Textos Escritos por Arnaldo Jabor
Para o poeta que nunca é poesia...
Esse texto é para todos aqueles que são poetas, mas nunca poesia. Sei quão difícil é proverir as palavras mais belas para outro alguém, mas nunca ser retribuído. Entretanto, meu caro escritor, gostaria de expressar minha admiração por suas mentes brilhantes e agradecer-lhes por serem minha maior fonte de inspiração sempre que for escrever um algo sobre amor para com o próximo, sensibilidade e criatividade. Gostaria de mostrar lhes que poeta também pode ser poesia. Não acredita?
Pois então... Eu poderia facilmente compará-los a quaisquer um dos maiores gênios da sociedade, pois vivem criando e embelezando a realidade. Certamente, não é uma tarefa fácil transformar em beleza um coração partido, isso é um privilégio, uma dádiva, até algo divino. É admirável a forma com que conseguimos nos expressar, até quem não aprecia a arte certamente se encantará. A maior arte somos nós, e às vezes nem percebemos eventualmente procuramos inspiração e não nos damos conta que ela está escrevendo. Tocar corações com simples versos rimados, transformar o irreal em algo já não mais tão raro, traçar uma vida por belas linhas tortas... Ah poetas... Somos como diamantes, nossas obras são preciosidades, são delicadas, exalam a força de uma arte quase que apagada. Falando de amor ou não, é sempre coerente. Embora há quem diga que somos loucos. Mas loucos ou não, são através de nossos versos confusos que militamos, nos expressamos, inspiramos... E é isso que faz ser arte, o costume deve preservado. Sabem o diferente da poesia? é que é escrita pelo coração, geralmente tem um toque ou outro de realidade, mas não costumamos usar a razão. Tendo em vista que ela é dura, muitas vezes preferimos a transformar. Interpreta-la de uma forma mais leve, só assim conseguimos encantar. Como poeta aprendiz, sempre admirarei este trabalho, essa arte, onde o coração e a imaginação andam lado a lado. Obrigada, meu querido poeta, por ter sido inspiração, sempre que pensarem não ser poesia lembrem-se, seremos sempre nossa maior fonte de inspiração.
há dias em que me pego funcionando por inércia.
a xícara está ali.
a tarefa está feita.
mas o gesto vem de um lugar que já não sou eu.
é como se a vontade tivesse se mudado.
e eu tivesse ficado
por cortesia.
•
não é depressão.
não é sobre tristeza.
é sobre ser uma coisa que já não reconhece a si mesma
mas que continua presente por educação.
por contrato.
por automático.
por sobrevivência burra.
•
há algo em mim que anda descolado.
um passo depois.
um olhar ao lado.
uma presença que continua comigo
mas não me habita.
parece alma ~
mas é só o que sobrou
de tanto tentar se manter inteira.
•
você me vê.
mas não está olhando pra mim.
está olhando pra essa versão
que aprendeu a sorrir
sem querer ficar.
essa que responde rápido,
usa o tom certo,
não deixa ninguém perceber
que já foi embora há dias.
•
pareço viva.
mas estou só ocupando a ausência
pra não preocupar ninguém.
é isso:
tem dias em que me torno substituta de mim.
•
não sei quando começou.
mas hoje é sexta,
e eu deveria sentir alguma coisa.
qualquer coisa.
exceto esse vazio que já se veste antes de mim,
que já me senta na cadeira,
que já me entrega inteira pra um mundo
que só sabe lidar com quem funciona.
•
ninguém nota.
porque continuo dizendo “obrigada”.
continuo abrindo a porta.
continuo assinando o nome com letra legível.
mas o que há aqui
não sou eu.
é o fantasma de alguém
que cansou de tentar se habitar.
—
Juliana Umbelino
#SextaFeira #Leitura #VidaDeEscritora
Numa dança de emoções eu me vejo
Entre o querer e o temer, eu me vejo preso,
Em teus olhos, olhos como um farol, tua voz que e ecoa como um canto
Que me guiam num caminho que não vejo
Queima a chama do meu coração
Nesse jogo onde a paixão e um leão
Tentação que me consome, que me seduz
Entre a razão e a loucura, me conduz
Não há disfarce que resista ao teu olhar
És o fogo que me incendeia, sem cessar
Quero apostar toda a força do meu amor
Neste duelo onde o desejo é senhar com nosso futuro
Vou até o fim, mesmo que me machuque
Pois contigo, cada dor se reduz a um a uma pequena fração do que realmente foi
Queimando, sem cessar
Até que reste apenas o calor do nosso amor.
Nasci no escuro de um ventre que não me quis,
um choro abafado por paredes que nunca acolheram.
Cresci falando com o vazio,
fazendo amigos nas rachaduras da parede,
aprendendo cedo que o silêncio é o único som que não vai embora.
