Textos eu Preciso
Eu estou muito velha para esse negócio de ficar
Tenho muita pele dos dias por viver
E aprendi: ficar é um verbo frouxo, que não cabe no meu corpo [não cabe].
Quero alguém que não venha por carência —
mas pela urgência do ser a dois.
Alguém que se sente do meu lado com firmeza,
como se ser parelha fosse natural, inevitável.
Alguém que apresente minha pele–história
à família, aos velhos amigos —
como quem expõe um gesto de honra.
Quero alguém que seja coautor da casa que habita meu sonho:
cada cômodo planejado no calor do desejo compartilhado,
cada canto respirando o nosso agora e o depois.
Quero alguém que entenda que construir família
é um verbo contínuo —
não um projeto estático,
mas o pulso insistente das certezas e dúvidas
que se renovam e endurecem e curam juntos.
Quero alguém que saiba
que votos não são palavras soltas ao vento,
mas carnavais de promessa,
ternuras assumidas em público,
como se cada “até que a morte nos separe”
fosse gravada na carne do tempo.
Estou velha demais, disse:
velha para brinquedos de amor novo,
para encontros sem peso,
para corações improvisados.
Quero alguém que queira morar dentro dos meus medos e descobertas,
que saiba que ficar é escolher
não fugir daquilo que assusta —
mas abraçar o medo como se fosse casa.
Eu já sou casa,
sou árvore, sou vento e sou cinza.
Quero alguém que me encontre inteira,
com minhas ranhuras e minha fome de pertencer —
pertencer a um “nós” mais vasto que o medo,
mais vasto que a própria solidão.
Eu Encontrado
Em resposta comemore
Deixe você se divertir
Brinque com você sem dizer não
A felicidade é somente sua
Solte a liberdade no universo
O maior prazer está em sua alegria
Jogue para fora a emoção reprimida
O medo de libertar não traz crescimento
A importância da vida é seu bem estar
Atitudes felizes acalmam coração
O bem está no bem que existe
O melhor da busca é o seu encontrado
Perca-se e terá o seu EU encontrado
Vivo para Cantar
De certo que eu sei cantar
Então, eu canto
Canto como hoje me sinto
Canto como ontem se foi
Canto para lembrar de alguém
Canto para o dia que vem
De certo que eu sei cantar
Então, eu canto
Canto para louvar o amor
Canto para alegrar o Senhor
Canto quando o dia cai
Canto para quem se vai
De certo que eu sei cantar
Então, eu canto
Canto nos dias de sol
Canto para ver a lua
Canto para ver a natureza
Canto para tua beleza
De certo que eu sei cantar
Então...eu canto
Meu Amigo
Para amigos não existe tempo
É estrada sem direção
Eu ando do seu lado
Você só lado do meu coração
A distância e o tempo podem passar
De você viu sempre lembrar
Um churrasco na tua casa
Longas conversas, boas risadas
Diz que és meu amigo
Mas é caso sem solução
E se foi Deus quem me deu
Vou te levar como irmão
Santista 013
Venho do treze da praia
Onde do pier eu vejo o farol
Curtir toda sua beleza
Namorar olhando o pôr do sol
Venha me mostrar menina
Todo seu corpo sensual
Quero te curtir inteira
Saber qual é o teu canal
Vou caminhar contigo
Na beira d'água ser teu amigo
Entrar no mar correr na areia
Ser Poseidon você minha Sereia
Venha me mostrar menina
Todo seu corpo sensual
Quero te curtir inteira
Saber qual é o teu canal
Querida vida,
Quantas vezes eu tentei te entender...
E quantas outras só consegui te sentir.
Você me ensinou que nem sempre as coisas fazem sentido de imediato, às vezes, o que dói, amanhã floresce. Às vezes, o que hoje parece fim, era só um desvio necessário para um começo que eu ainda não imaginava.
Aprendi que a vida não espera. Ela acontece. Com ou sem planos. Com ou sem garantias. Ela se derrama em momentos pequenos: no cheiro do café, no riso bobo, no abraço que salva sem a gente pedir socorro.
