52 textos para amigas que inspiram afeto

A formiguinha diferente

Era uma vez uma formiga.
Ela nascera em um dos milhares de ninhos de formigas que existem por aí.
Quando era pequena, ficava admirada com as outras formigas, que iam e vinham, rapidamente, trazendo alimentos e mais alimentos para o ninho.
Sentia que gostaria de fazer isso o mais breve possível. Portanto, enquanto ainda não podia trabalhar e sair pelo mundo, ela estudava maneiras de otimizar o trabalho, de conservar os alimentos, de se comunicar com as outras formigas e de ajuda-las. Ao invés de brincar, ela sentia que deveria estudar. E se preparar.
Ao mesmo tempo, seu coração se enchia de piedade por aqueles que, por alguns motivos, não conseguiam simplesmente trabalhar ou desempenhar alguma função. Algumas formigas tinham medo de sair, outras tinham alguma pequena deficiência, outras tinham algumas histórias para contar do porque simplesmente não podiam ajudar. E ela as ouvia, com empatia e generosidade.
Finalmente, chegou o dia em que ela iria poder sair e vivenciar o que era tudo isso. Estava ansiosa. Foi observando como os outros faziam, com cuidado, para não falhar. E começou a sua jornada. Às vezes, ela achava um pedaço de alimento mais interessante. Mas, ao invés de pegá-lo para si, mostrava para outra formiga e entregava para ela, que saia feliz e contente e agradecida. Às vezes, ela deixava o que estava fazendo para ajudar alguma companheira, e acaba voltando sem nada, mas com o sentimento de que fez uma boa ação durante o seu dia.
Às vezes, encontrava em seu caminho alguma formiga imprudente, que por isso mesmo comia todo o alimento que havia coletado, ou, por estar distraída o dia todo, estava devendo vários dias de produção. Então, ela, compadecida, lhe dava do seu estoque de alimento, e também cumpria jornada extra para repor o que a formiga imprudente tinha perdido.
Às vezes, alguma formiga estressada, reclamava para ela do trabalho, ou da vida, e ela, generosa, se oferecia para carregar o alimento da outra formiga, e acabou que, quase sempre, estava fazendo isso.
E ainda haviam formigas no ninho, aquelas que ela tinha cuidadosamente escutado, e entendido, levando no coração todas essas histórias. Por isso mesmo, ao sair para sua jornada, sabia que deveria fazer tudo por ela e também por aquelas que, por “n” motivos, não conseguiam ajudar. E elas acabaram contando com isso, sempre.
Mas a verdade era que, a formiga sempre tentava fazer o seu melhor. Apesar disso, o chefe das formigas estava sempre bravo e descontente com seu comportamento. Mas, dentro dela, embora buscasse a aprovação do chefe e de todos, ela sabia que contribuía não só com a produção, mas com as suas boas ações para com os demais. Isso era o que mais importava.
Acontece que, certo dia, a formiga se sentiu estranhamente cansada. Para sua tristeza, ela se sentia adoecida e não sabia por que. Avistou, de longe, uma amiga que ela havia ajudado, e que encontrara um alimento melhor naquele dia. Pediu se poderia ficar com ele, para poder se alimentar bem e talvez, recuperar as suas forças, mas a amiga, estranhamente, disse que havia visto primeiro. E ela entendeu. Era justo.
Então, foi caminhando e encontrou algumas formigas que ela havia ajudado, todas ocupadas levando suas coisas. E ela perguntou se poderiam ajuda-la, carregando um pouco para ela também, pois aquele dia ela não conseguiria. E ouviu vários nãos das formigas ocupadas com suas próprias responsabilidades e necessidades.
