
10. Coral
Jesus continua sendo minha alegria,
o conforto e a seiva do meu coração
Jesus refreia a minha tristeza,
Ele é a força da minha vida
É o deleite e o sol dos meus olhos,
O tesouro e a grande felicidade da minha alma,
Por isso, eu não deixarei ir Jesus
do meu coração e da minha presença.
Dois corpos e uma alma
Você enche meu coração de paz e minha alma de inspiração;
Você me desperta a fúria das palavras mais calmas que são filtradas e transformadas em solenes versos de amor
Desperta em mim toda a calma e faz cessar toda a dor!
Estranho pensar que quando estou diante de suas palavras meu horizonte é tão vasto, que nada me é difícil, tudo é possível, pois com você eu encontro a saída para os labirintos que a vida indesejavelmente me propõe!
Você me traz a fé para ousar, a coragem para não desistir e a força pra continuar...
Com tudo isso, somos dois poetas que sonham sem medo e carregam na amizade o lindo dom de AMAR!
E foi assim, veio como um vento sutil e arrogante mas se passou e não houve tempo para deixar muitas lembranças. Sem promessas, sem planos, sem roteiros. Da mesma forma repentina como chegou, se foi. Permaneceu aqui apenas a certeza de que apesar de intensos, nem os melhores momentos duram pra sempre.
Já que os planos as vezes se desviam e se colidem com outros que não estavam em mente .
Imagine um mundo bem diferente desse. Não, não é simplesmente porque o céu tem outra coloração ou a fauna e a flora são diferentes. Imagine um lugar... podemos dizer corrompido? Acho que corrompido é uma boa palavra. Um lugar caótico onde a principal força reguladora foi destruída. Um lugar único em todo o multiverso, um lugar que conseguiu destruir a morte. Não é tão doce quanto se pensa, há o mais básico dos perigos de se matar algo tão poderoso, mas há efeitos ainda mais imprevisíveis.
Imagine um lugar onde nada morre: toda criatura vaga por aí, sendo devorada e se reconstruindo, quase nunca de forma totalmente igual a anterior. Doenças não sumiram, pelo contrário: sem a morte para levar embora bactérias, doenças são mais comuns que nunca. Ferimentos crônicos sem esperança de alívio, traumas, fantasmas metafóricos de passados para sempre assombrando os vivos. Esses são os efeitos básicos de se lidar com isso. Há coisas ainda piores em antagonizar a morte, coisas que poucas pessoas pensam.
Imagine que a Morte também é responsável por manter a sanidade de um dado local. Não de seus cidadãos, mas do local em si. Imagine um mundo onde som, luz e cheiro se misturam, onde as rosas gritam cores e cada segundo que se mantem os olhos abertos, se ouve os gritos das cores. Imagine um mundo onde sons despertam sabores, memórias e reações do corpo. Onde a própria luz do sol esmaga, acaricia, estapeia, queima e congela ao mesmo tempo. Onde todas as cores pulsam com vivacidade impar, onde todos os cheiros são tão fortes que queimam imagens estranhas na retina. Isso também não é o pior em se retirar uma das forças reguladoras do universo de um dado local.
O pior são as mutações. Criaturas ainda caçam, homens ainda guerreiam; a imortalidade não acabou com conflitos e instintos básicos dos viventes. Felizmente, após ferimentos as pessoas se consertam sozinhas, ninguém sabe de onde vem a massa extra necessária para repor membros e ninguém quis realmente se preocupar com isso, afinal, a cavalo dado não se olha os dentes. O problema é que isso era um cavalo de Troia.
