Textos sobre infância que encantam todas as idades

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Amor de infância
O meu amor de infância
Um amor sem malícia
Um amor sem querer
Cujo prazer estar no ver
O meu amor de infância
Passou, acabou
A juventude chegou
Chau, chau meu amor.
O meu amor de infância
O tempo levou
Vieram os desejos
Que o despedaçou
O meu amor de infância
Que dor, que dor
Acabou, passou
Fui meu amor.

Me pego aqui sozinho e me lembro do passado
Saudades da infância, eram tempos dourados
Muita coisa acontece e eu não me manifesto
Minha cabeça está em guerra, minhas atitudes em protesto
Neste mundo onde tudo é proibido
Não vou me importar com o que vão pensar
Vou sonhar, vou sorrir, vou chorar, eu vou ir e desabafar!

Mario Quintana

Desde a infância
conheceu a dor e a solidão:
a perda de seus pais.

As primeiras produções literárias
no âmbito de um colégio militar
trabalhando para editoras
e na farmácia de seu pai.

Sem casamento, sem filhos
solitário
vivendo em hotéis.

Poeta das coisas simples
dono de uma bela ironia
com profundidade e perfeição técnica
apresenta poemas e frases brilhantes.

Jornalista em quase toda sua vida
tradutor de diversos clássicos de literatura universal
faz sucesso já no primeiro livro.

Das suas poesias os prêmios
as participações em antologias
e em diversos livros escolares
mas em vão tenta entrar na academia.

Saudado pelos poetas,
critica a política na academia
rapidamente os ponteiros passam
então dorme com sapatos.

Infância


Quero te pegar no colo
e dizer que tudo ficará bem,
te balançar feito um neném,
e dar beijinho para você dormir.


Quero sonhar teus sonhos,
te apoiar em tudo
te dar mil motivos, para sorrir.


Quero fazer um penteado,
nos teus cabelos perfeitos,
com presilha de brilhinhos e borboletas,
quero andar do teu lado,
na chuva ou num dia ensolarado,
dançaremos de mãos dadas,
depois de um abraço apertado.


Poema do Livro Minha Primeira Poesia, de Polliana Souza.

Na infância, tudo me parecia imenso da cicatriz na perna à praia onde cresci.
Mas ao me tornar adulto, percebi: não era o mundo que era grande demais,
era eu que era pequeno demais para compreendê-lo.

Com o tempo, vi que nada tinha o tamanho que imaginei.
Hoje, sou grande demais para aquela cicatriz,
grande demais para aquela praia,
grande demais para a vida que vivi.

Eu não sou mais o mesmo.
Apenas... cresci.

Grace Carneiro

Lembrando da minha infância


Quando eu era criança
Nós morava no interior
No sitio que nós morava
Meu pai era lavrador
Ele sempre me ensinava
Que o homem pra ter valor
Além de andar direito
Tem que ser trabalhador


Alembro e tenho saudades
Do banho de ribeirão
Do munjolinho batendo
Lá no fundo do grotão
Minha mãezinha cantando
Socando arroz no pilão
De vez em quando fazia
Uma formada de pão


Os passarinhos cantando
Quando vem rompendo o dia
Orquestra da natureza
Que faz sua sinfonia
No momento que alembro
Desta hora de alegria
Dá uma saudade danada
Até meu corpo arrepia


Hoje em meu coração
Só tenho tristeza e ais
Lembrando da minha infância
Que os tempos não trazem mais
Tenho que ser realista
Nas considerações finais
Quem viveu neste paraíso
Pode descansar em Paz


Francisco Garbosi

Novos Planos


Ainda na minha infância
já comecei a premeditar
a base da minha vida
que eu sonhava em buscar.
Com um pouco mais de paciência,
quando cheguei na adolescência,
vi que meus planos tinham que mudar.


Já crescido, na fase adulta,
com um pouco mais de maturidade,
enxerguei novos caminhos
com desafios e dificuldades.
Fiz novos planos, refiz o trajeto,
mudei o foco para um novo projeto
e fui seguindo com humildade.


O final dessa jornada
ainda não posso prever.
Entre vitórias e quedas,
há muito por percorrer.
Mas, com fé e com paciência,
coragem e persistência,
sei que vou prevalecer.