E mesmo com todas as perdas, com as pausas, com os silêncios... a vida ainda é feita de recomeços.
Recomeçar não é fraqueza, é coragem. É levantar do chão, mesmo com medo. É continuar amando, mesmo depois das decepções. É acreditar de novo, mesmo com o coração remendado.
Hoje, escrevo essa carta não com respostas, mas com aceitação.
A vida é isso: um constante aprender a ser. A cair, a levantar, a sentir, mesmo quando dói, mesmo quando brilha.
Se tem uma coisa que eu sei, é que estou tentando. E só isso já me torna forte o suficiente.
Com carinho,
Essa pessoa que você acredita ser não é o seu verdadeiro eu,
mas uma réplica do que você criou para representá-lo.
Enquanto você chora, sua réplica sorri e parece estar bem.
Quando traída ou magoada, sua réplica esconde sua dor como uma máscara que esconde sua fragilidade.
Seu verdadeiro eu nunca é visível.
Afinal, você não quer que a sociedade o veja exatamente como você é por medo de ser rejeitado ou excluído...
Se você soubesse o quanto eu te imagino agora... minha boca colada na tua, te deixando sem ar, minha mão escorregando por debaixo da tua roupa sem pedir permissão, sentindo cada parte tua implorando por mais.
Quero te ver perder o controle, gemer meu nome baixinho e implorar pra eu não parar.
Eu não sou de pressa gosto de torturar com prazer, de te deixar louco só com a ponta da língua e o meu olhar cheio de malícia.
Quero você de olhos fechados, tremendo sob meus toques, sentindo cada segundo como se fosse te consumir por dentro.
Se dependesse de mim, você não ia dormir. Ia passar a noite toda sendo meu… do jeito mais intenso e sujo, mais meu.
Relatos de um leão 🦁
Um dia eu fui um leão
Seu dourado amanhecer
Não sei se o amor foi em vão
É que caiu noite por escurecer
A luz dos teus olhos clarão
Não brilhava sobre minha juba ao entardecer
Já não quero ser Leão
Posso ser Sol para te aquecer?
Jamais esqueça desse amor
Foi tudo que tinha pra você
Meu amor teu sabor nosso calor
Amor quente nunca clichê
Queria te entregar tudo sem pudor
Pena não querer esse romance em turnê
Marcelo Di Troia
O Cincar Noturno
Não era o fumo que eu buscava,
era a noite.
A noite que dormia nas ruas vazias,
no asfalto úmido refletindo néon,
no silêncio que respira entre os prédios.
O maço? Apenas o pretexto,
a moeda de troca com o escuro.
A porta rangendo não foi interrupção, foi passagem.
O corpo, pesado de horas paradas,
desdobrou-se em passos,
e cada passo foi uma pergunta
ao chão das sombras.
Na bodega iluminada a ferro,
o balcão era um altar de luz fria.
O caixa, um sacerdote do trivial,
entregou-me o pacote retangular
— cápsula de folhas mortas —
sem saber que me dava
a chave de um reino.
Mas o milagre não estava no objeto,
e sim no regresso:
o ar noturno lavando a face,
a lua (sempre cúmplice)
desfiando fios de prata nos fios elétricos,
o próprio peso do maço no bolso
pequeno âncora do presente.
Ah, a magia!
Morava no intervalo:
na ponte entre o quarto estagnado
e a rua que pulsa devagar,
no instante em que o peito se expande volta a pulsar
para colher o vento noturno,
na solidão que de repente
sabe-se parte de um todo silencioso.
Cada passo, encruzilhados ultrapassadas, de volta
era um renascimento mínimo.
O maço, intacto, esperava,
mas eu já vinha transformado, aquilo talvez, um sonho,
trouxera na palma da mente
a quietude dos postes acesos,
a geometria sagrada das janelas escuras,
o cheiro da terra molhada
e o rumor distante de um mundo
que respira quando ninguém o vê.
Acendi o cigarro algum?