O que era reposto era, quase sempre, ligeiramente diferente do original. Talvez os dedos de uma mão fossem mais juntos, talvez uma das pernas tenha joelhos voltados um pouco para o lado... isso não importa, né? Não, provavelmente não importa ao curto prazo. Não interessa se, depois de algumas regenerações todos acabassem com estranhos tentáculos preênseis no lugar de braços ou com estranhos rostos ovalados, sem olhos e de longas bocas, ainda estavam vivos. Ninguém se importava se os animais estavam ficando cada vez mais ferozes, loucos e destruidores, a morte não era permanente. Que se danasse que o próprio universo estivesse virando uma grande massa cancerosa, que a biologia da humanidade estivesse completamente diferente e que cada criatura naquele universo se tornara uma aberração lovecraftiana. Ainda estavam vivos. A mutilação e seus corpos, a corrupção de suas essências, a violação de seus sentidos... tudo isso era um preço pequeno a se pagar, não era?
Não era?
Não?
"Bom" Zaratrusta começou "O que vocês chamariam de multiverso, nós chamamos de universo, o que é, para vocês, o universo, nós chamamos de realidade."
"Interessante, mas ainda não sei a razão de vocês lutarem pelo controle das realidades. Quero dizer, há espaço o suficiente pros dois lados, não?"
Zaratrusta sorriu de forma triste e ficou de pé, saindo de cima da minha pia, onde estava sentado. Estava vestido com uma camisa de um roxo escuro e calças jeans. Era negro, alto, forte e com o cabelo raspado baixinho. Ele veio andando até mim e sentou-se ao meu lado na mesa onde eu comia pão com mortadela.
"Havia mais do que espaço necessário para capitalistas e comunistas no mundo, não? Bom... não, mas deixa pra lá. A coisa é que precisamos fazer isso, nós estendemos proteção junto com a nossa influência. Se alguns milhões morrem no processo para salvar trilhões, todos consideram um preço justo. A metáfora da guerra fria que eu tentei fazer ainda a pouco..." ele parou, se pôs para trás na cadeira e me avaliou. Zaratrusta inspirou fundo e com bastante pesar na voz, voltou a falar. Ainda mais devagar do que o normal. "Bom, digamos que nós e nossos rivais discordamos do que fazer com as sociedades sob nosso controle. Como travar uma guerra está fora de cogitação porque destruiria o que queremos proteger, nós lutamos através de vocês."
Aquilo ainda não fazia sentido. Eles tratavam uma guerra como se fosse um jogo. Zaratrusta havia tentado explicar sobre as tradições e que esse era o jeito que imortais lutavam, mas ainda assim era difícil para mim de engolir isso. Levantei-me e fui beber uma água. Fiz isso mais para conseguir tempo para clarear a cabeça do que por uma sede real. O sistema de guerra deles era espalhar pilares pelo mundo e lutar para roubar todos os do adversário enquanto mantem os seus.
Depois de beber minha água, virei para encarar Zaratrusta e perguntei as duas coisas que mais me interessavam no momento. "Por que envolver-nos e por que eu tenho que me meter nisso?"
"Sua realidade, criatura. Se nós fossemos você, nos sentiriamos honrados em ter participação em um evento tão importante. Escolhemos você a esmo e ao acaso, assim como todos os outros..." Os olhos dele brilharam como alguém que tem um súbito entendimento e ele soltou uma gargalhada "Você achou que fosse algum tipo de escolhido? Um semi-deus ou coisa parecida? Ai, Deus... sempre assim. Não importa a realidade, esse clichezinho de 'O Escolhido' está sempre presente na humanidade!" Ele ainda estava tentando controlar o riso quando eu perguntei
"Tá, mas você ainda não respondeu por que incluir a gente e não simplesmente lutam vocês."
"Nós não lutamos, vocês lutam com nossas armas, nós simplesmente julgamos e avaliamos a luta. Se a maioria lutar por nós, o outro time manda soldados de outra realidade. Se a maioria lutar por eles, retiramos os que nos querem dessa realidade e enviamos soldados-tributo de outras realidades para essa. Vocês lutam, como já falei, porque não podemos lutar aqui, e porque isso conta como treinamento para uma guerra ainda maior que estamos lutando no momento e na qual talvez venhamos a precisar de vocês"
"O quê?"
