Textos para Mensagens de Bodas de Ouro
A INSANIDADE TALVEZ SEJA A CURA
Por que a insanidade é vista como mal? Ela é a chave que nos faz felizes, dá-nos importância, mesmo que só em nossa mente, onde somos donos do impossível.
Ela nos faz não temer, a não nos preocupar com nada, e, ainda assim, nos permite viver nossos próprios sonhos sem medo, sem limites.
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Você deve estar se perguntando por que repeti isso tantas vezes... É porque aqueles olhos me deixam louco por você. Aqueles olhos que não me deixavam perceber que eu estava prestes a te perder. Aqueles olhos que sempre me deixavam feliz. Aqueles olhos da menina que eu sempre quis.
Mas agora, aqueles olhos... Ah, aqueles olhos... Eles não existem mais. Só resta um vazio. Um vazio que dói, que arde, que não passa. Me perdoe, eu errei, e sei que vou errar diversas outras vezes. Porque quando se trata de você, eu sou cego, eu sou surdo, eu sou mudo.
Eu me perco nos meus pensamentos, nos meus sonhos, nos meus desejos. E quando eu acordo, eu sinto que estou sozinho, que estou perdido. Aqueles olhos... Eles eram o meu norte, o meu guia, o meu refúgio. E agora, eles se foram.
Eu sei que vou ter que aprender a viver sem eles, sem você. Mas é difícil, é doloroso, é um processo que eu não sei se vou conseguir superar. Aqueles olhos... Eles me deixaram uma marca, uma cicatriz que nunca vai fechar.
Mas eu vou continuar, eu vou seguir em frente. Porque é isso que a vida é, é um caminho cheio de obstáculos, de desafios, de escolhas. E eu vou escolher seguir em frente, mesmo que seja difícil, mesmo que seja doloroso. Porque aqueles olhos... Eles me ensinaram que a vida é curta, que a vida é preciosa, que a vida é um presente. E eu vou aproveitar esse presente, mesmo que seja sem você.
Deus está acima de qualquer debate — para quem crê, isso não é objeto de opinião, mas uma convicção inabalável. Tal afirmação não nasce do dogmatismo irracional, mas de uma percepção refinada da realidade. Assim como o artista sente a arte no mais íntimo do seu ser, e o cientista compreende a harmonia nas leis naturais, só reconhece a presença de Deus quem desenvolveu sensibilidade espiritual. A fé não é ausência de razão; ao contrário, é percepção aguçada, visão que transcende o imediato. Como afirmou C.S. Lewis: “Acredito no cristianismo como creio que o sol nasceu: não apenas porque o vejo, mas porque vejo tudo à sua luz.” Esse tipo de fé não é fantasia, é fundamento.
A existência de Deus e a encarnação em Jesus de Nazaré não se restringem ao campo simbólico ou mitológico. São verdades documentadas por registros históricos confiáveis, que atravessaram os séculos e desafiaram as críticas mais severas. Autores romanos como Tácito, Suetônio e Plínio, o Jovem, assim como o judeu Flávio Josefo e registros do Talmude, fazem referência à figura de Jesus, confirmando que ele viveu, foi crucificado sob Pôncio Pilatos e impactou profundamente sua geração. Como afirmou o filósofo francês Jean Guitton, “a figura de Cristo é tão grande que só há duas atitudes possíveis: ou Ele é o Filho de Deus, ou foi o maior impostor que já existiu.” O Evangelho de João, de forma poética e profunda, nos lembra que “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1), e que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória” (João 1:14). Não estamos diante de alegorias fantasiosas, mas da afirmação de um fato que alterou o curso da história.
Reconhecer a atuação da Igreja em uma sociedade democrática e justa é reconhecer também sua função civilizadora, muitas vezes ignorada ou subestimada. Ao longo dos séculos, as igrejas cristãs fundaram universidades, hospitais, orfanatos, e participaram ativamente de lutas sociais, reformas e movimentos abolicionistas. Mais recentemente, continuam atuando como verdadeiros agentes de transformação nos rincões esquecidos do país, preenchendo lacunas deixadas pelo Estado. A Pontifícia Academia de Ciências, por exemplo, é composta por diversos ganhadores do Prêmio Nobel, provando que fé e razão não se excluem, mas se alimentam mutuamente. E mesmo aquela igreja considerada incômoda pelo som que emite aos domingos pode ter sido o espaço onde um ex-detento foi acolhido, ressocializado e reintegrado à sociedade — algo que o Estado muitas vezes negligencia.