A brasa necessária
já ardia no peito:
era o fogo do encontro
com a noite descalça,
com o tempo que se curva
sobre pequenas peregrinações.
O maço repousa sobre a mesa,
ícone de um êxtase cotidiano.
Pois a verdadeira chama
— sabes agora —
nunca esteve no papel e no tabaco,
mas no caminho que o corpo fez
entre a necessidade inventada
e o abraço involuntário num beijo necessário,
com o mundo noturno,
puro,
indiferente,
e profundamente teu.
“Ah, os detalhes…”
Queria que quem eu amo
visse os detalhes,
e se apaixonasse pelos detalhes...
ah, os detalhes,
tão pequenos, mas tão meus.
O essencial é invisível aos olhos,
mas eu sou feita de sentidos.
De querer ser ouvida
sem precisar gritar,
de ser olhada com desejo
sem precisar me mostrar.
Queria um cuidado que não se pede,
um carinho que vem sem hora,
um elogio sussurrado no meio da rotina,
um toque que diga:
"te vejo, te sinto, te escolho."
Amanda — sem precisar pedir.
Presença sem ausência.
Amor que vê nos detalhes
o que o mundo inteiro não viu.
O REENCONTRO
Às vezes, eu olho no espelho... e não sei quem está ali. É como se a imagem refletida fosse uma tentativa desesperada de parecer inteira, mas por dentro, tudo parece rachado. O corpo continua, a rotina segue, a fala até convence. Mas a alma... a alma está em silêncio. Um silêncio pesado, abafado, que ninguém escuta. E é nesse vazio que a gente se dá conta: não estamos tristes por causa dos outros... estamos tristes porque nos perdemos de nós mesmos. O sorriso ficou automático, as palavras viraram performance, e o peito, um cofre trancado cheio de vontades engolidas. Dói. Dói como se a alma gritasse por socorro, mas ninguém escutasse. Nem mesmo a gente.
E nessa confusão toda, vamos nos moldando para agradar. Queremos caber na régua da igreja, da família, das redes sociais. Queremos ser aceitos, entendidos, desejados. Mas quanto mais tentamos ser tudo para todo mundo… menos somos para nós. E aí, nos desvalorizam, ignoram, invalidam e a gente acredita. E deixa um pedaço para trás. Como se dissesse: “essa parte de mim não serve mais”. E sem perceber, vamos nos abandonando. Parte por parte. Capítulo por capítulo. Há lugares dentro de nós que não podem ser destruídos. Só esquecidos. Mas continuam lá… esperando.
E então, um dia, sem aviso, acontece. Você pisa de volta nesse território esquecido. Não por escolha racional, mas porque algo dentro de você não aguentou mais a ausência. E é como abrir a porta de um quarto antigo, onde tudo ficou exatamente como estava. O chão de madeira ainda range, o cheiro da infância ainda paira no ar, os desenhos nas paredes continuam firmes, como quem resistiu ao tempo. E no meio desse cenário… ela está lá. A criança que você foi. Sozinha. Mas inteira. Com os olhos brilhando como quem te esperava há anos. Você se aproxima com medo, mas também com saudade. E quando os olhares se encontram, o tempo congela. O abraço que acontece ali não é físico, é espiritual. É como se duas partes da mesma alma se reconhecessem depois de uma guerra. E nesse abraço silencioso, sem nenhuma palavra, algo se reconstrói. Uma ponte. Um vínculo. Uma verdade que nunca deixou de ser sua.
Eu não vivi esse reencontro ainda, mas sonho com ele todos os dias. Sonho com o dia em que vou me acolher sem vergonha, me ouvir sem medo e me abraçar com amor. Talvez esse texto não seja um relato, mas um desejo íntimo de alguém que cansou de fugir de si. E se você também cansou de fugir, talvez seja hora de voltar.
"Nos Detalhes, Eu Me Revelo"
Quero ser olhada nos detalhes,
na curva suave do meu silêncio,
no gesto que grita sem palavras
o desejo de ser… percebida.