Olhe para trás e veja a linha do tempo que você percorreu. Lembre-se da infância, quando o mundo era um playground infinito e a imaginação não tinha limites. Você corria livre, sem medo, sem preocupações, apenas vivendo o momento.


Depois, veio a fase adulta, com seus desafios e responsabilidades. Você começou a trabalhar, a construir uma vida, a criar laços sociais. O tempo passou rápido, e você se viu imerso em uma rotina de trabalho, compromissos e obrigações.


Mas, em meio a tudo isso, não se esqueça de olhar para cima e ver o céu. Não se esqueça de sentir o sol no rosto, de ouvir o som do vento, de sentir o cheiro da chuva. Não se esqueça de viver.


Lembre-se de que o tempo é um presente, e cada momento é uma oportunidade para criar memórias, para se conectar com as pessoas, para se descobrir. Não deixe que o trabalho e as responsabilidades te consumam. Encontre um equilíbrio, encontre um propósito.


A vida é uma jornada, não um destino. E nessa jornada, você tem a chance de criar, de amar, de viver. Então, olhe para trás, veja o caminho que você percorreu, e sorria. Porque, apesar de todos os desafios, você está aqui, você está vivo, e você tem a chance de fazer o que quiser com o tempo que lhe resta.


Aproveite cada momento, cada respiração, cada batida do coração. Porque a vida é curta, e o tempo é precioso. Viva intensamente, viva com propósito, viva com paixão. E, quando olhar para trás, você possa dizer: 'Eu vivi'.

DECLARAÇÃO - a raiz do poema ao meu pai


Eu não me lembro da minha infância com nitidez. Ela passou depressa demais. Num instante eu era apenas um menino, com um carretel rolando, uma pipa subindo. Havia um morro, um dia desbastado, que virou campo de futebol e depois virou casas. Quando percebi, eu já estava crescendo, começando a viver as coisas.


Um dia, eu apareci no seu trabalho. O senhor me levou ao restaurante do português. Como aquilo foi bom! Lá serviam uma sopa horrível — eu detesto sopa — mas com você tudo tinha sabor. O senhor pediu um refrigerante de dois litros. Não lembro o que comi; talvez bife, talvez peixe. Mas lembro que a comida do português era maravilhosa. Estar contigo era a minha vida.


Trabalhei ali. Depois vivemos muitas outras coisas. Num outro dia, voltei ao seu trabalho e contei que conheci uma garota com quem queria me casar. O senhor me aconselhou, me apoiou. E me ajudou por vinte e oito anos.


Depois, me trouxe para uma terra linda, onde eu jamais imaginei ser capaz de viver, de criar meus filhos. Durante muitos anos, eu era despertado com o seu grito, avisando que tinha trazido o pão. Hoje sou eu quem leva o pão para minha mãe.


Levei muitos anos cuidando do senhor. Era maravilhoso te conduzir pela mão. Eu tinha um carro comprado pelo senhor — o último que eu escolhi, e eu o amava. Mas você já não conseguia mais entrar nele. E no dia em que precisei te levar ao médico, ele não funcionou. Tive que chamar um Uber às pressas. Aquilo me revoltou. Eu precisava de um carro mais baixo, mais confortável, mais novo.


Consegui comprá-lo sete dias antes da sua partida. O senhor passou o dia inteiro comigo naquela loja. Durante a semana, fizemos planos. Naquela quinta-feira, o senhor me disse que, se algum dia eu ficasse triste, eu cantasse um louvor ao nosso Deus… e hoje eu tenho tanta dificuldade de cantar.


No dia da sua morte, eu não ouvi a sua voz. Fui buscar o carro na revisão — coisa que poderia ter feito no dia anterior. Era sábado, 14 de junho de 2025. Depois, fui à formatura do seu neto. Dei palavras de conselho a duas pessoas, sem saber que, na verdade, eu estava aconselhando a mim mesmo. Porque, naquele mesmo dia, eu veria você partir.


Foram 45 anos. E naquele dia eu vivi meu primeiro batismo de fogo. Tive que olhar para o mundo e dizer: “Agora eu sou homem. Eu não tenho mais pai.”


