Textos Dissertativos de Amor
CRUZ DE JESUS
Tanta gente.
Tanta fé, ó Cristo,
Na tua cruz
No teu sinal
Que seduz,
Se beija
E se benze,
Para afastar maleitas,
Maus-olhados,
Que afinal,
São coisas imperfeitas
De males mal limpados.
Tanta gente.
Que gasta o madeiro
Da tua cruz infinita,
De tanto o dedo raspar
Para afastar o medo
Da sua desdita.
Tanta gente.
Irmão, Senhor, Jesus,
Que só quer a tua cruz
Por gostar,
Sem amar,
Sem te ajudar
A suportar
O peso desse fadário,
A caminho do teu calvário.
Por nós,
Que não te damos voz.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 30-03-2023)
Minha alma é escura e estranha, minha voz é calma, mas repleta de dor, minhas palavras são como um fio de navalha cortando a realidade que cerca ao meu redor.
Onde estou? Não sei dizer.
Sou uma alma em constante sofrer. Caminho sem saber para onde, em busca de mim mesmo, em um mundo que parece feito para a confusão.
Sou prisioneiro do meu próprio ser, enclausurado em uma cela invisível, mas minha mente inquieta não para de correr, como um cavalo selvagem, indomável e imprevisível. Em um mundo que parece sempre me negar o prazer.
A escrita? Minha única companhia, minha vingança, minha forma de expressar a dor que sinto a cada novo dia. O desabafo da esperança de encontrar um dia a paz que tanto anseio, a redenção da minha mente.
Sinto a minha alma a clamar por liberdade,
Por algo que me faça sentir especial.
E no silêncio da noite, solitário e perdido,
Encontro um pouco de paz e de solidão.
No meu íntimo há um mundo infinito de sonhos e desejos a me embalar, sinto-me um ser pequeno e limitado diante de tanta imensidão a me cercar.
Sou um fragmento de tudo o que existe, um grão de areia perdido na imensidão, mas ainda assim carrego em mim a chama da paixão que me move em direção a algo que a mim não parece são.
Então, deixe-me mergulhar no abismo, e encontrar a paz no nada, pois não há nada mais libertador do que a aniquilação de si mesmo.
A vida é um eterno aprender, tento dizer, as palavras fogem do meu ser, mas, dentro de mim há tanto a dizer.
Vejo o mundo além da janela, mas prefiro a solidão da cela.
Há algo em meu coração que me impulsiona a seguir, um desejo de descobrir o que há além deste existir, todavia sou um misto de alegria e tristeza. Escrevo o que sinto, o que não posso falar, e guardo comigo, para nunca mais revelar.
Os segredos mais íntimos do meu ser, são meus e de mais ninguém podem saber.
Mas, às vezes, eu sinto a solidão, e queria compartilhar essa emoção.
Com alguém que pudesse entender o que sinto, o que quero dizer.
Mas, no fim, sou eu e minhas palavras, que me acompanham até nas noites pouco calmas.
Mas talvez, em algum lugar distante eu possa encontrar a paz e o amor tanto a almejar.
Acordo tarde, esperando a ressaca do vinho barato, sem vontade de sair da cama. Abro a janela e vejo a cidade cinzenta, cheia de gente apressada e sem rumo.
Mas eu sou diferente, não quero seguir a multidão, prefiro me perder nas ruas sujas e escuras, nas várzeas, encontrando aqueles que a sociedade entende por páreas.
Eu não me importo com as convenções sociais, não me importo com o que os outros pensam de mim.
Entre os bares e becos, eu me encontro, com meus vícios, virtudes e defeitos. Eu confronto a vida e a morte, o amor e o desamor. Eu sou um sobrevivente, um lutador incansável. Eu sou o anti-herói dos desajustados, o rebelde sem causa. Somos todos experimentos, um dia tudo isso acabará, e eu partirei deste mundo sem arrependimentos.
Confesso que já senti o peso da dor, que já chorei ao me olhar no espelho, que já perdi a fé em mim e no amor, eque já pensei em jogar tudo pelo caminho.
Confesso que já bebi até cair e dormir, que já gritei palavras sem pensar, eque já magoei pessoas que amei.
Confesso que já senti a solidão, que já me senti um estranho no mundo, que já quis desaparecer sem deixar rastro, e que já senti que a vida era um fardo.
Mas hoje, confesso que vejo além, que aprendi com as quedas e levantei, que encontrei amor no meu coração, e que sou grato por tudo que aprendi com o que passei.
Confesso que hoje sou mais forte, que sou mais capaz de enfrentar a vida, que encontrei paz na minha própria sorte, eque a felicidade é uma escolha minha.