Então, encontrou a formiga imprudente, que estava forte e bem alimentada. Pediu se naquele dia, ela poderia dividir com ela algum alimento e se poderia, até que ela se recuperasse, substituí-la. Mas a formiga achou que se a ajudasse agora, ela poderia ficar mal acostumada.
Finalmente, voltou para casa sem nada, e um pouco triste. Foi procurar as formigas que ficavam no ninho e que ela auxiliava, para desabafar um pouco. Mas as formigas estavam zangadas com ela, porque não estava mais ajudando e colaborando, já que sabia que elas precisavam e não podiam, por suas razões, fazer o trabalho.
E se sentiu sozinha e sem nada. Perguntou-se o que vinha fazendo da vida, além de levar muitos pesos nas costas e, no fim das contas, não ter feito nada por si mesma.
Passou dias depressiva, solitária, pensativa. Ninguém entendia o que estava acontecendo com a formiga, mas também não se importavam. Achavam que ela estava, talvez, dramatizando a vida demais. A maioria, na verdade, nem a notava. Dentro dela, ela só pedia para Deus devolver as suas forças, para que ela pudesse continuar fazendo tudo da maneira que vinha fazendo, e para não perturbar ou atrapalhar ninguém à sua volta. Mas Deus parecia não escutá-la.
Foi então que, em meio a tudo isso, e esta dor que estava sentindo, que ela percebeu certas coisas da vida. Ela viu que as outras formigas sobreviveram bem sem ela, e continuaram suas vidas, independentemente de sua ajuda ou existência. À duras penas, ela enxergou que ajudar alguém não significa que o contrário será verdade. Ela percebeu que o chefe das formigas nunca reconheceria nada do que ela fazia, porque seus olhos eram diferentes do dela. Ele nem ao menos enxergava, porque um chefe só enxerga aquilo que quer. E ela percebeu que cumprir a função de outras formigas não as ajudavam, apenas as impediam de cumprir seu papel ou de colher os próprios resultados. E que ela não tinha o poder de mudar a vida de ninguém, e finalmente, de salvar ninguém.
Porque, na verdade, ela deveria salvar a si mesma. Agora se sentia livre daqueles pesos desnecessários. Portanto, percebeu que ela tinha estudado bastante, que este era o seu diferencial, mas que nem utilizava seu conhecimento. Ela nem ao menos se conhecia. Percebeu que, produzir para os outros em prol de produzir para si mesma, não a tornava uma heroína, pelo contrário, a tornava, na verdade, improdutiva.
E, agora, com toda essa consciência adquirida, ela aprendera o turno certo da vida. Se tornou diferente, apesar de sua essência ser a mesma. Descobriu que ajudar não significa ter que se prejudicar. Descobriu que amigo é diferente de colega ou conveniência. Descobriu que, em meios às dificuldades, se ela não pensar em si, ninguém irá pensar. Descobriu que não precisa se responsabilizar pelos resultados de ninguém, a não ser pelos seus próprios. Descobriu que ter alguém para contar nos momentos ruins é muito, muito raro, quase um milagre. Descobriu que não tem que se culpar por não agradar a todo mundo. Mas que valia a pena estar próximo de quem realmente gostava dela, do jeito que era, e que a valorizava, mesmo quando ela não tinha nada para dar.
Hoje em dia, a formiga está em busca de seu próprio caminho. Desistiu de carregar um ninho, que nem mesmo era seu. Abandonou as pessoas que ela tanto amava, mas que não era recíproco. Aprendeu que um ambiente hostil pode ser trocado por um ambiente saudável. Mas aprendeu que, mais importante que ser amada, é amar-se. Mais importante que ajudar, é ajudar-se. Mas importante que agradar, é agradar-se. Mas importante que ser respeitada, é respeitar-se. E mais importante que ser valorizada, é valorizar-se.