Contudo, é necessário refletir também sobre a fé em tempos de hiperinformação e banalização da verdade. Vivemos uma era em que o sagrado é reduzido a conteúdo viral, e a Bíblia é frequentemente interpretada sem critério, contexto ou reverência. Em meio à profusão de vozes digitais, muitos são conduzidos por discursos que manipulam, distorcem e promovem escândalos — resultando não em conversões genuínas, mas no esfriamento de corações. Jesus já alertava: “Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará” (Mateus 24:12). Diante desse cenário, urge recuperar a postura dos crentes de Beréia, descritos em Atos 17:11, que não aceitavam qualquer ensinamento sem antes confrontá-lo com as Escrituras. A fé cristã, portanto, não é fideísmo cego. É racional, histórica e profundamente ética. Desde Agostinho e Tomás de Aquino até Pascal, Kierkegaard e Chesterton, vemos que o cristianismo verdadeiro nunca teve medo do pensamento, da filosofia ou da dúvida honesta. O Evangelho não é produto para consumo — é chamado à vida transformada.
E nós, que atuamos no campo do direito penal, sabemos com clareza que justiça não se constrói apenas com códigos e tribunais. Ela nasce da dignidade reconhecida, da restauração possível, da esperança cultivada. É nesse sentido que o papel das igrejas se mostra indispensável: elas reabilitam onde o sistema apenas pune, acolhem onde o Estado abandona, oferecem amor onde só havia rejeição. Defender a liberdade religiosa, portanto, é defender um dos pilares da democracia, dos direitos humanos e da justiça social.
Por isso, reafirmamos com firmeza: Deus existe — e isso muda tudo. Como disse Dostoiévski, “se Deus não existe, tudo é permitido.” Mas Ele existe, e por isso tudo tem sentido. Reconhecer sua presença, respeitar as instituições que o servem com verdade, e exercer uma fé crítica e fundamentada são atos não apenas de devoção, mas de responsabilidade histórica e ética.
"Agora foi, agora é hora"
Eu não gosto de você.
Não sinto atração por você.
E poderia até dizer que te odeio…
Mas isso não seria verdade.
Sinto falta das nossas memórias,
de tudo que vivemos —
mesmo sabendo que isso não vai voltar.
Somos pessoas diferentes agora,
com mentes diferentes,
mais maduras do que antes.
Hoje, não somos mais o que fomos ontem.
E nunca mais seremos.
Mas... tá tudo bem.
Não.
Não está.
Porque toda vez que você me ligar,
eu vou atender.
Sem pensar duas vezes.
Mesmo você estando com outra,
mesmo que eu também esteja com alguém...
Você ainda vai ser o meu "e se".
Agora foi.
Agora é hora.
obs: eu fiz essa nota para uma pessoa que amei muito e hj não amo mais mas sinto falta do que éramos e do que poderíamos ser
Na Minha Estante
Penso, logo você existe...
Existe em minhas memórias,
meu coração, minha alma,
no meu passado e no meu presente —
mesmo sem você.
Amor é fogo que arde sem se ver?
Ainda ouço a sua voz na minha mente,
suas frases prontas.
Conheço suas falas como num roteiro,
seu jeitinho único de falar
com a língua presa,
comendo sílabas,
se tornando ainda mais graciosa.
Seu ponto de vista sempre positivo,
conheço seus medos,
seus anseios,
seu maldito mecanismo de defesa
que funciona como uma bomba-relógio,
forjada pelos seus traumas e frustrações.
Lembro dos meus sentidos mais aguçados perto de ti.
Sinto a textura da sua pele,
as variadas fragrâncias do seu corpo,
o seu gostinho no meu paladar,
até o cheirinho da sua respiração.
Sua pele delicada, branca e rosada.
Seios fartos.
Coxas suculentas.
Amava recostar minha cabeça sobre elas,
era um lugar de descanso, de paz,
como se ali o mundo todo silenciasse.
Seus cabelos loiros, de verdade.
Olhos de esmeralda,
com pequenas pitadas de castanho.
