Textos para Mensagens de Bodas de Ouro

Cerca de 31066 frases e pensamentos: Textos para Mensagens de Bodas de Ouro

4 de novembro de 2008

Meu dia hoje até que foi bom. Hoje pela manhã acordei atrasada para o treino, 9:43 exatamente me arrumei mais rápido que o Flash o super herói, nunca na minha vida tinha corrido tanto com a bicicleta, cheguei la e nem tava tendo treino, logo uns 5 minutos o Edu chego, ai fizemos jogo eu com o Edu e o Vini com a Nay, mais tarde a Ana chego ai jogamos e termino o treino. Ultimamente não ta indo mais ninguem treinar, ano que vem vou para de manha ai vou treinar de tarde, mais eu não queria treinar com a Mariza eu queria com o Zé, eli é meu treinador desdo começo, por isso prefiro eli.
Eu não fui pro colégio hoje quando estava voltando do treino chovei ai é muito empenho me arruma rápido no estado que eu cheguei, fiquei em casa hje e depois fui treinar novamente de tarde, tava bem legal, melhor que o treino do Zé que praticamente não tem, si fosse alguem treina eu aposto que ia ser bem melhor mesmo de manha, mas vai ser difícil.

Inserida por JanainaMoraes

A TRISTEZA

A tristeza é um sentimento indesejado, mas que, de vez em quando, visita o nosso coração. Ficamos tristes quando, sentimo-nos solitários, sofremos uma decepção.
Porém, acho que a maior tristeza, é quando morre alguém que amamos, nestas horas a tristeza é tão grande, que não tem explicação. Ficamos tristes, da mesma forma, quando somos zombados, quando alguém nos fere com palavras ofensivas. Nos entristece, igualmente, quando erramos. Nestas horas, a tristeza, torna-se uma virtude, levando-nos a correção. A tristeza nos inspira a escrever um poema, ou cantar uma canção. Acredito, que a tristeza tem seu lado ruim e seu lado bom!

Quando seu lado ruim vier, não se deixe abater, lembre-se que, até jesus se entristeceu e suou sangue com grande agonia no coração, mas foi até o fim e alcançou a vitória.

Para quando você sentir a tristeza, aproximar-se Dele e Ele aliviará o seu coração.

Magnus de Souza Fernandes

Inserida por fluminando

Onde o pra sempre acaba?

Por vezes e quase sempre em nossas vidas teimamos em acreditar. Acreditar em algo que possa durar de tal forma e com tamanha intensidade que nos torne eternos. A realidade é essa: Quando acreditamos no “pra sempre” buscamos em primeiro lugar, a nossa própria eternidade. Eternidade esta que não nos é conferida. Eternidade esta que buscamos desesperadamente em tudo, principalmente no amor, quando em momentos eternos acreditamos eternizar nossas próprias vidas, e quando isso ocorre nos decepcionamos, pois necessários de eternidade são os momentos que merecem uma simples e singela repetição, aqueles momentos que nos deixam com “gostinho de quero mais”. Estes sim, quando aceitamos, são eternizados e honrosamente recebem o título de: “Momentos do Pra Sempre”.
Um Momento do pra sempre pode ser vivenciado ou observado, e em ambos os casos nos levam a atitudes sensatas. Só é momento do pra sempre quando se aprende algo de real valor! O momento do pra sempre que me leva a escrever, sem dúvidas é a frase que ouvi de voz mansa e um olhar semi fechado: “para todo o sempre, meu amor”. É isso que me leva hoje escrever:
Precisamos nos desprender da eternidade de super-herói, e eternizar o crer em que eternos mesmo, são os momentos que não são vividos em vão. Momentos estes que mesmo eternos, jamais voltarão. E que precisam ser, “pra sempre”, compartilhados e aproveitados. Mas ainda nos fica esta interrogação:
Onde o pra sempre acaba?
Talvez um dia, em momentos eternos você descubra... Descubra o que de repente percebi!
Que o fim do pra sempre...
...É simplesmente...
...O princípio do JAMAIS!