"Se preocupe com a sua realidade, primeiro. A Guerra Ominosa está bem longe daqui, agradeça a nós por isso. Se preocupe em ganhar para nós e manter sua cultura do jeito que está."
"Não posso lutar pelo outro lado, já que tenho que lutar?"
Zaratrusta sorriu. Ficou de pé, colocou o braço nos meus ombros, como um meio abraço e falou com um toque pequeno de orgulho na voz. "Sabiamos que escolhemos certo. Você pode lutar por nós, pelos Celestiais ou mesmo não lutar. Esse é o livre arbítrio, cara!"
"Outra coisa que não entendi. Se vocês são os bons, por que se chamam de Anátemas e a eles de Celestiais?"
"Ah, isso? Isso é porque nós nos separamos das regras originais por causa de vocês, nós achamos que vocês tem que manter a própria cultura e nos pagar apenas com um sexto da população para exército e armas a cada 150 anos. Os Celestiais querem todos vocês como escravos e soldados. Coisa boba, nós sabemos. Não importará depois da Grande Reunião, mas até lá, achamos que vocês não vão gostar muito."
"Como eles convencem outros a lutarem por eles? Eles estão convencendo pessoas a lutar pela própria escravidão?"
Nesse ponto, Zaratrusta tirou o braço de mim e voltou ao lugar, parecia pensativo. Sentou na cadeira e olhou no fundo dos meus olhos.
"Eles simplesmente prometem uma posição de poder durante o governo Celestial, além de imortalidade como a nossa. Eles condenam trilhões e trilhões de vidas a uma condição miserável, não por um objetivo nobre, mas pelo conforto... pelo próprio conforto! Sempre houve e sempre haverá indivíduos assim. Isso nos dá nojo" Ele quase cuspira as últimas palavras, tamanha era sua raiva
Zaratrusta estava me enviando para matar gente e começar uma guerra em escala mundial, acabou de falar que queria, a cada 150 anos, no mínimo 1 bilhão de pessoas para morrer em uma guerra que não era exatamente nossa que será lutada através do universo e falava com bastante naturalidade sobre matar bilhões ou deixar que bilhões morressem, mas parecia sinceramente ofendido, chocado e até surpreso por achar que alguém seria capaz de quase tudo para poder subir na vida.
Resolvi ir até ele e sentar-me. Cruzei os braços apoiando o cotovelo na mesa e abaixei minha cabeça, pensando na estranha criatura ao meu lado, na mesa. Ele tinha uma mente um tanto estranha para um humano, o que ele justificara dizendo que não era humano, simplesmente estava tentando imitar nosso comportamento. Distraía-se facilmente; olhava fixamente para coisas brilhantes, como lâmpadas, fogo do fogão ou para o sol, para depois olhar para baixo rindo enquanto a imagem queimada em sua retina sumia e parecia achar estranho a posição de seus membros, esbarrando em alguns lugares com os braços, calculando mal a distância entre ele e o que quer que ele quisesse pegar e as vezes simplesmente parando e olhando fixamente para a pessoa antes de falar o que quer que fosse. E seu irritante habito de se referir na primeira pessoa do plural, o que confundia bastante se ele estava se referindo a si como indivíduo ou a sua espécie.
Zaratrusta,a tal da Guerra Ominosa, a Luta pela Realidade, o Grande Jogo, que era como ele chamava a guerra pelo universo... tudo isso fora entregue para mim de uma vez só. Era difícil de engolir. O fato que lutaríamos em escala global com armas de seres de além do universo pelo direito de sermos livres, o fato que eu fui escolhido como um dos líderes apesar de não ter peso político nenhum, o fato de que, após essa guerra, ainda lutaríamos outra, que seria travada através do universo... tudo isso me fez sentir a pequenez de uma formiga ante uma montanha.
Levantei a cabeça e vi os olhos de Zaratrusta olhando para mim. Dessa vez não havia traço de seu sorriso no rosto e ele parecia bastante assustador, com seu olhar fixo e sua boca grossa e pequena se apertando. Permaneceu me fitando durante quase um minuto antes de falar.