Saudade de como minhas mãos
se encaixavam perfeitamente,
segurando forte
suas cristas ilíacas.
E quando nos abraçávamos,
perdíamos o chão.
Esquecíamos o tempo, o espaço,
os problemas...
Era como se só nós dois existíssemos,
e mais nada.
Nosso encaixe era perfeito,
feito sob medida.
Era maravilhoso acordar entrelaçado com ela na cama,
vontade de não sair de perto nunca mais.
Eu procurava ficar o mais perto possível —
se possível, seríamos um só.
Tudo foi engano,
como "fogo de palha",
ela disse no início.
Estaria eu só matando a curiosidade —
efêmero por dez anos,
entre mais idas do que vindas.
Tudo como um conto de fadas.
Mas afinal… as fadas existem?
Acreditei de verdade em fadas enquanto durou.
E reza a lenda:
quando você deixa de acreditar,
uma fada cai morta em algum lugar.
Ainda me sinto ligado.
Nunca encontrei química tão perfeita.
Maratonávamos a nossa paixão —
fome de mil mendigos
com extrema vontade de comer.
Por vezes, a vi desfalecer em minhas mãos,
de tanto que se deu para mim.
Hoje, luto contra mim mesmo,
buscando dignidade e redenção
como um viciado,
suportando um dia de cada vez,
um passo de cada vez.
Me dizendo:
hoje não.
Hoje, não olharei para trás.
Vou me enganando,
negando um luto
por uma pessoa viva.
Te coloco mentalmente
na minha estante —
não como objeto,
nem como troféu,
mas como na música da Pitty.
Oração:
Senhor meu Deus,
Hoje eu me coloco diante de Ti com o coração aberto e sincero.
Quero Te amar e Te servir com fidelidade, acima de qualquer coisa.
Ensina-me a confiar em Ti, mesmo quando não entendo o caminho.
Ajuda-me a colocar a Tua vontade acima da minha,
e a escolher o que Te agrada, mesmo que seja difícil.
Livra-me de tudo o que tenta tirar o Teu lugar no meu coração.
Seja em relacionamentos, sonhos ou decisões —
que tudo esteja debaixo da Tua direção.
Dá-me força para ser firme na fé,
coragem para dizer “não” ao pecado
e um amor verdadeiro por Ti, acima do mundo.
Que minha vida Te honre, Senhor.
E que, no fim de cada dia, eu possa dizer:
“Fui fiel ao meu Deus.”
Em nome de Jesus,
Amém.
Trama
Os pontos, ligados por tramas.
O fio faz roupa,
faz tapete voador,
corda de amarração.
O fio é forca —
no suicídio,
ou na punição.
O fio é cordão que alimenta
a vida em formação,
a informação.
O ponto é a partida.
O corte, a separação.
O choro, a notícia:
chegou nova estação.
Oração Profética: A Luz Vencerá Sempre
(Inspirada em João 1:1-14)
Em nome do Senhor Jesus Cristo, o Verbo eterno, eu declaro:
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Jesus é a Palavra viva, a luz verdadeira que veio ao mundo para dissipar toda escuridão.
A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevalecerão contra ela.
Nenhuma força maligna resistirá à luz de Cristo.
Nenhuma opressão permanecerá onde Ele reinar.
Nenhuma ansiedade, medo, ou escuridão terá poder sobre mim.
Porque em Cristo está a vida, e essa vida é a luz dos homens.
E essa luz brilhará sobre mim, sobre a minha casa, sobre a minha mente e sobre tudo o que me cerca.
As trevas tentarão, mas não prevalecerão.
O mal rugirá, mas não vencerá.
Porque a luz venceu, a luz vence, e a luz continuará vencendo!
Senhor Jesus, eu Te recebo.
Creio que Tu és o Verbo feito carne, que habitou entre nós cheio de graça e de verdade.
E agora, habitas em mim, pelo Teu Espírito.
Reveste-me com a Tua glória.
Cobre-me com o Teu sangue.
Enche-me com a Tua presença.
E onde houver trevas, que a Tua luz brilhe e prevaleça.
Hoje eu declaro: sou filho(a) da luz, não ando mais em trevas.
A minha mente pertence a Cristo.
O meu coração é templo do Espírito Santo.