Inserida por tradups

5 de Novembro de 2008

Hoje era pra mim acordar disposta e fazer exercícios, mais meu celular não disperto totalmente e ja desligou por falta de bateria, eu boba do sono retornei a dormir. Amanha tenho treino tomara que não chova quero ter aquele treino como nunca tive.
Hoje eu peguei um livro para ler o nome deli é " Advogado Do Diabo", existe um filme assim, mas mesmo assim quis pegar o livro para colocar na minha lista de livros, afinal se eu quero se uma boa advogada tenho que ler muito e tenho que começar desde ja.
O dia hoje foi bom, não tenho nada a me queixar.
Frase: A melhor fase da sua vida, é aquela que você recorda com amor e não aquela que se diz especial!

Inserida por JanainaMoraes

Jacy
Vivo solitário como uma lua que vaga sozinha na noite escura. Mas ela não esta sozinha, existe um amigo que lhe dar luz, mesmo assim ela fica triste, pois ela não consegue encontrar o amigo para agradecê-lo.
Eu mesmo estando sozinho posso recorrer às lembranças que me fizeram sorrir, mas ao mesmo tempo me vêem as que me fizeram chorar.
Porém percebo que mesma estando sozinha faz a noite escura ficar mais alegre, mais bonita, mais iluminada.
Com esse pensamento percebo que as lembranças que me fizeram sorrir um dia perderão a graça, mas ás que me fazem chorar será eternas.

Inserida por ramondesousa10

Uma simples História

Sozinho no mundo
navegando pela madrugada
ouvindo o som
que rolava na calada

Silêncio da natureza
uma mão me estendia
grande e tenebrosa
uma voz me dizia

Vem comigo
não fuja do perigo
humildade é coragem
é tudo que a gente tem

outro dia
você pode acordar
com os olhos arregalados
você pode não mais voltar

Se liga, acorda agora
Deus está em toda hora

Mas não se entregue
ao mundo do crime
se entregue a Deus
e não se reprime

Eu vou sozinho?
Não, Deus está comigo
com ele eu vou
com coragem e sem perigo

Ter medo de que
se você está com Deus
com ele os poderes
do bem são seus

Ontem andei sozinho
mas hoje ando sóbrio
o que fazer
se na sua alma só tem ódio

Agora vem me falar
que ouvidos eu vou ter
me fala os teus medos
que eu vou te entender

Esse homem humilde
eu não conhecia
mas sem medo de nada
a mão estendia

Quando a pessoa é boa
voccê reconhece
se está com frio
ele vem e te aquece

Sem vergonha
ele vem me falar
uma história amigo
eu tenho pra contar

Você está aí
pensa que tudo acabou
levanta daí
que apenas começou

Sua mente
está fraca e fria
sem neurônios
que a droga consumia

Eu vou contar uma história
e preste atenção
coloque pra fora
seu ódio do coração

A história é sobre mim
e o que que tem?
vai perder a vergonha
e me contar a sua também

Saia das drogas
pare de beber
não fume mais
pois você vai morrer

Morava na roça
não tinha ninguém
meus pais e irmãos
não me amavam também

Vinha uns caras mal encarados
saimos dali pra não sermos abusados

Nós fomos para um banco de praça
não entendia porque esse cara dava conselhos de graça

Desconfiei nos conselhos
que ele me dava
pois coisa boa
eu sempre pagava

Já era 2 da manhã
os conselhos nunca terminavam
pois nessas histórias
eu não acreditava

Ele insistia
pra eu continuar
pegar um livro
e começar a estudar

Não vou pegar livro!
porque estudo eu já tenho
ele façava que era
pra almentar meu desempenho

Melhor ainda
ele me dizia
só pedir dinheiro
era o que eu fazia

Depois de um tempo
ele foi embora
mas me pediu
que eu passasse na escola

E uma frase
ele deixou
e na minha cabeça
o recado ficou

Ele estava la na frente
quando parou
e olhando para mim
ele então voltou

Me falou que seu trabalho
já estava terminado
eu falava
que nada tinha adiantado

Saiu sorrindo
com a cabeça levantada
e eu levantei
com a cabeça abaixada

Fique pensando
do estudo que ele me falou
passei pela escola
que ele estudou

Fiquei meio nervoso
e resolvi entrar
o diretor perguntou
com quem eu queria estar