Ah, os detalhes…
o essencial é invisível,
mas em mim, é tudo que clama:
ser cuidada sem pedir,
ser amada com presença,
receber carinho no intervalo da rotina.
Queria que quem amo enxergasse,
que se apaixonasse
pelo jeito que meu coração dobra as esquinas,
pela forma como minhas lágrimas
carregam poesia escondida.
Quero ser ouvida no que não digo,
elogiada no que sou sem esforço,
desejada não só pelo corpo,
mas pelo universo que guardo no olhar.
Sou feita de entrega mansa,
mas também de tempestades quietas.
Guardo dentro de mim
um mundo inteiro esperando
por alguém que repare...
nos detalhes.
Carta de Despedida
Eu não tive a chance de me despedir de você…
E talvez por isso eu carregue até hoje essa sensação de que nossa história ficou suspensa, como uma frase interrompida no meio.
E eu fiquei parada ali, sem saber se continuava ou voltava atrás.
Quando penso em nós, lembro de como você sempre me olhava nos olhos e dizia o quanto eu era bonita.
Do jeito firme como segurava minha mão, como se, naquele instante, nada pudesse nos separar.
Lembro das coisas que vivemos e que você dizia nunca ter feito com ninguém.
Das vezes que vinha só para conversar.
E daquela vez em que vi um medo tão simples e tão profundo em você, quase como o de uma criança — o medo de gostar, de se apegar, de amar.
Você chorou no meu peito, e mesmo sem entender, eu parei de perguntar.
Só te abracei.
Lembro também da festa que você não queria ir, mas foi só para me agradar.
A chuva caiu tão forte que nos fez ficar no carro.
E ali, como se o tempo tivesse parado, nós nos amamos como se não houvesse amanhã.
Quando a chuva cessou, fomos à festa e você, com seu sorriso de menino, fez todos rirem.
E alguém disse: "Cuide bem dela."
Lembro do dia em que você me ligou várias vezes, achando que eu tinha sofrido um acidente.
Naquele momento, não percebi o peso disso.
Hoje sei que era a sua forma silenciosa de dizer: "Você importa para mim."
E lembro, também, das vezes que você aparecia do nada, nos momentos em que eu mais precisava de um ombro amigo.
Você dizia: "Você briga comigo, mas eu tô sempre aqui."
E estava mesmo.
Eu brincava te chamando de "meu karma" — você ficava bravo e eu adorava te provocar.
Você era carinhoso e insistente.
Houve aquele dia em que eu estava muito triste, sem te dizer o motivo.
E você, sem insistir para saber, simplesmente disse:
"Ah, a vida é tão curta para ficarmos tristes e arrumando conversa complicada... bora, banho quentinho ajuda a resolver essa cara amarrada."
E assim, pacientemente, você lavava meu cabelo mecha por mecha, me abraçando o tempo todo.
Quantas vezes você fez isso…
Quantas noites pediu para eu ficar só para dormir juntinho…
Quantas vezes tentou me acalmar, e eu sempre com dificuldade de entender o que estava acontecendo entre a gente.
Também lembro de quando você me pediu ajuda num período difícil da sua saúde emocional, e eu prontamente estive lá.
E também lembro, com dor, da vez em que você me ligou várias e várias vezes dizendo que estava mal… e eu não dei a atenção que deveria.
Eu me distanciei, e só depois percebi que, mesmo com tantas pessoas para quem poderia ligar, era a mim que você recorria.
Você dizia que nem sabia por que fazia isso, mas que se sentia bem conversando comigo.
E quando estava triste ou desanimado, era em mim que pensava — até fazendo campana no meu portão.
E mesmo com tudo isso… eu parti.
Queria um título, uma segurança, algo que me dissesse que você ficaria.
E quando senti que talvez não ficasse, fugi antes que a perda viesse.
Talvez por medo.
Talvez por não saber lidar com o seu jeito de amar — silencioso, inesperado, mas verdadeiro à sua maneira.
E isso ficou claro para mim alguns dias antes de você partir para sempre.