"Amanhã nós apareceremos para líderes deste mundo por todo o globo. Daremos a eles nossas condições e, a partir daí, eles terão um mês para decidir se lutarão por nós ou contra nós no Grande Jogo. Se você lutar por nós e seu mundo contra nós, te evacuaremos, caso contrário, você ficará e lutará pela sua realidade e por nós"
Ele se reclinou em minha direção, seu rosto bem perto do meu. Ele não respirava. Congelou nessa posição por mais um bom tempo me olhando nos olhos antes de falar.
"Conosco ou contra nós?"
Eu não me mexia, não havia nada me impedindo, não havia nada que segurasse meu olhar nos olhos dele, mas eu não conseguia desviar. Eu ainda fitava aqueles olhos negros, profundos. Os olhos dele eram como duas bolas negras de vidro. Como brilhavam!
"Eu lutarei por vocês... eu lutarei por vocês"
Zaratrusta sorriu, pôs as mãos em minhas bochechas e gargalhou alto. Ele tirou as mãos de mim, se levantou e se afastou, falando rapidamente e com bastante energia e alegria.
"Sabíamos que era uma boa escolha, disseram para nós: 'Não sabeis escolher, Guanapará. A vossa criatura é pequena e magra demais.' 'Sim', nós retrucamos, 'mas não se ganha o Grande Jogo com força bruta. é necessário convicção para jogar'. Você tem convicção, criatura! Ligue sua televisão amanhã e veja como todo o seu mundo vai mudar, não com um estrondo e sim com um sussurro."
"Zaratrusta, o que é um Guanapará?"
"Ah, nosso nome... bom, é o mais próximo que uma boca humana vai conseguir chegar dele. Preferimos Zaratrusta. É um nome importante na história de vocês. Por um descuido de um de nós, esse homem viu uma realidade onde o Jogo era jogado. Pensamos ser... achamos que a palavra é poético, que esse seja o nome pelo qual atendamos enquanto somos um dos Valetes desse Jogo."
Fiz um som de concordância e o segui para minha sala. Ele ia em direção a porta, ainda falava alegremente.
"Então, criatura, veja-nos amanhã em nosso grande dia. Veja-nos ao lado de um dos celestiais. Seremos os responsáveis por tentar pedir auxílio ao seu país. Depois disso, virão buscar-te aqui por um pedido nosso. Não saia de casa, sim?"
Ele já tinha aberto minha porta quando finalmente calara a boca. Olhou para mim como se não tivesse certeza de como se despedir ou do que fazer no momento seguinte. Ainda me olhando nos olhos, fez um gesto como quem diz "e agora?"
"Zara, posso te pedir um favor? Não me chama de criatura, tenho nome"
"Ah, sim... sentimos desculpas." Ele disse sem parecer se importar nem um pouco. "Quer que usemos teu nome, sim?"
"Sim, por favor. Não se importa se eu te chamar de Zara, né? É menos formal que Zaratrusta... e já que você escolheu ser o meu... aaarrnh... valete? Valete o nome?"
"Sim, valete. Ajudante, guia, auxiliar. Valete" ele falou isso rapidamente sem pontos ou vírgulas.
"Ok... já que você vai ser meu valete, acho que é bom sermos um pouco informal um com outro, há algum problema nisso?"
"Não. Pode me chamar de Zara se quiser, Talisa" Ele disse, andando rapidamente pelo corredor do prédio e virando na escada para cima. Resolvi que era loucura demais para um dia e fui para meu quarto tentar dormir ainda com toda aquela muvuca de informações gritando na minha cabeça.
Vai mas me devolve pro mundo, imperativo meiotorto meiomudo.
Um pedaço de mim por aqui, pra se esvair entre os teus dedos, credos e medos.
Um minuto de silêncio pro peso do teu olhar, que eu carrego nos ombros.
