Textos Dissertativos de Amor
Colhem-se flores egoisticamente
sem lhes dar a chance de morrerem por si só...
Triste, antinatural... roubam-se-lhes a vida
em nome do que chamam "enfeitar"...
Será que há mesmo beleza
nesse rude agir e pensar?
Dispenso-as na festa ou no funeral...
Prefiro-as vivas exalando perfume
e alegrando os olhos de quem por elas passar.
Cika Parolin
Tantas vezes, no intuito de aquietar minha alma, fingi para mim mesma não ver que eras desleal...
Precisei estar pronta e no devido momento os laços que nos uniam, haviam se desfeito.
A mim coube seguir... serena como sempre.
A ti restaram a surpresa e a humilhação de ter tua máscara retirada.
Cika Parolin
De vez em quando lembro das tuas palavras,
já tão distantes...
e me parecem vindas de um sonho
do qual a contragosto despertei.
Recomponho-me e digo para mim mesma
que elas são ecos perdidos no tempo e no espaço
e não pertencem ao meu agora, nem ao meu depois...
apenas são uma parte bonita da minha história. Cika Parolin
Já vivi tempos de ira, de dor, de tragédias... Hoje vivo a paz ... Olhar para trás já nada significa, não há lágrimas a derramar,
nem temor com o que virá. Há a serena certeza de que os dias são bons, de que a vida vale a pena e de que posso mudar tudo ao meu redor...basta apenas que eu queira e que eu acredite na minha capacidade de construir algo melhor. Cika Parolin
Enquanto eu tiver a capacidade de amar, de me entusiasmar e de me sentir estimulada a realizar e a dar o melhor de mim, naquilo em que me envolvo... Saberei que "VIVO"! E que viver plenamente é o mínimo que eu posso fazer para que minha passagem pelo Universo não tenha acontecido em vão.
Cika Parolin
De riso fácil, de bem com vida
tenho seguido os meus caminhos...
Não me permito passar pela vida com "apertos no peito",
com lágrimas a todo custo contidas, com sapos atravessados na garganta... busco o entendimento, a serenidade de alma
e a leveza de simplesmente viver cada dia como ele se apresenta....Cika Parolin
"Leva-se da vida apenas o que se deixa"...
Não deixo o filho por mim gerado,
mas deixo o carinho aos filhos do coração
que por mim foram amados.
Deixo a árvore plantada,mesmo que dela eu não veja os frutos! Deixo o livro escrito e as palavras mais bonitas.
Deixo o que construí e a efêmeras marcas do que ensinei...
Certamente meus rastros sumirão no tempo, mas tudo bem...
Viver é aprender o desapego
e aceitar o adeus desde sempre anunciado.
Cika Parolin
Nenhuma vida é tão simples quanto, muitas vezes, queremos fazer parecer...Ninguém está livre das complicações que nem sempre procuramos, mas somos lançados inexoravelmente a elas. Vamos dormir tranquilos e "PIMBA"...Ao amanhecer somos surpreendidos por um telefonema, um chamado urgente, uma notícia desagradável, um sentimento ruim.
Viver é isso mesmo, é não saber o que o amanhã nos reserva!
E nisso reside o aprendizado para nos tornarmos seres mais sábios e mais fortes para enfrentarmos o outono da existência. Cika Parolin
De longe ela passava o melhor café, de coador de pano, que se podia tomar...Não que tivesse uma técnica especial para prepará-lo, mas colocava nele seu ingrediente mágico e secreto....O AMOR!
Era tal o prazer em agradar que em instantes era capaz de transformar um simples chuchu no mais delicioso refogado.
Se lhe dissessem que chegariam visitas das vizinhanças, rapidamente a casa ganhava luz e um irresistível cheiro de "bolinhos de chuva"... Dona Bega era assim, a melhor pessoa que cruzou meus caminhos. Não era minha parente, mas me acolheu como filha; secou-me as roupas molhadas de chuva, preocupou-se com minha tosse persistente, costurou-me um vestido verde-limão com jabô branco que era minha roupa domingueira... Dona Bega...Um Ser que entendia como ninguém a alma humana e com quem aprendi a importância de servir e ser feliz!
Cika Parolin
Imagine Sancho Pança sem seu companheiro de andanças, Don Quixote? Será que os moinhos de vento teriam importância para ele? De que adiantaria tentar realizar o sonho que não era o seu? Algumas vezes me sinto assim, um Sancho Pança, buscando realizar os sonhos que não são meus... Como se fosse essa a minha missão... até perceber que não! Não preciso mover céus e terra
pelos "moinhos de vento" de ninguém...quando só almejo a brisa e uma pequena sombra descansar. Cika Parolin
Não, não alimento rancores;
Não,não ofendo as pessoas deliberadamente.
