Textos sobre Medo
O INTRUSO
Batia no vidro frio,
Da janela fria.
Batia.
Como que a medo
De revelar um segredo
Porque ali estava
E instava.
Abri a janela,
Singela.
Corri-a de par em par.
Ele, entrou radiante,
Com passo frio e distante,
Como que a querer mostrar
A alteza do seu rol.
Era o sol,
O de inverno,
Que já me foi de inferno
Em dias de verão,
Nesta janela da escuridão.
Só eu,
Triste plebeu,
Bato a tantas janelas
De tantas capelas
De santos de milagre,
Mas ninguém mas abre!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 03-01-2023)
SORRI TRISTEZA
Anda comigo tristeza,
Não sintas medo ou horror,
Traz só uma capa fina
De esperança pequenina,
Nos ombros da tua dor.
Iremos então lado a lado,
Dois cegos a cantar o fado,
Sem esmola, só pelo sonhar...
Anda tristeza e meu fadar,
Para onde vamos só basta
Trazeres na tua canastra,
O vento que vem no ar.
Anda tristeza, arrasta
A nossa vida pró mar,
Sorri tristeza sem parar,
Pois sorrir até afasta,
O fantasma do penar.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 20-10-2023)
Medo nas águas
Beto, o barqueiro, acostumado às águas do Rio Tapajós. Numa noite quente de setembro, em aparente calmaria, termina seu dia. No bar, senta-se em uma cadeira desconfortável, bebe um refrigerante em uma garrafinha de 600ml. Ele gosta dessas, a garrafa de vidro, que parece de cerveja.
O dia tem agora a calmaria, e é bom porque desde cedo o que passou nessas águas foi medo. Parece que o valor que ganhou nem é tão considerável levando em conta os contratempos do dia.
Na primeira viagem, às 6 horas da manhã, depois de 45 quilômetros pelas águas e quase 2 horas de trajeto, o vento agitou muito as águas, e o barco sentiu dificuldade em desbravar. A cada onda levantada, o Beto manobrava o barco para não bater de frente com as águas agitadas. E nisto, o barco se enchia de água, e o medo entrava junto, de maneira que os 6 passageiros gritavam a cada vez que uma onda se levantava. Ao avistar uma margem, dois dos passageiros pediram para descer. Desistiram de ir até o final da viagem.
Na hora do almoço, enquanto Beto amarrava o barco, seu telefone caiu na água. Enquanto tentava resgatá-lo – sem sucesso –, os ponteiros do relógio não pararam. Foi tempo suficiente para que o único restaurante do pequeno distrito de Fordlândia fechasse, e ele ficasse sem almoço. Comeu uma coxinha fria, com gosto de celular molhado, estragado, e de prestações a vencer.
Agora, termina os afazeres com a sensação de calmaria para seu dia turbulento. Pensa na terça-feira e na família, que está sem notícias suas desde cedo. Na hora que iria dar notícias, o telefone caiu na água e não funcionou mais. E pelo visto não mais funcionará.
Sentados em volta de uma mesa, à frente, quatro rapazes esperam a partida de Beto. Planejam ir de Itaituba até o distrito em que Beto encerra seu dia, Fordlândia. Um lugar pequeno, com muitas casas de madeira, suspensas, uma praia bonita, e duas pousadas, sendo que nenhuma delas tem televisão no quarto. Algumas construções abandonadas, projetadas por americanos, do princípio do século passado.
Os rapazes comentam o medo que passaram durante o dia, já na hora do crepúsculo, nas estradas de terra, quando o pneu do carro estourou, e o motorista, inexperiente, perdeu o controle do automóvel. Por um momento, todos pensaram que morreriam, pois em meio à poeira, só viam um par de olhos brilhantes se aproximando do veículo. Quando conseguiu parar o carro num cantinho bem apertado, o caminhão passou em alta velocidade, levantando mais poeira e sumindo no meio dela.
Pelo visto, tanto os rapazes quanto o Beto precisam descansar.
Um amigo, seu Neves, faz a carga no barco enquanto Beto espera. O desânimo é muito grande. O seu plano era esperar ali, olhando status no seu whatsapp, no smartphone novo, rindo de alguns, criticando outros. Tinha feito isso no sábado e gostou muito.
Neves grita, "Betão, tudo ok aqui".
Beto acena para os rapazes, que o seguem. Caminham em direção ao barco.
Ao chegar na embarcação, Beto fica olhando, sem coragem de entrar. Um dos rapazes chega a entrar, senta-se no banquinho duro, mais à frente do barco.
Neves, com muita calma diz, "É bom que tem quatro passageiros. Cada um segura uma alça do caixão. Quando chegar lá, leva para a igreja. A família está à espera do corpo, estava desaparecido nessas águas há uma semana."
