Textos Escritos por Paulo Mendes Campos

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Escuta, eu sou a aberração. Eu sou o aloprado. Eu sou o problemático. Eu me meto em brigas. Eu decepciono as pessoas. O que quer que faça, não deixe Finch bravo. Ah, lá vai ele de novo, em uma daquelas fases. Finch mal-humorado. Finch irritado. Finch imprevisível. Finch louco. Mas não sou um conjunto de sintomas. Não sou uma vítima de pais horríveis e de uma composição química mais horrível ainda. Não sou um problema. Não sou um diagnóstico. Não sou uma doença. Não sou uma coisa que precisa ser salva. Sou uma pessoa.

Nem sempre o amor ganha. Às vezes você terá que abrir mão dele pra continuar. Às vezes é o outro quem irá embora. Não por egoísmo ou intuição, mas por força. É preciso força para abandonar coisas, roupas que não servem mais, pessoas que a gente ama muito. É com muita força também que você segue em frente. E encontra outros motivos para viver. Porque força e coragem dependem de você.

Poema em linha reta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
(Heterônimo de Fernando Pessoa)

Álvaro de Campos

Nota: Poema presente no livro "Poesias de Álvaro de Campos", de Fernando Pessoa (heterônimo Álvaro de Campos). Link

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Tenho visto muitos textos
de mulheres a dizer como os homens têm que ser,
um claro sinal de insatisfação feminina.

Mas, afinal, essas mulheres já se perguntaram
como os homens acham que elas têm que ser?

Estão tão convictas da satisfação masculina com elas?

Homem é mesmo um idiota para o qual apenas
ser bonita e gostosa basta? Pensamento medíocre, não?

Afinal, são apenas os homens que precisam de dicas
sobre como deveriam ser, queridas mulheres?

Inserida por AugustoBranco

Embora a felicidade seja nosso objetivo maior

ainda não sabemos distinguir o falso do verdadeiro

criamos ilusões, perseguimos objetivos falsos

colhemos sofrimentos

Mas é por meio deles que aprendemos

a conhecer a vida,

a melhorar atitudes

é possivel que venha a nos enganar outra vez

Esse é o preço do progresso

Apesar disso, meu coração está em paz

por saber que, acima de todas as nossas falhas

e até de nosso livre-arbítrio,

está a vida nos protegendo

conduzindo nossos passos para o maior

a ansiedade atrapalha

as pessoas estão tão voltadas

ao mundo material, não têm paciência de esperar

querem fazer tudo sozinhas.

não se ligam com a fonte de vida

nem sequer percebem que um objetivo não alcançado

ao invés de ser um fracasso

pode ser uma ajuda

em tudo só os valores verdadeiros permanecem

assim, é preciso não esmorecer

fazer sempre o melhor que souber

confiar na sabedoria divina e esperar

quem decide é a sabedoria divina, e

ela, só faz acontecer

quando chega a hora.

Me deparei com a pergunta: por que eu não escrevo mais? Não escrevo mais porque todos os meus textos são sobre você. E eu me cansei disso, digo: de você. Cansei de exaltar suas qualidades e até mesmo inventar algumas. Cansei de escrever sobre a falta que você me fazia e ainda faz, por mais que eu odeie admitir isso. Cansei de escrever pedindo desculpas e sobre sua falta de percepção. Eu preciso seguir com a vida, só que dessa vez, sem você. E pra que isso aconteça, eu preciso desatar esse nó que me prende a você. É por isso que eu não escrevo mais. Não escrevo porque você ficou no passado e infelizmente, o momento qual estou vivendo, se chama presente.

Querido John

Nota: Autoria não confirmada

O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lenin, Stalin e Mao Tse-tung. Lenin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lenin superou esse recorde em apenas quatro meses após a revolução de outubro de 1917.


Em sua crônica de 1964, Paulo Mendes Campos, em "O Amor Acaba", retrata a inevitabilidade do fim do amor—ele pode se dissipar em um café, em um cinema, em uma conversa interrompida ou em simples gestos cotidianos. O autor nos mostra que, muitas vezes, o amor não morre de forma dramática, mas simplesmente se esgota, como uma chama que vai perdendo força.