Mensionei o nome
daquele rapaz
ele disse que ali
não trabalhava mais

Trabalhava?
eu então perguntei
se foi isso mesmo
o que eu escutei

Disse que aquele cara
tinha morrido
mas como?
se ontem ele estava comigo

Deu uma risada
mas saiu meio sem graça
eu falei que tinha
visto ele na praça

Saí daquela escola
com o recado na memória
sem ter pra onde ir
eu fui embora

Mas fazer o que
quando amigos a gente não tem
e para ourtras pessoas
amigos vão e vem

E então uma agonia me bateu
e fui fazer o recado que ele me deu

Já era meio dia
e estava com fome
lembrei dele
mas ele aparece e some

Foi então que
eu resolvi trabalhar
naquela escola
eu resolvi voltar

Uma funcionária da escola
comigo veio falar
e eu perguntei se ela
tinha emprego pra dar

Ela disse:
Vou ver o que posso fazer!
chamou o diretor
para me conhecer

Veio ele então
com a cara fechada
juro que pensei irmão
Lá vem cagada

Mas um sorriso abriu
de mim ele se lembrou
me deu o emprego
e de mim se orgulhou

Anos se passaram
e um dia atravessando a esquina
vi uma luz forte
e escutei uma buzina

Acordei depois
estava eu no hospital
no auge da minha vida
lembrei uma moral

A vida foi feita
pra ser explorada
e não pedir esmola
parado na calçada

Tudo ficou branco
e o homem eu encontrei
disse ele feliz
que bom que fez o que falei

Sumiu outra vez
e não perguntei o seu nome
não importava mais
pra mim Deus era aquele homem!

Inserida por louzanobatata

Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
Acendo o cigarro para adiar a viagem,
Para adiar todas as viagens.
Para adiar o universo inteiro.

Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ser que ser assim.

Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.

Mas tenho que arrumar mala,
Tenho por força que arrumar a mala,
A mala.

Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.

Tenho que arrumar a mala de ser.
Tenho que existir a arrumar malas.
A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
Sei só que tenho que arrumar a mala,
E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.

Ergo-me de repente todos os Césares.
Vou definitivamente arrumar a mala.
Arre, hei de arrumá-la e fechá-la;
Hei de vê-la levar de aqui,
Hei de existir independentemente dela.

Grandes são os desertos e tudo é deserto,
Salvo erro, naturalmente.
Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!

Mais vale arrumar a mala.
Fim.

Inserida por usuario91037

CÓRREGOS DE EPIFANIA



Sinto Frida Khalo
Passear pela pradaria dos meus pensamentos:
Na tela de mim,
Ela pinta uma mulher sem rosto
Que faz verter sangue
Das tetas cor de rubro.


E do fluido vividamente vermelho
Assoma e fulgura
Um cavalo radiosamente negro
A trotar airosamente ligeiro.


Ele é um corcel
Que viaja sob o signo
Da velocidade da luz:
O colossal e galhardo quadrúpede
Traz impresso sobre o seu rutilante lombo
A imagem de uma velhaca águia gigante voando.


Ela, a águia,
Expele vórtices de fogo
E sorve o betúmico oceano caudaloso;
Ela, a águia,
Semeia espigas de ouro,
Colhendo para si o alcoólico dínamo suntuoso
E fomentando a fome para o infausto povo;
Ela, a águia,
E as outras magnas aves de rapina
Subjugam o mundo vivaz, pleno, maravilhoso
E deixam como legado
O caos, o crepúsculo, a dantesca mansão do vácuo para todos.





Ah, mas eu só pude sentir
A supernova do nosso milenar planetário
Quando a Frida Khalo
Fez da minha viagem
Á inefável esfera dos sonhos
Seu mais belo, eloquente e audacioso quadro novo.





JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

OUTRAS GALÁXIAS FORA DE MIM


Preciso prementemente
Fazer uma viagem para fora de mim:
Contemplar as paisagens exógenas sem fim,
Que bradam loucamente,
Ansiando acuidosamente
Por gente qual as leia, as fotografe, as narre,
As incorpore depois que as deguste
Com os dentes e a língua da mente.
Ah, a mente: o mágico lugar onde habita
A fonte da libertária vivacidade ardente, ígnea!