Um gole de café pros teus julgamentos que se espalham em todas as vírgulas do meu corpo, e qualquer verdade pra eu fingir acreditar.
Um beijo de vento pra bagunçar os teus cabelos, um beijo da minha língua pra te bagunçar inteiro, e asas.
Um par de asas que te mantenham voando bem longe de mim.
Alguma espera pra começar a agir, mas vem cá, me diz: Quem é o tempo pra me dizer o quanto, o tanto, o quando… Devo evoluir?
Volta e me rouba pra si, apanha o amor que eu deixei pendurado no varal.
Me procura nos quatro cantos do quintal
da sua alma.
E dá vida aos beijos pensados que eu prendi nos galhos talvez mais verdes que eu.
Nunca mais entrelaçados, doidos, fartos,
e seus.
Por amor.
Eu não escrevo para os outros, não escrevo pensando no que eles gostariam de ler.
Escrevo para mim, escrevo para esvaziar a alma, descarrego em letras o peso que trago aqui dentro.
Meus texto são meus gritos silenciosos. Quem vier a ler tem todo o direito de não gostar, mas espero ter o efeito que alguns tiveram sobre mim.
Espero arrancar sorrisos, mesmo quando pareça que desaprendeu a sorrir.
Espero amenizar as dores que trazes na alma.
Espero que chores as dores do texto e se esqueça da tua.
Espero que se divirta em campos ensolarados, enquanto do lado de fora da sua janela chove.
Espero aquecer a alma fria.
Espero te transportar para um mundo melhor do que o que vives.
Não por necessidade de ser aceita, mas por acreditar que tudo serve para algo.
Talvez meus gritos sirvam para acalentar a alma amordaçada.
"Teu sorriso radia meu olhar, como o sol radia a terra. Quando te beijo e te abraço é como se o tempo não passasse. Minha alma canta ao olhar-te tão bela andando pela rua serena da cidade. Sua voz acalma meu coração e me traz uma imensa felicidade. Meu peito acelera ao sentir tua pele na minha pele, tua mão na minha mão e teu coração pulsando junto ao meu. Seus olhos encarando os meus , nossas almas se encontram em outras dimensões. A galáxia não consegue distinguir as estrelas do céu com o brilho do teu olhar; e teus cachos são tão bonitos, que parecem com as ondas do mar! Essas ondas de amor fazem meu barco velejar; eu sigo em frente sentindo teu cheiro atravessar todo esse imenso lugar. Os traços do teu corpo, são como serras que percorrem as planícies da minha epiderme. Teu abraço congela meu mundo; e desperta toda a penitenciaria do meu miocárdio. Tudo que vem de você é como se fosse novo , um universo a ser encontrado , e tudo fica alinhado quando você está do meu lado. Você consegue abrir as nuvens negras do meu temporal abatido; consegue ser meu céu, meu sol, minha paz e o meu abrigo!
E eu imagino nas noites mais frias , se sem você na minha vida, o que teria acontecido?
Você é o espelho que reflete a felicidade do meu ser; que mudou minha vida e que trouxe novamente minha vontade de viver. Tua companhia é meu refugio e alimento da minha alma; anula meus pesadelos, minhas fragilidades e os meus traumas!
Tu acalma o covil do meu peito e monta meu quebra cabeça. Ninguém se dispôs a ficar; espero que você permaneça!"
De Ré
Canto esta melodia
que ecoa com maestria
por corredores sanguíneos.
É muda, é cinza;
é vazia, é oca.
As notas Sol ficam ranzinzas
com a sonoridade louca.
Que som tenho eu?
O som que queres ouvir ou o som da minha essência?
Sinto que não me pertenço,
sem lealdade a mim mesma.
Que som tenho eu?
Soar avulso, vermelha tercina,
púrpuro Si, acorde que ilumina?
Sinto-me mas não reconheço.
Sem dignidade, saio ilesa.
Carrego o fardo de uma vida
que não é minha,
o fardo da falsa personalidade.
