Textos grandes
Os supostos eleitos, na sua busca infinda, dissipam-se em miragens, confundem-se no abismo, o paraíso que buscam, nas sombras se esconde, pois são eles, os humanos, os desprovidos de destino. Possuem explicações que nada explicam. A verdade está além da busca obsessiva, nas entrelinhas do vazio, no pulsar do abismo, os seres humanos, eternos náufragos da vida, perdidos em si mesmos, presos num labirinto sombrio.
Ó seres tão frágeis, que almejam o infinito, mas não compreendem a essência do seu próprio ser, no caminho à procura de um paraíso bendito, esquecem-se do agora, do presente a florescer.
O paraíso não é uma terra distante, não é um tesouro oculto em algum além, está em cada instante, em cada esquina, no sopro constante, na aceitação serena do que se é, além do vai e vem.
Desapeguem-se do fardo das buscas vazias, aceitem o caos e encontrem a paz no ser, pois são vocês, ó humanos, os verdadeiros desprovidos, os seres que buscam o paraíso, mas o têm sob seus pés.
São seres sedentos, em desespero, almejam o paraíso, esse sonho cintilante, acreditando, equivocados, ser o verdadeiro.
Aspiram a um refúgio, um abrigo etéreo, mas na busca, se distanciam da essência humana. Deixam de apreciar o mundo, o efêmero mistério, caminhando na senda que nada mais alcança.
A verdadeira beleza está nas incertezas, nos caminhos tortuosos que a vida nos reserva, afinal, são nas imperfeições que encontramos riquezas, e na aceitação de nossa condição, paz se observa.
Então, ó ser humano, renuncia ao paraíso utópico, encontra em ti mesmo o propósito almejado. Nos desvãos da existência, aprecia o caótico, e assim, enfim, viverás plenamente acordado.
O paraíso, como um véu que encobre a realidade, faz dos seres humanos meros reféns da vaidade, pois se esquecem de construir aqui e agora um mundo melhor, onde a vida aflora.
A busca pelo paraíso, um engano profundo, pois nos afasta da existência, do ser fecundo. É no caminhar, na jornada em si, que encontramos propósito, a verdade a sorrir.
Não há um paraíso a ser alcançado, pois a vida é uma eterna obra, um legado. Somos nós, humanos imperfeitos e finitos que devemos encontrar em nós os infinitos.
O além, é o que está em nós, pois o verdadeiro propósito está na própria voz.
Versarei minha pena, com véu das verdades perdidas.
No entanto, em suas mãos trêmulas, ilusões apodrecem, e o propósito genuíno se esvai, enquanto perecem, desprovidos de um sentido autêntico, que buscam nos céus um êxtase hermético, cegos para a grandiosidade da própria existência, tornam-se marionetes sem esperança, sem consistência.
Paraíso é aqui, é o viver, o desafio constante, o propósito emerge na luta, no fardo vibrante.
O verdadeiro significado reside na superação, na criação de valores, no confronto com a própria solidão. Os desprovidos de propósito se perdem nas ilusões, enquanto alguns outros se erguem enfrentando suas aflições.
Os seres que buscam o reino dos céus, acreditam encontrar propósito nos véus, fácil desvendar a ilusão que encobre a sua paz.
Julgais ter encontrado o sentido preciso, no entanto, é vossa busca vazia e perdida, pois é na procura que a verdade é escondida.
Aqueles que clamam por um propósito divino, são apenas desprovidos de um sentido genuíno e autêntico, pois em suas mentes há um vazio profundo, que os leva a buscar além do mundo.
O verdadeiro propósito reside na criação, no encontro com a vida, na própria ação. Não em utopias celestiais ou transcendentes, mas na imanência dos momentos presentes.
Então, deixemos de lado o véu da fantasia, e encaremos a existência com alguma clareza e valia, porque é na busca por um paraíso ilusório, que nos tornamos os verdadeiros desprovidos de propósito.
Os deuses que criamos em nossas mentes ansiosas são projeções vazias de nossas carências imprecisas. Eles nos seduzem com promessas tão preciosas, mas no fim, apenas nos tornam almas indecisas.