Você veio diferente.
Sem brigas, sem discussões… só queria passar mais um tempo comigo.
Mas eu não podia — nossas vidas já tinham tomado rumos diferentes.
Você só queria um abraço, ficar ali, grudado, em silêncio.
E disse:
"Chatinha, me abraça forte… porque pode ser a última vez que faça isso."
Eu briguei, como sempre, e respondi:
"Sempre estaremos aqui. Podemos brigar, ficar distantes, mas sei que sempre estaremos aqui."
Você sorriu e disse:
"Você não tem jeito."
Nos despedimos e eu falei: "Até outro dia."
Mas esse dia nunca mais chegou.
Se eu soubesse que aquele seria o último abraço, teria ficado mais tempo.
Teria gravado cada detalhe — o calor do seu corpo, o cheiro, a força dos seus braços em volta de mim.
Teria dito tudo que guardei por medo ou orgulho.
Mas não disse.
Agora ando nas ruas como sempre andei…
Com aquela esperança boba de encontrar você.
Porque, antes, era assim: do nada, você aparecia.
Agora eu posso andar… e andar…
E nunca mais vou ver você chegar com aquele sorriso de menino,
que sempre carregava um pouco de malandragem e um tanto de carinho.
Não vou mais sentir o toque rápido da sua mão puxando a minha,
nem ouvir você dizer que estava só passando, mas que resolveu parar para me ver.
Não vou mais encontrar seus olhos me procurando na multidão,
nem o jeito único que você tinha de transformar um dia comum em algo inesquecível.
E isso dói… dói porque a sua ausência é tão presente que parece gritar no silêncio.
Dói porque, mesmo sabendo que você não vai voltar,
a minha alma ainda espera.
Hoje, eu entendo que não existe um adeus perfeito.
Sempre vai ficar algo por dizer, um gesto por fazer,
um último olhar que nunca aconteceu.
E o meu último olhar para você… ficou preso na memória.
Você indo embora, sem saber que era para sempre,
e eu, sem imaginar que aquele instante seria o nosso fim.
Se um dia, em algum lugar que eu não conheça, a gente se encontrar de novo,
não quero palavras.
Quero só o silêncio…
aquele mesmo silêncio em que a gente se entendia sem esforço,
aquele mesmo silêncio em que você me abraçava forte,
como se dissesse, sem dizer:
"Eu nunca vou te esquecer."
E eu também nunca vou.
Carta para o que ficou inacabado
*"Eu sei que dói.
Eu sei que existe um vazio aí dentro, feito das palavras que não foram ditas e dos momentos que nunca chegaram a acontecer.
E sei também que você se pergunta ‘e se…?’ mais vezes do que gostaria.
Mas hoje eu quero que você respire fundo e entenda: nem tudo na vida vem com um ponto final.
Algumas histórias terminam no meio da frase, e isso não significa que elas não foram importantes.
Pelo contrário — elas marcam, transformam, e de algum jeito continuam vivas dentro de nós.
Talvez o que ficou inacabado não precise mais de resposta.
Talvez o que você mais precise agora seja se permitir soltar o peso de esperar que algo volte para ser consertado.
Porque a verdade é que você pode dar o seu próprio fim.
E esse fim pode ser silencioso, sereno, feito só de um suspiro e a coragem de seguir.
Não é sobre esquecer, mas sobre escolher viver sem que essa ausência roube o brilho dos seus dias.
Você sobreviveu a dores que achou que não suportaria — e vai sobreviver a essa também.
A vida ainda guarda encontros, desencontros, risos e amanhãs que você nem imagina.
Então, quando sentir que a saudade do que não aconteceu apertar, lembre-se:
o que importa não é como terminou, mas como você vai recomeçar daqui pra frente.