Pelo caminho das pedras
As pernas tremem
O peito aperta
Veem a aflição
E o medo de cair
Por cima dos obstáculos
No caminho das pedras
Tenha
Determinação
Foco e
Perseverança
Por que só assim
Você conseguirá
Passar por cima
Das ondulações desta vida
Pelo caminho das pedras
Existem lições extraordinárias
A serem vividas
Medo da idade?
Com a idade vem a sabedoria, as respostas, a segurança, aprendizagem do caminho certo, definição de si, o pensar antes de falar, o falar depois da certeza das palavras certas. A idade é o melhor presente que a vida pode nos dar. Aproveite cada novo dia , certamente, ele é tudo isso a mais que ontem!
Sempre tive medo de ferir o coração da pessoa amada.
- Por quê?
- Eu sei como dói.
- E eu senti essa dor
Há corações que se você ferir, apenas uma vez uma vida inteira não será o suficiente para curar a dor que causou.
Existe poucas almas, com amor envolto na magia para poder curar a dor que outra pessoa provocou.
Quando você sentir que não pode retribuir o amor a ti oferecido não cause danos apenas seafastar.
A essência da insonia na mesma sitônia se alastra ao medo
Alta madrugada 3:23 meus olhos doe
Pesamentos busca refugio nos seus mais não se acolhe pois um fim entre nos foi por ti proposto
chama lusitana como fagulha indolor morte das cores
Dracma sem valor cai das mãos tremulas
A morte ignora os morcegos no estomago pele fria petrifica os sentidos
Pensamentos perturbadores digno de nota
Meu amor me deixou...esmurro o ar salta em fuga as lagrimas
O veneno corre nas veias desprezo, o fel na boca amaga
Pesamentos espatifaram quando o sopro ausentou-se
Peço aos loucos e aos sábios que rasquem meus versos por favor
Lua rara
Sobre sua pele sedosa olhos cor esverdados ardente,
Cabelos fios do sol loiros rubros lábios talvez adoçando Outro
sorrisos gralham contentes majestosas passageiras
Como o verme come os mortos sacio das lembranças
Caminhos tortos para enlaçar-te em meu caminho manco
Estranha amiga seduz me com palavras sensual "ela se foi"
Aceito "lagrimas" o passado a tirou de mim!
Oh mulher, eu nunca quis tocar cérebro quis degustar
O vinho tinto me permite fazer o desejo da lua e doado ao sol de vermelho em lamentos e agonia de prazer.
O medo e a glória dos céus extasiantes, aniquila meu ser.
A vaidade nas suas múltiplas nuances, cativa a ambição do cativo
alimentando a força do seu coração ilusões que clama pelo descanso sem desejo algum pois tudo já foi delido tragado pela ferida de outrora...
Esta vaidade e a sua impotência que decapita o amor sem pudor
Fanadas e mortas como a relva dos campos, seca
Abraçar os espaços sentir que o vazio é mais alguma coisa sentir o nó na garganta como um fumaça a qual não se escapa
Penetra os séculos eternos, e todas configurações a vaidade e ambição que destrói estão lá... ruína dos sóis
Se apenas tu ficasses... mas o sopro vai abolir as tuas formas.
Meu medo murado agora, jardins onde rosais orvalhado e chovem
neste instante
Nos meus sonhos calado os sons silêncio mudo com a mão o vento brincava em meus cabelos dourados
Sua voz me contava as maravilhas do céu ao falar do seu dia
Bela lua que costurava meus olhos em meus desejos
Viciado em seu hálito bosques rosa povoados pelas trevas do presente...
As lagrimas escorre e rumoreja como um sonho de seda
Sua voz miriápode em lembranças corta o espaço deixada por ti
momentos de um alma fagueira...
Amante que me enaltecia e me acaricia os sonhos mais sublimes
Hoje a noite solene, cujo morno silêncio aperta meu coração.
sob a lousa profunda esboço a irredimível dor
Sonhos estéril grita e exibe o seu flanco nu
O sol sob olhares da aurora suas primordiais imagens nascentes.
A memória fiel da minha alma, seu retrato como as sombras amada será eternamente que concorri
O MEDO E A VERDADE
O medo atalha o individuo de avaliar a profundeza da verdade, parando o próprio conhecimento acreditando q a veracidade está ali e ponto final. Com a visão estacionada pelo medo, muitas vezes não admitindo tal colocação, passa a julgar todas as coisas da vida conforme o próprio conhecimento alcançado. Ultrapassar os limites para ir de encontro com a verdade é ameaçador para o humano q já veio sendo desenvolvido na educação da cultura arraigada de seus antepassados, mudanças exigem muita adrenalina espiritual e coragem da própria alma de ir avante, mesmo com a prisão física dependente de seu próprio habitat. Portanto, devemos usar a fé como determinante ferramenta de escudo contra as barreiras criadas pelo sistema onde vivemos. Para tanto, é preciso crer q a verdade é infinita e de diversos valores, só assim há grandes possibilidades de conhecer o Universo – Deus.
