Textos Dissertativos de Amor
Por mais livros que escreva... Por mais páginas que desenhe... Por mais letras e tinta que gaste... jamais poderei demonstrar a minha vida com escrituras. O sofrimento que está marcado na minha vida jamais poderá sair de dentro de mim por palavras. Porque eu sou humano e os humanos não sabem comunicar. Se virmos um animal sofrer sabemos que ele sofre, se o virmos morrer sabemos que ele morre e isso toca-nos mesmo sem que ele fale.
Quando o brilho dos olhos de um felino desaparece, ou o grito de um suíno nos penetra pelos ouvidos, etc. A natureza fala-nos que eles jamais estarão aqui e eles falam-nos pelo sentimento. O meu sofrimento apenas poderá ser revelado no meu último suspiro, no meu último grito, na minha última lágrima... Não há palavras que consigam subscrever o mundo. É isso que não me permite compreender como pode haver tanto egoísmo, tanto egocentrismo, tanta ignorância, tanto ódio, tanta falta de compaixão, tanto sacrifício, morte, sangue, guerra, homicídio, suicídio, desprezo, repugnância, roubo, crime, desonestidade, mentira, falsidade, traição e jamais sairia daqui se mencionasse o triste que somos. Somos humanos! E o nosso maior erro é afirmarmos que errar é humano! Mas afinal errar não é animal? Os animais não erram? É por isso que os abatemos quando matam um homem? Porque não se abatem os homens que matam homens? Mas onde está a diferença? Antes do "homem" já cá estavam os animais! porque os comemos? porque os matamos? porque mandamos neles? somos mais que eles? em quê afinal? o que faz de nós diferentes? a nossa traição a nós mesmos?
É irónico existir seres humanos que afirmam que os animais não pensam, achando-se superiores. Mesmo que assim fosse, do que vos vale pensar então? Para se acharem melhores? Mas o que é o pensamento?
http://pensador.uol.com.br/autor/eron_de_sousa_tavares/
Edital de Avaliação de Tecnologias Educacionais voltadas para a Educação Básica
1. Apresentação Resumida da Tecnologia:
Tecnologia Logistica Humana ou humanitaria será uma UMREM(Unidade Movel de Registro em Modulo).
Muito simples de fazer e muito mais de entender acompanhando os processos de registros e operações em estrategias de Arranjo Produtivo Local.
ㅤㅤㅤTalvez um dia eu consiga te tirar do meu coração, da minha mente.Talvez um dia eu não sofra por você. Durou muito pouco tempo. Tempo que faz falta… Sinto falta das suas brincadeiras que me faziam rir ate não aguentar mais. Sinto falta de quando você me olhava por minutos e até me deixava envergonhada. Sinto falta do seu cheiro, que por diversas vezes permanecia em minhas roupas. Sinto falta de todos os abraços apertados que você me dava. Sinto falta da sua proximidade, do seu jeito espontâneo, alegre, do seu sorriso, seu jeito simples. Sinto falta de como agente dividia as coisas, você me contava seus problemas. Lembra? Nosso gosto musical era o mesmo e, hoje prefiro não escutar certas musicas, elas me lembram você… O tempo não vai ser capaz de apagar a falta e as lembranças que você deixou.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤVocê fez falta, Principios-meios-fins
De uma cantante alegria onde riem-se as alvas uiaras
Te olho como se deve olhar, contemplação,
E a lâmina que a luz tauxia de indolências
É toda um esplendor de ti, riso escolhido no céu.
Assim. Que jamais um pudor te humanize. É feliz
Deixar que o meu olhar te conceda o que é teu,
Carne que é flor de girassol! sombra de anil!
Eu encontro em mim mesmo uma espécie de abril
Em que se espalha o teu sinal, suave, perpetuamente.
"" Então amanheceu
Cores lá fora indicam a aurora
Soberba manhã.
E li no livro de minha vida
Um novo sorriso, um novo pensar...