Com carinho,
Um pedaço seu que quer te ver em paz."*
o "amor" na dependência
antes de você, eu nunca via o "por que".
antes de você, eu nunca entendia o "ser".
antes de você, eu nunca procurei o "saber".
antes de você, eu nunca busquei o "querer"
o limite entre o amor e dor, foi onde eu me perdi e quase achei meu fim.
onde as palavras não fluíam, verdades sumiam e promessas mentiam.
o romantismo não era ouvido, o abraço não era abrigo, e o beijo era só mais um castigo.
o afeto doía mais do que a ausência, o toque era frio, e o olhar, vazio.
o desejo era rotina, a amor gritava socorro, mas ninguém ouvia.
o "nós" me apagava enquanto eu te iluminava, o carinho era cobrado, o afeto medido,
e o que era pra ser amor, virou abrigo ferido.
e mesmo com todo perigo, eu insisti em viver contigo, viver com a dor que eu chamava de amor...
depois de você, eu vi por que o medo insistia em ficar, é porque o tempo não sabe quando deve passar.
depois de você, eu entendi o ser em seu lugar, não só estar presente, é também se transformar.
depois de você, eu soube o saber sem olhar, é sentir no silêncio o que não da pra falar.
depois de você, eu quis sem hesitar, é querer ser inteiro mesmo sem se entregar.
EU NÃO AGUENTO MAIS PRECISAR COLOCAR UM SORRISO NO MEU ROSTO! EU NÃO AGUENTO MAIS NÃO SER PERCEBIDA E MESMO COM TODO MEU TALENTO ME SENTIR INUTIL E POR ISSO ME DA TANTO ODIO PELOS MEUS COLEGAS QUE DA VONTADE DE ARRANCAR A CABEÇA DELES! EU QUERIA APENAS SER FELIZ E NÃO SER DEIXADA DE LADO, EU SÓ QUERIA AMAR ALGUEM DE VERDADE, EU NEM CONHEÇO ESSE SENTIMENTO INUTIL DO CARAMBA! EU QUERIA TANTO MORRER MAS TEM TANTA COISA QUE EU AMO E QUERO CONQUISTAR... PQ VC SE FOI!? TUDO PIOROU QUANDO VC SE FOI! EU AMAVA VC E VC FOI ATROPELADA NA MINHA FRENTE..TUDO CULPA DA AQUELE IMPRESTAVEL QUE DIRIGIA AQUELE CARRO DOS INFERNOS, EU TE ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO ODEIO.
QUERIA QUE VOCÊ ESTIVESSE MORTO.
🌊 Guriri, minha ilha 🩵
📍São Mateus – ES
Meu lugar, minha alma 😍
Onde eu cresci nessa vida praiana 🌴
Me lembro das pequenas memórias inesquecíveis...
Entre redes, anzóis e barcos.
Ô vida boa!
Ir à praia, tão bela e linda,
Água salgada e quente.
Como eu amo esse lugar!
Sou filha de pescador, e da pesca tenho orgulho.
De todos os pescadores que conheci, respeito sua luta 🩵
Vocês são gigantes, igual ao mar 🌊
"Se um dia..."
Se um dia eu te tivesse em meus braços,
Não precisaria dizer nenhuma palavra.
O silêncio falaria por nós,
E teu olhar seria meu abrigo.
Teu sorriso, meu céu mais bonito,
Tua alegria, meu maior prazer.
E o tempo, ah, o tempo...
Viraria um segundo ao teu lado.
Cada instante contigo seria único,
Como se o universo parasse só pra nós.
E mesmo que a realidade nunca nos una,
No meu coração, você já mora há muito.
Nem o tempo me faria te esquecer,
Nem a distância apagaria o que sinto.
Porque se um dia isso acontecer...
Tudo o que eu digo hoje
É exatamente o que vai viver.
Pai, você já foi uma criança como eu mas cresceu.
Pai, você pensou que ter filhos era fácil, então se deu conta que não viemos com manual de instruções e que cada filho é diferente do outro.
Pai você fez muitos planos e a maioria não realizou, mas se adaptou, lutou, e segui a diante.
Pai, defeitos tem muitos, mas.. É isso que o torna meu herói!
Pai você superou e supera tudo e se tornou o melhor.
Pai te amo!