Não é que eu não saia;
Eu saio:
Tropego pelas execráveis alamedas
Do rolo-compressor, da perfídia,
Dos físicos e mentais desertos da reta irmanativa;
Caminho ebriamente
Pela estrada da vida bucólica
Como se o fauno fosse privado
De ser cultuado na Roma do Augusto Otávio;
Afinal, passeio pela avenida
Da estranha alegria estuprada e sofrida,
Mas sempre animosa, aguerrida da jocosa nação mestiça.


Ah, por que não proceder tal Sidarta Gautama
Que se tresmalhara das garras
Da inexpugnável fortaleza da patranha
Para esquadrinhar, conhecer a legítima face do mundo
Ao singrar as alamedas e ruelas da desesperança,
Que molda, cimenta, reveste, concreta
A antiga Índia sofisticadamente cibernética.







É, talvez eu devesse, como ele,
Abrenunciar á bem-querência
Que nutro ao egoísmo da matéria:
Pregar desprendimento, benevolência, humildade
E ficar concentrado por meses ou anos
Á sombra de uma árvore gigantesca,
A fim de que eu possa captar,
Me transformar na respiração
Da água, do fogo, do ar, da Argila-Terra-Planeta;
E, ao flutuar além das nuvens, da celeste abóboda da pureza,
Poder lograr o glorioso Nirvana:
A Extática Paz Imorredoura da Certeza!


Não, não tenho esta pujança:
Na verdade,
Sou fado malogrado,
Plenilúnio dos inválidos,
Criatura pusilânime
E o inexorável sol do vácuo
Continuamente amanhecendo radioso, soberano, impávido!


Finalmente,
Depois de horas a fio sob a sádica e sodômica luz da ilusão,
Sorumbático e desalentado,
Regresso ao cancerante conforto da minha egocêntrica mansão.




JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

POETA MINERAL
(ODE A JOÃO CABRAL DE MELO NETO)





Vicejara da sáfara, da pedra
Um girassol que se esconde
No túmulo do empedernido.


Odeia o transbordamento da cálida água:
Acha-a frívola;
Prefere a rasteira tapeçaria, o afagar
Da mão do cimento e a metálica alvenaria do parco gesto do engendro.


Pinta a grandeza da secura:
Exaltando a plasticidade que a molda;
O aquoso, mádido, translúcido e gélido fogo
Que flui na corrente sanguínea
Das estóicas coisas ou pessoas hialinas.


A poética da observação obsessiva,
Para ele,
É plena da mais sábia epifania:
Ela fica postada
No píncaro maior
Da visão cristalina, acuidosa, concisa, plástica, vítrea!














Não,
Ele não é exangue oceania.
Não,
Ele não é apenas a pétrea açucena que rebenta altiva.
Não,
Ele não é tão-só o penedo, o ferino espelho, o Cerrado,
A Caatinga, o Sertão sem lua nem estrelas, a acrimoniosa SINFONIA.



Não mesmo, meus queridos amigos.
Na verdade,
Embora ele, quando vivo, veementemente refutasse,
O líquido poeta degusta sim o lirismo:
O lirismo presente na contemplação sóbria,
Onde os indistintos matizes do invisível se realçam;
O lirismo contido na profundidade que aflora
Da imagem da viril leveza do andaluzo toureiro
Ou da acre imponência da pernambucana e betúmica cabra;
O lirismo que se denota na narrativa da fluência de um rio
Ou que se ressuma na fluidez da serena revolta
Ora dum povo severino, ora duma gente maganês,
Que ama, apesar da dureza da navalha,
Deverasmente a sua lavra.


Ah, mais do que nunca eu acredito
Que o árido bardo, compositor da ode ao sol albino,
É, de fato,
Um radioso e magnífico
Poeta lírico!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A PROSPECÇÃO DA PAISAGEM



Quando deixamos de ser etérea manhã,
Ainda no átrio da estrada,
Tornamo-nos presa
Da fome precoce do inexorável ocaso:


A latitude do céu,
Que pensávamos infinita,
Revela-se cria de um universo volátil.


