Textos para Mensagens de Bodas de Ouro
Ter sempre Gratidão por tudo o que acontecer, seja bom ou ruim;
Dizer não, quando não puder dizer sim, doa a quem doer;
Me afastar de quem e do que não for leve e saudável;
Ser sincero e doce ou sincero e grosso não vai impedir que as pessoas se ofendam com você caso elas queiram se ofender;
Recomeçar sempre assim que retomar o folego;
A maioria das pessoas vai se incomodar com quem segue o próprio destino e cumpre sua missão, pois pessoas assim fazem tudo com brilho;
Tem mais:
Eu sempre posso aprender;
Eu sempre posso fazer melhor;
Eu sempre posso tentar mais uma vez;
Eu sempre posso mudar de caminho
Eu sempre posso desistir se eu assim quiser;
Minha intuição nunca falha;
E eu sempre devo confiar em mim;
Trabalhos pequenos com pessoas grandes valem mais a pena que o contrário disso!
E por aí vai...
Sou um um bastardo de pai
Filho de um rei que perdeu seu reino
em aposta na vida!
Meu pai queria que eu o servisse
e o aceitasse louco-bandido-violento
Feito personagem mal
de filme americano dos anos 80! Sim...
Um Darth Wader com capa de chitão
pilotando um fusca!
E herdasse dele o seu novo reino de trevas...
Fugi e fugi deserdado
Depois de Ho´oponoponos aos milhões
Eu superei a triste sina
de ser uma plebeu em meio a plebe
Um falso príncipe ou princesa
Um rei sem reino
Um "deserdeiro" de tudo!
Mas a verdade é que eu queria a família feliz
E somente o bem e o doce da vida
Nunca tive! Ninguém tem!
Até que percebi que eu era mimado e chorão...
Chegara a hora de parar de choramingar
e seguir adiante sem pestanejar
Meu poema preciso lapidar
Meu eu amadurecer!
Que destino vou escolher?
Apocalipse ou Trovão?
Sou um desmedido paradoxo
em cântico!
Sou um monge descabelado...
Um arlequim tristonho...
Um amante não amado
Um Cristo sem paraíso...
E bandido
SIGO...
Pela vida desamparado
O único remédio que tenho
É o meu verso
E às vezes este mesmo verso
que canto
Me machuca tanto
Feito aço enferrujado
Todos vamos morrer
Todos vamos desaparecer
E este é o único e justo motivo
para sermos tão incrivelmente vaidosos
A vaidade e o ego
são âncoras que nos atam a vida
Danados que somos
sem nunca ter visto Deus ou o Diabo
Encerrados neste corpo
que nem é o que queremos ser
e onde queremos estar...
Só temos a vaidade
para nos explicar
E soterrar
o medo da morte,
a raiva da vida
e a danação de ser gente
e não poder voar!
Eu não queria que houvessem construções...
Casas ou ruas pavimentadas
eu não queria!
Eu queria que fosse tudo árvore
E que morássemos na árvore...
Queria que o mundo fosse mato!
Que só ficassem de pé
os museus
os teatros
as bibliotecas públicas
os templos religiosos que pregassem o amor e a caridade...
E as casas de chocolate!
O Viajante Interplanetário
Eu quero que lembrem de mim quando eu partir
Como sou realmente sou
(Uma mariposa enlouquecida na lâmpada!)
A verdade do que eu era...
Um caboclo cantador
Um feiticeiro da cobra coral
Um marinheiro...
navegador de estrelas
Um, que feito poucos
sonhou um mundo integrado,
igualitário, feliz e co-lo-ri-do!
Mal compreendido por isto
Bravo guerreiro errante
Arredio mas assertivo
Delicado e estrondoso
Dual!
Um, que cantou acima de tudo!
Apesar do mundo...
E uniu em seu próprio corpo
Paraísos e Infernos!
Um que tentou mil vezes
E que voltou até No Tempo
para pode fazer melhor!
E fez
Deu cerro
Ele cantou!
POETA as suas entranhas são de fogo puro!
Bandido do tempo
Arredio dançarino
Nigisnki do Metaverso!
Carmen e suas bananas de dinamite subatômicoss!
Se eu levasse em conta
toda esta poesia
que nasce de mim
eu seria pleno
eu não faria mais nada da vida
eu só cantava!
Mas só de vez 'enquando'
é que eu consigo tocar
este fogo vivo
este vendaval
este manancial
que brota de mim
E nestes dias raros
Eu canto como se a minha vida
nunca tivesse fim
feito a música que Deus fez
brotar de mim...
Vou ao quintal
ergo minhas mãos sereno e elétrico
Emano o que sou ao céu azul
e desejo:
Que reverbere a minha história ao universo
e além dele!
A minha história...
O meu canto;
o meu caminhar
e o meu sonho!
E mesmo que não tenha dado nada certo
eu segui em frente e pra cima
eu fiz o melhor de meu caminhar
e de meu cuidado ao mundo!
-Se dependesse de mim
este mundo estaria coberto de jardins!-
Eu levei a bandeira
d´Aquele que veio antes de mim
e que batizava com fogo
eu segui adiante
não envergonhei
a Confraria do Fogo
da qual pertenço!
Uma prece, uma Jura!
Ainda que eu teime estar iludido no sofrimento...
Uma parte minha está Em Graça!
Ainda que eu caminhe nas escarpas...
Minha alma está em flores!
Ainda que eu veja somente escuridão...
Minha mente está ensolarada!
Eu estou seguro na Rocha do Sol!
Eu estou nas Mãos do Divino!