Solidão foi meu berço,
meu travesseiro, meu espelho.
Os outros vinham como vento —
me tocavam por segundos,
e então sumiam como se eu fosse pó.
E eu ficava…
como sempre fico…
esperando o impossível retorno de quem nunca ficou.
Me apeguei a sombras com a força de um afogado.
Qualquer palavra doce virava alicerce,
qualquer carinho se tornava altar.
Era amor? Não sei.
Talvez só desespero com um nome bonito.
Fui tecendo laços com quem mal me olhava,
oferecendo meu corpo inteiro
em troca de migalhas de presença.
“Me ame, por favor…”
— sussurrava entre dentes partidos,
sabendo que, no fundo, eu só amava a ideia
de não morrer sozinho.
E mesmo quando me batiam, eu dizia:
“Fique. Pode doer. Mas fique.”
Porque a dor me fazia companhia,
e isso já era melhor do que o nada.
Nada... esse monstro que me segue desde sempre,
essa ausência que grita mais alto que qualquer voz.
A cada partida, uma parte de mim era levada,
e eu ficava com menos do que sou —
até que ser virou apenas um eco.
Uma lembrança pálida do que eu pensei ser um dia.
Me desfiz como sal na água morna do abandono.
E aí… comecei a perguntar:
por que estou aqui?
Por que continuo respirando se cada suspiro pesa mais que o anterior?
Se a vida é só um teatro de perdas,
um ciclo de dores embaladas com promessas falsas?
Não há sentido.
Só o relógio avançando,
marcando o tempo de um espetáculo sem aplausos.
Deus, se existe, me assiste calado.
Ou ri.
Pensei em fugir.
Mas não se foge de si mesmo.
Eu sou o cárcere e o prisioneiro.
A cela e a sentença.
Hoje…
já não espero ninguém.
Já não clamo amor.
Apenas caminho por dentro de mim
como um cego num labirinto de espinhos.
E no centro desse labirinto,
há um espelho quebrado,
que me mostra não um rosto,
mas todos os que me deixaram.
E percebo — com a calma fria dos mortos —
que talvez eu nunca tenha existido de verdade.
Só fui reflexo do desejo dos outros,
vazio moldado por carência.
Agora, sem ninguém para me querer,
sem ninguém para me ferir,
descubro que o pior abandono
é quando até a dor se vai…
e deixa só o nada.
E no fundo desse nada,
há uma corda.
Ou uma lâmina.
Ou só um pensamento insistente:
“Se eu sumir, será que alguém nota?”
O mundo gira.
As pessoas sorriem.
E eu…
eu deixo a porta aberta.
Só por desencargo.
Só por esperança.
Ou só por desespero mesmo.
Perdoar a si mesmo, e continuar acreditando no perfeito amor de Deus será sempre o melhor remédio.
Em meio a desilusão da vida, e das preocupações e tribulações sentimentais que passamos o melhor remédio sempre será perdoar-se a acreditar em todo tempo no perfeito e eterno amor de Deus por nós.
Pois, o seu amor, a sua bondade e misericórdia renovam-se a cada manhã nos dando uma nova oportunidade de esquecermos o que se passou, e perdoarmos a nós mesmos.
Sabendo, que o amor de Deus por nós sempre cobrirá com a sua imensurável graça todos os nossos pecados.
Pois, na realidade do seu amor encontramos a consolação, e restauração, a edificação que só ele pode nos proporcionar.
Sabendo, que a cada dia nós somos repletos da sua graça interiormente, pois o seu amor jamais falhará e sempre nos conduzirá ao caminho da verdadeira vida.
Texto, o preço e o valor da liberdade.
Só quem esteve doente, e encontrou a cura, sabe o preço que pagou e o valor da sua cura.
Só quem foi escravo emocional e espiritual do pecado, sabe o preço que pagou pela sua liberdade interior, e o valor que dá a paz que hoje tem, e que excede todo o entendimento.
Só quem esteve na miséria, sabe o preço que pagou pela sua prosperidade, e o valor que dá a cada centavo, que abençoam a sua vida e dão dignidade ao seu viver diário.
Só quem passou por perseguições, traições, frustrações e amarguras, sabe o preço que pagou pelo amor que ele manifesta, e o valor dele que transformam a sua vida através do seu poder curador.
A solidão é o maior algoz.
Do que vale viver a vida, senão for para compartilhar através do amor e alegria, as vívidas experiências da vida.
Do que vale o amor, senão for para amar ao nosso próximo, manifestando a sua bondade e compaixão em tudo que fazemos.
Do que vale felicidade, senão for para compartilhar com quem amamos, e que são parte integral de nossas vidas, e que dão sentido a ela.
