Textos sobre Mulher e Homem
Se a mulher fosse uma pedra ela seria um diamante, brilho e luz.
Se a mulher fosse uma flor ela seria um girassol, sempre em busca de algo.
Se a mulher fosse um mês ela seria abril, com todos os seus recomeços e sua impulsividade.
Se a mulher fosse um ano ela seria 1970, ousadia e luta pela liberdade.
Se a mulher fosse uma estação, ela seria todas de uma vez só.
Se a mulher fosse uma árvore ela seria uma carnaubeira, a namorada do grandalhão jatobá.
E se a mulher fosse uma música ela seria com certeza, a quinta sinfonia de Bethovem, complexa e intensa!
ta-ta-ta-tã....
Haredita Angel
21.09.25
Está aí uma mulher interessante.🖤
Sorriso marcante, olhar brilhante, personalidade forte, você é uma mulher bela, rara e especial. Com sua simplicidade e carisma, não existe outra igual. Você deslumbra, você traz luz, paz e alegria em todos os lugares por onde você passa. Mulher determinada, abençoada e cuidada por Deus, você tem seus defeitos e fragilidades, mas é guerreira e se esforça todos os dias para ser alguém bem melhor. Nunca pisa ninguém, vai conquistando seu espaço aos poucos. Você será vitoriosa e proteja sempre por Deus, só ser obediente aos seus mandamentos, e vai viver intensamente o extraordinário de realizações na sua vida.
Eu achava que, se morresse, tudo bem. A hora podia ser qualquer uma. Então conheci uma mulher e o mundo deixou de ser indiferente.
De repente quis ficar, com uma urgência que me esmagava e iluminava ao mesmo tempo. A ideia da morte deixou de ser teoria e virou um medo que me perseguia dia e noite, invadia os pensamentos e apertava o peito. Não saía da cabeça. Nunca me senti assim, aterrorizado e, ao mesmo tempo, desesperado para continuar vivendo.
Pensamentos...
Menina moleca, mulher... mulher-menina de olhar brilhante, do cabelo comprido, lindo, perfeito.
Olhos que enxergavam o mundo com clareza, pureza, destreza.
Aquela mulher que chamava atenção — e nem sempre queria ser olhada, admirada.
Ela mesma, que carregava um espírito lindo e uma alma pura: doce e, às vezes, rude.
Um coração tão verdadeiro quanto o seu sorriso — que, em certos momentos, não aparecia, se contraía, até se escondia.
Mulher-menina do olhar sincero e cativante, da doçura da pele macia como nuvem de algodão.
Ela se entregava inteira, com o coração, mesmo ferido, mas tão lindo que nem ela mesma imaginava.
Menina-mulher que, ao mesmo tempo frágil, era poderosa.
Cheia de metas, de objetivos.
Não gostava do comum; buscava sempre o melhor — para si e para todos.
Mulher que deixava quem estava à sua volta de boca aberta, tamanha a graça que carregava.
E hoje, mesmo não estando mais aqui, continua presente.
Vive na saudade que aperta, mas também na lembrança que aquece.
Permanece como inspiração, força e exemplo, em cada gesto, em cada memória.
Partiu deixando silêncio, mas também deixou um legado de luz, coragem e amor.
Enfim... aquela mulher forte e doce que todo mundo queria ter ao lado —
e que, mesmo ausente, segue viva dentro de nós, para sempre.
D.S.S
Sonhei que num restaurante eu estava,
Com Claudia Elisa, uma mulher bela, tão clara,
Sua pele, lisa como uma parede, reluzia,
E disse isso a ela, numa conversa íntima.
Depois, ao sair, uma bromélia encontrei,
Nas pedras do caminho, ao chão quis cair,
O céu escuro dizia que ia chover,
Uma tempestade se aproximava, a correr.
Voltei um passo, em frente ao local,
A filha de Elisa apareceu no final,
Era uma menina, com jeito infantil,
No banheiro havia aprontado, sem perceber, sutil.
