Textos Gabriel Garcia
A dor é uma experiência de desequilíbrio ao mesmo tempo que uma manifestação do universo mostrando a fragilidade humana. Todas as pessoas chegam à vida, quando por meio de parto natural, por um ato de dor. A mãe que espreme seu filho, que abre seu útero, que dilata sua genitália, trás ao mundo uma nova esperança de humanidade. O parto, sem interferência farmacológica, é um ato de dor cujo amor se revela pelo desavio de suportá-la. O parto é um ato de fragilidade.
a invenção da creche como meio de expansão da mulher e suas conquistas, pode ser uma falácia que precisa de atenção porque embora se tenha um espaço de acolhimento para com seus filhos, a manutenção da maternidade como que “realização do sonho feminino” se mantém como uma obrigação na sociedade ocidental
A creche, ao ser analisada tendo como base o pensamento de Wallon, anula as lembranças dos cuidados familiares na infância e os recoloca no território da instituição. O cuidado e a educação oferecidos pela creche são terceirizados. O afeto, na primeira infância, foi delegado a outras pessoas.
Quando os primeiros afetos se tornam terceirizados o sentido do amor, da responsabilidade e da saudade, também se alteram. No espiritismo e no espiritualismo isso é pensado como “lei do retorno”; no cristianismo, como pagamento de pecado e/ou castigo de Deus para correção da conduta, ateus poderão entender os fatos como destino circunstancial, probabilidade. Seja por meio do pensamento de um, seja por meio do pensamento de outro, o que fizermos hoje, provocará reflexos no amanhã. Mais uma vez retomo a idéia já apresentada anteriormente: não é possível esperar que nasça de uma semente de jaca um pé de laranja.
aquilo que escraviza não pode ser entendido como amor, mas como a paixão latente que captura toda autonomia própria e constitutiva do ser humano. Por isso, é preciso cuidar para que as tecnologias não tornem as existências obsoletas, síndrome da paixão pelo eletrônico, fim da relação de amor e afetos positivos
Pessoas que sorriem o tempo todo não são confiáveis porque, na maioria das vezes, mascaram seus reais sentimentos para cativar o afeto alheio. No fundo escondem carência, ressentimento, relações abusivas e traumas de infância. Parecem simpáticas, mas podem ser diagnosticadas com transtorno de laicidade cuja imagem de feliz se sobrepõe as suas reais intenções.
O movimento entre recursos diversos é elemento fundante para uma didática para a diversidade. Matemática, para além da grade e matriz curricular; a matemática na concepção do desenho curricular precisa de criatividade para criação de procedimentos. Logo, a lógica da matemática para contemporaneidade tem como base: observação, problematização, diálogo, experimentação, criação de procedimento e representação simbólica por meio do domínio da linguagem matemática.
Embora as palavras cosmética e estética tenham sido banalizadas pelo uso, seu sentido fundante é mais profundo do que se imagina. Cosmética, faz referência a superfície, a pele, ao visível, aquilo que é e pode ser tocado; estética, está no campo da moral, é um conjunto de valores aplicáveis nas relações humanas e que implicam na construção dos conceitos de beleza e feiura.
Embora a escola se denomine inclusiva, sua prática exclui no ato da matrícula na medida em que o olhar clínico se sobrepões a atuação pedagógica e, o que parece ser novo, permanece com os mesmos sistemas e os mesmos valores. Embora a escola se anuncie como inclusiva, sua prática é excludente. E tudo isso é um convite à reflexão porque quando se tem uma justificativa moral para o “fracasso” significa que os desvalores ou os valores possuem dimensão cosmética (julgamento pela aparência – forma e conteúdo) e estética (dimensão moral, ética e disciplinar).
Solitude é um estado complexo, onde a alegria e a tristeza coexistem de forma delicada. É a alegria de encontrar paz e autoconhecimento em momentos de introspecção, onde o silêncio se torna um companheiro e a mente pode vagar livremente. Porém, é também a tristeza de sentir a ausência de conexão, de olhar ao redor e perceber a falta de companhia humana. Solitude é encontrar beleza na própria presença, mas ao mesmo tempo, sentir o peso da ausência dos outros. É um espaço onde o coração se expande em liberdade, mas também se encolhe na saudade.
Os dias seguem, mas algo ainda parece fora de lugar. Há lembranças que, por mais que o tempo passe, permanecem, como se esperassem por um reencontro. Pequenos detalhes, gestos, e palavras sussurradas no passado voltam à mente, trazendo uma sensação que não consigo ignorar. Em meio ao silêncio, percebo que nem tudo foi deixado para trás. Algumas histórias ainda têm páginas por escrever, e talvez, apenas talvez, certas presenças nunca se afastem realmente.
