Textos para os meus Amigos Loucos
Perdi a visão
Não percebia os rumos dos meus passos
No caminho cheio de espinhos
Caminhando eu continuava descalço
Cara ferida cada embaraço
Foi uma cegueira tal
Perdi a visão geral
Sem temor e sem instrução
Confusa mente e coração
Assim é o fruto da insensibilidade
O peito de enche de razão
Os olhos não vê o ladrão
São prantos violentos da vaidade
Já dizia Salomão
Tempo para cada ocasião
Naquela armadilha
Estava o destino na confusão
Foi uma cegueira tal
Perdi a visão geral
Sem temor e sem instrução
Confusa mente e coração
Cada momento reflete um renovo
São momentos de novo pensamento
Ainda vejo e sinto uma mente resistente
Agora de olhos abertos ao que se vê e sente.
Giovane Silva Santos
Sinto Falta
Os teus passos eram alinhados aos meus, quantas primaveras passamos juntos,
Eu, você e a Lua eramos íntimos, nossas noites pareciam não ter fim,
Quantas trilhas, quantas montanhas e quantos invernos superamos juntos,
Depois de um tempo, nos perdemos, as estrelas se apagaram, o Sol se recusou a responder porque se escondeu,
É impossível tentar se afastar do que faz bem, morro todos os dias lentamente, por falta de você.
Preciso escrever, quero renascer, quero você de volta, só vivo por amor e de amor.
PAZ PARA AQUELES QUE SE CONSIDERAM MEUS INIMIGOS
Meus Deus, que nem o ódio, nem o rancor, nem o desejo de retribuir o mal com o mal entrem em meu coração, porque o ódio e a vingança não pertencem a mim e sim aos maus espíritos. Que eu esteja pronto, ao contrário, em estender a mão fraterna para aqueles que me maldizem, que me atacam e invocam o mau contra mim e minha família. Que eu possa retribuir o mal com o bem, e prover ajuda aos de pouca evolução espiritual e moral, sempre que isso estiver em meu alcance e for da vontade do Senhor. Porque todo aquele(a) que emana o ódio, a cobiça e maldades de seu coração está plantando a árvore do seu próprio veneno. Que eu seja o instrumento de luz na vida daqueles que caminham para a escuridão. Assim seja...
Nossas necessidades mais profundas
Meu coração se alegra no Senhor. . . . Sorrio para os meus inimigos, porque me alegro na tua salvação. - 1 Samuel 2: 1
Escritura de hoje : 1 Samuel 1: 1-20
Tente pedir a um garoto de 15 anos que aproveite o "tempo em família" com os pais na sexta à noite. Pergunte a ele por que ele não está feliz em jogar jogos de tabuleiro com sua irmãzinha, enquanto seus amigos vão a um jogo de bola na escola.
Sua frustração pode ser semelhante à que Hannah sem filhos sentiu quando seu marido bem-intencionado perguntou: "Não sou melhor para você do que dez filhos?" (1 Samuel 1: 8). Parece que ele não entendeu suas necessidades, que ele não percebeu que ela estava lutando com mais do que sua incapacidade de ter um bebê. Isso foi motivo suficiente para ficar chateado, mas acredito que havia mais.
Assim como um garoto de 15 anos deseja ser aceito por seus amigos, a profunda necessidade de Hannah era ter a aprovação de Deus. Uma mulher sem filhos em sua cultura sentiu-se desonrada por Deus, porque ela pensou que Ele estava lhe negando uma parte no cumprimento de Sua promessa do Messias. Hannah estava disposta a abandonar seu filho ao serviço de Deus se ela soubesse que Ele não a havia rejeitado. Sua oração foi finalmente respondida e seu coração transbordou de alegria (2: 1-10).
Podemos aprender com essa mulher piedosa. Os relacionamentos humanos são importantes, mas nossa necessidade crítica é saber que temos a aprovação de Deus. Somente ele pode satisfazer nossas necessidades mais profundas. —RMD II
Refletir e orar
O amor e o cuidado de Cristo não podem ser gastos -
Meu coração ansioso pode estar contente;
Pois, embora o mundo pare de existir,
Deus vive, ama e se importa comigo. - Anon.