Do que vale a esperança, senão for para coloca-lá em prol dos nossos relacionamentos diários, para que através dela possamos expressar virtudes que transformam vidas.
Texto, o verdadeiro amor supera tudo.
De que vale viver essa breve e transitória vida, se não for para expressar o mais puro e verdadeiro amor, que tudo suporta, tudo crê e tudo sofre, que é incondicional?
De que vale estar rodeado de riquezas, bens, poder e influência, se não for para usá-los em favor das pessoas ao nosso redor, sendo este o nosso bem mais precioso?
De que vale ostentar inteligência, dons e talentos, se não for para servir ao próximo com amor e caridade, mostrando-lhe o verdadeiro sentido do amor?
De que vale ter conhecimento e sabedoria, se não for para aplicá-los em cada relacionamento, para podermos desfrutar de um convívio cada vez mais afável e saudável?
Como encontrar o verdadeiro amor.
O verdadeiro amor nasce em nós através do nosso relacionamento com Deus, e também quando aprendemos a amar a nós mesmos, e ao nosso próximo com essa mesma intensidade.
O amor é uma realidade que só pode ser percebida e reconhecida quando nos aprofundamos em nosso interior, e transformamos nossas piores fraquezas, em nossas melhores virtudes.
Contrapondo elas e superando-as através do amor que tudo crê, tudo sofre, tudo suporta, e que ama de uma maneira incondicional e imparcial e totalmente afável.
Por que os relacionamentos acabam?
Os relacionamentos chegam ao fim quando:
A falta de amor dá lugar às críticas.
A falta de confiança abre espaço para o ciúme e a desconfiança.
A falta de reciprocidade gera indiferença e insensibilidade.
A ausência de cooperação leva à rivalidade e à competição.
A falta de bondade se transforma em descaso e apatia.
A paciência escoa, dando lugar à intolerância e impaciência.
O perdão se esvai, cedendo espaço à amargura e ao ressentimento.
A humildade se perde, dando lugar ao orgulho e à soberba.
O domínio próprio se exaure, abrindo caminho para a hostilidade e agressões desmedidas.
Enquanto houver vida, haverá esperança.
As misericórdias de Deus são eternas, e por essa razão, quanto mais reconhecemos o poder transformador do Seu amor, mais compreendemos que o tempo para sermos perdoados é o tempo que levamos para pedir perdão.
Pois, quanto mais conhecemos a cura que vem através da Sua maravilhosa graça, mais deixamos de lutar com nossas próprias forças contra a natureza pecaminosa em nós, e passamos a depender da Sua bondade e fidelidade, sabendo que Ele jamais desistirá de nós, nunca nos deixará sós. Ele sempre providenciará livramento quando aprendermos a confiar em Seu cuidado diário para conosco.
Texto: O caminho para a verdadeira sabedoria.
Não basta apenas ter sabedoria, é preciso ser sábio em cada atitude que tomamos em nossas vidas.
Não basta ter apenas o conhecimento, é preciso aplicá-lo em nosso relacionamento conosco, e com as pessoas a nossa volta para vivermos em paz e harmonia.
Não basta ter apenas amor, é preciso amar de uma maneira incondicional, imparcial e totalmente afável.
Não basta apenas conhecer a verdade, é preciso viver os seus princípios para eles transformem a cada momento nossas vidas.
Não basta apenas ser humilde, é preciso deixar que a mansidão e domínio próprio nos conduza a excelência para termos sucesso e exito em tudo que fizermos.
Não basta apenas ter fé e resiliência, é preciso criar uma realidade interior tão convicta em nós, que nos liberte de todos os nossos medos, traumas e complexos.
O Poder da Resiliência
Não basta ser forte; é preciso ser resiliente em tudo que fizermos para alcançarmos a excelência em cada uma dessas ações. Não basta ser inteligente; é necessário ser sábio e aplicar a sabedoria, cultivando em nós um caráter e uma personalidade forjados pelas virtudes e princípios do amor. Não basta ter conhecimento; é essencial ter uma visão relacional, introspectiva e interpessoal capaz de aprimorar cada uma de nossas atitudes, para conquistarmos e preservarmos os relacionamentos. Não basta ser apenas humilde; é preciso aprender a ter mansidão e uma bondade que nos capacite a tratar todos com amor incondicional e imparcialidade. Não basta ser paciente; é preciso aprender a cultivar a paz e a harmonia, mantendo os relacionamentos consigo mesmo e com o próximo por meio do perdão.
Como Chamar a Atenção de Deus e Ser Reconhecido por Ele.