Por outro lado, Martha Medeiros, em "O Amor Não Acaba, Nós é que Mudamos", propõe um contraponto: o amor não desaparece, ele apenas deixa o centro das atenções quando nossa visão de mundo se transforma. O sentimento que parecia absoluto pode se deslocar, sendo moldado pelas novas experiências, pelas dores e pela evolução pessoal de cada um.

Enquanto Paulo pinta um cenário de despedida melancólica, Martha traz um olhar esperançoso—o amor persiste, mas pode mudar de forma e se alojar em diferentes espaços da alma. Talvez ele não termine, apenas se reinvente.

Essa fusão entre dois olhares tão distintos nos faz refletir: o amor realmente acaba ou apenas se transforma?

꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
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Inserida por valdecir_val_neves

Um dia plantarei um jardim


Um dia plantarei um jardim, pra te deixar rosas colhidas todas as manhãs.
Ou quem sabe sair de mãos dadas ao nascer do Sol, para colhê-las contigo,
Mesmo sabendo que nem todas as rosas poderiam retribuir-te o bem em mim, feito por ti.
Desde o momento, sonhado por mim e por Deus, em que segurei em tua mão, me sinto mais vivo, mais completo.
Fostes pra mim como o toque de Midas, que transforma em ouro tudo o que toma pelas mãos.
Afinal, foi exatamente o que Deus me fez através de você: transformou meus medos, minhas angústias, minhas tristezas. Converteu tudo em mim em vontade de amar.
Já não há um sonho, um plano ou um simples pensamento em que você não esteja presente.
Mas o que fazer se tanto quero te dizer o quanto és importante pra mim?
Apenas me calo. Qualquer palavra comprometeria e limitaria o que sinto.
Pois não é de apenas de palavras que é feito o amor, mas de gestos. De vida.
Vida única que tenho pra viver contigo e te fazer feliz. Espero que pra sempre, meu anjo.

Se fosse possível provar...


Se fosse possível provar com palavras o quanto te amo, eu preferia ter nascido mudo. Amar não é se por em simples prova e nem simplesmente provar que se ama, mas sim, simplesmente amar e, na humildade do amor, se fazer amável e imprescindível.
Amar-te não é uma maneira de viver mais feliz, é uma maneira de viver, pois a vida sem felicidade não é vida e sem você não haveria felicidade. Você é um plano de Deus e, se o plano de Deus é perfeito, sua perfeição é indiscutível e vai muito além dos olhos. Pois você é perfeita pra mim, porquê até o que poderia ser julgado em você um defeito existe para me acrescentar e me ensinar a ser melhor, me fazer aprender a ser seu. Deus me deu muito tempo pra refletir sobre o que é o amor, e só então me deu você, pra que mudassem todos os meus conceitos, e, principalmente, pra que eu aprendesse a amar.
Vou viver cada dia com a intenção de te fazer feliz e só com toda uma vida eu poderei provar meu amor, pois se fosse possível provar com palavras o quanto te amo, eu nasceria mudo, ou a tarefa de toda uma vida estaria completa, traindo o sentido do verdadeiro amor. Por fim quero dizer o que certamente resumiria todas essas palavras, não fosse a minha ânsia vã em tentar embelezar o que naturalmente já se faz belo: eu te amo e não saberia viver sem você.
Mas na verdade, só o tempo há de dizer por mim o que as palavras não podem provar...

Vai dar tudo certo... Faça de seus pensamentos a força de que estás precisando. Esqueça as coisas ruins e limpe a mente cultivando somente bons pensamentos. Acredite no sucesso total, não imagine obstáculos na sua mente. Tudo que uma pessoa é capaz de planejar, ela é capaz de realizar. Tenha fé, otimismo e ação. Sua vida só você a vive. Portanto goste mais, acredite mais e seja feliz. Procure plantar sementes de amor e otimismo na sua vida e colherás sempre maravilhosos frutos. ACREDITE EM VOCÊ.

Cada um de nós tem o poder da cura, porque todos nós temos no coração amor por alguma coisa pelo nosso próximo, por animais, pela natureza, pela beleza, e cada um de nós deseja proteger e ajudar a melhorar o que amamos. Cada um de nós também sente simpatia por aqueles que estão em desgraça e isso é natural, pois, todos nós já estivemos em desgraça vez ou outra em nossas vidas. Desse modo, não apenas podemos nos curar, mas também temos o grande privilégio de sermos capazes de ajudar os outros a se curarem e as únicas qualificações necessárias são o amor e a compaixão.