Ah, e percebeu que Deus sempre esteve com ela, durante todo o tempo. E que, na verdade, não mudou a situação da formiguinha quando ela pedira, porque estava usando a situação para mudar a formiguinha. E fazê-la crescer.

Um dia, a formiga conta o resto da história.

Até a próxima!

Inserida por lskato

Talvez eu esteja só. Ou seja só.
Talvez seja porque espero demais das pessoas.
Talvez a solidão então, seja minha melhor companhia.
Talvez eu jamais me cure.
Talvez eu não me importe.
Talvez doa, mas mesmo assim supere.
Talvez caia, mas mesmo assim levante.
Talvez eu tenha traçado o caminho errado.
Talvez a culpa seja somente minha.
Talvez tenha eu, isolado-me.
Talvez irei descobrir a fórmula secreta.
Talvez ela seja a amizade.
Talvez eu seja muito exigente.
Talvez complicada.
Talvez as pessoas não compreendam.
Talvez um dia, eu me importe.
Talvez a solidão, já se sinta em casa.
Talvez a solidão, tenha acorrentado-se ao meu coração.
Talvez ele então, tenha acostumado-se.
Talvez amanhã, ou na próxima vida...
Talvez nunca nada mude.
Talvez, talvez.

Inserida por marjilaagostini

Carta para alguém
Olá desconhecido. Não me conheces, e talvez nunca irá conhecer. Escrevo está carta para desabafar. Como se fosse um diário. Mas ao contrário de palavras guardadas em um livro esquecido, desta vez, você será o guardião do meus medos, do meu sofrimento, das minhas fraquezas.
Tenho andando muito só, distante deste mundo. Procurando refúgio.
Pouco me resta até enlouquecer.
O motivo dessa fase, são muitos.
Os problemas estão caindo como chuva.
Caem aqui, caem ali. Imagina só que grande tempestade pode acontecer.
Preciso mencionar, alguns momentos agradáveis em meio a esta situação.
Mas difícil é lembrá-los. Afinal, quando o coração se torna depressivo, esfria. Talvez até congele.
Tenho medo da solidão, tenho medo de finalmente "me afundar” nela.
Mas ao mesmo tempo, ela me parece ser um bom esconderijo.
Como se na solidão eu me encontrasse.
Já que o mundo, as pessoas, me desanimam.
Pois é, a gente vive a aturar a hipocrisia dos idiotas.
Não quero, de modo algum, dizer que “ninguém presta”, talvez eu esteja no lugar errado, e na hora errada.
Talvez o problema seja comigo.
Mas me recuso, me recuso a viver dentro destes estereótipos do mundo contemporâneo. Me recuso a deixar-me dominar pela mídia.
Então, este é um outro motivo pelo qual sou pouco sociável.
E você, não sei como és. Mas sei que tens os teus problemas também.
Sei que todos os dias procura uma maneira de enfrentá-los.
Sei que irá ler esta carta e refletir sobre a vida.
Talvez nada disso lhe interesse. E ainda prefira rasgar esta folha de papel inútil.
Não sei, não lhe conheço.
Mas desejo-te uma vida boa. Sem frustrações. Ou com elas, mas com muita garra para superá-las.
A vida tem suas dificuldades.
Um grande abraço.

Inserida por marjilaagostini

A receita da felicidade!

Uma pessoa queria ser feliz, mais os problemas do cotidiano fazia ela se sentir infeliz.
Um certo dia em oração, ela fez a seguinte pergunta:
" Por que eu vivo assim?"
A sua consciência lhe respondeu:
- Por que foi esta vida que você planejou viver...
Agora se você quer a receita da felicidade, é preciso temperar estes sentimentos:
- Paciência, bondade, delicadeza, gentileza, tolerância, sinceridade, companheirismo, compreensão, amizade, reflexão, arrependimento, gratidão, respeito, simplicidade, alegria e amor, são os ingredientes necessários para a felicidade.

Inserida por isaiasribeiro

Ei, Acorda! Levanta da cama e vai ser feliz.
Olhe o sol lá fora,ele brilha mesmo sozinho.você também pode brilhar, você tem seu brilho próprio mais ainda não Sabe usá-lo. Você é bonita de qualquer jeito, esse sorrindo que você está dando agora? Fica bem na foto né? Então levanta amiga! a felicidade não escolhe pessoas,as pessoas que vão atrás dela. Vale lembrar que felicidade não é ter bens materiais e nem consumir bebidas alcoólicas.
Felicidade é sabe aproveitar os momentos simples da vida,é dividir um lanche com o amigo,vê paisagem é está conectado com boas influências.
É ter Jesus no coração.