Com sono, então, decidi seguir o caminho,
Andando só, sob o céu, matutino,
Encontrei duas mulheres de tom escuro,
Uma tinha uma borboleta no cabelo puro.
Ela assustou-se e saiu a correr,
Outra comandou pássaros vingar,
Grandes e assustados, voaram a deter,
E um, gato, na minha frente a tombar.
Havia uma mulher que vivia sobre um palco. Ela não caminhava pelas ruas da alma alheia como quem busca encontros, mas como quem encena. Seus gestos não eram diálogos, eram ensaios.
Suas palavras vinham com pausas medidas, silêncios calculados e olhares coreografados. Vivia para ser vista, não para ver. Queria aplauso, não presença.
Precisava de plateia, não de vínculo.
Dia do Professor
Hoje é o Dia do Professor. E começou com luta.
Uma mulher lutou para estar lá. Não era apenas mulher — era negra.
Estávamos há apenas 30 anos da abolição da escravidão em nosso país quando Antonieta de Barros se formava na Escola Normal Catarinense. Imaginem a luta…
Antonieta, além de professora, tornou-se política e foi a responsável por instituir nacionalmente o Dia do Professor, para que nunca deixássemos de ser lembrados.
Obrigado, Professora Antonieta de Barros, por nos reconhecer e abrir caminhos.
Nossa trajetória é de luta. Hoje, infelizmente, vemos políticos fazendo de tudo para sucatear a educação — basta observar a má vontade em realizar concursos públicos, substituídos por contratações precárias, como os PSS e RC.
Os salários baixos desmotivam, e muitos acabam desistindo de estudar mais, de buscar novos conhecimentos para repassar aos alunos.
Mas, como dizia Paulo Freire, “a educação é libertadora”.
E nós, professores, somos a pedra no sapato dos maus políticos deste Brasil varonil.
Terra-Mulher
A Terra sangra em silêncio, como a mulher que cala o grito. Desmatam-lhe os seios verdes, como quem arranca o abrigo.
Árvores irmãs separadas, como filhas em cárcere doméstico. O machado é verbo cruel, que fere sem dialético.
O ar, antes canto de vida, agora é voz maldita, soprando tortura invisível na mente que se agita.
A seca é prisão da essência, privatizam o ser, o sentir. A água, que era ventre livre, já não sabe mais parir.
Ordenham sem consentimento, deixam-na na mão errada. O leite vira lucro sujo, a alma, moeda trocada.
Rios contaminados choram, como corpos invadidos à força. O falo doentio penetra, sem amor, sem remorso, sem corsa.
E a carne — ah, a carne vendida — tem preço, tem código, tem dor. Como o corpo da mulher na vitrine, sem nome, sem alma, sem cor.
Mas há fogo sob a pele da Terra, há raiz que resiste ao corte. Há mulher que se levanta inteira, mesmo depois da morte.
Menina-Mulher
No rosto, um riso que encanta,
nos olhos, o azul que revela —
uma alma que luta e canta,
mesmo quando a dor se revela.
Carrega vitórias e quedas,
com coragem de quem já cresceu,
mas no fundo ainda anseia
por um abraço que aqueça o seu eu.
Como um pintinho no ninho,
ao fim do dia só quer ternura —
um colo, um carinho, um abrigo,
uma pessoa que diga: “Vai passar, criatura.”
E no silêncio que vem depois,
ela recolhe o que ainda resta —
um sonho, um sopro, uma voz
que insiste: “Você ainda é festa.”
A MULHER QUE TOCAVA ESTRELAS COM A ALMA.
Numa manhã fria de março de 1857, na cidade escocesa de Dundee, nasceu Williamina Paton Stevens Fleming — uma menina que, ainda antes de conhecer o céu, já carregava as estrelas dentro de si.
Aos 14 anos, já era professora.
Mais tarde, foi abandonada grávida pelo marido ao chegar aos EUA.
Sem opções, tornou-se empregada doméstica…
…na casa do diretor do Observatório de Harvard.