Ah, e o nosso mar nos mostra
A sua lídima índole:
A ferocidade do vórtice do ódio
Aflora-lhe do bojo,
Domando progressiva
E plenamente
Todo o seu aqualino corpo.


A terra,
Que compõe a nossa pele,
Liquefaz-se em córregos do pus
Incarcomível:
A chaga se transforma
Em um novo tegumento,
Agora, irremovível!


Então o que reina
É uma paisagem de água:
Empedernida, rocha insoçobrável,
Mármore entalhado no oceano da passional sáfara.



JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A ASSASSINADA ALAMEDA DA PAZ



Uma estreita faixa de terra
É a senha para uma insana
E sangrenta guerra.


Uma estreita faixa de terra
Apreende, fustiga, coagula
Dois infinitos Rios opulentos de cultura
Que o ódio segrega, fere, lancina, macula!



Uma estreita faixa de terra
Transmuda antigas presas
De dantescas, hediondas
E gasosas sepulturas
Em magos da fotossíntese da era medúsica.


Uma estreita faixa de terra
Operou uma metamorfose:
Comutou a telúrica pátria,
Vestida da indumentária da vangloria,
Em destinos errantes
Ou velada, curda, insone cercania,
Povo sem nenhuma alvenaria!


Uma estreita faixa de terra,
Ao criar diretrizes, dínamos, vetores para o caos,
Fez de desesperados e raivosos apátridas
Guerrilhas que veem, na religião
Ou na provocada morte,
A mais poderosa e oportuna locomotiva
Para o lucrativo bélico lob.




Uma estreita faixa de terra
Um lugar onde a flora do respeito não prospera
Uma seara em que há pretéritas eras morrera o trigo da razão
Uma plaga adorada, filha do Meso-Oriente Tapete-Sultão,
Onde o dogma do ódio soberanamente impera, é eterno furacão!

Inserida por jessebarbosa1827

PRECISAMOS É SEMEAR E COLHER
O PERPÉTUO JARDIM DA LIBERDADE



Que assome e refulja,
De novo e para sempre,
Sobre o nosso lúgubre
Firmamento deverasmente flagelado e doente,
O sol que nos recobre
A ametística lucidez perene:
Esta, confinada no calabouço
Da também presidiária mente,
Fica sofrendo inócua e impotente.


Ah, mas sequiosamente espero
Que ele consiga suplantar e aniquilar
As onipotentes, as gigantescas
Muralhas soníferas que o hibernam na caverna
Da moleza, do dissabor, da misantropia
Para poder trazer consigo
A preciosa chave da salvadora e onisciente epifania:
A consciência de que somos a metamorfose contínua,
A fluência e a ígnea força coletiva,
A fonte e o magno centro
Da gravitacional energia pensativa!



Retesemos a idoneidade
De dizermos não á sujeição:
Tornemo-la incoercível!
Façamos a Revolução
Contra a capital sedução:
Sejamos do anel da vontade
Dignos!
Deponhamos as Metrópoles
Do sólio da tirania,
Depois, arruinemos a própria tirania
E os destruamos com o Cetro
Da Augusta, Indômita e Lídima Ventania!


Ostentemos o valor e o imensurável estadão
Da sofrida maioria:
Sejamos o Popular Poder Indestrutível!
Erijamos infinitas cordilheiras da inexorável honestidade
E de vácuo do ego insuflado
Que funcionem como a Andrômeda dos Exílios:
Remetamos para lá
A Asquerosa Banda Podre dos Políticos!
Não feneçamos mais no mental pelourinho eterno dos cativos:
Tomemos, Componhamos, Orquestremos, Rejamos
A Música que, Imperiosa, controla
As rédeas do nosso Pégaso-Destino.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

O Idiota Do Amor

Esse coração volátil e incoerente
carente, doente e desistente
Foi corrompido pelo amor
demônio de mil faces oblíquas

Fica besta de uma maneira mórbida
chega dar compaixão, doentio
Ele não sabe o que faz, coitado
Insalubre não sabe o que faz

Sabias tu, que se não existisse
faria muitos felizes?
Felicidade não depende de você
faz dos seres capachos da vida

Você é o parvo que mais me apovora!