Será primavera?
Talvez sim, ouço pássaros,
Mas não posso me dar um luxo extravagante,
Ainda que possa me rodear de flores
De saudades de sonhos
Esta manhã algo em mim amanheceu...""
Pessoas são como música, algumas nos encantam logo na primeira nota, outras tocam o nossos coração, com o passar do tempo, mais tem aquelas que nos encantam, tocam os nosso melhores sentimentos, embriagam a nossa mente, invadem a nossa vida, envolvem a nossa alma e fazem morada em nosso Eu mias profundo... E que de tão envolventes é impossível viver sem elas.
-Mery de Almeida.
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
Saudades dói, deixa a gente triste. Saudade é vento forte que varre a gente e nós deixa sem direção. Saudade é chuva fina, que cai os pouquinho e encharca e deixa um frio na alma. Saudade é sentir aqui dentro esse vazio que tua falta deixa. Mas ter de quem sentir saudade já é muito, para o vazio imenso que a saudade trás. E mesmo sendo a saudade triste,nunca será mais triste do que não ter de quem sentir saudades.
-Mery de Almeida.
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
Eu quero alguém que tire meus pés do chão, mas que também seja meu porto seguro. Quero que esse alguém me mande sms de manhã, mas que de noite esteja comigo, nem que seja por um telefonema.
Eu sofro por não poder amar, sofro de saudades, de ausências, portante me deixe amar você e se possível for, me retribua, a sua maneira...
LEVIATÃ
Sinônimo de risco é liberdade,
Pois encontramos na prisão social
A segurança contra o casual,
E tudo está nas mãos da autoridade.
Ser livre é ter responsabilidade
Dos seus próprios atos como tal,
E isso é aterrador e tão banal,
Porque fere a "moral" da sociedade.
E a razão diz: “não é a realidade!
Mas que conversa sem nexo é essa?!
Somos livres sim! Essa é a verdade,
Assim somos o que nos interessa,
Pois possuímos nossa liberdade,
Até onde a do outro já começa!”
É sempre assim...
Coisas simples que tomam proporções gigantescas quando compartilhadas com quem não quer a sua felicidade.
Fica a dica, nem sempre quem esta do seu lado quer realmente o seu bem.
Felicidade incomoda.
Julgar o que acontece com os outros é muito fácil, difícil é entender o que realmente se passa na vida de cada um.
E por ação, seja ela voluntária ou não, de pessoas alheias aos seus problemas acabamos perdendo aquilo que tínhamos de melhor.
Sendo assim, não deixe que ninguém interfira na sua vida. Não se escravize com base em opiniões dos outros, não se venda, em troca de favores ou recompensas. E acima de tudo, siga o seu coração, ele sabe o que faz.
No final Deus lhe mostrará as respostas e tudo fará sentido.
Assim espero.
Abrir-se pra o novo não é luxo é necessidade.
Ninguem é dono do mundo, ninguem é perfeito. E agradeça por isso.
Crie flexibilidade, não crie regras. Criar regras serve pra delimitar, desmarque-se.
Quebre rotinas, desfaça protocolos.
A vida não tem manual. Quem foge a regras aprende mais, vive mais.
Reivente-se sem regras sua felicidade de agora.
Crie flexibilidade não só no corpo, mas principalmente na mente
e a vida fluira com mais sutileza.
Ja deixei de viver tanta coisa, num raso infundado, e no fundo inseguro.
Temos mania de "achar". Achar que não pode, achar que não deve, achar que vai ser julgado. Achar que vai se machucar. Enfim uma verdadeira inquisição.
O sentido da vida é a luta. A sua luta, a sua batalha, a sua responsabilidade. Determinar-se em atitudes. Remar o barco sem medo da maré braba. O medo é inerente e persistente, e nós contínuo e incessante.
A vida é esse exercicio constante.
Deus nos dá isso a cada amanhecer.
O poder de ir e vir todos tem.