Como filhos do Criador, temos dentro de nós toda a perfeição e viemos a este mundo simplesmente para podermos perceber nossa Divindade. Deste modo, todas as provas e experiências por que passamos não nos derrubam, pois, através desse Poder Divino, tudo nos é possível.

Sem sentido


Não esqueci dos versos escritos,dos sorrisos e olhares trocados,e nem dos pensamentos tidos.
Deixei pra trás os momentos abstratos,sentimentos confusos o coração vago,de alguém sem destino...
Troquei as lagrimas por sorrisos longos e vagos,por olhares retos e certeiros,por sentimentos confusos,mais sustentáveis que ao logo se tornam verdadeiros.
Não que tenha deixado de sonhar,de querer realizar os velhos desejos,
Deixei apenas de acreditar,que dure algo que seja tão passageiro,
Lembranças de algo sem sentido,amor pelo mundo inteiro
Não perdi meus encantos,busquei novos rumos em distancias,
Não desacreditei na lua,nem deixei de ver o sol,
Sonhei contigo varias noites,esqueci com a luz do sol,
Não deixei de te amar,mais aprendi a te esqueçer
Nestes versos confusos,foi sumindo meu amor por você,
Se precisasse sorrir,e teu sorriso dependesse de mim,
Tu seria a platéia de um palhaço,que com um sopro rir,
Mais não tentarei te amar novamente,te esquecer nem te ter ao meu lado,
Foi se indo com o vento,de um amor mal amado..
Não espero que esqueça,
Que me entenda,
Ou que me esculte,
So espero que aprenda,que o amor vale mais que tudo,
Der valor a quem te ama,
Não cometa os mesmo erros que eu,
Que por frescura desencanta alguém,
Como o amor morreu?!

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.

Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles!

Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos, mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.

Às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles e me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamento sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos.

Paulo Sant'Ana

Nota: Crônica intitulada "Meus secretos amigos" publicada por Paulo Sant'Ana no jornal Zero Hora de 15/04/1994 e que faz parte do seu primeiro livro "O Gênio Idiota". Muitas vezes atribuída, de forma errônea, a Vinicius de Moraes, sob o título "Amigos"

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O que salva o amor

L.Barbosa conta a história de uma ilha onde viviam os principais sentimentos do homem: Alegria, Tristeza, Vaidade, Sabedoria, e Amor. Um dia, a ilha começou a afundar no oceano; todos conseguiram alcançar seus barcos, menos o Amor.

Quando foi pedir a Riqueza que o salvasse, esta disse:

- “Não posso, estou carregada de jóias e ouro”.

Dirigiu-se ao barco da Vaidade, que respondeu:

- “Sinto muito, mas não quero sujar meu barco”.

O Amor correu para a Sabedoria, mas ela também recusou, dizendo:

- “Quero estar sozinha, estou refletindo sobre a tragédia, e mais tarde vou escrever um livro sobre isto”.

O Amor começou a se afogar. Quando estava quase morrendo, apareceu um barco – conduzido por um velho – que o terminou salvando.

- “Obrigado” – disse, assim que se refez do susto.

– “Mas quem é você”?

- “Sou o Tempo” – respondeu o velho. Só o Tempo é capaz de salvar o Amor.

Como dizer as coisas certas



Há alguns meses eu estava almoçando no México, e uma amiga – Cristina Belloni – fez um comentário:

- “Acho que Deus não me escuta mais, porque vivo enchendo a paciência dele”.

Todos os que estavam na mesa, riram. De minha parte, acho que Deus escuta sempre, não importa quantas vezes pedimos alguma coisa. Entretanto, o comentário de Cristina me fez lembrar uma história, narrada pelo jesuíta Anthony de Mello em seu livro “O Enigma do Iluminado”:

A história dos dois videntes

Pressentindo que seu país em breve iria mergulhar numa guerra civil, o sultão chamou um dos seus melhores videntes, e perguntou-lhe quanto tempo ainda lhe restava viver.
- “Meu adorado mestre, o senhor viverá o bastante para ver todos os seus filhos mortos”.