Hoje estou aqui, fazendo um trabalho que não gosto, realizando tarefas que não quero, mas por obrigação, por dever. Pelo compromisso de honrar sua memória. Ser pai. Ser marido. Cuidar da minha mãe. Amar a mulher que eu amo — mais do que nunca — e meus filhos — mais do que nunca. Carregando o peso da tua ausência, olhando para um mundo nublado, mas tentando buscar contentamento num futuro incerto que o senhor me ajudou a construir.


Obrigado, meu pai. Obrigado.


Eu sempre te disse que te amava. Te abracei, te beijei, ouvi tua voz. E agora estou começando a ouvi-la de novo, como eco voltando devagar.


Obrigado, pai. Obrigado por tudo.
Eu prometo que, daqui para frente, vou fazer diferente. Vou buscar ir mais longe — muito mais do que o senhor sonhou para mim.


Um beijo.
Um abraço.

POEMA AO MEU PAI

Eu não lembro da minha infância inteira.
Ela correu.
Passou por mim como vento,
como pipa que sobe e some,
como carretel que rola ladeira abaixo
e não volta mais.

Um morro virou campo,
o campo virou casas,
e eu virei homem
sem perceber o instante.

Um dia apareci no seu trabalho,
e o senhor me levou ao restaurante do português.
A sopa era ruim,
mas com você tudo tinha sabor.
O refrigerante era grande,
a mesa simples,
a vida imensa por causa da tua presença.

Depois te contei do amor que encontrei.
Você ouviu, aconselhou,
e me ajudou
por uma vida inteira.

Me trouxe para uma terra que eu não imaginava viver,
onde meus filhos nasceram,
onde o pão chegava com o seu chamado de manhã.
Hoje sou eu quem leva o pão,
e a lembrança do seu grito
ainda abre a porta dentro de mim.

Cuidei do senhor como quem segura o próprio passado pela mão.
Troquei carros,
troquei rotinas,
troquei o que fosse preciso
para te levar onde precisava.
E ainda assim,
quando você partiu,
eu estava longe —
longe do instante do adeus,
mas perto da dor que nunca se afasta.

Daquele dia em diante,
eu tive que dizer ao mundo:
“Agora eu sou homem.”
Sem pai, sem chão,
mas com a herança
do que você me ensinou a ser.

Hoje faço o que não gosto,
caminho onde não queria,
mas sigo firme
porque carrego o teu nome,
tua memória,
tua voz que, aos poucos,
volta a me encontrar.

Amo minha mãe,
amo minha esposa,
amo meus filhos —
porque você me ensinou a amar assim:
com força,
com verdade,
com sacrifício.

Pai,
obrigado.
Obrigado por tudo o que fui contigo
e pelo que virei depois de você.

Prometo ir mais longe
do que você um dia sonhou para mim.
Prometo viver,
ainda que doa,
porque viver é a última forma
que me resta de te honrar.

Um beijo.
Um abraço.
E um eco teu que nunca morre,
mesmo quando o resto do mundo
fica silencioso.

RETROSPECTATIVA (Escrito na pandemia, ainda atual)


Intolerância, distorção, infância...
Lançamento, cancelamento, entretenimento...
Opinião, censura, ignorância...


Globalização, privilégio, poder...
Cassação, corrupção, vacina...
Copiar, colar, saber...
Neutralidade, menino, menina...


Pólvora, gatilho, pavio...
Bombardeio, transmissão, sem fio...


Homo, hétero, gênio...


Inocente, culpado, refutado...
Esquerda, direita, centrado...
Protestando, em silêncio, errado!
Pensado, falado, calado...
Errado, errado, cancelado!


Cristiane de Assis

"Carrego um chamado"


Carrego marcas que o tempo não levou,
feridas que a infância deixou sem cura,
silêncios que o mundo nunca escutou,
e um coração que aprendeu a ser forte na dor mais dura.


Não sou culpado das sombras que caminham comigo,
sou apenas alguém que tentou ser luz no meio delas.
E mesmo tropeçando no mesmo antigo perigo,
Deus insistiu em me levantar,
como quem recolhe estrelas.