A duvida faz parte, é inutil a certeza. A cena principal desse filme é abstrair-se. Aplanar.
A vida tem mão dupla. E as curvas são minhas.
Não é a vida que dificulta as coisas, a vida não dificulta nada a vida tá ai pra ser vivida, curtida e sentida.
As pessoas é que tem muito medo de mudar pra arriscar uma felicidade que não é garantida.
Lembrando que nada é garantido.
Todo mundo tem um trauma um medo. Algo que paralise ou não, transformar isso em espaço pra evoluir, pouca gente faz.
Busco disposição e disponibilidade incessantemente. Algumas delas feitas daquilo que se abandona e outras feitas daquilo que possam chegar.
Mesmo na desordem, existem ordem. Quero flagrar meu coração feliz sem motivos, alimento meus sonhos. Deslumbro paraíso.
E esse paraíso não me será dado e sim gerado dentro de mim.
Insisto em renascimentos.
Sempre me guardo nas mãos de DEUS.
Todos os anos nessa mesma época, penso no que poderia ter feito mais.
Algumas coisas deram certos outras ainda estão por vir, e o que não deu, não me lembro mais.
Vai ver não era pra ser.
Tem uma citaçao de Ana Jacomo que diz: "A magica começa no magico, não naquilo que ele toca."
Verdade. E o magico é agradecer.
Gratidão é o segredo, de preferência, com cor ação
Não faço mais lista de prioridades quando chega o final do ano.
Já não tenho essa ilusão.
Prioridade é continuar vivendo dia-a-dia.
Com encantos e desencantos, com coragem.
E acima de tudo, amor, respeito e carinho.
Nos projetos e sonhos.
Com familia e amigos.
Lembrando que existe o longo prazo.
E a curto prazo nem tudo depende de mim.
Vigiando-me ao não lamento, observando ao não boicote.
Nas falhas em ser humana, e entre idas e vindas, me faço ponto de partida.
Começos vem de fins.
A todos um encantador despertar.
Feliz Dezembro.
Sentir saudades?... Quem é que não sente?
Afinal apenas somos só humanos.
Mas a saudade às vezes é latente
e nos carrega ao mundo dos insanos.
E nesta coisa de se estar carentes,
vemos no passar lento dos anos,
que aqueles sonhos de outrora presentes
vão dando espaço à voz dos desenganos.
Assim, ante o incomodo desconforto,
de se ver passar anos sempre iguais.
Qual errante nau que procura porto,
No horizonte extremo de longínquo cais,
Singramos ondas de um oceano morto,
Onde sereias já não cantam mais...
Na Noite Terrível
Na noite terrível, substância natural de todas as noites,
Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites,
Relembro, velando em modorra incômoda,
Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida.
Relembro, e uma angústia
Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo.
O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver!
Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão.
Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte.
Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures,
Na ilusão do espaço e do tempo,
Na falsidade do decorrer.
Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei;
O que só agora vejo que deveria ter feito,
O que só agora claramente vejo que deveria ter sido —
Isso é que é morto para além de todos os Deuses,
Isso — e foi afinal o melhor de mim — é que nem os Deuses fazem viver ...
Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro —
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.
Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido,
Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo;
Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse;
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Claras, inevitáveis, naturais,
A conversa fechada concludentemente,
A matéria toda resolvida...
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
O que falhei deveras não tem sperança nenhuma
Em sistema metafísico nenhum.
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei,
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?
Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver.
Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para todos os universos,
Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca
Como uma verdade de que não partilho,
E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível p'ra mim.
, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
LIVRE ARBÍTRIO
A pessoa humana vive através de escolhas.
Na infância, geralmente as escolhas são feitas pelos pais, contudo, quando começa a adquirir liberdade para seus atos, a própria pessoa começa a escolher.
A pessoa pode escolher alimentos que podem ser bons ou ruins para seu organismo, ingerir bebidas alcóolicas em demasia, fumar, usar drogas ilícitas, sabendo que podem ser prejudiciais.