Inserida por eron_souza_1

⁠Pessoas especiais, são faróis em meio à bruma,
fazem-me crer que cada amanhecer é um presente de Deus,
no canto das aves que saúdam o dia,
no perfume fresco de flores a despertar.

São palavras gentis que acariciam a alma,
e o riso doce que ecoa como um mantra,
são gestos de amor que brotam da essência,
gentileza que se espalha, criando laços visíveis.

Ao ver a felicidade de alguém, sou envolvida,
um prazer interior que ilumina meu caminho,
desejo que tua vida seja um jardim em flor,
com cores vibrantes e aromas de 🕊️

Aprendi com você, a cada lição, uma pérola,
a beleza de lutar por cada momento,
por cada raio de sol que se arrisca a brilhar.

Na realeza da vida, juntos, em doce harmonia, o que aprendi com sua meiguice e sabedoria.

Gratidão!

Inserida por terreza_lima

⁠Café com Leite
Por Diane Leite.

Por muito tempo, acreditei que felicidade era ter muitos rostos ao redor, muitas vozes preenchendo os vazios da minha existência. Eu buscava pertencimento como quem busca abrigo em dia de tempestade — desesperada por calor, por acolhimento, por uma certeza de que eu fazia parte de algo.

Mas eu não fazia.

Lembro-me do incômodo sutil ao estar entre minhas primas. Elas riam, brincavam e se entendiam como se falassem um idioma ao qual eu nunca tive acesso. Eu sorria por educação, mas havia um silêncio interno em mim que não se dissipava. Talvez fosse a falta de espontaneidade, talvez fosse algo maior — um desencontro entre quem eu era e o que o mundo esperava de mim.

Então veio Ana Cecília.

Nos conhecemos no pré-escola, e, sem precisar de palavras, soubemos que éramos iguais. Ela era uma das poucas meninas afrodescendentes da escola; eu, uma criança que sempre sentia que não se encaixava. Não fomos unidas pelo acaso, mas pelo instinto de sobrevivência. De alguma forma, sabíamos que estar juntas tornava a solidão menos afiada.

Sob a sombra generosa de um pé de manga, criamos nosso refúgio. Choramos as dores que ainda não sabíamos nomear e sonhamos mundos que ainda não existiam. Quando alguém ria de nós, nos olhávamos em cumplicidade e repetíamos nosso mantra secreto: "Café com leite." Um apelido que nasceu de uma piada alheia, mas que transformamos em escudo. Se éramos diferentes do resto, que assim fosse.

Ana era minha fortaleza; eu era sua guardiã.

Eu não permitia que ninguém a ferisse. Defendia sua honra como quem defende o próprio coração, porque era isso que ela se tornou para mim: um pedaço do meu mundo que ninguém tinha o direito de tocar.

E havia Camila — popular, cercada de gente, luz e barulho. Ela me estendeu a mão, me incluiu em um mundo onde pertencimento parecia fácil. Mas aprendi, com o tempo, que amizade não se mede em números. Camila era festa; Ana era lar. Com Camila, eu ria. Com Ana, eu existia.

A vida seguiu. Cada uma tomou seu caminho, como as folhas que caem da mesma árvore, mas voam para direções opostas. Ainda assim, o que criamos sob aquele pé de manga nunca nos abandonou.

Hoje, aos 40 anos, sei que pertencimento não é sobre caber. É sobre encontrar alguém que te veja por inteiro e ainda assim escolha ficar. Ana me ensinou que laços verdadeiros não precisam de multidões, nem de aprovações externas — só de dois corações que se reconhecem.

Eu não trocaria nossas tardes de manga com sal por nenhuma festa lotada.

Se pudesse dizer algo à criança que fui, diria: não tente caber onde sua luz é diminuída para que os outros brilhem. Amor não é barganha, pertencimento não é concessão. As pessoas certas não preenchem vazios — elas lembram que você já era inteira o tempo todo.

E Ana, em algum lugar, sabe disso. Assim como eu.

Inserida por dianeleite

São muitos os conselhos,
E poucos sentimentos...
Muitos são os que querem saber,
Poucos os que querem ser.

Muitos são os colegas,
E nem todos amigos assim.
Na derrota, quem vai contigo até o fim?

