Textos sobre como Curtir a Vida
Poema sobre a recusa
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
Que o silêncio não afete o entendimento sobre tudo aquilo que um dia foi pronunciado como um ato de amor…
É que às vezes basta um instante de fraqueza para voltar no tempo do nada. Àquele tempo onde tudo era vazio e ninguém compreendia. O tempo do quase; do talvez; do frio e distante. O tempo do deserto de sentimentos e da imensa ausência. O tempo da vontade de não estar lá, circulando de um lado para o outro, no meio da incompreensão.
Basta um instante de fraqueza para alterar a sonoridade daquilo que se ouve; para fragmentar os instantes de ternura e interromper as manifestações de afeto. Porque é nos momentos de fraqueza que tudo aquilo que não foi cultivado com amor, morre!
Por isso mesmo, nos momentos de fraqueza, o melhor a fazer é calar a voz dos sentimentos para deixar falar a voz da razão… E às vezes a razão diz – daquele seu jeito determinado – que o silêncio é a melhor resposta quando a incerteza resolve demorar um pouco mais dentro do coração.
Com o tempo eu aprendi que a opinião dos outros, como julgamentos e o que podem pensar sobre mim... não machucam mais.
Afinal o que me importa de verdade é estar em paz comigo mesma e com Deus.
Na hora do aperto é com Ele que posso contar.
Na hora da vitória é a Ele que devo a minha gratidão.
Viver sua própria vida já é uma batalha diária que requer determinação, fé e coragem.
Cada um viva a sua vida e cuide dos seus.
Enquanto não houver essa consciência é impossível ser feliz.
É impossível acontecer milagres na sua vida.
Deus opera na simplicidade, humildade, no coração que doa e sabe amar.
Sobre coisas que eu não escrevi
Eu não escrevi sobre você
Não escrevi sobre como é bom observar o mar
Não escrevi sobre aquele gesto que quando tímida você sempre faz
Não escrevi sobre amor, amor que permanece
Não escrevi sobre sua risada, que quem conhece não esquece
Nunca escrevi sobre medo
Nunca vou escrever sobre os nossos segredos
Não escrevi sobre noites estreladas
Não escrevi sobre teus roncos durante a madrugada
Não escrevi naquele tempo, sobre aquela menina
Não escrevi sobre como você deitada comigo combina
Não escrevi sobre amor de verdade
Nem como ficar longe de ti me da tanta saudade
Não escrevi sobre aquele cara chamado lucas
Nem como você sempre foi boa com fugas
Não escrevi sobre amores de infância, nem sobre reencontros que gelam a barriga
Não escrevi sobre como se apaixonar, por quem era pra ser apenas uma amiga
Não escreveram sobre você durante todo esse tempo
Estavam me esperando, esperando esse momento
Pois nunca vão saber escrever sobre ti, apenas eu consigo te ver assim,
Só eu pude ver o quão especial é ter você pra mim.
O Estômago e os Pés
O estômago e os pés discutiam sobre sua força. Como os pés, a toda hora, dissessem que eram tão superiores em força que carregavam o próprio estômago, este respondeu: “Mas, meus caros, se eu não lhes fornecesse alimento, vocês não poderiam carregar-me”.
MORAL: Assim também, nas armadas, o número de soldados nada significa, se os generais não são excelentes ao darem ordens.
Sobre a escuridão da alma pensamentos sugidos em uma lacuna de paixao.
Bem como sempre quis viver um grande amor...
Senil cenário atroz do bem querer se tem tão somente a solidao.
No glamour de tantos amores apenas um porre nada mais conclui o prologo...
Defenitivo o algoz da minha vida lhe desejo...
Não temos controle sobre o tempo,
ele é como um cavalo indomável
de bruscos movimentos,
às vezes, ele se deixa ser usado,
mas segue seu próprio rumo,
difícil de acompanhá-lo,
no máximo, podemos seguir seus rastros
até um determinado momento,
depois não teremos mais fôlego,
ele é incansável e eterno.