Em nossa busca incessante por um refúgio, acreditamos encontrar a paz nos sonhos inalcançáveis. No entanto, afundamos nas profundezas inescapáveis.
Tu, portador da cruz, carregas o fardo do niilismo, em teu peito pulsante, a morte eterna se enreda, e em teus dogmas, a negação sutil do mundo se ergue. Pois em tua fé, o Deus morto proclamas, enquanto buscas no além o sentido a flutuar. Negando o aqui e agora, que em ti se chama, esquecendo-te do mundo, a negação a se manifestar. O além, qual artifício criado por tua dor, foi engendrado para ocultar o ímpeto vital, afogando o presente no vazio de um clamor, que te faz esquecer o prazer terreno, o carnaval.
O aquém, ah, crente, é onde a vida resplandece, na existência plena, no abraço do instante, mas tu, aflito, escolhes uma fuga que esmorece, e ignoras a verdade na busca do distante.
Em tua devoção vejo o trágico esplendor do niilismo latente que te consome a alma. A negação do mundo, a angústia do trovador, e o além, mera cortina que esconde a calma.
Tu que não abraças a dor, e renuncias ao aqui, ergues o olhar ao céu negando a existência, e em tua busca infinda, afastas-te do real sentir.
Oh, crente, olha para o mundo em sua essência. Descobre no presente o sagrado a florescer, deixa o além ser apenas uma vã aparência,
Encontre no aquém o sentido que há de se eternizar.
Nietzsche já vislumbrava no cristão um paradoxo, o verdadeiro niilista, desafiante, que nega o mundo e a si mesmo. O aquém, tão vasto e efêmero, onde a vida pulsa com ardor, é desprezado pelo crente solene, que busca no além a sua redenção, mas que além é esse, tão distante, criado para negar o aqui e agora? É uma miragem, uma ilusão devorante, que sufoca a existência, qual lenta chama.
E o cristão, na sua busca incessante, afirma ser o portador da verdade, apegado às certezas que lhe consolam, enquanto o mundo lhe escapa entre os dedos.
A negação do mundo é seu lema, o desprezo à vida é sua prece, mas é na negação que se encontra o vazio, a ausência de sentido, a noite emudece.
Ó, cristão, tu que és o verdadeiro niilista, em tua busca por uma redenção que não existe, enquanto negas o aquém, esvazias a existência, e a verdade se esconde, na sombra tu persiste.
O além é uma fuga, um engodo, para ocultar a realidade pulsante, é no aqui, no agora, que encontramos a verdadeira essência do existir constante.
Um dia me perguntaram sobre a transcendência, se eu acredito em alguma parte de sua suposta sagrada essência. Minha resposta, uma questão em contraparte, com simplicidade respondi, lançando outra pergunta no ar; Descobriste aquilo pelo qual morrerias? Se a resposta for não, ó alma inquirida, ainda não encontraste a luz que te conduzida.
Se por nada morrerias, meu amigo, significa que és teu próprio abrigo. Em ti reside o valor mais precioso, tu és o âmago, sublime e grandioso.
Porém, se há algo pelo qual ousarias tudo, então encontraste o bem que te conduz, pois aquilo que em ti suscita tal paixão, é a maior noção de sublime elevação.
Pode ser algo ou alguém; como a verdade, a justiça ou o amor. A causa pela qual te entregas com fervor. Qual causa te faz voar além do aqui? Transcender é lançar-se além do comum.
Para Sócrates, a justiça; para Giordano Bruno e Hipátia, a verdade; para Jesus, o amor.
A verdadeira transcendência reside na imanência, naquilo que em ti ousar e te guiar.
Isto é, se tua resposta é negativa, uma inquietude ainda habita em teu ser, pois a transcendência ainda tens que conhecer, porque somente quando encontras o propósito que te arrebata o coração, desvelas a verdadeira face da transcendência, a sublime conexão.