Tenha certeza do caminho a percorrer,
Deve ser escolhido por você!
Sua felicidade só faz você feliz de verdade!

Inserida por Ruptura

⁠Hoje em dia, todos querem ostentar algo, mas isso não é sinal de maturidade.
Maturidade, meu caro, é saber que a tua vida não precisa de adeptos — e, quanto mais reservada ela for, menos pessoas tentarão te derrubar ou se aproximar com laços falsos.

Faz um grande favor a ti mesmo: foca-te.

Inserida por 1Susatel

Durante minha infância, depois de uma brincadeira de barra bandeira, prometi a três amigos que os defenderia, que lutaria por eles.
Eles olharam pra mim cansados, porem seus olhos brilharam e o sorriso tomou conta dos seus rostos, me abraçaram e apertaram minha mão, confiantes, e em conjunto falaram confiamos em você.
E desde aquele dia luto e acredito no que há verdadeiro dentro da amizade. Literalmente dou o meu melhor, dou meu amor. Acredito na amizade especialmente quando o alicerce desse laço é a verdade. Tem que existir cordialidade e respeito. É necessário anular a mentira para que uma amizade seja forte, confiante.

Inserida por FredLima

⁠SEM NÓ NEM PIEDADE
Todo o Ser Humano empreende os seus sonhos, que á vista dos menos despertos se tornam dispersos.
Aos mais Adormecidos restam apenas as vicissitudes da vida, aos mais Despertos a paz que tarda a chegar num constante diário de guerra com um acervo de folhagem infinita. São como românticos escribas em extinção todos aqueles que se deleitam dia e noite, ao escrever de forma finita, cada vez que o Sol se ergue e cada vez que Sol se põe.
Tal como a vida, as relações e as pessoas, a escrita tanto aproxima como afasta todo aquele que escreve ou todo aquele que lê, salvando-se momentaneamente os analfabetos que nos acompanham mas jamais impunes á justiça dos seus atos. Não esqueçamos nunca que, apesar de não saberem ler ou escrever, sabem perfeitamente ver, falar, ouvir e sentir.

Inserida por Ricardoheavenwood

⁠Jesus abençoe onde eu estou, ilumine o caminho para onde eu vou e esteja sempre a minha frente me guiando, do meu lado apoiando as minhas decisões e que eu nunca seja o motivo do desânimo de ninguém apesar de saber que tem pessoas que por mais que você faça o certo você estará sempre errada naquilo que convém a eles e a gente não está livre do desagrado, das falsas palavras e principalmente de falsas amizades a água pode ser adocicada somente para te amolecer, mas ela continua sendo água!

E você conhece principalmente quando ela não é cristalina, pura e verdadeira e eu não estou falando sobre água....

😅

🤓🫵

Inserida por Starisy2

⁠⁠Graças a um dia breve e inusitado, o Pequeno Príncipe conheceu a raposa e logo iniciaram um diálogo transformador, marcante pra ambos, pois não demorou muito pra ele conseguir cativá-la e certamente foi cativado por ela, gerando com isso, uma amizade rara comprovando a relatividade do tempo quando acontece uma forte afinidade com sentimentos verdadeiros.

Após serem reciprocamente cativados, não eram mais dois estranhos, um já era importante na vida do outro, mas o pequeno Príncipe precisava voltar para o seu mundo e reencontrar a sua Rosa amada, então, assim o fez, enquanto a raposa o observava ir embora, sem ficar chateada, compreendia que ele precisava partir e era chegada a hora.

A raposa seguiu em frente, mantendo a sua vida mais tranquila possível, apreciando a graça da simplicidade, focando no essencial a sua volta, até constitui família, entretanto, nunca esqueceu daquele dia, tanto que entre as suas muitas histórias, a que mais conta ao seu filho éa daquele encontro surpreendente e estando o contador e o ouvinte entusiasmados, sempre que podem, vão até um lugar alto na esperança de avistarem o pequeno Príncipe e a sua Rosa admirável .