Eu sou nutrido pela Grande Dama!
Eu sou movido pelo Grande Espírito!
Eu de poeta não tenho nem o nome
Eu de poeta não tenho nada!
por que não é meu
este verso que nasce
involuntário
do meu peito!
E hoje está cada vez mais presente
feito a humidade de um rio caudaloso!
De poeta eu não tenho nada
nao bebo vinho
não grito na calçada
nem me escondo em grupos
ou concursos literários!
Sou egoísta e reservado
Pensem o que quiserem
Eu apenas vivo o meu verso
feito o trovão no final da tarde!
A velha hiena diz exausta olhando para o céu:
- Não quero mais disputar esse osso pequeno e seco com aqueles que deveriam ser meus amigos e irmãos... - E todo o bando de hienas chove sobre o pedaço amarelado de cálcio e fósforo no exato momento em que ela o solta.
Logo que se afastou cabisbaixa e "farejante" tentando encontrar um ossinho menos disputado, a velha hiena escuta uma voz doce ao seu lado dizer o que lhe soou como uma provocação amistosa:
- Se levantares o focinho acima do que te ensinaram ser o essencial,
vais vislumbrar um mundo infinito de delícias ainda intocado... - E virando-se para ver quem era que falava deparou-se com a pequena borboleta.
Ela ficou pensativa e arriscou um breve olhar em um ângulo mais alto.
O que viu superou todas as suas mais insanas ideias de paraíso.
Hoje eu escolho ter fé em Deus!
Hoje eu escolho acreditar que tudo vai dar certo,
mesmo que os olhos da razão digam o contrário.
Hoje eu escolho a paz...
Hoje eu escolho a beleza
Hoje eu escolho o fácil e o leve...
Hoje eu escolho a alegria e o amor!
Hoje eu escolho aceitar o outro como o outro é.
Hoje eu escolho o perdão...
O deixar pra lá,
o distanciamento,
o silêncio e até a solidão...
Hoje eu escolho ser feliz,
sendo grato pelas pequenas coisas do dia a dia.
Hoje eu escolho você quem me escolheu!
Não sei amar
Não sei me relacionar
Não tenho paciência com nada
Não sou bom com gente nem com animais...
Nem comigo mesmo eu sei lidar!
Eu só sou bom com plantas
de preferência as que tem muitos espinhos
(Obvio, assim como eu!) muita cor e muito perfume!
Eu acho que o nome disso é cansaço...
Burnout!
Em um país miscigenado é inapropriado falar de "apropriação cultural", pois somos herdeiros de todos os povos que nos formaram!
E ademais o destino da humanidade é se miscigenar e mesclar culturas, hábitos saudáveis de cada povo, isto é parte do desenvolvimento e evolução da sociedade humana, a troca e a partilha de semelhanças, de ritos, mitos e histórias compartilhadas... A troca de histórias ritos e mitos...
Enfim, façam o que quiserem criando mais drama, mais preconceito e mais guerras, e especialmente sendo hipócritas. Mas um dia a verdade despertará e será inegável!
Há momentos em que o coração só precisa se recolher no silêncio de Deus.
Falar com Ele é como respirar fundo depois de um dia difícil.
A alma se acalma…
E quando a gente escuta,
vem uma força mansa, mas imensa,
que nos coloca de pé outra vez.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Nem todo dia é leve.
Nem toda manhã chega com o sol.
Há caminhos que pedem silêncio,
outros que exigem força além do que se tem.
Mas, ainda assim… eu sigo.
Com o coração cansado, às vezes.
Com os olhos marejados, muitas vezes.
Mas sigo.
Porque dentro de mim mora uma certeza que não desiste:
o tempo pode ser difícil,
mas existe uma esperança em mim
que não conhece o fim.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
BOM DIA
Que o dia chegue mansinho,
como quem respeita o silêncio das primeiras horas.
Que traga consigo aquele café quente,
um abraço sincero
e a esperança de que, apesar de tudo,
a vida ainda sabe ser bonita.
Que a alma não se perca nas correrias,
nem o coração se esqueça
do quanto é forte, mesmo cansado.
Que a gente encontre paz no agora,
mesmo que os planos estejam lá na frente.
E que a luz que mora dentro da gente
ilumine o caminho — nosso e dos outros.
Porque, no fim das contas,
é sempre sobre espalhar o bem…
mesmo nos dias nublados.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
BOM DIA
Que o dia comece leve…
com a alma fresca de esperança
e o coração distraído das pressas.
Que o mundo lá fora não nos roube a paz de dentro,
e que a gente consiga ver beleza até no que parece comum.
Bom dia pra você, que carrega luz mesmo quando o dia amanhece nublado.
— Edna de Andrade
Tem gente que diminui o mundo da gente com um olhar.
Com uma frase jogada, uma dúvida plantada, um silêncio que pesa.
Fuja disso.
Não aceite que apaguem sua chama só porque eles nunca acenderam a própria.
A vida já tem suas lutas…
e é preciso escolher com cuidado quem caminha do lado.
Fique perto de quem te incentiva a sonhar mais alto,
de quem acredita em milagres, mesmo nos dias nublados.
De quem fala com fé, age com amor e planta esperança.
Ouça mais a sua intuição.
Confie mais em Deus.
E siga.
Com coragem, mesmo que sozinho.
Porque o que é verdadeiro sempre se revela no tempo certo.
E quem caminha com o coração inteiro, sempre chega onde precisa.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Menina e Moça
Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem coisas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, e* seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir asas de um anjo e tranças de uma huri
Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento alucinado, fores
Cair-lhes aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar dos teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
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