Inserida por pitypintada

A EXPEDIÇÃO DA PALAVRA


O engendro engendra a pedra
A pedra pedra a escolha
A escolha escolhe a relva
A relva relva a aventura
A aventura aventura-se na caverna


A caverna caverna o quadraçal
O quadraçal quadraça o granito
O granito granita o alimento da História, o desconhecido
O desconhecido desconhece o ódio contra o desejo


O desejo deseja o idílio
O idílio idilia o clarão
O clarão clareia a vitória da irmanação
A irmanação irmana-se á celebração
A celebração celebra a desgraça
A desgraça desgraça a solitária
A solitária solitaria a miséria
A miséria miseria o esquife
O esquife esquifia a opressão
A opressão oprime a tranca
A tranca tranca a paixão
A paixão apaixona-se pelo tecer do cérebro
O cérebro cerebra o criatório da mente
O criatório cria a chama
A chama chama a mão
A mão manipula a caneta
A caneta caneta a mágica
A mágica chamada PALAVRA.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A ESPORÁDICA MAJESTADE DO INCOMUM




Há dias que a retina não controla
A projeção de imagens.
Há dias que a urina infunde
Á leve menção do simples laivo da vontade.
Há dias que a doce e inócua brisa
Escalavra cruelmente a face.
Há dias que a noite
É contínua manhã incólume: a aderente Paisagem!
Há dias que a Escuridão é a alameda
Onde reside a foz de toda a universal verdade.
Há dias que o dia
Aparenta ser fluxos e refluxos de miragem.
Há dias que o Poema
É o mais etéreo plenilúnio da Vacuidade
Há dias que a latitude e a lembrança
São o mais edaz epicentro da saudade.
Há dias que o ser concreto
São os sortilégios de Mérlin, Iemanjá,
Baco, Amon-Rá e o Hades.
Há dias que o Poeta
É corpo sem Verve, a terra sem Verbo: A Vácua Viagem!
Há dias que a guerra
Sucumbe ao sopro do vento da Amizade.
Há dias que a Porta
Não é uma mera passagem.
Há dias que o sofrido povo
Não é miríade e sim, O Principal Personagem.
Há dias que a Poesia sonha
O sonho de ser o Graal da IGUALDADE!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

O tempo passa para aqueles que estão parados
O tempo é o remédio daqueles que estão em ação
O tempo é a certeza daqueles que vivem com amor
O tempo é a lembranção daquilo que passou
O tempo é a recordação dos momentos felizes
O tempo é aquele que a gente faz,
De alegrias ou de tristeza

Inserida por leninha6797

A NÉVOA DE PANDORA


Assentadas na colina pênsil sobre a selva de pedra,
Pessoas lançam seu olhar ao firmamento
E veem numa marcha frenética
Se aproximar delas a sádica névoa do tormento.


Os olhos transidos,
Como a injetar um ânimo febril no cérebro,
Esquadrinham particularíssimas congostas
Onde sabem que afloram escaninhos seguramente sombrios.


Alheia a tal ardil,
A névoa desprende de si
Diminutos cilindros de chumbo que descerram
Escarlates cataratas sem calma ou fecundam
Sementes, flores, florestas, floras do crepúsculo.


Quão, quantos
Cristais, Pérolas, Seivas potencialmente producentes
Que não serão
Carmelas, fulgurantes Auroras, Auréolas,
Diamantes de lume pungente, A Ébana Florescência mais Bela...!


No entanto, em vez disso,
Ela evoca tétricas noites diurnas
Que transformam airosas rosas betúmicas
E açucênicas aquarelas européia-iorubânicas
Em cálidas sepulturas.


Finalmente,
É assim a jacarandânica câmara de gás contemporânea...
É assim a aura da vil-metálica chama...
É assim que caminha a extrordinária e magnânima civilização humana!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

E ONTEM EU QUIS UM POEMA QUE NÃO PUDE CONCEBER
(ODE TOSCA A IBERÊ CAMARGO)


Ontem a paisagem
Do aroma da noite
Fecundou em mim
Um tênue fluxo dum poema.