Num acesso de fúria, o sultão mandou imediatamente enforcar aquele que proferira palavras tão aterradoras. Então, a guerra civil era realmente uma ameaça! Desesperado, chamou um segundo vidente.

- “Quanto tempo viverei”? – perguntou, procurando saber se ainda seria capaz de controlar uma situação potencialmente explosiva.

- “Senhor, Deus lhe concedeu uma vida tão longa, que ultrapassará a geração dos seus filhos, e chegará a geração dos seus netos”.

Agradecido, o sultão mandou recompensá-lo com ouro e prata. Ao sair do palácio, um conselheiro comentou com o vidente:

- Você disse a mesma coisa que o adivinho anterior. Entretanto, o primeiro foi executado, e você recebeu recompensas. Por quê?

- Porque o segredo não está no que você diz, mas na maneira como diz. Sempre que precisar disparar a flecha da verdade, não esqueça de antes molhar sua ponta num vaso de mel.

Amiga, essas são as coisas que eu desejo para ti.
Que você receba toda a felicidade do mundo,
que seus sonhos se realizem dia após dia,
que você seja feliz eternamente,
tenha filhos ótimos, e seja a mulher mais feliz do universo.
Não te conheço pessoalmente,
mas, se conhecesse, com certeza eu seria alguém que teria uma perfeita amiga:
inteligente, carinhosa, bondosa, humilde,
delicada, amorosa, simpática, compreensiva...
São tantas coisas boas que se fosse escrever todas não teria espaço.
Amiga, você é minha melhor amiga virtual,
por isso te digo hoje, amanhã e sempre
Você é especial para mim. Te adoro.

Em busca da maldade


Khrisna resolveu testar a sabedoria de seus súditos.

Convocou Duryodhana, um rei conhecido por sua crueldade, e pediu que encontrasse um homem bom em seu reino. Duryodhana viajou durante um ano, e voltou à presença de Khrisna, dizendo:

“Busquei um homem bom, e não encontrei. São todos egoístas e malvados”.

Khrisna chamou o rei Dhammaraja, considerado um homem santo. Pediu que percorresse seu reino em busca de um homem malvado. Dhammaraja viajou durante dois anos, e voltou a Khrisna, dizendo:

“Perdoe-me, mas não encontrei ninguém mau. Todos têm um lado bom, apesar dos defeitos”.

Então Khrisna comentou com os outros deuses: “Viram? O mundo é um espelho, e devolve a todos os reflexos do próprio rosto”.

Declaração aos amigos de uma forma caípira

Ces são o colírio do meu ôiu.
São o chiclete garrado na minha carça dins.
São a maionese do meu pão.
São o cisco no meu ôiu (o ôtro oiu - eu ten dois).
O limão da minha caipirinha.
O rechei do meu biscoito.
A masstumate do meu macarrão.
A pincumel do meu buteco.

Nossinhora!
Gosto dimais da conta docêis, uai.

Ces são tamém:
O videperfume da minha pintiadêra.
O dentifriço da minha iscovdidente.

Óiproceisvê,
Quem tem amigos assim, tem um tisôru!

Eu guárdêsse tisouro, com todo carin,
Do Lado Esquerdupeito !!!
Dentro do Meu Coração!!!

Os sinais de Deus


Isabelita me conta a seguinte lenda:

Um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor, todas as noites, que o rico chefe de grande caravana resolveu chamá-lo:

- “Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler”?

- “Sei ler, sim senhor. Leio tudo que o Grande Pai Celeste escreve”.

- “Como assim?”

O servo humilde explicou-se:

- “Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu”?

- “Pela letra”.

- “Quando o senhor recebe uma jóia, como sabe quem a fez?”

- “Pela marca do ourives”.

- “Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe se foi um carneiro, um cavalo um boi”?

- “Pelos rastros” - respondeu o chefe, surpreendido com aquele questionário.

O velho crente convidou-o para fora da barraca e mostrou-lhe o céu.

- “Senhor, aquelas coisas escritas lá em cima, este deserto aqui embaixo, nada disso pode ter sido desenhado ou escrito pelas mãos dos homens”.

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