Inserida por jefferson_freitas_1

Seres de Povos Distintos,
Alguns de lados Opostos,
Ignoraram suas diferenças,
suas Rivalidades
e Uniram-se num Único Propósito,
Combater uma Incansável Maldade,
Sangue, Lágrimas e Suor foram derramados
Juntos, um precioso Legado construíram, em meio aos perigos,
Com Coragem, Determinação,
Lealdade a uma Autêntica Amizade,
A Esperança foi Compensada,
O Mal foi derrotado,
De uma Inesperada Jornada,
Um grande Aprendizado.


Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Pra mim, o Grupo Aventureiros é oportunidade
para revisitar e conhece novos lugares, rever pessoas queridas e fazer novas amizades,
É um meio de sair da rotina, desfrutar de momentos agradáveis, esquecer um pouco das tristezas,
Receber os benefícios de uma boa caminhada no meio da natureza,
Às vezes, trajetos cansativos para o corpo,
mas para a alma, alívios,
Válidos motivos para fazer parte deste Grupo tão querido.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠O forte sentimento de nostalgia é certamente inevitável quando vem na lembrança a alegria de um certo castelo mágico, que contribuiu bastante com uma parte empolgante, preciosa e passageira da minha inesquecível infância, sentado, em pé ou deitado no sofá da sala na frente da tv, foram de fato momentos significantes, que me permitiam esquecer um pouco das muitas dificuldades, de algumas fases tristes.

Então, melhorava muito os meus dias, motivando desde cedo a minha grande imaginação através de muitas curiosidades, diversas brincadeiras, diversão, lições e valores, que só depois pude compreender,o bem que a amizade é capaz de fazer, que nem toda família é de sangue, que nunca é tarde para se aprender, que a realidade felizmente pode ser adoçada enquanto a criança interior não vier a se perder.

Claro que foi um dos lugares lúdicos que gostaria de ter estado pessoalmente, convivido com aquelas pessoas queridas, personagens emblemáticos, brincar com o nino, a biba, o Pedro e o Zequinha, ouvi as histórias da tia Morgana, conversar sobre o universo com o Etevaldo, ver de perto o entusiasmo da excêntrica Caipora, as experiências do tio Victor, a Penélope toda charmosa, Bongô e o seu sorriso.

Contudo, no meu imaginário, eu estive com todos estes e com os outros neste lugar incrível, ouvi a musicalidade dos passarinhos, vi a parceria do Tíbio e do Perônio, ajudei a aprontar com o Dr. Abobrinha, até os esgotos eram divertidos, Godofredo atrapalhado e o Mau que só era rabugento, além da presença de um rato que gostava muito de banho, ainda conheci o guardião de uma linda biblioteca, o ser. Gato Pintado entre outras vivências.

Lembro gracas a Deus de tudo isso com muito carinho, nem parece que já se passaram tantos anos, tanto que continua vivo na minha mente com esta riqueza de detalhes, um reflexo bom do passado que permanece presente, envolvido pela simplicidade de uma criança alegre, que hoje sente saudades, uma consideração consistente, excelentes motivos que me fizeram fazer estes versos nostálgicos de um período que guardo na memória, pois outrora me foi dito "Porque sim não é resposta".

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Significância inegável de um laço resistente, muito difícil de ser criado, que não se trata daqueles dos vínculos de sangue, sem escolhas, nem renúncias, porém, de um zelo recíproco, esperançoso, que muitas vezes chega a ser mais forte, cuja essência é feita de carne e osso, sendo fortemente verdadeiro, caloroso, desordeiro, saudável, imperfeito, profusamente valoroso, que não tem preço.

Firmado naturalmente no amor e no mútuo respeito, que não se enfraquece por maior que seja a distância, de alguma forma, permanece presente, tendo em vista que sempre que pode, arruma pelo menos um pouco de tempo, traz vários conselhos ao invés de muitas críticas, não inventa desculpas, uma empatia genuína, não foca apenas na agitação da vida adulta, uma relação que inspira.