Faltou pai… faltou mãe… faltou abraço.
Mas sobrou presença divina nos espaços vazios,
sobrou Cristo nos cantos do meu cansaço,
sobrou fogo no meio dos meus dias frios.


E quando eu penso que sou nada,
que não mereço, que não carrego talento,
Deus sopra em mim aquela voz calada:
“Filho, Eu faço morada no teu sofrimento.”


Porque o chamado é maior do que o peso que sinto,
é maior do que o erro que insiste em voltar.
E quando Ele me usa, eu só pressinto
que o céu inteiro começa a respirar.


Eu não sou grande,
não sou forte,
não sou perfeito.
Sou só barro nas mãos do Rei.


Mas mesmo assim Ele escolheu meu peito
pra acender um fogo que eu nunca acendi.


E hoje entendo:
não sou culpado,
sou escolhido.
Não por mérito…
mas por graça.


E onde o mundo me feriu,
Deus construiu estrada.

Madrigal — Amor que nasceu em nossa infância


Amor que nasceu em nossa infância,
sob o olhar da manhã e o vento manso,
cresceu contigo em doce formosura,
foi flor do tempo e do meu sonho em transe.


Recordo o riso teu, tão tenro e leve,
que ao coração segredos desvelava;
e o sol, que em teu cabelo se deteve,
parece ainda o mesmo que dourava.


Ah, se pudesses ver, amor, o quanto
em mim persiste o lume da lembrança,
saberias que é eterno o doce encanto
do amor que nasceu em nossa infância.

Comentam que a saudade não tem idade —
mas, afinal, de qual idade falam?
Da infância que ficou perdida no ontem-menino,
ou do hoje, que se esconde em silencioso desapego
no velho sonhador?


Dizem ainda que recordar é viver...
Mas viver o quê,
se as memórias do passado já não exalam
a alegria que um dia tiveram,
e o presente apenas as contempla em silêncio —
sem resposta de felicidade,
que nasceu e morreu noutra época.

Roubaram minha infância com mentiras, enganos, ilusões,
escravizaram meu mundo, deixando-o em desilusões.
Hoje, nada restou, só a continuidade do mesmo ciclo,
um sistema podre, repetitivo, envolto em um véu de brilho artificial.
O mundo não mudou, o sistema insiste em sua prisão real camuflado em beleza morta,
e o povo, manchado, mergulha no pântano da decomposição.

Me lembro de uma colina
Que eu via na minha infância
Nunca fui lá
Só via de longe
Aquela paisagem tão mansa
Poderia desejar
muita coisa nesta vida
Mas se eu pudesse fazer um pedido
Queria hoje romper a distância
Que o tempo cruel demarcou
E estar lá agora com minha amada
Sentar-me com ela
E olhar o mundo ao longe
Fazer fogueirinha
declamar para ela poesia
Erguê-la lá no Céu
Somente com palavras
Convencê-la de que a amo
Olhá-la sorrindo
Perceber o quanto é lindo
o seu sorriso contrastando
o Sol que finda mais um dia
À noite olhar estrelas
As que estão no firmamento
E mais aquelas que subiriam
Em movimentos lentos
Ao despregar-se da fogueira
Deitar-me ao lado dela
Fazer planos...
Passaram-se tantos anos
O Sol se pôs muitas vezes
Fizemos coisas complicadas
estando juntos
Mas esta coisa delicada e pura
Não
Passa-se a vida
E a gente deixa escapar
a oportunidade de realizar
os sonhos mais singelos
Que foi deixando pra depois
e quando a gente vê
Passou-se quase tudo
E a gente pensa na colina
distante no tempo e no espaço
O amor, este permanece
A colina
Acho que não existe mais
Esquece!

Ama

Vingança não te leva a lugar nenhum! Matar quem te fez mal na infância! Pai, padrasto ou outra pessoa não te leva a lugar algum! Se queres que Deus te perdoe, perdoa tu também! Tu que me estás lendo, lembra-te que Jesus morreu por ti, para te perdoar, sendo tu pecador, como pecador foi quem te maltratou! Ama! Não odeis! Essa é a vontade de Deus!