O amor impossível é o verdadeiro amor
Outro dia escrevi um artigo sobre o amor. Depois, escrevi outro sobre sexo.
Os dois artigos mexeram com a cabeça de pessoas que encontro na rua e que me agarram, dizendo: "Mas... afinal, o que é o amor?" E esperam, de olho muito aberto, uma resposta "profunda". Sei apenas que há um amor mais comum, do dia-a-dia, que é nosso velho conhecido, um amor datado, um amor que muda com as décadas, o amor prático que rege o "eu te amo" ou "não te amo". Eu, branco, classe média, brasileiro, já vi esse amor mudar muito. Quando eu era jovem, nos anos 60/70, o amor era um desejo romântico, um sonho político, contra o sistema, amor da liberdade, a busca de um "desregramento dos sentidos". Depois, nos anos 80/90 foi ficando um amor de consumo, um amor de mercado, uma progressiva apropriação indébita do "outro". O ritmo do tempo acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar na produção. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. O amor é a recusa desse desencanto. O amor quer o encantamento que os bichos têm, naturalmente.
Por isso, permitam-me hoje ser um falso "profundo" (tratar só de política me mata...) e falar de outro amor, mais metafísico, mais seminal, que transcende as décadas, as modas. Esse amor é como uma demanda da natureza ou, melhor, do nosso exílio da natureza. É um amor quase como um órgão físico que foi perdido. Como escreveu o Ferreira Gullar outro dia, num genial poema publicado sobre a cor azul, que explica indiretamente o que tento falar: o amor é algo "feito um lampejo que surgiu no mundo/ essa cor/ essa mancha/ que a mim chegou/ de detrás de dezenas de milhares de manhãs/ e noites estreladas/ como um puído aceno humano/ mancha azul que carrego comigo como carrego meus cabelos ou uma lesão oculta onde ninguém sabe".
Pois, senhores, esse amor existe dentro de nós como uma fome quase que "celular". Não nasce nem morre das "condições históricas"; é um amor que está entranhado no DNA, no fundo da matéria. É uma pulsão inevitável, quase uma "lesão oculta" dos seres expulsos da natureza. Nós somos o único bicho "de fora", estrangeiro. Os bichos têm esse amor, mas nem sabem.
(Estou sendo "filosófico", mas... tudo bem... não perguntaram?) Esse amor bate em nós como os frêmitos primordiais das células do corpo e como as fusões nucleares das galáxias; esse amor cria em nós a sensação do Ser, que só é perceptível nos breves instantes em que entramos em compasso com o universo. Nosso amor é uma reprodução ampliada da cópula entre o espermatozóide e óvulo se interpenetrando. Por obra do amor, saímos do ventre e queremos voltar, queremos uma "reintegração de posse" de nossa origem celular, indo até a dança primitiva das moléculas. Somos grandes células que querem se re-unir, separados pelo sexo, que as dividiu. ("Sexo" vem de "secare" em latim: separar, cortar.) O amor cria momentos em que temos a sensação de que a "máquina do mundo" ou a máquina da vida se explica, em que tudo parece parar num arrepio, como uma lembrança remota. Como disse Artaud, o louco, sobre a arte (ou o amor) : "A arte não é a imitação da vida. A vida é que é a imitação de algo transcendental com que a arte nos põe em contato." E a arte não é a linguagem do amor? E não falo aqui dos grandes momentos de paixão, dos grandes orgasmos, dos grande beijos - eles podem ser enganosos. Falo de brevíssimos instantes de felicidade sem motivo, de um mistério que subitamente parece revelado. Há, nesse amor, uma clara geometria entre o sentimento e a paisagem, como na poesia de Francis Ponge, quando o cabelo da amada se liga aos pinheiros da floresta ou quando o seu brilho ruivo se une com o sol entre os ramos das árvores ou entre as tranças da mulher amada e tudo parece decifrado. Mas, não se decifra nunca, como a poesia. Como disse alguém: a poesia é um desejo de retorno a uma língua primitiva. O amor também. Melhor dizendo: o amor é essa tentativa de atingir o impossível, se bem que o "impossível" é indesejado hoje em dia; só queremos o controlado, o lógico. O amor anda transgênico, geneticamente modificado, fast love.
Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".
Mas, o fundo e inexplicável amor acontece quando você "cessa", por brevíssimos instantes. A possessividade cessa e, por segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que é e o outro é contemplado em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso desamparo.
Esperamos do amor essa sensação de eternidade. Queremos nos enganar e achar que haverá juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer, melhor, queremos "não-saber" que vamos morrer, como só os animais não sabem. O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Como os relâmpagos, o amor nos liga entre a Terra e o céu. Mas, como souberam os grandes poetas como Cabral e Donne, a plenitude do amor não nos faz virar "anjos", não. O amor não é da ordem do céu, do espírito. O amor é uma demanda da terra, é o profundo desejo de vivermos sem linguagem, sem fala, como os animais em sua paz absoluta. Queremos atingir esse "absoluto", que está na calma felicidade dos animais.
O antídoto da tristeza, e da melancolia é curtir boa música, ou um bom filme.
Pessoa c/ fúria, invejosa, vil, combate-se com um sorriso.
A maledicência com a indiferença.
A tempestade com a serenidade.
A alegria e o contentamento, vem com uma pausa em silêncio, e assim retoma a boa forma!!
Um lugar...
Onde eu possa ser feliz, onde tudo é diferente como se tudo fosse sonho. Onde eu possa ter amigos verdadeiros. Um lugar que eu possa amar e ser amada. E quero tentar criar meu mundo de felicidades já que não acontece real. Posso criar de outra forma, de uma forma que não vou sofrer, uma forma que vou amar e ser amada.
Onde vou sonhar acordada. A onde vou se sentir aliviada de tudo que já aconteceu. Eu vou lembrar que isso apenas será um sonho porque é difícil ser tornar realidade.
O vazio
Nascemos e vivemos sem um objetivo estabelecido apenas com uma teórica, estudar, crescer e trabalhar de forma medíocre para alcançar um objetivo que por muitas vezes nem queremos, nós decepcionamos, se estressamos, fracassamos e percebemos tarde de mais
Se afogando em um grande mar escuro, sob um vicio repulsivo de consumismo desesperado, um grande vazio no meio, falhas e sentimentos armazenados em uma caixinha velha, um cofre de moedas para uma cartada final no fim de mês.
Oh, grande mundo tu disseste que eu sou livre, mas cadê minha liberdade?
Oh, grande mundo tu disseste que eu conquistaria tudo, mas nada tenho.
Oh, grande mundo tu tanto falas deste amor mas eu só vejo ódio, tu tanto falas desta liberdade mas eu só vejo correntes, tu tanto falas da beleza mas só vejo algo repulsivo.
Tu tanto choraminga mas tão pouco faz, viciado em tua própria melancólica logo não ira sair mais, soluções simples mas pessoas complexas.
A vida sempre arruma uma maneira de surpreender quem ouse duvidar da sua capacidade, chega ser engraçado pensar que não se importa mais com alguém ou que não ame mais alguém e de repente a vida te joga do outro lado da calçada. Desculpe a expressão mas uma porrada e tanto.
Cheguei a pensar que ela??! Não seria nunca mais um problema na minha vida, afinal eu gostava dela, quer dizer, gostava do convívio que tivemos mas nunca passamos daquele limite da friendzone entende?
Nunca teve aquela aproximação que tira seu folego só pensar, entretanto, isto mudou naquele dia...
Maldito dia rs.
27/06
Você não precisa se sentir culpado(a) sobre a exclusão de pessoas "tóxicas" de sua vida. Não importa se esse alguém faz parte de um relacionamento romântico, colega, amigo de infância, uma nova amizade ou até algum familiar. Você não precisa dar espaço para as pessoas que te causam dor, tristeza, raiva ou fazem você se sentir pequeno(a). Uma coisa é a pessoa reconhecer seu comportamento nocivo e fazer um esforço (não apenas com palavras, mas com atitudes) para mudar. Mas se uma pessoa ignora seus sentimentos, ignora os seus limites e continua a tratá-lo(a) de forma prejudicial, essas pessoas precisam partir de sua vida e/ou convivência.