Frustrado com seus assistentes homens, ele disse:
“Minha criada escocesa faria um trabalho melhor que todos vocês.”
E fez.
Em 1881, Williamina trocou o avental pelas lentes astronômicas.
Sem diploma. Sem cátedra.
Mas com a mente brilhante e a alma determinada.
Foi pioneira entre as “Computadores de Harvard”, um grupo de mulheres que — nos bastidores da ciência — traçou os mapas do céu com os próprios olhos.
*Ela catalogou mais de 10.000 estrelas.
*Descobriu 10 novas.
*Identificou 59 nebulosas e mais de 300 estrelas variáveis.
*Criou o sistema de classificação estelar ainda usado hoje.
Num universo dominado por homens, ela se tornou a primeira mulher membro honorário da Real Sociedade Astronômica.
Williamina não apenas estudou as estrelas.
Ela se tornou uma.
Inspiração que atravessa séculos
Mesmo invisível aos olhos de seu tempo, ela redesenhou o céu.
E nos ensinou que é possível renascer das cinzas,
brilhar no silêncio,
e escrever a própria constelação — com coragem.
“Quando você sentir que está à margem da história, lembre-se: até as constelações só se formam depois de noites inteiras de paciência.”
Foi você quem envenenou minha vida,
quem abalou meu juízo — já frágil de nascença.
Mulher ardente, escandalosa, insolente e devastadora,
sensual rainha do meu ser.Teu feitiço rompeu minha timidez
e me revelou o doce abrigo do teu acalanto.
Bruxa encantadora,
tua extravagância me conduz
ao paraíso da felicidade plena.
SOU ADVERSA À DIREITA?
- Mulher direita não gargalha.
- Mulher direita não usa batom vermelho.
- Mulher direita não usa brinco grande.
- Mulher direita não usa minissaia.
- Mulher direita não profere palavras pejorativas.
- Mulher direita não fala alto.
- Mulher direita não dança com malícia
- Mulher direita não anda após as vinte duas horas...
Eu sou:
- Mulher direita que gargalha.
- Mulher direita que usa batom vermelho.
- Mulher direita que usa brinco grande.
- Mulher direita que usa minissaia.
- Mulher direita que profere pornofonia.
- Mulher direita que fala alto.
- Mulher direita que dança com malícia,
- Mulher direita que anda após as vinte duas horas…
E mais ainda:
Mulher direita que é vermelha,
Mulher direita que é verde, amarela, azul e branco,
Mulher direita e esquerda que usa todas as cores: rosa choque, lilás, amarelo, marrom, roxo, preto, coral…
E? todo ser vivo tem lado direito e lado esquerdo, portanto:
- Chega de tudo isso, porque eu estou aqui parafraseando Mulher do fim do mundo, de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares.
Mulher do fim do mundo
Eu sou, eu vou até o fim FALAR
FALAR, eu quero FALAR até o fim
DEIXE-ME FALAR até o fim
Não a violência.
Não ao preconceito.
Não ao dogma...
Não a morte.
O Brasil é laico, o estado é laico...
E nós mulheres?
- Precisamos de respeito, amor, empatia e todos os sentimentos auspiciosos
O Senhor Jesus não faz acepção de pessoas e a Carta Magna afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza
Então vamos refletir e nos livrar das algemas e da horda de quem quer nos amordaçar. Estamos em pleno século vinte um livres, plenas, com lados esquerdo e direito sem conceito, só precisamos de AMOR e RESPEITO.
O problema da nossa geração que queremos pegar as coisas tudo prontas.
Não existe mulher e homens prontos.
Não encontraremos em lugar nenhum.
Não tem. Não há ninguém pronto.
Relacionamento é gerado. É na forja do namoro que homem e mulher estarão prontos pra construir uma família.
EU SOU MULHER
“Ele compara para ferir.”
Mas eu não me deixo quebrar.
Sou feita de dor e força,
de queda e de recomeçar.