Aprenda a ouvir a voz do Espírito Santo para que Ele possa conectá-lo à perfeita vontade de Deus para sua vida. Permita que Deus sonde o seu interior, para realizar uma transformação por meio da manifestação de Sua santidade em sua vida. Não aceite nada que não esteja alinhado com os princípios, propósitos e valores dos mandamentos de Deus para sua vida. Compreenda o valor e o significado de viver conforme os desígnios e a vocação santa que Deus tem para você, para que Ele o direcione a uma vida próspera e honrada. Busque a sabedoria de Deus e utilize seu conhecimento e entendimento para aplicar com excelência Seus princípios e valores, tanto em sua vida pessoal quanto no trato com as pessoas ao seu redor.
Ame-se, pois o amor-próprio é o caminho para o sucesso.
Se não nos amarmos, quem nos amará? Se não nos
cuidarmos, quem cuidará de nós? Se não formos pacientes conosco, quem será? Se não nos perdoarmos, como aprenderemos sobre o perdão que cura nossa alma e acalma nossos temores interiores? Se não formos humildes conosco, como conheceremos a paz, a calmaria e a mansidão que nos levam a viver em harmonia conosco? Por essa razão, devemos aprender a olhar para o nosso interior com a percepção e óptica do amor, da humildade e do perdão, se quisermos encontrar o sentido e a motivação que nos levam a viver cada momento.
O obstinado e incansável amor de Deus por nós
Deus nos ama tanto que nos concedeu o livre arbítrio para escolhermos viver guiados pelo poder transformador de Seu amor ou seguir nossa condição natural, pecaminosa e continuamente má. Ele jamais desiste de nós, amando-nos com um amor-perfeito, incondicional e imensurável. Sua graça infinita e repleta de misericórdia não conhece barreiras para nos abençoar, nos libertar de nossos temores e traumas internos, mostrando-nos o caminho perfeito para Sua redenção eterna. Ele nos ama de tal maneira que nos deu o privilégio de sermos chamados Seus filhos amados, por meio de nossa nova vida em união com Cristo.
Semeando a paz, para colhermos mansidão e quietude interior.
Quando semeamos a paz em nós e a manifestamos na vida para as pessoas ao nosso redor, vemos que o fruto será uma vida de mansidão e quietude interior que excede todo o nosso entendimento.
Essa paz que brota de dentro de nós e se expande para fora, revela que vale a pena semeá-la, ao trazer uma realidade de contentamento e realização interior que nos preenche a cada momento, afastando toda a tristeza, dor e lamento.
Essa paz frutificando em nós nos traz o entendimento de que ela é o melhor alimento para as almas tão cansadas de tanto sofrimento e descontentamento.
O caminho para a verdadeira prosperidade.
Para prosperar, o seu desejo de vencer deve ser equivalente à sua vontade e determinação em lutar por isso.
Você precisa superar-se a cada momento, por meio de resiliência e competência que o capacitem a viver em excelência sempre.
Você precisa superar as humilhações e rejeições que as pessoas possam impor, mostrando humildade e mansidão capazes de vencer todas as adversidades.
Você precisa de uma fé esclarecida e bem resolvida diante das promessas de Deus para a sua vida.
Você precisa compreender que melhor do que começar bem, é terminar ainda melhor.
Você precisa entender que o amor e a bondade, quando manifestados com sabedoria, trazem um novo sentido e prosperidade à sua vida.
A resposta para o sofrimento humano.
As pessoas anseiam por alívio e cura para seus sofrimentos, mas muitas vezes não permitem que Deus as transforme de dentro para fora. Elas buscam soluções para cada problema, mas não investigam a fundo a raiz de seus sofrimentos. Desejam paz em meio às adversidades, mas não se abrem para que a paz de Cristo, através do Espírito Santo, as console e responda aos seus questionamentos. Anseiam por contentamento e alegria, mas não priorizam um relacionamento profundo com Deus, sendo a fonte de uma alegria que transcende o entendimento humano. Buscam o sucesso em tudo, mas diante dos primeiros fracassos, culpam fatores externos e não assumem a responsabilidade por suas próprias falhas e aprendizados. Desejam ser tratadas com excelência por todos, mas permanecem estagnadas em uma vida medíocre e sem propósito.
Aquele que tinha todo o direito de nos julgar, optou por não fazê-lo. Aquele que detém o poder de nos condenar, escolheu nos amar.
Como podemos compreender o amor de Deus por nós, um amor tão profundo e imensurável? Um amor cheio de graça e verdade, que mesmo em sua perfeita justiça, poderia nos condenar, mas decidiu nos amar incondicionalmente.
Pois Ele é o próprio amor, e esse amor transcende todas as coisas, sustentando o universo inteiro. Sua bondade e misericórdia ultrapassam nossa compreensão, renovando-se a cada instante.
É através desse amor que encontramos esperança – um amor que nunca se cansa de nos abençoar e que sempre busca nos confortar.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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