É a própria pessoa quem escolhe se irá viver sozinha ou com alguém, se constituirá família, o namorado ou a namorada, o companheiro ou a companheira, o esposo ou a esposa, se terá filhos, a forma de criação destes.
O trabalho é escolhido pela pessoa, assim como o local de moradia, tendo liberdade de mudar quando quiser e se tiver oportunidade.
Se a pessoa tiver força de vontade e se esforçar, estudará o curso que desejar.
A religião pode ter sido escolhida pelos pais na infância, mas a pessoa pode fazer nova escolha posteriormente, até não seguir nenhuma religião.
Os estabelecimentos, bares e locais de lazer, para comprar ou frequentar, são escolhidos pela própria pessoa.
Cabe à pessoa decidir se irá ter e/ou dirigir veículo, habilitada para tal ou não.
Quando se deparar com alguma dificuldade, inclusive doença, a pessoa poderá desistir ou procurar resolvê-la, ainda que não consiga.
A pessoa pode escolher amar ou odiar, praticar o bem ou o mal, ser alegre, ainda que esteja sofrendo, ou chorar.
Cabe à própria pessoa buscar a felicidade, se é infeliz, mediante escolhas.
Até a morte e enquanto tiver discernimento, cabe à própria pessoa fazer suas escolhas, por mais simples que sejam, e sempre poderá dizer sim ou não, aceitar ou recusar.
Portanto, a pessoa humana tem o livre arbítrio, assim, deve pensar bem ao fazer suas escolhas, pois será através delas que colherá frutos bons ou ruins, imediatamente ou no futuro.
Renunciar a algo que amamos muito e que desejamos com toda a força do coração é uma das decisões mais cruéis de se tomar que conheço. Porque a perda equivale a uma morte dupla: morrer para alguém e matar a pessoa na gente. É como se sobrasse por dentro apenas um casarão vazio com um jardim morto. E, de repente, tudo tão subitamente anoitecido sem previsões de dia novo. É um caminhar lento e arrastado numa espera sombria de que as horas passem e o tempo leve essa febre alta sem medicação possível. É preciso que haja tanta paciência e firmeza por dentro pra não entrar em desespero, que a sensação que se tem é de estar meio fora do ar, com tanto esforço. E até chorar fica difícil, teme-se que nunca mais o choro cesse.
Há muitas perdas quando se termina algo que não se queria ter terminado: muda-se a autoimagem, alegrias ficam suspensas, sonhos desaparecem por um tempo e nenhuma cor na paisagem. O cotidiano fica obscurecido por aquela lacuna aberta no meio do que era a parte mais interessante dos dias.
Com o tempo, você analisa que abrir mão de algo muito importante, só se faz quando se tem um motivo maior que esse algo: seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma obstinação qualquer que te oriente para essa escolha que já se sabia tão dolorosa. É um sacrifico voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em Beleza. E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas: perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão. E você aprende a recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas...
Como quando é noite e antes de dormir você se enche de gratidão:
“Deus, obrigada, porque é noite e eu tenho o sono... Que venha um sonho novo, então.”
Reescrevi boa parte disso.>>>
Você diz que me vai fazer sofrer, mas eu não ligo porque os momentos bons que tive com você não vão apagar. Só guardo o que é bom não tenho raiva de você, não consigo, porque com você está todo o amor que eu tinha aqui (que então eu te dei). Leve com você leve para onde você for, (ele fará mais falta a você), pois aqui comigo ele só será mais um para chorar de solidão, você ta marcada na minha vida e na pele da minha alma. Não tenho palavras para descrever a face desse amor, quem sabe um dia eu me arrependa, quem sabe um dia eu me orgulhe de ter te amado tanto assim...
1 - Poema para Chico Mendes
Fala baixo Chico.
Não grites.
As seringueiras irão chorar lágrimas brancas.
Lágrimas grossas de saudade de Francisco.