Muitos corações devem estar cansados nesse momento. Cansados de sentir medo, cansados das lutas, cansados das incertezas... É pesado sentir tanto ao mesmo tempo.
Mas nada disso pode ser mais forte do que nossa fé. Vamos orar?
Senhor Deus, eu sinto tanto medo nesse momento, são tantos problemas, são tantas incertezas, são tantas privações. Peço Senhor, que o senhor proteja minha família, que o Senhor não permita que sejamos contaminados com esse vírus, e que o Senhor nos ajude a passar por tudo isso, nos dando direção, sabedoria, resiliência e conforto ao nosso coração angustiado. Peço pelos doentes, pelos necessitados e pelos profissionais de saúde que estão arriscando suas vidas no ofício dessa linda profissão. Peço pelas famílias enlutadas, o consolo que só o Senhor pode dar. Peço o fortalecimento moral e espiritual de que precisamos nesse momento caótico. Nos cobre, Senhor, com seu manto de amor e proteção. Agradeço por cada etapa superada e por cada livramento dado.
Assim seja!
Às vezes é tão difícil. Quantos de vocês já foram dormir chorando? Com medo, cheios de incertezas quanto ao amanhã? Quantos de vocês já acordaram sem conseguir levantar da cama? Sem conseguir sair na rua? Quantas lutas silenciosas travamos todos os dias? Quantas vencemos? Quantas vezes Deus nos carrega em seus braços? Tenho certeza de que várias. Às vezes é difícil falar de fé quando tudo que se sente é dor. Mas a dor tem disso, ela tira o resto do que sentimos, e faz parecer que não há mais nada. Como o amor, dos nossos e de Deus. Ela também nos faz esquecer o quanto conseguimos chegar ao longo da vida. E de cada pequeno milagre. E quer saber? Cada milagre, pequeno ou grande, é uma bênção dada por Deus. E é justamente nas horas de maior dor que eu mais falo sobre Ele. E falo de fé. Assim, vejo que as dores não são maiores do que eu, porque maior é o Deus que habita em mim. Quanto aos meus medos, entrego cada um em Suas mãos. E creio acima de tudo. Deus é bom, justo e amoroso.
Josy Maria
Vamos vibrar pela fé, pelas certezas e vitórias, e não pelo medo. Medo da falta de empatia tão crescente, dos olhares maldosos, dos sentimentos maléficos, das falsidades disfarçadas, das invejas pérfidas. Medo dos problemas que afligem, das dores sufocantes, do futuro incerto. Vamos vibrar na frequência do bem, da proteção, dos livramentos, dos desvios contra as maledicências. Vibrar pelas certezas das vitórias, pelas curas do que precisamos, cada um sabe onde dói e Deus sabe de todos. Não pelo medo dos olhos maldosos que se riem internamente pelas mazelas alheias, os olhos, sabe, não mentem. Não vamos vibrar na mesma frequência dos espíritos adoecidos, que se saciam nos prazeres ilusórios e desvairados da existência, que se satisfazem em proferir palavras vis contra o próximo, que se comprazem nas injustiças e mediocridades. Pelo contrário, vamos pedir para eles a luz dos anjos de Deus. Vamos vibrar numa corrente de luz contra nossas próprias más tendências, contra nossa negatividade, contra tudo que pode nos afastar de Deus. Vamos vibrar pelo amor, o amor por nós mesmos, o amor pelos nossos, o amor que Jesus nos ensinou. Sendo assim, vamos pedir a Deus pelos que nos querem mal. Vamos vibrar, acima de tudo, pelo amor a Deus. Esse é o que nos salva, diretamente, de nós mesmos e dos outros, o amor do nosso Pai divino e amoroso...
Que assim seja.
Já vivi em função do medo. A fé, apesar de forte, sempre esteve subjacente a ele. Foi o bastante para que eu não sucumbisse, admito. Mas eu queria mais. O medo, limita, paralisa, incapacita até, em alguns momentos. Ele também baixa a vibração e atrai todo fluxo de energias negativas. E tira, além da qualidade que se possa ter em relação à vida, também a beleza de muitos momentos. Já a fé, amplia o olhar, fortalece, mostra a luz, traz milagres. A fé é a energia áurea e curadora de minha existência. Ela me faz seguir. E hoje não é mais o medo que permeia minha vida, mas a fé.