E a minha vida está sob autoridade do Rei dos reis.
As trevas não prevalecerão.
Porque Jesus reina.
E onde Ele reina, há vitória.
Amém.
E AGORA, POETA?
Meus passos desconexos
procuram nada mais que o destino,
meu olhar percorre o infinito
divagando a esmo,
sigo por ruas incompreendidas,
vou como quem soletra o coração,
descrente daquilo que já nem cria,
nas entrelinhas a seguir em solidão,
cúmplice da minha hesitação,
se sou o último ou o primeiro, nada sei,
só sei que sinto falta de mim,
porque em mim só vejo o meu eu,
desperto, disperso, e penso na vida.
Autor Benedito Morais de Carvalho (Benê)
Livro: A poesia da calçada não vende ilusão (2020)
20 de outubro- Dia do poeta.
MÃE GAIA (Mãe-Terra)
Gaia ama seus filhos
que exploram
mutilam
e estupram Gaia.
Gaia agoniza
arde em febre
no aquecimento global.
Gaia violentada
ultrajada chora
se contorce em dores
vomita terremotos
vendavais
urina maremotos.
Filhos egoístas
salvemos nossa mãe.
Todos viemos
todos vivemos
dela dependemos.
Autor Benedito Morais de Carvalho (Benê)
O desamparo.
Dentro de inúmeros fracassos e acertos, erros e glórias, o aumento pela compreensão da insistência ha cada dia, a de ficar mais significativo, e tende a moldar a insignificante insuficiência de ser humano, de enfaixar e empatizar assim tão perdida aoutrora...Essa é o desamparo da simplicidade das percepções humanas.
Como podemos solucionar o problema do uso excessivo do internetês e mitigar seus impactos na escrita formal?
Ao abolir vogais e acentuação, essa prática tem comprometido a clareza do pensamento, prejudicado a ortografia, dificultado a compreensão de textos complexos e resultando em um vocabulário empobrecido, afetando negativamente, principalmente, os jovens em formação escolar.
Vamos lá, amor. Uma coisa que, na minha perspectiva, é muito superficial, como uma amizade. Ou, como o tempo, uma hora acaba. Mas e o "amor eterno"? Aquilo que os casais prometem um ao outro quando acham que se amam. Assim que a relação acaba, o "amor" acaba. Mas e todo aquele papo de "pra sempre"? Ou então de "vamos nos amar para o resto da vida"? Isso é apenas uma palavra. Você diz da boca pra fora o que sente, e é apenas felicidade de estar com a pessoa no devido momento. Mas, ao invés de você dizer "estou feliz", é melhor massagear seu ego falando para a outra pessoa que a "ama".
Nem sempre fui assim; já acreditei no amor. Mas aqui estou, escrevendo uma carta de repúdio ao amor, sendo hipócrita e egoísta ao mesmo tempo, pois já amei, já fui amado, tive a melhor sensação do mundo, que é o acolhimento. Você sentir que não só está, mas que faz parte daquilo. Já estive com uma das melhores pessoas do mundo, sem dúvidas uma das melhores, mas tive como consequência a pior sensação: a sensação de deixar de existir, de ser e não significar. Consequência essa que veio em um momento muito desoportuno. Se fosse um livro, com certeza seria “Divina Comédia (Inferno de Thiago)”.
Sócrates refuta Marx
Cena: Um café filosófico em Atenas, com Sócrates e Marx conversando.
Sócrates: Ah, Karl, você trouxe seu livrão! Esse tal de "Manifesto". Interessante essa sua ideia de "luta de classes." Diga-me, Karl, é algo que posso pegar na mão, ou está mais perdido na sua cabeça do que a rota de uma pomba bêbada?
Marx: (rindo) Sócrates, vamos falar sério! A luta de classes é uma realidade social! São as classes em conflito que movem a história para frente.
Sócrates: Ah, entendo. Então se eu não vejo a classe alta jogando tapas e socos na classe baixa, a culpa é dos meus olhos? Karl, sinceramente, essas classes são feitas de carne e osso ou de fumaça de ideias? Porque eu nunca vi história avançando no grito.
Marx: Ah, Sócrates! A luta não é literal! É sobre quem controla os meios de produção. Quem controla, explora; quem trabalha, é explorado. Fácil de entender.
Sócrates: Então você quer que todo mundo compartilhe os meios de produção. Isso quer dizer que o mundo seria tipo... um grande piquenique? Cada um traz uma coisinha e ninguém briga pelo pãozinho?
Marx: Em essência, sim. Se eliminarmos a propriedade privada, acabamos com a exploração, e voilà! Conflito resolvido!
Sócrates: (fingindo pânico) Espera aí, eliminar a propriedade privada? Onde vou guardar minha toga? E o que você faria com esse seu tijolão do "Manifesto"? Sem propriedade, até meu humilde pedaço de queijo vira “patrimônio público”, certo?
Marx: Sócrates, foque no ponto! Não estou falando da sua toga! A propriedade que quero abolir é aquela que serve para explorar. É a que gera desigualdade!
Sócrates: Ah, entendi! Então viveremos sem propriedades "exploradoras", mas ainda com um cantinho para chamar de meu? E quem decide o que é justo ter? Você, Karl? Vamos nomear juízes para essa "nova ordem" ou confiar nos deuses?
Marx: É a sociedade! Cada um vai contribuir com o que pode e receber conforme sua necessidade. Isso é igualdade!
Sócrates: Que romântico! Mas, digamos que minha “necessidade” seja uma taça de vinho toda noite, e a do meu vizinho seja só um pãozinho seco. Isso não causaria... vamos dizer... “alguma” dificuldade?
Marx: (irritado) Sócrates, eu não estou falando de caprichos! Numa sociedade justa, apenas as necessidades reais são atendidas.
Sócrates: Ah! Agora sim, Karl! Então precisamos de um comitê para decidir o que é real e o que é “fútil.” O vinho é o quê, então? Se for uma comissão de bebedores, acho que estou salvo!
Marx: (suspiro profundo) Você só quer brincar, não é, Sócrates? A questão é que a exploração aliena o trabalhador, fazendo-o esquecer sua verdadeira essência!
Sócrates: Certo, então a solução é eliminar o trabalho? Karl, isso mais parece preguiça organizada! Confesso que é tentador…
Marx: Não se trata de eliminar o trabalho, e sim torná-lo uma fonte de realização!
Sócrates: Sim, compreendo. Mas quem vai realizar o trabalho que ninguém quer? Precisaremos de “voluntários”? E se todo mundo quiser tocar flauta ao invés de plantar batatas?
Marx: Numa sociedade igualitária, todos vão contribuir para o bem comum, e o egoísmo será coisa do passado.
Sócrates: Aham... então você acha que todos vão ignorar o próprio umbigo e trabalhar felizes pelo bem maior? Karl, eu nunca vi isso em Atenas. Quem sabe em outro planeta, com habitantes mais... "evoluídos."
Marx: Esse mundo é possível, Sócrates. Mas, claro, você prefere zombar do que acreditar numa nova ordem.
Sócrates: Eu prefiro questionar, Karl. Afinal, como disse um amigo meu, “a vida sem questionamentos não vale a pena ser vivida.” Agora, imagine o que seria da sua “nova ordem” sem um bom puxão de orelha de vez em quando!
Sócrates, Platão, Aristóteles refutam Antônio Gramsci
Cena: Em um bar no Rio de Janeiro, onde estão Sócrates, Platão, Aristóteles e Antônio Gramsci. Os três primeiros tomam seus vinhos enquanto Gramsci, com um livro volumoso em mãos, tenta explicar seu conceito de “hegemonia cultural.”
Sócrates: Ah, Gramsci! Vejo que trouxe o seu "livrão"… Deve ter muita “hegemonia” dentro, não? Conte-nos: essa “hegemonia” é como uma toga que podemos vestir, ou é algo que só existe no reino das ideias?
Gramsci: (orgulhoso) É algo mais sutil, Sócrates! A hegemonia cultural é o modo como uma classe impõe seus valores e visões sobre outra, dominando a cultura e a consciência da sociedade.
Platão: (rindo) Então você está dizendo que há uma caverna de sombras culturais? E que somos todos reféns dessas sombras… mas, me diga, Gramsci, onde está o “Sol” nesse seu conceito?
Gramsci: (nervoso) Não é exatamente uma caverna, Platão. A hegemonia age no cotidiano, é quase invisível. São os valores que absorvemos sem perceber.
