Textos Dissertativos de Amor
Para quase tudo há um limite
que jamais deve ser ultrapassado...
Não se deve tentar arrombar portas
que se fecham; nem forçar a presença
dos que decidiram partir...Abençoe-os
e deixe que sigam em paz seu caminho
e que os ciclos se fechem naturalmente.
Procuro sempre tomar essa atitude por
considerá-la a mais correta para a minha alma:
Sem rancor e sem dor...
Em respeito e em memória
do que foi vivido.
Cika Parolin
"Menos Meu Bem"
Vale ter autoestima elevada.
Vale gostar de si.
Vale apreciar os próprios talentos...
o que, definitivamente, não é de bom tom
e não vale,
é envaidecer-se sem medidas;
é acreditar-se acima do bem e do mal;
é sair pisando "a torto e a direito"
em todos à sua volta,
esquecendo-se que
o sol nasce todos os dias,
igualmente para todos.
Incrível como, cada vez mais,
as pessoas levam tudo na "ponta da faca".
Qualquer palavra é tomada como um
golpe de morte ao convívio civilizado...
Vem à tona o lado mais primitivo do homem,
quando tinha que defender, com a vida,
o seu naco de carne.
Será que isto o levará
a algum lugar mais elevado,
privilegiando-o com alguns
raios de sol a mais?
Por mim , entrego brandamente
meu naco...prefiro as raízes...
Todo cuidado é pouco quando
se trata de extravasar nossas emoções...
Quando perdemos o controle, dizemos coisas
que não queríamos dizer...
Ficamos reféns dos resultados que advém disso.
Nada perderemos se, antes de magoar alguém,
pensarmos duas vezes, mantivermos nossa boca
bem fechada e assim, preservarmos
o nosso "céu particular".
Usando uma ideia, lida em algum lugar:
Existe, dentro de nós,
alguma coisa que
se chama
" A Vítima".
Algo que precisamos banir assim que se manifesta.
Pensamentos como fulano não gosta de mim,
tenho que ser aceito, o que fiz para não me
aceitarem...são péssimos para nossa autoestima.
Aceitação não se mendiga, conquista-se, naturalmente...
Poupe-se, ame-se, valorize-se...
Pense: não simpatizo com todo mundo...porque
todos deveriam simpatizar comigo?
E, para sua felicidade,
não se vitimize diante dos naturais e certos
desencontros nos relacionamentos.
Pacificar é da minha natureza!
Não me sinto bem magoando as pessoas,
mesmo as mágoas inevitáveis ou involuntárias!
Elas me incomodam!
Por essa razão mostro-me sempre aberta ao diálogo,
à discussão civilizada, excetuando-se as vezes em que
o diálogo começa de modo grosseiro e indelicado.
Nesse caso, fecho-me em copas,
nego-me a andar por caminhos que me façam mal.
É da minha natureza compreender e seguir regras...
Entendo que desde o momento em que as aceito,
mesmo que seja difícil cumpri-las,
deverei seguir honrando minha palavra.
Há uma premissa inglesa que diz :
" É difícil, é duro, mas se é a lei ..." e de alguma forma a sigo.
Tudo isso para falar da falta de observância, de algumas pessoas, às regras básicas de boa convivência como a pontualidade, o cumprimento à palavra empenhada, o aceitar as regras combinadas...Simplesmente compreender que: "Nada que tenha sido acertado com antecedência custa caro demais".
Cika Parolin
Talvez fosse setembro... não se sabe ao certo o ano... mas era de tenra idade e já tinha de ser mais adulta do que de fato era. Sentia culpa por poder correr e brincar... enquanto seu gêmeo apenas olhava com o rosto contra a vidraça.
Um tempo em que tudo o que ela pedia a Deus, aquele Senhor de barbas brancas, era que ELE ajudasse a inventar algo que fizesse seu irmão a andar. Claro que ele não inventou nada a tempo e o levou bem antes disso. Ficaram lembranças de um menino inteligente, que desenhava e adorava orquestrar travessuras que ela cumpria passo a passo.