Carrego prédios com corredores fora de linha,
prédios dum eu sem legitimidade.
" A trajetória da vida é, se jogar ao mundo e sentir o misturar do frio da barriga com o pulsar das batidas aceleradas de um coração que anseia, inspiração, respiração e de tudo que se apresenta como algo novo!
Uma nova experiência, um novo lar, um lugar, canto e até a imponente sala de estar...
Mas mesmo a frente ao mar é preciso mais do que ser livre, porque o desejo que se consuma, também se consome...
É preciso continuar querendo e amando a sua escolha ou o que é determinante dentro de sua imagística, é preciso lutar pelo que escolhemos, independente de dias de choro ou regozijar.
Porque há vários caminhos e infinitas possibilidades e ser é uma variável inesgotável.”
"Devo continuar sendo quem eu sou ou devo mudar meu estilo para ele me ver com outros olhos?"
Eis que surge essa dúvida um dia antes da viagem.
Ela arrumou todas as malas, estava prestes a viajar para reencontrar aquele amor que há quase um ano não o via. E derrepente entre todas as malas começaram surgir as dúvidas:
"Será que isso que sinto é recíproco?".
"Será que estou fazendo a coisa certa?".
"Sera que aquela demonstração de desejo era apenas coisas da minha cabeça/imaginação?"
"E se ele me rejeitar, o que vou fazer? Como devo agir?"
"Será que ele vai gostar de ver?
"Será que ele sente mesmo saudade de mim ou quer apenas me usar?"
"Vou chegar de surpresa, preparei algumas surpresas também, será que ele vai gostar?"
"Será que essa é a hora de pedir lhe em namoro?"
"Será que ele gosta mesmo do meu jeito de ser?"
"Meu coração aperta, parece que vai sair pela boca com tantas incertezas. E agora meu Deus o que devo fazer?"
É alí estava ela entre as malas. Apresentava um semblante desesperador, apreensiva com tantas indecisões e incertezas. Mas, no fundo ela tinha fé e esperança que Deus não abandoria neste momento tão importante da sua vida, que ele previdenciária tudo de melhor em todos os momentos que fosse passar junto ao lado do seu Anjo. ♡
"A vida é curta para ficar apenas imaginando, arrisque-se!"
Foi essa frase que outrora ela acabara de ler em uma mensagem de um pensador desconhecido.
Parecia que aquela mensagem lhe caía como uma luva, tal que, ela colocou a luva e foi ao encontro do seu grande amor.
Ah, aquela viagem!(respira fundo)
Aquela viagem que ela esperava a acontecer a tempos, aconteceu!
O reencontro foi prazeroso, o primeiro olhar depois de anos foi cativante, parecia que nunca tinham se separado antes. Abraçaram, se beijaram, e numa troca e outra de carícias ele só sabia dizer em um tom alegre e sorridente: "Vc é doida!." Ele não acreditara na sua coragem até se deparar com ela na sua frente.
Antes de irem para casa deram uma volta na cidade como duas crianças. O olhar dela para ele era mágico, quanta alegria transbordava.
Ela viveu todos os momentos como se fossem os últimos da sua vida, entregando ao amor sem pensar que poderia ouvir a seguinte frase dele: "Estou bem da forma que estou(solteiro)!". E foi exatamente essa frase que ela ouviu no outro dia. O mundo parecia que acabara naquele exato momento, daí em diante não conseguira expressar abertamente o que ela estava treinava para falar a tempos para ele. Assim, ela resolveu simplesmente viver aqueles momentos como dois pombinhos apaixonados(ilusão da sua cabeça), guardando para si o seu desejo maior que ela de lhe dizer: "Eu te amo!Vamos ficar juntos?". Estas palavras fugiram da sua boca, e daí em diante ela vivei cada dia como se fosse o último e nada mais.
A despedida não acontecera em forma de "Adeus!", nem "Até breve!", mas apenas com um beijo e um "Vai com Deus, Bb!".