Permite que gestos simples façam um grande efeito, secam as lágrimas de tristezas e provocam os choros de alegrias, fazem sentir um avivamento, seus sorrisos florescem como as flores de um lindo jardim, os seus abraços são abrigos, quando os seus corpos ou os seus íntimos se abraçam, uma afinidade inexplicável, imprescindível entre falas sensatas, afetos contínuos e muitas conversas engraçadas.

A atenção não precisa de cobranças, é prestada de bom grado, encorajando em cada fase, combatendo algumas inseguranças, apoiando nas situações amargas, mesmo que haja discordâncias, fazendo uma diferença e tanto numa reciprocidade rara, onde corações interagem com frequência e servem de morada, mentes guardam as lembranças de emoções e momentos partilhados, trocas de experiências, um tesouro de fato, uma amizade sincera.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Curioso o fato do quanto a vida consegue ser tão surpreendente de uma maneira muito positiva, incomparável, bastante transformadora, especialmente, quando mais se precisa, uma surpresa mais que bem vinda, naturalmente, maravilhosa,

Assim como aconteceu com duas almas desconhecidas, de mundos distantes e diferentes, ambas feridas, cada uma de uma forma, suas próprias experiências vividas, que não sabiam, mas que uma precisava muito da outra e que logo se conheceriam

Então, sem querer nada em troca, uma se aproximou, conversaram brevemente, apenas algumas palavras que foram suficientes para perceberem uma rara afinidade e em pouco tempo, as conversas foram ficando mais longas, um claro entrosamento

E hoje, existe um amor forte e fraterno entre elas, são amigas e irmãs, uma irmandade que não vem do sangue e sim da reciprocidade de seus corações, um zelo constante ao ponto de assumirem os papéis de mãe e filha durante várias situações

Repreendem se for necessário, choram, desabafam, compartilham seus anseios, suas conquistas, seus medos, portanto, uma melhora o dia da outra, seja secando lágrimas ou arrancando sorrisos, provam que a distância física não importa quando o amar é recíproco e não da boca pra fora.

Inserida por jefferson_freitas_1

AMIGOS. TÍTULO DE DOAÇÃO SILENCIOSA.
"Já não vos chamo de servos, mas de amigos"
(João 15:15)

" Esse é o título de maior grandeza qual poderíamos esperar receber do meigo Nazareno e pelo mesmo fazermos jus em toda nossa existência no corpo ou fora dele. "
Autor: Marcelo Caetano Monteiro .

Dentre os ensinamentos mais elevados e perenes de Jesus Cristo, há um que se destaca pela profundidade ética e pela exigência moral que impõe ao espírito humano. Em dado momento, afirmou o Mestre que “o verdadeiro amigo é aquele que dá a sua vida pela vida do amigo”.

Se tomarmos essa afirmação em sua literalidade rigorosa, seremos forçados a reconhecer a escassez de amigos autênticos na Terra. Pouquíssimos seriam capazes de entregar a própria existência física em favor de outrem. Contudo, o ensino do Cristo não se restringe ao plano biológico. Ele se projeta no campo simbólico, moral e espiritual da vida. Dar a vida não é apenas morrer pelo outro, mas viver para o outro. É dedicar tempo, energia, cuidado, escuta, renúncia e presença. Eis o labor silencioso da amizade verdadeira, tarefa que somente os amigos assumem com naturalidade e nobreza.

Essas amizades profundas, viscerais e estruturantes manifestam-se com frequência no seio da própria família. Não raramente, os maiores amigos dos filhos são seus próprios pais. A mãe que se anula em favor dos filhos, o pai que abdica do descanso, do lazer e do repouso para garantir escola, alimento, vestuário e dignidade. São existências que se doam integralmente, mesmo quando os filhos ainda não possuem maturidade para reconhecer tal grandeza e transformam-se, por vezes, em exigentes inconscientes do sacrifício alheio.

Esses pais representam o arquétipo do amigo maior. Oferecem tudo sem contabilizar retornos, e há um valor pedagógico imenso quando o filho percebe que não há cobrança, apenas entrega. A amizade autêntica percorre esse caminho da gratuidade, onde o amor não exige recibos nem garantias.