Muitos e muitos anos depois, ainda restam os porquês dos desígnios e ironias da vida que "premiam" alguns com cruzes demasiado pesadas e outros com cruz nenhuma.
Parece algo triste, mas não... são as lições de humildade que se aprende à duras penas e que se carregam até o fim.
Cika Parolin 29 de outubro de 2017
Vagas lembranças do que fomos...
O encontro dos nossos olhos já nada diz
e eles quase não se buscam mais.
Nossas bocas já sem juras, sem palavras...
Nenhum gesto... tudo se diluiu.
Nossa história naufragou
nas ondas do silêncio
que se fez escuridão...
E agora só há essa noite
que abafa os sussurros agonizantes
do amor que tenta fazer-se ouvir, em vão.
Cika Parolin
Aprendi...
Aprendi a me respeitar antes de pretender o respeito alheio. Entendi que uma coisa depende de outra.
Como alguém o fará se nem eu o fizer?
Orgulho-me, no bom sentido, do que sou.
Gosto de viver pacífica e harmoniosamente;
detesto demandas, discussões infrutíferas,
que não consideram limites,
que não admitem outros pontos de vista
e gente que não percebe o mundo como um lugar para todos. Cika Parolin
Naquele dia de sol, às margens do Ipiranga,
de espada em punho, Dom Pedro I bradou:
"INDEPENDÊNCIA OU MORTE"!
e seu grito por toda parte ressoou.
Dia inesquecível da nossa história,
no ano de 1822, o Sete de Setembro,
quando a nossa soberania declarou.
De colônia portuguesa a país independente,
nossa Pátria, linda e trigueira,
vitória sem precedente, protagonizou
Esse dia de glória até hoje é celebrado,
quando no BRASIL, "no horizonte, a liberdade raiou".
Cika Parolin
Louvo-te PÁTRIA AMADA!
De norte a sul,
de leste a oeste!
Dos pampas gaúchos, o rincão,
às praias do lindo nordeste.
Do serrado à Floresta Amazônica.
Louvo o teu POVO, terra adorada !
da nordestina alegria
ao jeito conservador do sulino.
Do natural da terra
aos imigrantes de tantas etnias
que aqui encontraram abrigo.
Oh! Meu BRASIL adorado!
honro e louvo teu sagrado chão.
Cika Parolin
Não engaiolem os pássaros,
não destruam as florestas,
não sujem os rios,
Não tirem das nossas crianças
o direito à saúde, ao estudo
e a alegria de conhecerem o verdadeiro BRASIL.
Terra de tantas belezas,
de povo nobre, alegre e gentil.
Oh poderosos! Pensem nas gerações futuras,
não lhes neguem o orgulho
do torrão verde-esmeralda,
Pátria amada, pujante e varonil.
Cika Parolin
Quem disse que esquecimento
é deixar que as lembranças se apaguem?
Ledo engano...Lembranças serão sempre lembranças!
Elas, no máximo, ficarão guardadas num cantinho escondido
e pouco visitado de uma "gaveta" da alma...
Bastará remexer um pouquinho e lá estão elas!
Prontas para mostrar o "ar da graça"...
Cika Parolin
Ninguém pode conhecer a profundidade da dor do outro...
Cada ser reage a seu modo aos acontecimentos infelizes.
Por isso jamais julgue fracos ou chorões aqueles que têm mais
facilidade em externar suas tristezas e, nem julgue insensíveis
os que se mantém em silêncio. O que cada um faz com suas adversidades é de foro íntimo e pessoal
e não serve como parâmetro para determinar sentimentos.
Cika Parolin
As borrascas não foram fáceis...
Meu coração exulta quando lembro
que as tormentas ficaram para trás;
que a nau segue, firme e forte,
rumo ao cais das almas serenas.
Que os ventos que a fustigaram
perderam-se na noite
e pela manhã, os primeiros raios de sol
indicaram o rumo a seguir.
Reparos a fazer mas, nada a reclamar...
o que forja corações fortes são os temporais
e não os dias de calmaria.
Todos que se dedicam à escrita sabem
que escrever é, antes de tudo, "desenhar a alma"...