Se nada encontrar que te mova a sacrificar-te sem hesitar. Então és, em ti mesmo, o valor supremo a contemplar; aquele que não morreria por nada é o seu próprio cume, em seu ser reside a grandiosidade que transcende o costume.
A contrário sensu, aquele algo pelo qual ousarias enfrentar qualquer desafio, é vislumbrar a maior noção de transcendência que a alma traga. Na busca do que te eleva além, encontra-se a tua chama, a única conexão com um sagrado, a essência que te chama.
O meu labor é sofrer, caminhando vou por aí.
Na triste estrada tortuosa nela ando com pavor.
De tanto em tanto penso às vezes em desistir.
Pois, enxugo meu pranto lembrando do amor.
Do sofrimento mais sofrido é disso que vivo.
Buscando em vão beijos o amor desfalecido.
Quem sabe o temor tomou conta do eu cativo.
Que se movimenta com um coração dolorido.
Pensando e andando pela sinuosidade da vida.
Vou perdendo as contas dessa vida sofrida.
Que há tempos vem sendo o meu eterno labor.
Viveria uma linda história de contos de fadas.
Porém, não a minha, pois ela é desconcertada.
Seguindo ando lastimando o meu pobre labor.
Se amar sempre em primeiro lugar.
Não é egoísmo, é uma forma genuína,
Que faz bem para si, quando sabe-se amar.
Amor próprio é cuidar-se, de uma forma divina.
Esse amor que transforma o ser por dentro.
Nessa atitude altruísta, pode parecer egoísta.
Mas que nada fará mal consigo e com o outro.
Mostrando que de fato o ser é humanista.
Amar-se em primeiro plano é uma primazia.
Porque só assim consegue-se amar o próximo.
Fazendo com que, seja esquecida essa agonia,
Que se amar em primeiro lugar faz mal.
Sendo assim não seria imoral ser o seu amor.
Libertando assim a alma de um pecado moral.
Nos arrependemos de quase tudo, das tentativas e das renúncias. De agir, de pensar em agir, de apenas pensar em pensar em agir. Tudo nos tortura, nos consome, numa dança de incertezas e angústias.
Nossos cérebros são máquinas de tormenta, que refletem sobre o controle e a perda dele. Buscamos dominar o destino, mas percebemos que não controlamos nada, boa parte dos rumos da vida ocorrem a nossa revelia.
A vida dos que nunca existiram é uma honra enigmática e esquecida. Que maravilha nunca ter sido jogado ao vazio, e que bênção não possuir uma consciência. Somos joguetes nas mãos do destino, marionetes em um palco invisível. A única certeza é que não há resposta certa, e que todos os caminhos levam à morte.
Mas abra-se, coração, à descoberta, perca-se na reinvenção. A sabedoria é eterna aprendiz. Cada encontro, um livro novo a ser lido. Cada lágrima, uma lição, não um cicatriz. A vida é um eterno renascer. Recomece quantas vezes for necessário, pois cada renascimento é um ato de coragem, e em cada novo começo reside a oportunidade de novamente se encontrar.
Que a minha existência seja uma canção inacabada, repleta de versos entrelaçados com o divino, encontrando a eternidade em cada momento fugaz. Assim, lanço-me ao infinito, mergulhando no desconhecido, em busca da verdade que se esconde nas entrelinhas, e encontro a paz na aceitação de que nunca saberemos tudo.
RESUMO
Após morrer de forma brutal e logo em seguida ser ressuscitado, Fel agora imortal e com o rosto desfigurado, tem como trabalho ajudar a humanidade.
E após acontecimentos que mudaram sua vida e quatro anos cumprindo seu dever, Fel agora ao lado de Alexandra, uma Anja da morte, deve descobrir como parar uma invasão de demônios na terra.
Palavras-chaves: Vida, Morte, Ressurreição, Amor, Ódio.
DOR
Dor, uma palavra de significado forte
O que é a dor?
Perder um parente é uma dor?
Se machucar é uma dor ?
Não, dor é aquilo que não se pode curar
Uma ferida que não cicatriza
Uma ferida direta no seu ponto fraco
Uma ferida mental...