“Me deixa no chão — como se eu não valesse.”
Mas do chão eu criei asas.
Não sou falta, nem resto —
sou presença que não disfarça.
“Mulher inteira.”
É o que sou, sem precisar me calar.
Com alma que sente,
com voz que escolhe lutar.
Eu sou mulher —
não para caber em padrões,
mas para transbordar coragens
e romper comparações.
Manifesto é meu som!
Quando a mulher negra…
se liberta das correntes impostas
pelos padrões sociais
estruturantes do racismo…
Ela compreende:
ser preta,
ser mulher,
estar viva…
é um ato revolucionário!
Assumir sua estética,
afirmar sua identidade,
validar sua existência…
é ato político,
é resistência!
E ao empoderar-se…
ela germina,
ela floresce,
ela abre caminho…
Um jardim de continuidades…
onde cada flor é memória,
cada raiz é ancestralidade,
cada fruto é futuro…
Ao longe a fumaça branca da chaminé, ia até as nuvens do céu em tons azuis
Céu da Mulher Vestida do azul do Sol.
A beleza na simplicidade das coisas, sabores, odores Capim limão, alecrim e hortelãs perfumavam em cores...
Banhei-te em sete águas.
Claras águas do reino do príncipe encarnado
Boa conversa! Que não se chamava resenha.
Foi assim, na simplicidade dos versos da canção, que fisguei seu coração!
Seu coração
Seu coração
Sou uma mulher que adora flores,
e uma menina que corre atrás das borboletas.
Sou uma mulher que peca, e uma menina que todas as noites reza e pede a benção
do Papai do céu e da Mamãe do céu.
Sou uma mulher que sabe que tudo tem; Começo, Meio e Fim, e uma menina inimiga
dos fins.
Sou uma mulher que procura entender tudo, e uma menina que teima em não compreender nada!
Haredita Angel
08.08.25
Contrastes
Posso ser menina que sonha,
posso ser mulher que provoca,
posso ser silêncio que afunda.
E todos olham,
mas poucos ficam.
É fácil aplaudir minha luz,
difícil suportar minha noite.
Sou feita de extremos:
do riso que explode
ao choro que devasta.
Se isso é defeito,
é também meu feitiço.
Sou um paradoxo vivo,
uma contradição que respira.
Tudo mudou.
Um dia eu era a mulher que você dizia admirar, aquela que te despertava desejo, carinho e respeito. Hoje, diante dos seus olhos, pareço ter perdido essa essência — como se o tempo tivesse apagado o brilho que antes você enxergava em mim.
Você já não me olha mais como mulher, não me enxerga como alguém que pulsa, que sente, que precisa ser vista. É como se eu tivesse virado apenas presença, rotina, um corpo que existe ao seu lado, mas não desperta nada dentro de você.
E isso dói. Dói porque eu continuo sendo mulher, com minhas forças, minhas fragilidades, minhas vontades e a necessidade de ser reconhecida. O que mudou não foi em mim, mas em como você escolheu me ver — ou melhor, deixou de ver.
Agora carrego em silêncio a ausência do seu olhar, e percebo: pior do que perder o amor, é ser esquecida como mulher.
Glaucia Araújo
Uma mulher triste não chora apenas pelos olhos, mas pelo coração. Ela carrega no peito um silêncio pesado, como se cada batida fosse um lembrete daquilo que não deu certo. Sua dor não está só nas lágrimas que caem, mas também no sorriso que já não consegue sustentar.
Ela olha para o espelho e enxerga alguém que já acreditou em promessas, que já sonhou com finais felizes, mas que agora sente que a vida roubou um pouco da sua essência. A tristeza dela não é passageira, é profunda, é como um nó preso na garganta que não se desfaz.
Mesmo assim, dentro dessa mulher existe uma força escondida. Porque só quem sente a tristeza de verdade sabe o quanto é necessário ser forte para acordar todos os dias, vestir a própria dor e seguir em frente.
Gláucia Araújo
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