Quando lemos a obra de poetas famosos, ou não,
conseguimos ver nuances de suas personalidades
tristes ou alegres, agradecidos ou amargos, do bem ou do mal....
Por mais que sejam belos os escritos,
ali está impresso o que vai por dentro
e a energia vital do escritor fica para sempre registrada.
Cika Parolin
Sou gêmea!
Já no útero materno tive que aprender a dividir espaço.
Cada um, para mamar, teve que entender a espera.
Mais tarde, nunca senti que um brinquedo fosse apenas meu.
Creio que isso tenha sido a minha melhor escola!
Foi o que forjou em mim a certeza
de que viemos ao mundo para partilhar,
para ceder espaço, para respeitar e zelar pelo outro.
Essa é a razão que me faz achar incompreensíveis certas disputas por ninharias; pelo "honroso" lugar de destaque,
pela necessidade de ser o primeiro em tudo.
Cika Parolin
Amizade
Uma vez, alguém me disse que eu não poderia ser amiga de A ou B porque mal os conhecia, que amizade exigia tempo para construir confiança. Mas, será mesmo que o tempo é o único critério para definir a profundidade de uma conexão? Eu acredito que não.
A verdadeira amizade nasce na afinidade, naquele instante em que duas almas se reconhecem, mesmo sem nunca terem se visto antes. Às vezes, tudo o que precisamos é de uma conversa para sentir que encontramos alguém que nos entende sem precisar de explicações. O tempo pode fortalecer laços, mas não é ele quem determina sua essência. Há relações que duram anos sem nunca se aprofundarem, enquanto outras, em poucos dias, se tornam refúgios seguros.
O que realmente constrói uma amizade é o cuidado espontâneo, o afeto sincero, o respeito que não precisa ser cobrado, o carinho que se sente até no silêncio. Não é sobre estar juntos o tempo todo, mas sobre estar presente de verdade quando se está. É sobre querer a companhia do outro não por conveniência, mas por conexão genuína.
E quando isso acontece, não há máscaras, não há barreiras. A pessoa se senta ao seu lado sem precisar se armar, sem medo de expor suas fragilidades, seus sonhos, seus receios. Ela confia em você como se sempre tivesse feito parte da sua vida. E, por mais incrível que pareça, isso não leva tempo para acontecer. No meu caso, bastou uma semana para perceber que já éramo … muito mais do que conhecidos, muito mais do que meros companheiros de momentos. Éramos almas que, por alguma razão inexplicável, se encontraram e se escolheram. Sem precisar de provas, sem precisar de justificativas, apenas sentindo que ali, na presença um do outro, havia um lugar seguro.
A amizade verdadeira não precisa de décadas para ser real, porque ela não se mede em anos, mas sim na intensidade dos gestos, na verdade das palavras e no conforto do silêncio compartilhado. Há quem passe a vida inteira cercado de pessoas e nunca experimente esse tipo de conexão. Mas, quando ela acontece, não importa se foi em uma semana, em um dia ou em uma hora. O que importa é que aconteceu.
E assim, sem perceber, nos tornamos parte um do outro. Rimos até a barriga doer, choramos sem precisar esconder as lágrimas, dividimos angústias e conquistas, nos apoiamos sem questionar. Em pouco tempo, construímos algo que muitos não constroem em uma vida inteira: uma amizade que não pede explicações, que não exige perfeição, mas que se fortalece na verdade e na entrega.
Então, não, a amizade não é uma questão de tempo. É uma questão de conexão, de entrega, de sentir-se em casa no coração do outro. E isso, quando acontece, é para sempre.
Sei que não devo reclamar de nada!
Sei de tantos que enfrentam, além do risco dessa pandemia,
carências do essencial para sua subsistência.
Se eu estou deprimida, nervosa, sentindo-me prisioneira em casa... como estarão os irmãos que não conseguem trazer o pão para alimentar a família? que tiveram seus trabalhos reduzidos? Posso avaliar seu desespero, posso sentir suas preocupações...
Hoje a pergunta que não quer calar é: até quando essa situação vai perdurar; quando poderemos todos cuidar da vida com a normalidade que antes, talvez, nem percebêssemos tão importante?
Cika Parolin
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