Este fluxo carregava nas casamatas do ventre
A estrada para uma humilde hossana
A Iberê Camargo:
O mestre máximo do pincel
Que reinterpreta visceralmente
A visual realidade
Que, á primeira análise,
Se mostra vivente, a inconteste claridade incólume do sempre!


Ah, ontem á noite,
O meu ser de remendo
Quis enaltecê-lo,
Reverenciar-lhe o apurado e peculiar olhar
De transcendente acuidade,
Lançado sobre o aparente cenário em equilíbrio:
Para o geral ver,
Cegado pela síndrome de Narciso,
Completamente equacionado
Pela Matemática do humano tempo conciso.














Ah, como idolatro este olhar
Congênere da Ametista
Pois dirime a embriaguez:
Embriaguez que a insidiosa superfície
Do mundo externo impõe á vista
De um modo que bloqueia
Tão sutil e plenamente
O livre perceber que brota das mentes hominídeas,
Porque estas ancoram,
Embora inconscientemente,
Seu alado veleiro
No indestrutível porto da sageza
Do ecumênico solar desejo!



Então ele fita claramente
O incessante novelo de conflitos
Progredindo-se por debaixo da derme
Do onipresente embuste eloqüente, corrosivo!
E depois que se alimenta deste drama,
Um universo em contínuo colapso,
Vivenda em chamas,
Devolve-o íntegro, desprovido de sofismas:
Rebento do incorruptível imaginário antropofágico!
Sim, a AMETISTA EXPRESSIONISTA
Faz com que o rosto da verdadeira humana estética
Seja revelado:
Sem o adorno da airosa flor do eufemismo
E sem a indulgência que emana
Da mão estendida pela cênica sensatez residida
No alegre tremular da bandeira da trégua
Entusiasticamente anunciada, bramida!











Ah, entretanto,
O poder de captação de Iberê
É muito mais ancho:
É capaz de nos expor
Toda a densidade da latitude
Contida na pungência da tristeza,
Escondida na álacre corpulência
Do rosto de uma pessoa-oceano.


Não, eu não pude compor o tão sonhado poema:
Melancolicamente,
Naufraguei-me no mar da cara empresa.



Ah, tenho raiva, tenho pena
de não ter podido seguir a sua feérica estrela:
Não erigi versos brancos
Nem versos que sorvessem
Da fonte onde deitam
A rima pobre e a opulenta.


JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

ANABIOSE DA PAIXÃO


Enquanto ergue-se em mim
Um monólito de bem-querência á solidão,
Lá fora a rua é quase calmaria
Pois o rádio ---- ainda que
Ligado ---
Ajuda a compor o quadro
Do augusto mutismo altruísta, sereno,
Sábia atmosfera de reflexão recrudescendo.


Após tantas e tantas esperas
Pela ignescente e fulgurosa
Aurora boreal, sem
Que houvesse uma sequer
Negativa ou positiva resposta,
Apaguei a chama da esperança:
Cerrei-lhe a porta!
Preferi o porto seguro do vácuo
A prosseguir contumaz
Em minhas andanças
De exitoso náufrago.


Porém a voz da minha consciência
Diz que é cedo demais
Para eu relaxar,
Me deixar entregar ao embalo
Dos hartos e meigos braços
Do réquiem do apaziguamento
No mar da expansão engolfado.












A bem da verdade,
Ela me alerta:
Diz a mim que o náufrago
Não se dirigiu ás estâncias
Do reino do Morfeu perpétuo.
Não,
Ela me diz que ele escapou
Das garras do limbo da letargia eterna
No momento em que minha visão-caminho
Singrou o caminho da jóia
Divagativamente
Ametista-Névoa
Que no meu jardim aflorou áquela hora.


Sim, um copo-de-leite roxo
Libertou-me, de novo,
Do cárcere da benfazeja embriaguez voluntária.
Sim, um copo-de-leite roxo foi o suficiente
Para revelar que o crepúsculo
Definitivo da chama, na verdade,
Era o ouropel da morte:
O coma, o coma!


Ah, mais que dolente engodo:
Agora é que descubro
Que meu monólito de bem-querência á solidão
É um dantesco absurdo!


JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp