Textos para Ex-Namorado

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Ao refletir sobre o tempo que passamos juntos, meu coração se enche de gratidão e carinho. Cada momento ao seu lado foi valioso e, apesar de nossas diferenças e desafios, sinto-me sortudo por ter compartilhado essa parte da minha vida com você.

Nossa jornada não foi feita apenas de momentos perfeitos. Também enfrentamos dificuldades e passamos por períodos difíceis, mas o que mais aprecio é a forma como lidamos com isso, juntos. Cada desafio superado fortaleceu nosso vínculo e me mostrou o quanto crescemos como pessoas.

A nossa caminhada foi marcada por memórias significativas, risos e um amor que, mesmo agora, me traz um sentimento profundo de gratidão. Você foi uma parte importante da minha vida, e eu sempre guardarei com carinho os momentos que compartilhamos.

Agradeço por tudo o que vivemos e por ter sido uma companheira tão especial. Estou grato por cada dia que passamos juntos e pelos aprendizados que levarei para sempre.

Você sempre terá um lugar especial em meu coração. Desejo-lhe o melhor em sua vida e em suas futuras jornadas.

Hoje vim falar um pouco do destino e como ele brinca com a gente, tudo começou em 30 de setembro de 2011 foi quando eu "conheci" uma pessoa q mudou minha vida, uma pessoa q chegou de mansinho com vergonha ate de falar kk e com o tempo foi se tornando a pessoa mais importante para mim, mas esse mesmo tempo junto com os planos do destino te tiraram de mim e até hoje eu não sei o "porque",o triste e te ver e não poder te tocar, te ver e te ignorar enquanto a vontade é outra, sinto falta de deitar no seu colo e ver o futuro de ficar imaginando tudo até do júnior assim como vc o chamava kkk sinto falta também da sua rizada engraçada kk e do seu sorriso, lembra q foi uma das primeiras coisas q falei q era lindo em você? Mas tudo acabou e você continua bem talvez até melhor do que antes, mas quero te agradecer pelos 2 anos e te dizer q se esses 2 anos foram mentiras, foram a melhor mentira q já me pregaram, Valeu por tudo minha lindinha kk
hoje nem foi um pensamento, mas sim um desabafo q posso servir de inspiração pra outras pessoas fazerem o seu e também serve pra mostrar q vc deve deixar a pessoa sempre ciente de seus sentimentos antes q seja tarde eu sempre deixei e mesmo longe hoje essa pessoa sabe q tudo foi verdadeiro, o que deixa triste é saber q os momentos bons não vão mais se repetir!

Inserida por cassianosa

Rebenta a manhã como um punhal
de gritos
na caserna
O arame farpado
que serve de paredes frágeis a este quartel
improvisado
foi cortado durante a noite
Há marcas evidentes do inimigo
e da sua passagem traiçoeira
por aqui
Estremece o sangue nas veias
a raiva corta os pulsos
e o medo apodera-se de todos nós
Não há heróis,
existe apenas
a cruz de guerra entregue ao pai
ou ao filho que o pai não conheceu
e a memória sentida
escrita no mármore da sepultura


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

O comboio levou-me para o leste em direção à fronteira com a Zâmbia. Eram nove e quinze da manhã, daquele dia chuvoso de dezembro de 71. Dia 12. Exatamente como imaginava!
Apenas viajámos de dia. À noite, pernoitámos em Silva Porto. A partir daqui e até ao Luso, à frente da máquina que puxava as carruagens, ia outra a servir de rebenta minas.
E os meus poemas começaram a nascer… sobre o joelho, onde apoiava o papel, escrevia:

“Espera-me.
Até quando não sei dizer-te,
mas afianço-te
com fé
que voltarei!

Espera-me nas tuas manhãs vazias
nas minhas tardes longas
nas nossas noites frias
e não escondas de mim essa lágrima
teimosa
onde está escrito
“não te vejo nunca mais”

Não esqueças o que fomos ontem
se o amanhã não existir
ou não voltar,

recorda o hoje
permanentemente
mesmo que não haja cartas
que nos possam recordar.

Nova Lisboa, Angola, 12 de dezembro de 1971
- para uma comissão de 14 meses no Leste de Angola, C. Caç. 205 (Cacolo), integrada no Batalhão de Caçadores 2911 (Henrique de Carvalho)


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Todos recebiam cartas
e discos pedidos
ao domingo
no Rádio Clube de Huambo
a mais de mil e duzentos quilómetros…
era a emissora que mais se ouvia

Só ele,
porque exatamente ele era só
e de longe
(talvez de lugar nenhum),
o furriel Abreu Gomes
nem uma letra vertida em magra folha de papel

Vingava-se da solidão no cigarro
que um após outro fumava

Enrolava-os com perícia tal
no fino papel de mortalha,
dois a dois de cada vez,
como se ali depositasse os fios da vida
que queimava,
como se estivesse a fechar para sempre
as abas do seu caixão

Aquele livro de mortalhas
e a cinza do cigarro queimado
que lhe morria pendurado na boca,
tinha a brevidade da vida
que ali se vivia a cada hora que passava


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Olhei-me em cima da berliet
com o coração tolhido de medo

Aqui não há heróis…
até os mais audazes na vitória
sentem medo

As mãos vazias
seguram com firmeza
estranha
a espingarda G3
que me deram para matar,
a única companheira segura
de todos os dias e noites

As nuvens de sangue ao longo da picada
abreviam a morte


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Terra de medo
e de dor
e de sonho também…

Lá fora o vento que zumbe
e uiva
e fustiga ameaçador e célere passa…

o vento a quem tudo pergunto
e nada me diz

O vento que volve e revolve
e varre
as folhas secas das mangueiras
plantadas no terreiro
que serve ao quartel de parada

O vento que zumbe e uiva
tresloucado
no negrume da noite que dói e mata

O vento que fustiga e passa
as frágeis paredes da vida
dentro do arame farpado


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

À volta de mim, o terror e a morte…
olhares de medo
fixos na imensidão do vácuo
interrogam-se mudos
inquietos…

dolorosamente pensam na razão
de tal sofrer

Mas não choram porque o pranto
se esgotou há muito
neste inquieto viver

Ah! Se eu soubesse ao menos rezar…

Rezava por ti
ó homem verme, tirano e sádico
que por prazer destróis;

Rezava por ti
ó governante ganancioso e brutal
que o mais fraco aniquilas;

Rezava por ti
ó deus, que já nem sei se existes,
pela geração que criaste
e abandonaste



In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Desperto…
minhas mãos frias
crispam os dedos inertes
no gatilho da espingarda

Debaixo de mira
numa linha reta que dificilmente erro,
o alvo
Um corpo negro,
meio nu…

Apenas o cobrem os restos daquilo que foi
um camuflado zambiano
Veste no rosto,
encimado por um chapéu também camuflado,
a raiva

Para ele nós somos o invasor,
o inimigo a abater que importa liquidar
ainda que connosco tenha aprendido
rimas de civilização

Nós somos o invasor que (ele) quer
expulsar
destruir
aniquilar

E ele, para mim, o inimigo de ontem
será o amigo de amanhã
a quem hei-de abraçar



In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Há corpos espalhados pelo chão
à minha frente

Nos seus rostos lívidos
cor de cera
morreu a esperança com a chegada da morte
no frio gume da catana

Jazem à sombra das mangueiras…
a morte passou por ali

Corpos decepados
esventrados
violentados
num rio de sangue pelo chão…

Ali apenas as varejeiras têm vida e voz
no zunido e na cegueira de beber
Sugam famintas de sede
o sangue ainda quente dos cadáveres

Zunem de sofreguidão na disputa
do sangue vertido
dos corpos esquartejados
pelos golpes das catanas

Para lá da orla da mata ainda o eco
dos gritos de vitória e os risos satânicos
de alegria e morte no ar
numa mistura de feitiço e de liamba


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Perdi os poemas ébrios
de ritmo
feitos ao sol da manhã

Esse tantã longínquo que me acordava
manhã cedinho
antes de subir na minha bicicleta
reduzida ao mínimo para pedalar até ao liceu,

acordava-me como uma loa,
cântico virginal
puro…
ou como um ritmo escondido
no regaço da mais linda mulata
da sanzala

Um poema ébrio de ritmo
órfico
em dionisíaca celebração
um cântico mestiço
místico
pagão
negro soneto espúrio
de um povo híbrido de muitos deuses
e de mais irmãos ainda…

Hoje o meu poema já não é ébrio
de ritmo
nem o som do tantã tem o sol puro
erguido pela manhã
cedinho

O meu poema é de sangue
e dor
lavrado pelo frenesim dos tiros

O tantã que me acordava
manhã cedinho
e trazia no som o ritmo
dos beijos,
hoje
já não me acorda deste sono
que não durmo
sobressaltado

O tantã traz agora na sua voz longínqua
o som próximo
da metralha


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

No ar, o medo e o silêncio sepulcral
a invadir
os primeiros raios da manhã

Corações sobressaltados
em prece e oração…
muitos sem saberem sequer rezar

No trilho traiçoeiro
espreitava a morte a cada passo
que se desse em falso
na picada

Sem perder de vista o combatente
à nossa frente
perscrutávamos, no lusco fusco do alvorecer,
as sombras que se dissipavam
por entre as silhuetas das bissapas

Nas mãos doridas,
por matar,
o peso da G3 engatilhada
dos soldados

De repente o grito e a dor
pelo estrondo e pela morte trazida
no estilhado e no sopro da granada

As lágrimas morriam afogadas
pela raiva e ódio surdo
nos corpos amputados


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Entre os teus lábios
entreabertos
inchados pela morte
e gretados pelo calor que te calcinava
os ossos desfeitos
ainda antes de morreres,
passeava-se uma mosca varejeira
ufana de sua propriedade encontrada

No ar
adivinhava-se o som das palavras
que não chegaste a proferir…

Talvez uma oração…
ou uma prece ao teu deus de ti tão distraído
a quem imploraste a ajuda sem te socorrer

Ou à mulher distante
de quem não chegaste a conhecer
o filho que lhe deixaste no ventre



In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Esqueci?NÃO Chorei?NÃO, na verdade primeiros momentos sim....mas eu com meu jeito de apaixonda, de loucuras de querer mudar seu jeito, atirei no meu próprio pé....mds como pude pensar em deixa vc em primeiro lugar na minha vida. Segunda chance né??promessas,um "vamo conhcer minha mãe meu amor" até vc me trocar de novo! Poderia excluir vc da minha vida mas não quis, sabe por quê? Porque o erro foi meu, sabia sobre traições mas quis perdoar. E sei q vc esta grato por isso. Estou muuuuito feliz com esse texto pq decidir q não tem mas volta, só amizade.
bjsss!

Inserida por TherezaOliveira

Ainda vejo nossas fotos penduradas no mural do meu quarto. Elas me trazem recordações importantes, É deplorável como a vida nos traça modos de ir e vir.
Você, se foi (...)
Ao tocar em suas fotos, resplandece apenas a memória do seu cheiro; leve, adocicado como chá de alecrim nas manhãs frias e incrivelmente, confortável.
São inúmeras as noites em que me desperto, e me lamento de tê-lo perdido. Inúmeras as noites que me revesti de choro e pranto em sentir a minha cama vazia, e não poder tocá-lo. Ainda, quando fechos os meus olhos, me lembro dos seus; claros como o azul do horizonte marítimo, em que flameja vida, amor e um suspiro de paz.
Quem vai me olhar dormir? Quem segurará as minhas mãos? A forma como que pegava na minha mão, somente você sustentava, e me fazia sentir segurança. O que sou sem você? Estou velejando sob o reflexo dos seus olhos, na esperança de um dia tê-lo comigo de novo.

Inserida por paulo_eduardo_bastos

Me pego pensando em você contra minha vontade
E quando me distraiu estou eu outra vez pensando em você
Isso as vezes me sufoca e me faz me fazer perguntas:
O que eu fiz pra ser torturado com nossos momentos
O que eu fiz pra não poder esquecer o seu beijo
Pra não poder esquecer seu abraço
E quanto mais eu tento esquecer mais eu lembro
As vezes eu até acho bom te ter em meu pensamento
Mas quando eu caiu na real e vejo que não te tenho da maneira que queria

Inserida por BrisaPoetica

Largou uma pessoa que te amava, que fazia de tudo para dar certo. Para poder ficar com um Cara mais velho que você, que tem carro, casa,dinheiro etc. Um dia isso tudo pode acabar porque isso se chama INTERESSE, e de você eu não espero mais nada quando vim atrás de mim me desculpe a fixa caiu não sei quem você quem sabe você ficando na fila lembrando do erro que você fez ainda mais brincando com um sentimento que sempre fez de tudo,que lutou e luta por você até hoje mais como se diz né SEGUE O BAILE. porque a fila já está cheia. Quem corre atrás de achar a pessoa certa se dá bem, não é desse tipo que fica esperando o mesmo amor voltar a vida continua o mundo gira e você foi pra puta que Pariu!!!
Raiane Oliveira

Inserida por RaianeRhianna

Estou vivendo um passo de cada vez.
se sofri hoje,
Amanhã estarei de pé.
Se chorei por você hoje.
Amanhã eu sorrio e taco o Fada-se.
Se te mandei mensagens hoje.
Amanhã apago seu contato.
Até porque quem vive de Passado é contato eu vivo de presente pra ver você quebrando a cara no asfalto....

Raiane Oliveira...

Inserida por RaianeRhianna

Mulher de verdade não precisa pegar e se destruir por um Amor que não está nem se importando com isso... Ah vida continua...
Nós mulheres não devemos abaixar a cabeça pra nenhum homem nós devemos andar é de cabeça erguida e mostra pra eles que mulher não precisamos deles pra nada mulher que é mulher faz tudo que um Homem faz mais nós MULHERES fazemos tudo em dobro.!!
Raiane Oliveira

Inserida por RaianeRhianna

A realidade é que eu amava muito vc,
mas vc brincou comigo.
Eu vim embora e vc veio atrás de mim,
te dei várias chances para dizer o que veio fazer aqui
e seu orgulho/ego nunca te deixou admitir.
Conheci um cara legal que me amava e era sensacional:
cuidou de mim, cuidou da minha família e o meu amor ganhou;
jamais decepcionou.
Até que um dia, vi sua foto, e algo me reconectou a esse passado
e as lembranças desde então tem me atormentado.
Na foto, vc lindo, jovem e no coração um filho amado.
Um filho que eu queria ter te dado.
Hoje restou a saudade do abraço apertado e beijo molhado.
E o passado?
Vai continuar como está, com a recordação deste amor jovem.
O presente merece ser vivido e jamais comprometido pois dependo dele para escrever meu futuro que, por muito pouco não pertence a você.
Se pertencesse,
não existiriam feridas
e essas linhas jamais seriam escritas. ❤

Inserida por ggvbc

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