Não falo da falta de cuidados dos perigos e doenças, sigo com cautela, zelo e fazendo minha parte, sei que Deus está presente, não quero ter a audácia de testá-lo, faço minha parte, para que Ele me ajude. Falo dos medos das incertezas que os problemas causam, das impermanências da vida, de sua efemeridade e até dos males que me desejam e podem me fazer. Hoje, pela minha fé, tenho a certeza de que nenhum mal chegará à minha tenda, pois minha fé em Deus me livrou de tanta coisa, algumas eu sei, outras, nem imagino, mas sei que Ele esteve e está presente. Além disso, peço a Ele que seja feita a sua vontade em minha vida, e sei que a vontade Dele é perfeita. Assim, eu sigo, vestida de fé.
O medo ainda existe, mas agora ele está velado sob o manto da fé. E apesar das dores que ele ainda consegue causar, a fé possibilita os bálsamos curadores dos anjos enviados por Deus.
Josy Maria
Era um dia escuro quando ele chegou
A sua luz, os meus olhos, o medo
Eu corri
Mas aquilo não saía, não saiu da minha mente
Então eu conheci a GFB
E foi aí que entendi que o amor é tão nobre quanto às cores do arco-íris
Os sonhos nos trazem recordações de uma outra dimensão
Era da Luz, era assim que chamavam
Uma dimensão onde eu via além do aqui e agora,
Onde meu sonho de criança não era impossível...
A luz, aquela luz, brilhava tão forte quanto a luz que brilhava em meus olhos quando eu tinha a inocência de uma criança,...
A luz... não sei exatamente o que era. Mas vinha de mim... de dentro de mim...
Vou tocá-la.... vou segui-la.
Onde vai dar?
Faça o que tiver que fazer, não deixe que nada e nem ninguém te impeça de continuar, com medo do que os outros falarão ou pensarão
Se você soubesse o quão rápido eles irão te esquecer após sua morte, você não deixaria de fazer o que gosta
Aproveite enquanto que há vida, que ainda há esperanças e Vá! Realize seus sonhos
Segue a linha do horizonte e não olhe para trás
E se não fosse o seu medo, onde você estaria agora?!
E se não fosse a sua insegurança, o que você estaria fazendo neste momento?!
E se não fosse essa roda de ratos, esse ciclo vicioso, qual seria o seu sonho?!
Proponho: repense, acredite em você, que a vida lhe dará muito mais do que até agora você pode ter.
Nildinha Freitas
Diante da minha fragilidade,
exposta na dor,
na agonia de ser quem sou.
Diante do medo,
esse que aparece de vez em quando
feito um lobo feroz.
Diante da angústia,
que parece uma faca de dois gumes
cortando e lacerando a minha alma.
Diante do passado,
do presente e do futuro,
que às vezes se unem
como se fossem me engolir.
Diante de tudo, eu só posso dizer:
me deixe aqui, eu não quero ir!
Nildinha Freitas
Fevereiro
Quem vê pensa que eu não sinto,
mas eu sinto.
Sinto saudade, sinto coragem e medo ao mesmo tempo.
Quem olha para mim não sabe o que dói,
e esses dias doeu muito.
Sabe aquela dor latejante que parece que vai explodir,
expor o que está por dentro,
por dentro de tudo que sou?
Doeu assim, se é que ainda não dói.
Fevereiro chegou e ainda não é carnaval.
Ainda não é alegria, é dor.
Nildinha Freitas
Ah quem me dera se o mundo não fosse mal...
Eu iria amar sem medo de errar
Chorar sem me preocupar
Eu poderia ser o que eu quiser...
Menino, menina, homem ou mulher,
Viver intensamente a felicidade.
Pena que não posso ser Assim de verdade...
Hoje não existe amor sem traição, nem choro sem razão.
Não posso viver, senão vou morrer.
Não posso brilhar, senão vão me ofuscar.
Não posso correr, senão me derrubam.
Não posso voar, se não sou livre.
Não posso amar senão vão me usar.
'Eu te amo' palavra que se usa quando algo se quer, eu não uso eu dou.
Carinho, afeto, hora e amor.
Para mostrar que não mereço: Medo, Terror, injúria, infâmia, preconceito e dor.
Por que tudo que eu quero é paz e amor.
Se não podem me dar porque prometem?
Todos precisam parar, pensar e aceitar que para sermos felizes, não precisamos apontar, apenas aceitar que erramos e digno somos em perdoar, sem mágoa nenhuma carregar, porque se indagarmos o amor, nosso mundo nunca mais existirá dor.
No silêncio da noite, um suspiro se liberta,
alívio do peso das horas,
onde o medo se dissolvem como nuvens.
Oiço a voz do outro lado da linha,
uma voz que tocou-me a alma,
meu coração acalma, dentro do meu ser,
no escuro breu da escuridão, na espera.
Deus se fez presente, na claridade, da paz,
deu lugar ao alívio, com a luz na voz de um
grande e generoso Policial,
acolhendo a noite que se despedia.
A luz da manhã entra nos raios do sol,
cada raio é um convite para recomeçar,
as flores despertam-se, vestidas de esperanças,
um novo dia a brilhar, como um sonho no ar.