✍️: Educação de berço, muito falada pelos sábios, é na verdade a educação na primeira infância. Depois disso é difícil desentortar o pepino. Pode dar muita instrução ao ser mas ele seguirá sem ética e educação.
✍️: Poderá até ser um bom profissional sem ética e moral no sentido ampliado da palavra.

Eu vejo.
Com os mesmos olhos pequenos da minha infância.
A minha vida não foi só flores, mas também não foi só circo de horrores, eu passei várias vezes pelo mesmo ciclo até eu compreender que eu tinha a solução para não mais remediar e encerrar aquilo que me machucou, muitas vezes o perdão é o melhor remédio e não se tratando de prioridades o melhor remédio mesmo é a distância é seguir em frente sem ficar remoendo o que passou, ou você aprende, ou você ensina.
E vice-versa.
Hoje eu acordei com uma vontade de sair andando por aí sem destino e resolvi vir aqui no alto.
Nesse lugar lindo, eu consigo ver o mar intensamente, assim como todas as lembranças da minha mente!
Comprei apenas a passagem de ida, sem me preocupar com as voltas.
Dando as boas-vindas a toda a minha vida passada.
Passeando pela minha infância, eu vi minha mãe nos levando nas festinhas de crianças dos nossos (parentes), éramos sete.
Muitas vezes não ficamos nem para os parabéns porque as minhas tias faziam questão de tratar a minha mãe como uma intrusa e muitas vezes eu me questionei o porquê.
Hoje eu compreendo que era aleatório simplesmente pelo ter ou não!
Então eu cresci correndo na rua, brincando de pega com meus amiguinhos.
Minha mãe sempre foi muito séria e severa e meu (pai) era um viajante que aparecia bêbado com alguns doces e ovos quebrados para casa que ela, trabalhando de faxineira, sustentava!
Meus problemas estão tão miúdos agora.
Mesmo eu tendo sido castigada e me sentindo injustiçada, eu compreendo que não foi nada fácil sua estrada.
Hoje tenho minha própria história com filhos e netos e nas nossas festinhas somos todos iguais, também brigamos e temos as nossas diferenças, não materiais e sim temporais.
Estou tão chateada porque confiei novamente em alguém e fui magoada.
Como dizia minha falecida madrinha, é o fim da picada, quase não dói mais!
A gente era tão feliz e, ao mesmo tempo, triste.
Acho que a vida é um misto não quente e sim uma mistura de sentimentos para que a gente vá dosando seus valores.
Hoje, eu, apesar de chateada com algumas coisas fora do lugar.
Eu só preciso desabafar!
Olhar para esse mar e gritar para mim mesma.
Vai passar!!!
Então eu solto o meu grito, liberando todo esse peso dos meus ombros e decido voltar.
Calmamente vou descendo degrau a degrau.
Porque a vida não é só subida.
E se eu cheguei até aqui, é porque eu estive lá.
Resolvo compreender minha mãe ao invés de julgar e dar a ela todo o amor que lhe foi negado.
Ela é, sim, minha guerreira!
Tipo a She-Ra que, quando eu era criança e sentia medo, levantava o braço sem espada e gritava: pelos poderes, do amor!
Que as coisas boas prevaleçam e as ruins se esqueçam!!!
É
Acho que de certa forma deu certo
Porque acontece o que for ele fala mais alto do que os gritos da tristeza..
Te amo mãe, te perdoo te compreendo e principalmente te quero sempre aqui perto de nós e feliz....
A melhor recordação são os sorrisos em família e se não tivermos, faremos ter, sejamos a nossa grande diferença nesse mundo de iguais...


Esse texto é uma crônica filosófica de Starisy em homenagem a sua mãe Marlene..


"Seria cómico se não fossem apenas crônicas poéticas "

* Dia das crianças *


Embora a infância seja o início
do nosso caminhar pelas veredas da vida,
ela permanece presente e determinante
até o fim...


A infância não passa,
ela se infiltra em cada passo do caminho,
molda as feridas e os sonhos
que nos carregam até o último suspiro...


A infância é o primeiro perfume
das veredas da vida...
e, mesmo quando o corpo se cansa,
ela floresce nas lembranças
que nos sustentam até o fim...
✍©️@MiriamDaCosta