O Mendes.
Aquele que as rasgavam com tanta mansidão
E poesia para retirar-lhes a seiva
Que mais parecia um rasgo de elogio.
Um rasgo de amor.
Uma carícia de irmão agradecido pelo sustento
Que viria dali.
Fica Chico.
Senão o seringal não vai chorar apenas,
Irá uivar o uivo doloroso do adeus ao amigo
E companheiro.
Irá gritar para o céu da Amazônia que a esperança morreu.
Que o apelo do ativista parou.
Tua boca calou para sempre.
E seus olhos dormiram o sono do nunca mais.
Ah, Francisco,
Fala baixo para os gananciosos não o ouvirem.
Eles não perdoam.
Depois como vais peregrinar pela selva
Com o coração de guerreiro?
Nunca mais Chico,
Andarás com essa alma de gigante
Por entre os altos arbustos amazônicos
E a floresta vai morrer um pouco.
Elas sentirão falta do seu abraço protegido.
Daqueles que distribuías para defendê-las
Com teu corpo nos empates.
Fica em silêncio Chico que teu hino
De amor está ferindo interesses de alguns.
Eles não têm piedade e vão determinar tua partida.
Eterna.
Sem retorno do Mendes.
Nunca mais ouvirás o canto melodioso da cotovia.
E o inhambu vai piar sem teus ouvidos para escutá-lo.
Ouve Francisco,
Deixa de bobagem e dorme mais um pouco.
Não te levantes cedo demais para ires ao sindicato
Bradar ao mundo que eles matam a mata.
Eles irão te perseguir e a pontaria deles é tão certeira!
Não erram.
Vão disparar até que caias sem chance de levantar-te
Para mais uma vez
Penetrares nos caminhos recheados de folhas verdes
E musgos.
Melhor, não entres jamais no sindicato.
Ele não precisa de Francisco.
Volta a colher a borracha,
Simplesmente,
Assim como um seringueiro despretensioso e feliz.
O mundo é assim mesmo companheiro.
Queres mudá-lo para quê?
Nem conseguirás ser eleito para o preito que pretendes.
Tivesses sido talvez fosse outra a tua história.
Seria?
O cargo político te daria amparo?
Se desse Chico seria interessante o povo eleger-te.
Bem que mereceste!
Levantaste a voz bem alta ao ponto de ferir ouvidos.
Inquietar consciências.
Incomodar pessoas.
E quantas!...
Espera Francisco, mais um pouco na cama,
Hoje ainda são vinte e dois,
Falta pouco para o Natal.
Não queres ver mais uma vez o menino
Que nasce da tua fala de valente?
Depois os sapatinhos das crianças ficarão vazios,
E sem os teus abraços, também os corações.
Janeiro chegará com Lótus
Se abrindo em adoração Divina.
Estamos Francisco em 1988,
Vem por aí a virada do milênio,
O céu ficará cheio de rastros dourados
E com tantas promessas de vitória que até acreditaremos.
Então esquece um pouco esse seu caso de amor
Com a natureza e sossega menino.
Teu menino ficará sem o colo amigo do paizão querido.
E a menina entrará sozinha pela igreja
Ao som da Ave Maria.
Cadê teu braço para apoiá-la companheiro?
A mulher vai lamentar derramando água dos olhos tristes,
O amor que lhe foi tudo,
E a solidão será do tamanho da Amazônia.
Não.
Não abras a porta agora.
Volta para a cama.
Descobre que tens dor, qualquer uma.
Permaneça quieto.
Lá fora está tão sombrio e perigoso!
Teu banho pode esperar.
Tua vida pode prosseguir valente guerreiro.
Só não saias agora pela porta.
Talvez ele desista, vá embora e deixa para depois.
Aí podes pegar a mulher e as crianças e fugires.
Para onde?
Depois que o mundo é tão pequeno!
Que pena Chico!
Então adeus meu camarada.
Vai com Deus.
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