Aristóteles: Ah, então a hegemonia é uma força invisível? Fascinante! Algo entre o vento e uma boa conversa de taverna? E, claro, somos controlados por ela… como, exatamente?
Gramsci: Aristóteles, a hegemonia está em cada ideia, em cada ato da vida cotidiana. É a cultura das classes dominantes moldando o comportamento das outras classes.
Sócrates: (sorrindo) Então, Gramsci, você sugere que, por exemplo, ao pedir um copo de vinho, estou sendo manipulado por alguma força superior que controla meu desejo? Quem sabe... o próprio dono da taverna?
Gramsci: Não exatamente, Sócrates. Mas o modo como o vinho é servido, o que é visto como "normal"… tudo isso é parte de uma hegemonia cultural que reflete os interesses das classes dominantes!
Platão: Ah, então a verdade sobre o vinho está escondida atrás de uma "cultura dominante"? Mas me diga, Gramsci, esse “dominador” é um homem de carne e osso ou uma ideia abstrata? Afinal, somos filósofos! Não vamos lutar contra um “inimigo invisível,” correto?
Aristóteles: E me diga, se houver um dominador, seria então nossa missão nos rebelarmos contra ele? Ou apenas reconhecer que somos eternos reféns? Que plano você tem para lidar com esse “inimigo invisível”?
Gramsci: O objetivo é conscientizar o povo! Uma “revolução cultural,” digamos, onde cada um pode quebrar as correntes da hegemonia!
Sócrates: (rindo) Ah, mais uma “revolução”! Quantas vezes já ouvi isso! Mas diga-me, Gramsci, quem vai guiar essa revolução? Você mesmo? Uma nova classe de “iluminados”? E por que não seria você mesmo o novo “dominador” após a “libertação”?
Gramsci: (suspirando) Minha intenção é construir uma sociedade onde todos tenham voz. Eu jamais dominaria!
Platão: Interessante! Mas me pergunto, Gramsci… como pretende garantir que todos falem com a mesma “voz”? Se um homem prefere o vinho e outro a água, quem decide o que será servido?
Gramsci: (irritado) Vocês estão caricaturando! A hegemonia cultural é mais complexa do que isso! É uma imposição que atinge as classes oprimidas!
Aristóteles: Ah, e desde quando o “povo” precisa de uma filosofia tão complicada para perceber que algo está errado? Se precisam de um tratado para entender a opressão, talvez ela não seja tão forte assim…
Gramsci: (hesitante) Eu… estou apenas tentando combater uma dominação sutil, mas poderosa…
Sócrates: Gramsci, meu caro, às vezes o combate à “dominação” só cria novos dominadores. Talvez sua filosofia seja apenas uma volta ao mesmo ponto, mas com palavras bonitas.
Platão: Quem sabe, Gramsci, no fundo você mesmo esteja na “caverna,” vendo sombras e chamando-as de “hegemonia.” Talvez a realidade seja muito mais simples do que imagina.
Aristóteles: Admita, Gramsci: sua filosofia é como tentar amarrar o vento. Pode ter valor para sua época, mas está tão cheia de voltas e conceitos que, no final, só torna as coisas mais confusas. Você mesmo não está cansado de lutar com essas sombras?
Gramsci: (abaixando a cabeça) Talvez… talvez eu tenha complicado demais. Talvez haja um caminho mais direto para a justiça social…
Sócrates: (sorrindo) Ah, Gramsci! Não se preocupe, todo filósofo já passou por isso. Às vezes, precisamos simplificar. Quem sabe um bom copo de vinho te faça ver as coisas mais claramente.
Cena: Todos brindam e, por um momento, Gramsci admite que sua filosofia tenha mais de sombradoquedeluz.
O Poder da Oração
Em momentos de dor, em horas de aflição,
Ergo meu olhar, busco a conexão.
Palavras sussurradas, um clamor profundo,
Na calma do coração, encontro meu mundo.
A oração é abrigo, é luz na escuridão,
Um fio de esperança, uma doce canção.
Quando a vida pesa e o caminho é incerto,
Sinto a força divina, um amor sempre perto.
Ela quebra barreiras, dissolve a solidão,
Une almas distantes em sincera união.