A real dor é a dor do amor
Aquela que destrói vidas em segundos
Aquele sentimento de tristeza
Que o marca para sempre
O vazio deixado pelo amor que se perdeu
Os sentimentos deixados para sempre
A quebra de expectativa
E a perca de esperanças
Isso é a dor.
Saudade
A que aperta
Não sei de onde tiro o espaço
Mais continuo...
A mesma que me deixa fraco
Tem a essência e a formula
O incentivo pra amenizar
Sei o que estou perdendo
É a minha vida é a parte do todo
Mais eu sei!
Nos danos não me cabe pensar
Eles vagam
Mais não ouso olhar nos seus olhos
E assim contínuo...
Arcanjo
Uma soma...
Um sorriso sem dentes
O mais perfeito que os olhos podem ver...
Um coração que bate rápido.
Os olhos que brilham
Atentos, desejam descobrir, entender.
As mãos que procuram os dedos
A respiração rápida
Que deixa a minha lenta, pensativa...
Os dias a frente, a oportunidade
Ensinar e aprender...
Caminhar, observar, fazer...
A vida viver.
Obrigado Gabriel!
Amor
Você me faz me entender
Me coloca na razão
Essa que me faz sentir
O real da vida
Viver realmente
Sei que estou ainda por você
Foi pensando em você
Que continuei que continuo
Foi sua força sobre mim
Reforçada pela luz que está longe de compreender.
Você não é o sonho é a realidade que sonhei, que pedir.
Está comigo mesmo em quilômetros distante.
Penso em você, te fazer feliz.
É minha busca. Pra me fazer feliz...(continua)
Desfazer
Sem traços riscos: palavras
Sem emoção razão: vida
Sem luz detalhes: cor
Sem passos distância: corrida
Sobre a sombra do que é solido
A paz o silêncio o frio.
Onde está o tempo?
Onde passa o vento?
Se houver tato na esperança do calor
Sentiria falta até da dor!
Vai pedir um sorriso
A senha do paraíso
A mão amiga pra puxar
Uma pele pra esquentar
Um mapa pra se encontrar
Uma trilha pra caminhar
Uma beleza para olhar
Não vai conseguir parar
só vai pedir ar... ar... ar...
Acordei!
Escudo e espada
De uma fonte pra jogar
Essas moedas de memoria
Os pedidos deixa pra lá
Não pensa nisso agora
Brinca com a água
Molha os teus dedos
Olha para a frente
Encara esses medos
Lembra dos pedidos
E deseja novas ocasiões
Boas ou ruins não importa
São tuas as decisões
Mistura o que teve
Com o que esperava
Semeia o encontro
Diz a primeira palavra
Entrega o que tava guardado
Essa é a chance esperada
Dispensa as moedas e a água
O tempo tem escudo e espada
Do respeito às regras
Que os seres criaram
Tentam viver os humanos
Os primeiros que burlaram
São os que tem sangue
Sede suor e dor
Pensamentos deduções emoção
Medo força amor
A dádiva
Está longe ou perto?
Não consegue distingue
Tem força presença
E não toca como vento
Mais É possível sentir
É luz ou escuridão?
Os olhos não vêem essas cores
Perfeição de carne nunca verá
Não há sentidos conhecidos
Que possam descrever
O desconhecido que assusta
O desconhecido dá força
O que vive e faz viver
Pelo sopro ou por química
Só resta a contemplação
E procurar a razão.
A Areia que desce
Não consigo aceitar o como estou
Mais não consigo lembra o como era
Mesmo com todas essa mudança
Algo que me faz esquecer
E aceitar novas memórias
Um certo premio de consolação
Seria o tal: se acostumar.
Que passe, que venha!
É meu, sou eu, vou sentir!
Vou tirar, chorar e sorrir.
Vou absorver e moldar
Não há controle sobre ele
Há vários fios, direções.
Mais esse nó no centro é meu!
A direção foi tomada por mim
Eu escolhi.