Oração de entrega da família para Deus
Deus todo poderoso criador do céu e da terra em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo, eu entrego a minha família em suas mãos Pai, para que através do seu sangue precioso e da água viva que escorreram do seu peito, esse mesmo sangue e essa mesma água que jorrou na cruz, que jorre em minha casa, nos meus projetos e de minha família, e que todos na minha casa Pai recebam cura e libertação, porque o seu nome tem Poder. Afasta da minha casa Pai todos os malefícios que foram lançados sobre ela, quebra todo tipo de divisão e contendas, e que todos vivam no mesmo amor, no mesmo sentimento e no mesmo Espirito, abençoa todas as gerações da minha família Pai, a minha geração, dos meus filhos, dos meus pais, dos meus avos, dos meus bisavôs e dos meus tataravôs, e que todos os grilhões de maldição e jugo hereditário negativo sejam quebrados, e que todas as correntes, cadeias e cativeiros sejam queimados pelo fogo do Espirito Santo, e que todas as doenças espirituais e enfermidades sejam pisadas pelos pês de Nossa Senhora, Pai acampas seus anjos aqui na minha casa, que São Miguel, São Gabriel e São Rafael Arcanjo e toda a Milícia Celeste nos proteja de qualquer ataque de satanás, Pai ressuscitam os sonhos da minha família, avivam os corações da minha família, e que a partir desse momento Pai a minha casa vai se chamar casa de oração, eu e minha família Pai vamos te servir com todo o nosso amor e com todo o nosso entendimento e Espirito, porque hoje Pai a salvação entrou na minha casa.
Amém
Um Grito de Socorro
Socorro! Palavra nem sempre ditas com essas letras.
palavra, pedido? Vai depender de como a pronúncia
As vezes atendidas, muitas desentendidas!
Um grito em silêncio de quem chora por dentro
Buscando talvez o aceitamento.
De alguém? De todos? De Deus...
Socorro!! Simples palavra grande desespero
Quem não as escuta comete tamanho erro,
Por não socorrer a pessoa que pode ser você.
Gemidos, canções, olhares, sorrisos
Muitas vezes vazios/sombrios
Por não terem ouvido seus gritos
Socorro!!! A vítima se torna vitima de outra vitima
2 vezes vítima ou duas vitimas?
Uma do caso outra do acaso
Por minha culpa por culpa sua
Não importa a culpa
Mas o problema e as pessoas que julgam
Socorro!!!! Um grito , um clamor , um silêncio...
Não escultado, ignorado, até mesmo sufocado.
E aí se perde... Pessoa, indivíduo, nós!
Se perde em meio a dor e sorrisos vazios
Por ter esguelhado e não ter sido ouvido
Ignorado até mesmo o seu próprio pedido... socorro.
O Sonhador
Ser ou não ser
Eis a questão?
Ser um grande homem
Ou ser um grande vacilão?
A vida é feita de escolhas
Qual será a minha opção?
Ser um engenheiro
Ou ser um Artesão
Como disse o grande Beethoven
“Os músicos utilizam de todas as liberdades que podem”
Ou eles vivem
Ou eles morrem
Eu sou um sonhador
Neste poema eu venho recitar
Desde a minha infância
Meu sonho é me tornar
Um grande militar
Letras por: Brendon Santos e Caio Eduardo.
Nosso Luar!
Depois de um tempo perdido
Me vejo tão diferente
E nesse reencontro com a vida
Você chegou tão de repente...
...E tudo mudou pra melhor
Você preencheu o vazio
Arrancando de mim a tristeza
E uma nova chance surgiu
Abraçarei a Luz
Que o destino nos deu
E o Amor parceiro se fez
Entre Você e Eu...
...E agora o tempo dirá
O momento ideal
Do encontro perfeito
Em nosso Lual!
Abraçaremos a Luz
Que o destino nos deu
E sob a luz do Luar
Nosso Amor nasceu!!!
Pra Você "Mi Amore" eternamente.