Por isso a amizade não se negocia, não se impõe, não se exige. Ela nasce da sintonia, da afinidade moral, da comunhão de sentimentos e da ressonância íntima entre consciências.

Os amigos apresentam-se sob as mais variadas formas. Há amigos religiosos e amigos ateus. Amigos de fé superficial e amigos de convicção profunda. Há os expansivos e os silenciosos, os simples e os sofisticados, os que transitam nos ambientes do prestígio social e os que vivem nas periferias da existência. Não importa a origem, a aparência ou o estatuto. Quando o coração pulsa de modo diferente na presença do outro, quando há alegria mútua no encontro, ali se estabelece a amizade.

A amizade assume relevância singular porque, muitas vezes, permite uma abertura maior do que a existente entre consanguíneos. Há temas íntimos, dores profundas e fragilidades que se expressam com mais liberdade diante do amigo do que no âmbito familiar. Isso não diminui a família, mas enaltece a função terapêutica e fraterna da amizade.

Justamente por isso, a amizade exige respeito. Não é lícito ferir com palavras, humilhar com censuras ou violentar emocionalmente aquele a quem chamamos amigo. Quanto maior o afeto, maior deve ser a delicadeza. A discordância é legítima, mas jamais pode converter-se em hostilidade. O verdadeiro amigo transita livremente na intimidade do outro sem profaná-la.

Ser amigo é, portanto, estar disposto a dar a vida no sentido moral do termo. Daí a amizade aproximar-se da irmandade. O amigo verdadeiro é um irmão de escolha consciente.

Essa alma irmã merece fidelidade. A amizade autêntica manifesta-se na constância, na presença nos dias claros e nos dias sombrios. Existem os chamados amigos ocasionais, que só se aproximam enquanto há vantagens, recursos ou prestígio. Quando a fortuna escasseia ou a visibilidade desaparece, eles se afastam silenciosamente.

Também é preciso reconhecer que, por vezes, nós mesmos falhamos como amigos, procurando-os apenas nos momentos de crise e esquecendo-os nos períodos de estabilidade. A ética da amizade exige reciprocidade contínua, não conveniência circunstancial.

Valorizamos aqueles que permanecem conosco em qualquer clima da vida. A fidelidade afasta a suspeita. Onde há amizade genuína, não deve haver desconfiança sistemática.

É fundamental não confundir amigos com colegas. O coleguismo limita-se ao espaço funcional, ao convívio circunstancial do trabalho, do esporte ou do cotidiano social. A amizade, por sua vez, pressupõe confiança, transparência, abertura e compromisso moral.

Nesse sentido, o ensino do Evangelho de João ilumina a compreensão da amizade quando registra as palavras do Cristo: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Tenho vos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi de meu Pai vos tenho revelado”. Jesus define a amizade pela partilha, pela verdade oferecida sem máscaras, pela sinceridade que não oculta nem engana.

Evidentemente, trata-se de uma linguagem simbólica. O Cristo revelou tudo o que podíamos assimilar, respeitando nossas limitações intelectuais, morais e emocionais. A pedagogia do amor também ensina a dosar a verdade conforme a capacidade de quem a recebe.

Assim deve proceder o amigo. Ele compartilha o que edifica, guarda o que pesa excessivamente e jamais transfere ao outro um fardo que este não possa sustentar.

A amizade é quase irmandade. Ser amigo é ser irmão por afinidade espiritual e escolha ética. Por isso, cabe-nos ampliar o círculo da amizade sincera e reduzir, tanto quanto possível, os espaços da inimizade enquanto caminhamos na Terra, pois cada amigo verdadeiro é uma ponte silenciosa entre o que somos e o que ainda podemos nos tornar.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠Você ser gentil, humilde, legalzim, agradável e bonzinho não abraça ninguém, não faz um casulo pra carregar ninguém protegido.
Quer abraçar alguém olhe pra onde ela está olhando.
Do lado dela.
Não tenha medo de ver o que ela vê, nem de descrever o que vê, você vai parecer um monstro ao narrar tudo.
Mas ela vai saber que não está só.

Inserida por daniloaqui