Influenciada pelo que vejo?
Pelo bom, que bom?
Pelo mau, que mau?
O juiz, o juri, o jurado...
É um só! É...
A pele que vai arder
É essa sobre a chama.
Eu sei! Eu sei!
Esses fios e nó
Se entrelaçam em outros
De outros e outros
Que riem e choram...
E choram muito!
Quem não sabe...
Não quer saber!
É melhor assim, não é?
Deixa acontecer?
Do que vai passar
E o quem vai sentir
É melhor escolher.
Se vai chorar... Se vai rir...
Vai ser assim, e é melhor viver.
Despertar
Arrepia os pêlos e faz delirar
Como brisa que passa
Lembrança que olhos não virão
E o corpo sentiu como verdade
Verdade? Sabe se que não é.
E esses detalhes sombrios
Como fora criados?
Esses loucos...
Estão e sempre estiveram aqui
Andam Com suas lâminas afiadas
Sempre deixam suas marcas
Que sangram e ardem
Esses passos aqui fora
Podem até mudar de direção
A vida somou, multiplicou, adicionou.
E o que não foi visto
O corpo ainda sente.
A certeza do voou
Eu me escondi
Pra não te assustar.
O que está em mim
Não vai melhorar,
Vejo esse tempo
Por dentro passar.
E cresce essa dor
E grande será!
Veja os pássaros e voam
Nem eles consentem.
Não há um ser existente
Que perto ficará contente.
Vai se retirar
Não poderá sonhar
Que estava à te olhar
É o que me faz sofrer!
Se um dia eu melhorar
Vou te procurar.
Não sei se vai aceitar
Mais sei que vai entender.
Porque é sempre assim?
Essas histórias que não tem fim.
Será que nosso tempo é pouco?
Ou no fim somos todos loucos?
É nossa sede de viver,
De pensar só na gente.
Tem que vim outro!
Que não ficará contente.
Que os pássaros não consentem
E terá o seu final louco.
Letra e Música : Felix Di Láscio
QUANDO CHEGOU LÁ
Quando chegou lá
Não valeu a pena
ter ganhado o mundo
Quis mudar a cena
Ficou furibundo
Lá,la
Lá,la
Quando chegou lá
Não ganhou dinheiro
Esqueceu o pandeiro
Seu ganha pão
E fiel companheiro
Com calo na mão
Quis se apresentar
Lá,lá
Lá,lá
Quando chegou lá
Gritou "Deus mim acuda"
Botas todas sujas
De tanto caminhar
Pensou em Madalena
Em querer se safar
Foi até a novena
e aos prantos
Se ajoelhou
ao pé do santo
Lá,lá
Lá,lá
( Repete Todas)
Uma pessoa lhe ofende sem você entender qualquer sentido.
A raiva começa emergir, mas você se lembra quando estava com depressão e brigou com alguém por algo bobo e pensa: talvez esta pessoa está passando por algo que não faço ideia. Dessa pequena estória uma mensagem: seja gentil sempre!
ORAÇÃO DO AMULETO DA SORTE DO FLAMENGO
ORATIO VICTORIAM
Flamengo joga com a alma,
Flamengo joga na raça,
Flamengo joga para a taça.
Bate forte meu coração,
no meu peito rubro-negro de torcedor.
Fé para ganhar e,
sem pestanejar, eu vou acreditar,
que hoje meu Mengão vai brilhar.
Flamengo joga com a manha,
Flamengo joga na gana,
Flamengo joga para me encantar.
Quando este jogo acabar,
eu tenho certeza que vou gritar,
Flamengo é campeão, Flamengo é campeão.
Ouvi seu toque da espora.
Quando lhe colocou para fora.
Com meus olhos o vi.
E suas marcas não esqueci.
Na rota do denso mato.
Passou um cavalo manchado.
Dos cantos do Sul afastado.
Ouvi do tobiano pintado.
Quando em casa cheguei.
Naquele cavaleiro eu já pensei.
Cavaleiro ao partir trajou a manta.
E montou sua égua pampa.