Não uso e não gosto de palavras rudes.
Prefiro sempre o afastamento ao confronto!
Não por que eu seja propriamente "boazinha",
mas por prezar a serenidade e para mim,
nada neste mundo é mais sagrada que a minha paz de espírito. Cika Parolin
Por mais que tentemos negar, nem só de bons estamos cercados.
Tanto o bem, como o contrário dele, renascem todos os dias
e podem vir aperfeiçoados em suas formas e métodos.
Mas é preciso continuar crendo que a bondade sempre sobrepujará o mal, para que não se perca, em nós, a esperança e a fé. Cika Parolin
Não sou pessoa de natureza frágil, amarga ou triste!
Acredito sinceramente que isso é uma questão de escolha.
Eu decido como me sentir diante das adversidades que todos os dias tentam assombrar o existir e não me permito curvar-me a elas. Apenas nisso se resume o meu viver: Em usufruir cada dia da melhor maneira que eu puder; sem ferir e sem permitir que me firam. Cika Parolin
Não vim ao mundo para arrastar as correntes das mágoas e dos rancores. Creio que o precioso dom da vida me foi concedido para algo melhor que isso e não pretendo desperdiçar um único segundo com o que não seja para o bem-viver. A serenidade e o entendimento me interessam sobremaneira.
Cika Parolin
Minha saudosa Mãe,
em sua simplicidade era um ser de extrema sabedoria.
Quando alguém ou algo nos feria,
dizia com a maior naturalidade:
" Na vida é como escolher feijão: Você separa o que não presta e joga fora. É só separar o bom do resto, senão você vai acabar engolindo coisa bichada ou até mesmo algumas pedras".
É minha querida Dona Marichen tinha a tão apregoada "Inteligência Emocional", mesmo sem imaginar o que era isso.
Cika Parolin
Todos os dias faça um exercício de "bem-se-querer".
Tire uns minutinhos para você e se olhe detalhadamente no espelho. Não pense na sua idade, no seu peso, no que você veste, nas linhas da sua pele e nem nos problemas que enfrenta. Apenas olhe com carinho para a pessoa que se reflete no espelho: VOCÊ! Pense que ali está alguém que você admira!
Pelo ser bonito em que se transformou, pelos erros e acertos que o(a) prepararam como gente; pela alma iluminada que possui.
Você é único(a)! E foi premiado(a) com o presente mais precioso
que possa existir: A SUA VIDA!
Agora sorria para você e diga: "Eu me amo, eu sou alguém que distribuo e atraio o bem. Todos ao meu redor gostam da minha companhia, pois minha alma vibra de amor, solidariedade e
respeito por mim e por meus semelhantes".
Cika Parolin
Florestas, mares montanhas...
Entre nós levantaram-se tantos obstáculos!
Mas cá estamos:
Sobreviventes do sentimento que não mede distâncias,
muito menos o cruel passar do tempo!
Da mata escura, das pedras removidas,
das águas que pretendiam nos afogar
restou o nosso imensurável afeto,
eterno como as nossas almas.
Cika Parolin
Na entrada de uma antiga cidadezinha, na divisa entre a Itália e a Suíça, há uma placa com os dizeres que em português corresponde a : " Nada a temer, se praticas o bem".
Não lembro mais o nome da cidade, mas tal pensamento passou a me acompanhar. Diante de um receio qualquer
pergunto-me se ele provém de algo ruim que eu possa ter feito.
Caso a resposta seja "não", imediatamente afasto-o da minha mente e sigo em paz.
Cika Parolin
Talvez por eu ter aprendido, desde a concepção, a dividir espaços(sou gêmea), esteja em meu DNA aceitar com naturalidade que todos têm exatamente o mesmo direito
à luz do sol, ao oxigênio, a escrever livro,
a realizar o que quer que seja.
Falo em esquecer competições e mesquinharias bobas.
Falo em não permitir que o nosso reduzido tempo no Universo
seja consumido por atitudes de natureza escura;
falo em compreender que nosso caminhar pode
e deve ser realizado com leveza
e com sentimento de espírito coletivo.
Juntos seremos mais fortes. Cika Parolin
Quantos caminhos percorri!
Os de pedras que feriram os meus pés;
os de relva úmida que os refrescaram;
os de pétalas aveludadas
que tornaram a caminhada inesquecível;
os difíceis e os agradáveis,
os belos e os nem tanto.
Foram as minhas veredas
e nelas ninguém além de mim
poderia transitar, faziam parte
dos meus rumos.
Cika Parolin
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