É abrigo nas tempestades, é paz no coração,
Um laço eterno, uma doce oração.
Então eu oro com fé, deixo tudo fluir,
Entrego meus medos e deixo o amor vir.
Pois no poder da oração, encontro a verdade:
É na entrega ao divino que nasce a serenidade.
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O dinheiro é um ótimo empregado, mas um péssimo patrão. Para evitar que o dinheiro domine a pessoa, é importante dar nome ao dinheiro antes mesmo de ele cair na conta ou nas mãos. Um exemplo é nomear um fundo de reserva com o nome daquilo que se deseja executar. Quando o fundo for suficiente, vá e execute, sem hesitação, seja comprar um veículo, um imóvel, fazer uma viagem, etc.
A pessoa deve poupar o dinheiro até ser suficiente para conquistar aquilo que almeja, mas quando for suficiente, compre. Não sinta dó de gastar, não se arrependa, senão você se tornará escravo do dinheiro. Após a primeira conquista, crie outro objetivo, nomeie-o, trabalhe, poupe e compre, sem dó, sem arrependimento. Deixe que o dinheiro te sirva, faça-o trabalhar para satisfazer seus desejos, afinal, você é o dono, você é o patrão.
Não seja escravo do dinheiro, não viva na escassez, almejando acumular e vivendo uma vida medíocre, porque uma hora a morte vem, e você viveu uma vida de privação, com medo de gastar, e no final morreu com muito dinheiro, mas pobre. E quem vai desfrutar, muitas vezes, é alguém que talvez você nem gostava.
Coragem de Raízes Negras
Na dança da vida, com passos firmes,
Caminha uma alma de luz infinita,
Carrega a história em seu peito,
De lutas e sonhos, de amor e de grito.
Coragem é força que brota da terra,
Do suor dos ancestrais que nunca se erra,
Nas veias corre a chama da resistência,
Do passado, um legado, uma imensa presença.
Olha pra frente, erguendo a cabeça,
A beleza da pele, a força da certeza,
Em cada olhar, um mundo a brilhar,
Em cada sorriso, um novo despertar.
Desafios surgem, mas não vão derrubar,
Quem sabe da dor e do poder de amar,
Cada queda ensina, cada tropeço é arte,
Na luta diária, a coragem é parte.
Vem, irmão e irmã, juntos a cantar,
A canção da vida, a força de lutar,
Por um futuro onde todos são iguais,
Na diversidade, a beleza que traz paz.
Coragem é ser, é viver sem temor,
É erguer a voz, é reivindicar amor,
É ser a tempestade, a calma e o sol,
É saber que somos, afinal, um só rol.
Com coragem nas veias e amor no olhar,
Seguimos em frente, prontos pra brilhar,
Porque na jornada, somos a mudança,
E a coragem é nossa, a eterna esperança.
Que vinte de novembro sempre possa raiar a consciência branca que somos
iguais, jamais relés, vil e que nunca
mais, "nunca mais", seremos tratados como animais...
Poesia livre:Preta sim ! trecho do mini conto Efigenia a mulher de cor preta sim !
Respeite minha cor
Eu sou mulher
Preta
Preta sim!
Tenho muito orgulho de mim.
Nasce na terra eu sou uma flor
Minha luz desceu de Marte eu sou pura arte
Do signo de Ares
Guerreira pronta para o combate
Cheia de desejo fogo que arde
Sacerdotisa de Afrodite eu sou uma linda miragem
Melodia do cosmos sem. Fim
Que busco enfim um grande amor para mim
Eu sou mulher de cor
Eu sou preciosa de valor
Ramalhete de virtudes
Eu sou amor
Preta
Preta sim !
poesia livre: irá meiga Iracema borboleta de piracema.
Irá meiga Iracema borboleta de piracema
Tua alma não é pequena
Teu abraço me esquenta
Tua luz me alimenta
Tú és o meu lema
Tens bom coração
De beleza extrema a índia Iracema
Nas mãos carrega o terço
Faz da vida uma oração
De joelhos no chão
Por amor ao próximo pedi a Deus perdão
Da de comer a filho sem pai e a mulher sem marido.
Sem você eu não vivo
Porque o amor é lindo
Irá meiga Iracema tú és a canção mais linda que já escrevi.
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