Quando não temos mais nada além de Deus, descobriremos que Deus é suficiente. Mart DeHaan
DIFÍCIL DIZER NO QUE PENSO
É difícil dizer no que estou pensando, quando meus pensamentos são transições constantes de ideias e vontades novas que me surgem, sempre e em todo momento:
Neste instante, por exemplo, penso em voar, para pousar nos braços de quem amo, mas penso, também, em ficar aqui, quietinha, para dar a quem amo a liberdade de querer continuar ao meu lado;
Neste instante penso em aumentar o número de amigos que tenho, só para concluir quão valiosos são os que estão ao meu lado, tanto quanto penso em manter apenas os meus muitos amigos, para que esses muitos tenham a certeza de que bastam eles apenas para que eu consiga ser mais e mais feliz;
Neste instante penso em parar de trabalhar, só para confirmar quão maravilhosa é a atividade que faço, da mesma forma que penso em trabalhar incessantemente, só para concluir que jamais me cansarei da arte de "ensinar e aprender".
Pensar é arte, e arte é criação, inovação, reinvenção.
Não posso dizer o que penso neste momento, porque neste momento sou ave que voa à procura de inspirações inúmeras para construir mais novos ninhos, sabendo que, daqui a instantes, novas construções ei de querer fazer.
Nara Minervino
"E eu, em vão, tento estrangular meus sentimentos.
Sufoco, a mim mesmo, mas não mato o que mora aqui dentro.
Meu coração, a esmo, acelera seus batimentos.
E a cada batida do meu algoz, aumenta o meu sofrimento.
Sofrimento lento, que me lembra dos meus vazios juramentos.
Juras que fiz a mim mesmo: Esquecer-lhe e matar a ti, aqui dentro.
És covarde ti, és covarde meu desalento.
Por voltar, quando já morria, o que respirava aqui dentro.
Uma hora vais embora e me deixará jogado ao vento.
E com afinco, pelas madrugadas, tentarei em vão; estrangular meus sentimentos..."
Amor...
Sinto que não há mais vida pra mim sem você, meus dias se arrastam
O que se move em mim só a carcaça do meu corpo, pois o seu amor é que alimenta meu espírito, que ilumina minha alma.
Sinto todo meu ser se desfalecer a cada dia, mas as vezes sinto um doce sorriso em meu coração quando penso e lembro de nós dois, do nosso amor, dos momentos que passamos juntos, das nossas brincadeiras, e isso por uns instantes me acalenta e sinto pulsar em meu coração um sopro de vida.
Por que te amo tanto assim? Por que um dia sonhei esse sonho tão lindo de ser feliz com você? Mas se hoje estamos separados, o medo e a iguinorancia nos afastou, por que um dia achei que ia ser feliz?
Oh meu Deus, minha vida não tem mais cor, só dias cinzentos pairam sobre minha vida.
Por que sou assim? Por que tenho que sentir tanto assim? Não há quem me compreenda, ou entenda a dimensão do que sinto...
Meu Deus, tira de mim meu Deus, se um anjo um dia o Senhor colocou na minha vida, por que agora estamos longe um do outro? Um amor tão lindo, puro e verdadeiro, só posso chorar mas tendo em meu coração uma esperança, que talvez em outra vida eu e minha alma gêmea possamos nos encontrar e ficar-mos juntos e ser-mos felizes. Eu acredito, eu tenho fé, porque é o que meu coração me diz!!! Te amo eternamente meu Anjo, te amo moh.
Levante os olhos
Elevarei meus olhos para as colinas - de onde vem minha ajuda? Minha ajuda vem do Senhor. - Salmo 121: 1-2
Escritura de hoje : Salmo 121: 1-8
Uma mulher cujo trabalho exigia leitura constante começou a ter dificuldade com os olhos, por isso consultou um médico. Após um exame, ele disse: “Seus olhos estão cansados; você precisa descansá-los. ”
"Mas", ela respondeu, "isso é impossível no meu tipo de trabalho".
Depois de alguns instantes, o médico perguntou: "Você tem janelas no seu local de trabalho?"
"Oh, sim", ela respondeu com entusiasmo. "Pelas janelas da frente, vejo os picos nobres das montanhas Blue Ridge, e pelas janelas traseiras, observo o glorioso sopé de Allegheny."
O médico respondeu: “É exatamente isso que você precisa. Quando seus olhos estiverem cansados, olhe para as montanhas por 10 minutos - 20 seria melhor - e o olhar distante descansará seus olhos! ”
O que é verdadeiro no reino físico é verdadeiro no reino espiritual. Os olhos da alma costumam estar cansados e cansados ao focar em nossos problemas e dificuldades. O olhar para cima - o olhar distante - restaurará nossa perspectiva espiritual.
Às vezes nos sentimos sobrecarregados com os problemas da vida. Se olharmos para o Senhor em Sua Palavra e em oração, no entanto, Ele colocará nossos problemas em perspectiva e renovará nossas forças.
Vamos levantar os olhos! (Salmo 121: 1). - Henry G. Bosch
Refletir e orar
Erga os olhos, desanimado.
O Senhor será sua ajuda;
Nova força virá daquele que disse:
"Descanse, venha a mim". - Anon.
Para o foco espiritual correto, fixe seus olhos no Senhor. Henry G. Bosch
Te escrevi uma carta
Da qual não te entreguei
Falava sobre nossos sentimentos... Talvez meus
Era de um tempo, que eles ainda existiam
E eu os sentia indo embora...
Te escrevi uma carta
Onde meus últimos sentimentos foram deixados
Onde tudo que me existia, tudo que restava
Ficou em um papel; e eu ainda não te entreguei
Talvez por medo de deixá-los partir
Te escrevi uma carta
Onde deixei meus sentimentos
Deixei tudo que existia, eu os arranquei de mim
Não era forte para suporta-los
[talvez não fossem meu.
_Caim Campbell
meus sonhos são para você
na eternidade do nosso amor
lhe tenho por um instante
é o bastante para sempre ter seu amor,
na tristeza da solidão estarei feliz
pois encontrei se amor...
infinitamente,
será meu único verdadeiro amor,
minuto a minuto serei feliz pois te amo,
meus melhores momentos foi quando te conheci,
sempre te esperei num momento magico
seu olhar sempre foi minha vida,
para sentir imensidão do teu amor.
Caminho a beirar o mar, refletindo sobre meus pensamentos, meu pensar.
É quando nos isolamos que percebemos mais que uma mísera existência.
Olho para trás refletindo meu passado, vejo que fiz tantas coisas, e independente do que fiz a água passa por cima, o tempo apaga.
Quem foi o general de 1500 ? Ou o carteiro a 100 anos atrás, a maior cozinheira dos anos 1930, quem fui eu daqui a alguns dias.
Percebo que o que sinto é a água que bate nos pés hoje, e que me causa sensações, a pegada de antes ninguém as sabe quem as fez, mas posso sentir que estou fazendo essa, estou vivo.
O SITIO
Uma vez eu e meus irmãos, mais precisamente no período da adolescência, inventamos de passar as férias no sitio do meu avô no interior de Pernambuco. Pegamos um ônibus aqui em Recife na rodoviária e rumamos para o município de Limoeiro, e após umas duas horas de viagem, chegamos. Perto da Praça da Bandeira embarcamos noutro ônibus, que levava de tudo, além de gente, óbvio, galinhas, papagaios, bodes, pessoas simples que vinham da feira, em sua maioria, com sacolas. Saindo do centro da cidade, o citado coletivo pegou uma estrada de barro ladeado de canaviais, e continuou embalado enquanto ia levantando, atrás, rolos de poeira. Descemos daqui a pouco tempo num povoadozinho, já com luz elétrica, que noutra ocasião não tinha, animador acdei. Nos encaminhamos a uma casa próxima e pedimos água, e interessante, que no lugar da água serviram suco de maracujá, isso mesmo, suco de maracujá! Que gentileza, que gente acolhedora, amável, a conhecida hospitalidade interiorana, não é todo dia que a gente pede água e nos servem suco de maracujá. Estava natural, mas, deixa pra lá, seria querer demais. Quando provei... Xiviiii!!! Salgado!!!! Onde já se viu! Puseram sal em lugar do açúcar por engano. Fiz uma careta indisfarçável. Ai a dona da casa disse: - É a água da cacimba que é assim mesmo! Ou seja, barrenta e salobra. A tal cacimba era uma espécie de poço. Agradecemos e, depois, seguimos por outra estrada de barro, dessa vez a pé, o sol cozinhando o juízo, umas 2 horas da tarde. O que estimulava e distraia eram, aqui, ali, no caminho, uns pés carregados de laranjas amarelinhas, uns juntinhos dos outros, baixinhos, vários, parecendo arvores de natal, fora de época, carregadas! Umas até caídas apodrecendo, maior fartura e de graça, era só pegar e ir comendo. Depois de um pedaço bom de chão percorrido aos poucos ia se divisando, surgindo, ao longe, uma casa, perdida no meio do nada, o sitio, finalmente, que nem o de Dona Benta. Lá tinha de tudo, perdido num fim de mundo, e curioso que tinha, na propriedade, rodeando-a, em frente da casa, loja, farmácia, mercearia, igreja, até cemitério, tudo pelo meu avô construídos. Talvez por um capricho dele, porque se fosse depender de clientela, só de vez em quando que saia no meio do mato uma viva alma, surgida não sei de onde pra comprar algo, e ai ele despertava do cochilo na cadeira de balanço e ia atender. Ou alguém precisando de um socorro, ai meu avô incorporava o Farmacêutico, misturador das formulas acondicionadas nuns frascos grandes, uma farmácia de manipulação as antigas, também dava injeção e mandava a vitima rezar, se fosse de noite pra chegar vivo até de manhã e pegar o ônibus na cidade vizinha, a do "suco de maracujá" que começava a circular as 8 da manhã e as 5 da tarde e ir para um hospital mais próximo, após caminhar um pedaço bom, se não morresse no caminho, mas, se morresse, tinha problema não, seria enterrado no cemitério do sitio, como disse. No sitio do meu avô não tinha energia elétrica, ai, à noite, perdia a graça, não se divisava o céu do chão, só em noite de lua cheia ficava bonito, os caminhos iluminados, dava até pra caminhar sem problemas e as copas das arvores prateadas. A noite mesmo era na base do candeeiro, feito nas novelas e filmes de época. Batia um sono cedo na gente, oxê, 8 horas ainda, uma lezeira, sonolência repentina. Mas, durante a semana, de dia, era divertido, subia nas arvores e comia muita manga, de varias qualidades, feito diz o matuto (espada, rosa, manguito, sapatinho), cajus, laranja geladinha das primeiras horas da manhã, tiradas do pé, molhadas de orvalho, leite do peito da vaca, galinha do quintal, de capoeira, mortinha na hora, uma tal de carne seca, que depois vim a saber que era a velha e boa carne de charque conhecida. Aonde até os cachorros da casa eram vegetarianos, isso mesmo, vegetarianos, comiam só macaxeira, (também conhecida como mandioca, aipim, pros sulistas) ou comiam ou morriam, toda manhã e a noite, era só isso, que davam. A gente mesmo só variava no almoço ai era feijão, arroz, macarrão, carne como todo mundo. No meio da semana, minha tia nos chamou pra buscar água pra tomar banho no barreiro (Um buraco que os homens do campo cavavam para armazenar água da chuva e usar durante o resto do ano ou por um bom tempo, menor que um açude, destinado ao mesmo propósito), ai foi a gota d'água. No sitio também não tinha água encanada, esqueci de dizer. Fomos, cada um com a sua respectiva lata, com a alegria e a inocência da novidade. Andamos um pedaço considerável atrás do precioso liquido, no meio do caminho passamos por uma grande poça d’água suja, com uma camada de lodo por cima, esverdeada, espumando e um sapo boi boiado de papo por ar. Que nojo! Eca! Passei ao largo e prossegui pro barreiro. Quando, atrás de mim, ouvi a voz de minha tia chamando: - Eiiii!!! Vai prá onde?! – Pro barreiro, respondi. – Mas, é aqui!!! Disse, ela. – Ai?! Essa água suja com um sapo boiando?! Vou tomar bando com essa água?! – Sim. Tu bebe dela! Respondeu. Água limpa só a do teu avô que é um homem idoso, a gente bota um paninho, coa as folhas, galhos e depois bota no filtro. Só sei que no final da semana tava todo mundo desesperado, querendo voltar pra civilização. Meu avô na cadeira de balanço, vendo tudo, a aflição, nos chamou e deu o maior carão, dizendo: - O que vocês vieram fazer aqui?! Aqui é só trabalhar e dormir! Eu poderia até puxar eletricidade da cidade vizinha, mas não quero não. Vejo quando vou em Recife. Começa a novela e o mundo para, é aquela malandragem! Quero isso aqui não. Voltamos no outro dia, de manhã, num sábado. Só não entendo, tava lembrando disso um dia desses, porque não fizeram uma cacimba ao lado da casa, seria melhor, mais prático, água limpinha. Mas, tudo eram os hábitos, os costumes, a tradição.
(13.11.2016)
ESPELHO, ESPELHO MEU
Espelho, espelho meu,
Responde aos meus devaneios:
Quem conduz a minha vida
São meus desejos e anseios?!
Espelho, espelho meu,
Esclarece a mim meu destino:
Os frutos das minhas conquistas
Virão dos meus sonhos divinos?!
Espelho, espelho meu,
Tira de mim uma dúvida:
Quem merece o meu amor
É quem deu a mim mais calor?!
Espelho, espelho meu,
É verdade o que agora digo:
O meu amor, meu amado,
Já está vindo a caminho?!
Oh, meu espelho!
Oh, espelho, espelho meu!
Tantas respostas me destes,
Mas nenhuma me convenceu.
Eu mesma, por mim somente,
Resolvi seguir em frente.
Vou levando a minha vida
Tão sozinha e simplesmente,
Que até o mais mágico espelho,
Para mim se fez indiferente.
Mesmo que queiras mostrar
O destino dos planos meus,
Não vais nem adivinhar
O que a vida me prometeu:
Me abrir portas e janelas
Pra que eu possa contemplar
As vilas e flores tão belas
Por onde eu hei de passar.
De ti não vou mais precisar,
Mas de força e de coragem,
Pra encarar essa vida
Sem medo e com muita vontade,
Porque só de mim que depende,
Minha própria felicidade.
Não pense que eu sou ingrata
Nem dei a você seu valor,
Mas, agora, meu nobre espelho,
Está em mim descobrir quem eu sou.
Agradeço todos os conselhos
Que sempre esteve a me dar.
Mas preciso te deixar livre,
Pra minha fortaleza entrar
E mostrar os novos caminhos
Os quais só eu vou trilhar.
Nara Minervino
Quem diria que de todos os meus dilemas
O maior seria eu mesmo?
Mas não vou julgar, nem me crucificar
Essas risadas misturadas com lágrimas
São mesmo difíceis de lidar
São mesmo difíceis de lidar
Quem entende a paz e o caos ao mesmo tempo
Ou a vontade de gritar, mas logo vê-la passar
SONHOS AUDAZES
Autora: Lourdes Duarte
Navego em meus sonhos noite e dia
Sonhos audazes ou realizáveis
Nos sonhos, levanto torres milagrosas
E encho celeiros transbordantes
Para matar a fome, dos irmãos que choram.
Para as lucilantes metrópoles
O homem sertanejo tem de tudo,
Por vezes lhes faltam o básico
Comida é água com fartura.
Do sonho e da sabedoria
Vem a força para driblar os medos
Vencer a fome, mesmo com dores
De ver um filho a chorar de fome,
Oh! País imenso com tanta riqueza!
Porque jaz o homem faminto,
Aniquilado pela dor de ver seus filhos
Dormir sem cobertor e sem comida.
Sonho um dia ver igualdade
E que vidas amargas sejam ceifadas
Com fartura na mesa dos irmãos que chora
O filho que se foi, por falta de tudo!
Ameaça da catástrofe tremenda,
Se dilua e floresça a bonança
Na mesa dos que hoje passam fome
Por falta de pessoas mais humana.
Respeito e dignidade,
é para todos! Sonhamos.
Quem morre de fome e de frio,
Sem teto, sem roupa e sem cama,
passa fome, passa sede...
Não vive dignamente, vive no abandono,
não é justo! Sonho um dia, que todos
tenham comida e matem sua fome,
tenham teto, tenham cama.
Se um dia!!
Se um dia eu tiver que conquistar meus sonhos a qualquer preço, passar por cima do outro, infringindo tudo que acredito, não vou ser quem sou.
Jogarei por água e por terra , uma vida inteira.
Vou perder meus sonhos, minhas esperanças, meu respeito, minha autoridade diante de mim, e da vida
Caminharei de cabeça baixa, e serei pressa a tdas as amarras de tristeza , de angustia e de infelicidade.
Meus desejos mais intímos morerão.
Terei morte em vida, porque perderei tdas as conquistas internas.
Com certeza, não descansarei com tranquilidade.
Simone Vercosa.
Dos meus Arquivos
Das jornadas em claro
E é claro que foi nessa luz
Dentro de mim que encontrei a saida
Nunca me perdi para que me encontrassem
Livre de naufragio
Construindo meu barco
Me fortalecendo ao remar
Sei que nunca seria fácil
É preciso se afogar
Para aprender a nadar
É como ser sereia
E aprender a andar com as próprias pernas
Tão fortes
E eu,terna,de mim
Onda, mar, tempestade
Dos meus Arquivos
Saudades
Tipo ilha
Eu encaro sozinha
Ancorei em mim
Para me permitir
Ser completa,ser a minha própria peça que faltava
Sou quebra cabeça
Eu sei me desmonto
E sozinha, me permito me montar inteira
Amor...
É... Quando falo de amor
Falo de você
Falo dos seus mimos
Dos meus poemas e até dos esquemas
Falo do seu sorriso
E do quanto você muda o meu
Falo sobre nós
E como amo cada detalhe de ti
Falo do seu sabor
E mesmo assim
Nenhuma palavra, tema,
declaração, dilema, calor... Poema
Resume o meu amor
POESIA PARA KETLEN
Meus olhos te tocam e vejo a sorte que tenho por pertencer a você, nossos corações ligados em apenas um;
Seus beijos me trazem toda a paz que tenho, sua mão me toca e eu apenas aceito meus arrepios;
Eu te amo pelo que você é, e não há nada que seja mais suficiente para mim do que o seu amor;
Quando vejo minha vida, você está em cada situação, não me vejo bem sem os seus beijos de paz;
Só vou levantar minha voz para declarar todo o amor que sinto por você, ele é tão real para mim;
E eu te amo para toda a minha vida, mesmo que um dia o nós se acabe eu não deixarei de te amar;
E até o fim da minha vida gritarei seu nome aos céus, Deus vai te proteger enquanto você viver;
Mesmo o mundo desmoronando a nossa volta ainda te olharei com os olhos brilhando de amor;
Nossos dedos se entrelaçam e eu sinto o seu calor, Não há nada mais que eu queira neste momento;
Seus olhos têm toda uma profundidade que faz com que eu me perca, desnorteado em sua beleza;
Em você eu vejo toda uma vida, todos os meus sonhos e tudo o que pode um dia me fazer feliz;
Você ilumina os meus dias de sombra e sou grato ao seu sorriso por me afastar de todos os males;
Você conhece todos os meus medos ocultos e me ajuda a enfrentá-los, você me dá o seu melhor;
Eu não sei como me expressar quando estou com você, por isso sempre escrevo poesias para você;
As vezes me faltam palavras e só quero te beijar, demonstrar meu amor com o que posso te dar;
Meus sonhos mais profundos envolvem nós dois de mãos dadas pelo mundo se amando onde for;
Tenho a necessidade de falar o quanto você é incrível e o quanto você me faz bem o tempo inteiro;
Só de ser você mesma eu já sei que será o melhor que um dia poderei ter, você exala originalidade;
Eu te amaria mesmo debaixo de toda tragédia, os males do mundo não apagarão meu amor por ti;
E não me permito mentir quando envolve meus sentimentos por você, Ketlen te amarei para todo o sempre.
INANIA VERBA
Ah! Quem há de querer, meus versos vazios
O que a emoção não diz, e a mão não poeta?
Cânticos numa só tormenta, em uma só reta
Que lamenta, sangra, porém, se tornam frios...
A quimera agita, regurgita, e na alma espeta
A rima espessa e torta, sem simétricos feitios
Abafam a ideia leve, sem os olhares gentios
Que, calam o espírito, num augúrio profeta
Quem o molde o terá pra encaixar no fado?
Ai! quem há de expor as frustrações malditas
Do sonho? que anina e não mais se levanta...
E a inania verba muda, e o amor ali calado
E as confissões que talvez não sejam ditas
No silêncio, emudecem, atadas na garganta.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, início de outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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