Encontraremos de tudo nesta vida, inclusive a oportunidade de sermos felizes e realizarmos nossos sonhos. A vida é cheia de surpresas e desafios, mas também nos reserva momentos maravilhosos de alegria e conquistas. Acredite sempre no seu potencial e esteja aberto para as possibilidades que o futuro reserva.
Quando quiser agradar alguém, não agrade aqueles que esperam algo em troca, experimente agradar quem conhece todas as suas faces, quem te apoia em todos os momentos, vai descobrir que quem tá perto não é chato, é você que não dá a mesma atenção porque já sabe que é amado e parte para agradar aqueles que ainda quer conquistar
Pois é na expectativa, algo que você possui mesmo quando tende ao não movimento, um pensamento quase linear que te faz viver, onde retorna uma possível apneia, que reside um grande perigo: quando nervos dependem dessa expectativa, quando há o exagero na espera, o resultado pode trazer uma decepção. Somente quem ainda não teve noção da luta numa plataforma objetiva, correrá perigo ao ficar frustrado.
O mundo não é aquilo o que você diz. Palavras são frágeis e facilmente moldadas, porém provocam alguma mudança ou reação, depois de proferidas, há de verificar o enunciado, se tens opinião, já partiu para o subjetivo. Avalie realmente se é aquilo que foi proposto ou se caiu na velha mania ou velho desejo de achar que estava certo. Pode ser representação, pode ser interpretação, mas nem toda representação é válida. Nem sempre palavras bonitas ou de impacto condizem com determinada verdade...
Saber viver mesmo sendo julgado a todo momento. Ser autêntico, mesmo que seja desagradável. Não fingir em relações sociais, não forçar a barra ( são coisas que sempre percebo). Nada de hipocrisia, nem charlatanismo, sempre admitir os próprios erros. Nunca tenha medo de ninguém, toda criatura é frágil e todo ser humano defeca. Quando falam de ti, entenda que aquela pessoa está olhando para um espelho. Muitos querem que os outros sintam inveja, alguns poucos nem se importam com sentimentos mesquinhos. O importante é dar sua contribuição sem buscar nada em troca.
Oh me diga quem és! E não atue, pois quem atua bem é o Al Pacino e , mesmo atuando, ele deixa bem claro quem é. Apresente a sua personalidade, ainda que confusa ou caótica; autenticidade é a marca dos muitos que erram, porém estes realmente vivem. Ora, mesmo tentando evitar, sempre erraremos. E digo que é no querer e no não querer que pode ser julgada toda a nossa maldade. Existem os que morrem no devido tempo e os que morrem antes de morrer, assim é viver... soma de todos os atos e partida da subjetividade. É no retardamento que agredimos nossos semelhantes, é no orgulho que partimos para a indiferença. Não sejamos sociopatas ! Amar ainda é um verbo, no amor tende a ação. Parece que vivemos em caixas, mas não em caixões...
Seja qual for a proposta, interna ou externa, o que vale é a flexibilidade ou a rigidez de sua decisão. Algo que, apelando para uma obviedade, poderá e será usado contra você. Compete à sua maturidade e percepção, ao olhar para a possibilidade do túmulo vindouro, mostrar que aceitando o fato do perecimento, você ainda pode escolher, ainda que sua liberdade esteja condicionada, viver profundamente os seus anseios e tirar proveito de suas frustrações. Caminhe antes que o fim chegue e a esperança seja fatal!
Se você consegue dizer "adeus" ao que sente, de qualquer modo, demonstra que aquilo que tu és, mesmo que não saiba, perde-se em um desvario objetivista ou transcendental, esquecendo que há vários ângulos assim como muitas abordagens de questões. Inclusive, se estivesse "com a mente aberta", perceberia que escrevi em duplo sentido; ao dizer "adeus"...
Tu observas se há coisas que vejam que tu existes? Lembre-te, que geralmente tu observas que há pessoas que concluem que coisas existem ou não existem, mas se há esse tipo de relação, já concedeste um privilégio que vem de outrora. Não de relação de tempo e espaço, pois sua observação pode ultrapassar essa referência. Daí que tu concedas o pensamento de estar, ainda que jogado. Se está, não necessariamente pertença. Por isso achaste ter o mote interno, quando somaste outras facetas.
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