Algumas pessoas acham "difícil" deixar as pessoas "nocivas" partirem, por serem familiares, amores, etc, então, sofram sem reclamar, porque todos nós temos o famoso livre arbítrio, pois muitas vezes a "caridade" ou a "ajuda" que achamos que estamos realizando, nada mais é do que ser conivente com pessoas que insistem em não querer respeitar o espaço alheio e/ou investir em sua própria reforma íntima. Lembre-se que o Mestre Divino nunca forçou ninguém a mudar seu interior para segui-Lo. WM
Ninguém sabe mais sobre mim do que eu mesma.
Eu conheço a minha dor e sei o que pode curar;
Eu conheço os meus limites e sei até onde posso ir;
Eu conheço a minha alegria e sei o que a faz aumentar;
Eu conheço a minha força e sei como posso me levantar;
Eu conheço a minha fé e sei quem pode me ajudar.
Portanto se você não é Deus, não cabe a você me julgar.
Praticar o bem sempre
Já faz um tempo que venho refletindo sobre o verdadeiro significado da vida. E cada dia que passa chego a conclusão que nós temos TUDO que precisamos. Cada um tem realmente o que merece ter. Muitas vezes reclamamos, mas esquecemos de olhar para trás e ver tudo que a vida tem nos proporcionado. Já agradecemos hoje pelo aconchego do nosso lar? Pela comida que nos alimenta? Pela cama que dormimos? Temos tudo que necessitamos, mas muitas vezes não valorizamos nada disso e ainda reclamamos por não ser do jeito que gostaríamos.
Reclamamos por não ter a casa que desejamos, o carro, o emprego, o relógio, o celular. E se for parar para pensar não acaba nunca porque cada hora desejamos uma coisa diferente. Trabalhamos cada vez mais para conquistar o que achamos que é importante para nós. E as vezes , mesmo conquistando os nossos objetivos nos sentimos vazios. Sentimos um buraco no coração como se nada fizesse sentido. E ai vem a pergunta clássica que sempre escuto em meu consultório. Como posso ter tudo que sempre idealizei e não ser feliz? Simplesmente por que a vida é muito mais do que isso. A vida é simples, nos que complicamos. Não precisamos de nada disso para ser feliz. Já temos o essencial e isso basta.
O problema é que a maioria das pessoas estão pressa no que o mundo material oferece. E esquecem que não vamos levar nada daqui. Sem perceber, se tornam escravos do que a sociedade dita, achando que dessa forma vão ser aceitos, respeitados e felizes.
Jesus dizia, ajuda-te que eu te ajudarei. E dessa forma conclui que os momentos mais felizes da minha vida foram quando senti meu coração vibrar por ter feito a diferença na vida de alguém. Penso que não existe felicidade maior do que essa. Não há coração que se sinta vazio dessa forma. E cada dia que passo acredito que esse é o verdadeiro significado da vida.
Só receba conselhos sobre o seu casamento de quem tem um bom casamento.
Só receba conselhos de relacionamentos de quem tem um bom relacionamento.
Só receba conselhos de vida feliz de quem tem uma vida feliz.
Só receba conselhos de sucesso de quem tem sucesso.
Enfim, na vida, aprendemos com os diversos tipos de pessoas aleatoriamente, mas é você quem escolhe quem ouvir e quem seguir. Quer uma dica poderosa de quem está no auge de todas as coisas descritas acima?
Ouça e siga Jesus Cristo, pois Ele é o único que venceu todas as barreiras da vida e venceu com muita glória a morte.
Monólogo Moderno
Tenho prioridades,a primeira é meu próprio
E Quando se trata de falar sobre o mundo facilmente,tenho desequilíbrio,me destroço
Olhe bem,eu não falo absurdos,vivemos em uma época de pessoas mortas,momentos virtuais e o amor é só moeda de troca.
