Textos sobre como Curtir a Vida
Vida é movimento, e sobretudo, aprendizado. Terminou uma lição, outra vem. Nada fica na nossa vida, mais tempo que o necessário. Se tudo fosse estático nós não evoluíriamos. Um ciclo termina, outro começa. Algumas pessoas chegam em nossa vida, outras se vão. A única pessoa permanente, somos nós mesmos, todas as outras chegam com data marcada para ir embora. E quanto mais rápido a gente entender isso e aceitar, menor será a dor da perda e o sofrimento que ela provoca.
Sangue se cobra e se paga com sangue. Amor, zelo, raiva, inveja, todos têm seus preços. Na vida, tudo que tem valor requer um pagamento, tudo precisa de seu sustento. No comércio da vida, o próprio caminho cobra seu preço. De uma forma ou de outra, ninguém sai devendo, mas alguns pagam preços altos e dolorosos. Por isso, sempre grata, Esú traz, e ele mesmo leva.
Viver nada mais é que esse transbordar sereno de emoções que borbulha na taça da vida; que nos embriaga de sonhos e faz o coração bater apressado, como se quisesse sair do peito para ir ao encontro da alegria. Viver é esse vício sem cura que nos arrebata sem pressa, que nos leva a insatisfação de uma só dose, faz-nos pedir um gole extra a cada novo amanhecer, quando o hábito de estar vivo nos coloca cara a cara com a magia da existência.
A vida acorda logo cedinho junto com o amanhecer; com as flores desabrochando risonhas nos campos bucólicos do dia; com o canto melódico das águas escorrendo nas cachoeiras; com a dança inquieta das nuvens bailando alegres no céu. É com o beijo morno do sol que a vida desabrocha em cores e, numa explosão única de luz ressoa nas notas poéticas das horas, arrastando-as sem que nos demos conta para eternidade que se estende em ouro na imortalidade do tempo.
Tudo na vida é uma questão de escolha. Somos nós que, logo de manhãzinha escolhemos o sentimento com o qual queremos vestir o dia e é claro que qualquer um em sã consciência escolhe os sentimentos mais bonitos que possui no armário do coração. Ninguém quer se vestir com sentimentos feios. No entanto, ao longo do dia somos expostos a situações tão medonhas que, às vezes, não temos tempo de escolher a roupa para vestir aquele instante, e as emoções, então afloram nuas de nosso interior com uma força tão grande que nos assusta e como se fossemos um vulcão em plena erupção deixamos de ter controle sobre elas. Não se culpe por isso, não se torture, não julgue inferior. Você não se tornou uma pessoa má por não ter conseguido administrar um momento. Lembre-se que você é o todo que te constitui, essa fração de tempo ruim não é a guardiã de toda a tua identidade.
A vida não é linear e previsível e muito menos vem com bula ou manual de instrução, muito pelo contrário, por isso, seria no mínimo inocente eu afirmar a você que vai dar tudo certo, mas sem nenhuma sombra de dúvida, eu não só afirmo como prometo que estarei sempre ao teu lado ainda que dê tudo errado.
Às vezes, a vida pega pesado comigo e num ataque de ausência eu me esqueço de quem sou, me perco nos caminhos obscuros de viver, me escondo de mim mesma, numa tentativa quase louca de tentar me encontrar, mas aí chega você e me empresta o teu olhar e é nele que mais uma vez me reconheço, é na luz desses teus olhos tão repletos de doçura que me vejo refletida como pedra preciosa. Você, então, me estende as mãos e me devolve para mim mesma sem saber que eu te pertenço por escolha e devoção.
Não é necessário colocar um sorriso no rosto e sair pela vida afora achando tudo bom e bonito para ser leve. Ser leve é ter consciência de que tanto as coisas boas quanto as ruins têm fim. Ao adquirirmos essa consciência não ficaremos frustrados quando algo bom em nossa vida terminar e nem angustiados e achando que é o fim do mundo quando coisas ruins acontecerem. Dessa forma, a vida flui com mais leveza e equilíbrio e consequentemente seremos mais gratos e felizes.
Vida é movimento, mudança, transformação, por isso, jamais seremos capazes de trilhar o mesmo caminho duas vezes. Na segunda tanto nós quanto o caminho já não seremos mais os mesmos. Não volte para buscar o que ficou no passado. Se é passado é porque já ficou na sua vida o tempo que precisava ficar.
Durante muito tempo em minha vida eu fui translúcida.Tudo que chegava me atravessava, cortava, sangrava, deixava um rastro de dor na minha alma. Com o tempo fui aprendendo a brindar-me e, hoje pouca coisa me atinge; não permito mais que me aborreçam, que me entristeçam, que me machuquem, que roubem a minha paz e tirem o meu sossego.
Hoje eu te desejo sorte: a sorte de esbarrar em um carinho bonito, em uma dessas esquinas da vida; de ser acolhida na simplicidade de um olhar carinhoso; de tropeçar numa gentileza qualquer e se lambuzar de docura; de encontrar um desses sorrisos bobos por ai e ser contagiada pela magia da alegria.
Gosto da metáfora da montanha russa, porque é exatamente assim que a vida é. Ora estamos em cima, ora embaixo. Por isso, não peço a Deus o marasmo de uma vida linear, peço sabedoria, fé, coragem e paciência. Sabedoria para que eu saiba aproveitar com entusiasmo os momentos que eu estiver no alto; fé para não me deixar contaminar pela ansiedade do declínio, que inevitavelmente virá; coragem para que em meio à angústia da descida eu não perca o controle e a esperança e, paciência para esperar sem desespero o momento de novamente estar no alto.
A vida é uma borboleta misteriosa de longas asas douradas que pousa na sublime flor da existência uma única vez. Só quem tem olhos encantados é capaz de admirá-la com a magia que o espetáculo da sua aparição sugere. Só os que possuem a capacidade se espantarem com o simples, o corriqueiro, o banal sabem apreciá-la na totalidade das suas cores em tão curto espaço de tempo. E é exatamente a brevidade desse pouso que o faz assim tão precioso! É necessário não perder um só instante dessa apreciação divinal, porque mais rápido do que imaginamos a borboleta bate asas e sem que nos demos conta, sutilmente voa.
É ainda no bocejar do dia que a vida faz festa em mim e acorda os sonhos que inocentes dorminharam em minha cama. Sorrio e de braços dados com eles saio para receber o dia que manso como água de riacho está batendo em minha porta. Recebo-o com um sorriso bonito que se estende em mim de leste a oeste e se faz luz na minha boca. Sigo pelas horas a fora com a displicência de quem colhe flores no campo, sem pressa alguma de chegar. No jardim da esperança, colho um punhado delas para enfeitar o altar do coração. Mais adiante esbarro em um raio de sol que como criança sapeca vem brincar com meus cabelos e beijar o meu olhar. Acaricio a poesia singular deste momento e a guardo em minha caixinha de memórias. Olho para o céu com gratidão, com o arrebatamento de quem está sendo agraciada com a maior de todas as dádivas e com o entusiasmo que a vida pede e a fé que o guardião das estrelas espera de mim estendo as mãos como se fosse prece e recebo em meu cerne o milagre que é viver.
Às vezes, a vida nos quebra em mil pedaços e a dor é tanta que nos fechamos dentro de nós mesmos. Ali ficamos encolhidinhos, enclausurados no sofrimento, sem enxergar saída alguma, mas de repente, uma réstia de fé entra por alguma fenda da nossa alma quebrada e como o sol acorda a esperança que adormeceu dentro da gente.
A vida deixa marcas. Isso é inevitável. É impossível caminhar por ela sem tropessar, sem cair, sem ganhar algumas cicatrizes e arranhões. Mas ao invés de chorar e nos lamentar podemos resignificar cada uma dessas marcas e transformá-las em pontos positivos, afinal foram elas que nos tornaram a pessoa forte que somos.
Há quem critique a forma que os apaixonados se dirigem um ao outro: amor, vida, bem, querida, tudo. Cada um tem o seu jeito e nenhum deles é feio ou infantil, muito pelo contrário, dar um apelido carinhoso a quem amamos é mais do que um símbolo de amor, porque ele é a personificação de tudo de mais doce que a gente já conheceu na vida.
O bonito dessa vida é nosso poder de transformação, nossa capacidade de adaptação, a nossa habilidade de reconstrução. O bonito dessa vida é essa disposição de tatuar sonhos sobre as cicatrizes da vida; essa coragem de escrever histórias novas com os desencontros do destino. O bonito dessa vida é escolher digerir sem alarde, os nãos que a vida nos faz engolir. O bonito dessa vida é cair com a resignação de uma folha e como uma fênix ressurgir das cinzas toda vez que a dor nos transforma em pó.
A lei da vida é simples: se queres que te escute, escuta os outros; se queres que te perdoe, perdoa os outros; se queres que te ame, ama os outros; se queres que te respeite, respeita os outros; se queres que te ajude, ajuda os outros. Ninguém é digno de ter, o que não foi capaz de dar aos outros.
Ao longo da nossa vida cometemos muitos erros. Embora errar seja perfeitamente normal, às vezes, nós nos culpamos muito por isso, mas não devíamos, porque o erro além de ser um instrumento maravilhoso de conhecimento, é uma forma de descobrir o certo. Ao invés de nos condenarmos, devemos encarar o erro como um processo auto-corretivo que bem administrado nos leva ao crescimento.
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