Por vezes;quando eu digo que te amo,eu amo o personagem que criei de você,já que é difícil enxergar,vê as pessoas diverdade ou quem venham a ser
E o maior absurdo é a tal liberdade
Que talves seja está preso,a tudo
Liberdade,na realidade é ser estrondo em um mundo de surdos.
Sobre a morte e o morrer
O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define?
Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...
(Trecho do Texto publicado no jornal “Folha de São Paulo”, Caderno “Sinapse” do dia 12-10-03. fls 3. Fonte: Projeto Releitura)
RECOMEÇO
Uma visão, uma mão sobre o vidro da janela.
Um pensamento alheio, longe, vago, distante
Um destino a ser traçado, uma nova vida a ser definida
Olhos distantes buscam o vazio. Vidas não vividas.
É noite. A cidade acordara. O breu lá fora apavora
Às luzes ultrapassam as cortinas que através do vidro emolduram a sala
O medo ficou do lado de fora. É tempo de repensar, de ir além
O que estava guardado a sete chaves e o que estava oculto vieram à tona.
O Jazz toca na vitrola. A nostalgia se fez presente.
O passado trouxe lembranças de um tempo que desconhecemos
E que precisava ser vivido hoje. Resquícios de uma vaga lembrança. Um filme.
Nossa música, um vinho na taça, um brinde, uma dança.
Uma caneta esquecida no móvel da sala. Um pedaço de papel sobre a mesa
História para contar. Relatos que nem lembrávamos de que um dia fez parte
Da nossa história. Vem. Chegou a hora. Precisamos revirar as páginas
Recomeçar. Reescrever. Reinventar ou talvez deixar acontecer.
A madrugada se despede neste momento e eu preciso partir.
O que precisava terminar, o tempo se encarregou de levar
Um novo período irá começar. Uma nova porta irá se abrir.
Uma nova chave no chaveiro. Um novo tempo e uma nova escolha.
O VALOR DA VIDA
Hoje li sobre uma menina de 16 anos que tirou a própria vida!
Deixou uma carta para os pais
Cheia de acusações e desabafos
Sentia-se depressiva
Mas escondia-se atrás de um sorriso falso
Apenas 16 anos
Uma vida toda pela frente
Apenas 16 anos
Mas já sabia o que era abuso
Bullying
Depressão
Culpou a seu pai pelo abuso
E a sua mãe por omissão
Culpou toda a sociedade por alienação
Apenas 16 anos
E há dois já se mutilava
Certamente deu muitos sinais
De que precisava
E queria ser ajudada
Mas ninguém ouviu seu grito de socorro
Silencioso
Preso como um nó na garganta
Ninguém via seu sofrimento
Ou fingia não ver
Culpou a escola, os colegas e os professores
Tanta gente a sua volta
Mas ninguém fez coisa alguma
Apenas 16 anos!
Quantas Thailas teremos que perder
Para que possamos perceber
Que há muitas Thailas
Que precisam de nós
Do nosso olhar atento
Do nosso abraço
Do nosso ombro amigo
De um simples: Eu te entendo!?
Demonstre amor
Enquanto é tempo
Porque a qualquer momento
Pode não dar mais tempo
E se você leu até aqui
Agradeço
Menina, você é linda!
É preciosa!
Menino, você é lindo!
É especial!
Você pode não me conhecer
Mas tua vida é importante pra mim
Meu coração se entristece com o teu
Mas podemos sair dessa juntos
Aqui, me dê a tua mão
E vamos juntos
Sair desse buraco da depressão
Não são remédios
Não são drogas
Não são amores
Que têm o poder da cura
Só o que tem esse poder é o amor
O verdadeiro
O altruísta
E o mais importante:
O amor próprio
Abrace-se
Olhe-se no espelho
Veja além do que ele te mostra
Veja-se como eu te vejo
Veja o que há de melhor em ti!
Dê- se mais uma chance!
Só por hoje!
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