Dentro de minha alma residem mil vidas, cada uma com uma voz que deseja ser ouvida. Eu sou mil eus diferentes, cada um com seus desejos e sonhos, todos entrelaçados, que sussurram segredos a cada palavra proferida.
Meu coração, uma tela, pintada com seus matizes, cada pincelada uma lembrança do que já foi. Uma colcha de retalhos de emoções e pontos de vista, um retrato de uma vida vivida interiormente.
Eu sou o poeta, o pensador, o ignorante, o palhaço, o amante, o romântico, o desiludido, o andarilho, o sábio. Eu sou o silêncio, o rugido, o som, a luz, a escuridão, o palco.
Sou uma contradição, um mistério, um enigma que não pode ser resolvido, um quebra-cabeça sem história, uma história que ainda não foi contada.
No entanto, em meio a todo esse caos, encontro, um silêncio que ecoa lá no fundo. Uma quietude que acalma minha mente inquieta, uma paz que habita em minha alma. É o meu Daemon, que me diz o que eu preciso ouvir. Diz-me que não estou só, que todos os meus eus são um no final, que eu sou uma semente que foi semeada, e que vou crescer e transcender.
E assim, vagueio por essas tantas vidas, abraçando cada uma como se fosse a minha. Pois nesta jornada, eu descubro o que sobrevive, a beleza de uma alma que cresceu demasiadamente, mas que habita uma vida que não viveu inteiramente, e um corpo puramente ausente.
"Ladrilhar"
Um coração quebrado
Disse pra um coração curado
Um dia talvez serás cacos
Um dia talvez eu seja novamente
Porque já fui um dia
As cicatrizes nunca sumiram
Perduraram na alma
Assim como as lembranças
Como perfume trago pelo vento
Como frio das madrugadas de inverno
Como beijo e abraço de despedida
Soaram assim ,
Como ladrilho do mensageiro
Na varanda
Também avisei da minha partida
Como a tempestade que é contida
Pela calmaria , isento de mim.
O MENINO E A BOLA
Ele ia atrás da bola.
Que belo, ele a correr
O menino de sua mãe,
Que Deus a conserve e tem
No enlace com seu pai,
Em risonho amor de viver.
Chuta, vá meu pequenino,
Afaga os teus pezitos na bola,
Com o esquerdo ou o direito
O teu chutar é perfeito,
Rumo ao verdadeiro destino
Traçado na camisola.
E no passar do sol pela lua,
Pelo fogo, pelo ar, pela água
Sem mágoa
E pela terra,
Um dia, nunca te esqueças
Peço-te, não esmoreças,
Pois a vida será sempre tua
Nua e crua,
Pela verdade que encerra.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 01-04-2023)
Juliana Marins (Homenagem)
Pássaro aventureiro, desbravador de mundos,
Dançou entre os povos, distribuiu seus sorrisos largos de felicidade plena, espalhou alegria, paixão pela vida e amor incondicional pelo próximo sem perder tempo a cada batida de suas asas,
voou livre e feliz, viu lugares e lugares, pousou em vários oásis, se emocionou com as rosas, chorou com os espinhos, vibrou nas nuvens, sonhou acordado nas copas das árvores,
Monte Rinjani, Indonésia.
Uma trilha na montanha, trezentos metros, a exaustão, neblina, cansaço, as asas ainda cheias de vida e sonhos batem pela última vez apenas neste plano, adormecendo profundamente no alto das montanhas.
No profundo
No profundo do oceano eu estarei ali,
no profundo do vulcão ativo eu estarei ali,
no profundo do universo eu estarei ali,
Olhe nos meus olhos fixamente por longos minutos e veja o submundo irreal, o mundo ideal, ou veja a sua realidade sincera, distinta e verdadeira,
Na hipnose dos sonhadores o vazo de vidro é quebrado apenas com o soprar da flauta dos líricos,
O amor vai e volta como bumerangue, desde que a música tocada entre dentro de um e do outro com a mesma harmonia,
Dias memoráveis, o tempo veloz, sentimentos magnéticos, luz que contagia,
que tudo isso não leve embora o brilho dos meus olhos da tua memória.
Quando fogem...
Mundos encantados, sonhos que podem alterar o equilíbrio natural das coisas, situações incompreendidas e conhecimentos ancestrais moram no subconsciente sem terem a oportunidade de saírem para o mundo real, mais quando escapam algo magnífico acontece.
Mãos firmes no volante, chuva densa lá fora, curvas insanas, sexta macha apenas funcionando, aos roncos e aos berros, o topo, o troféu,
Uma árvore, a maçã cai, um mundo novo se abre das leis da física a química, da luz que ilumina ao slogan no computador,
Muralha da China, imponente retrato de poder e separações seculares,
O homem, um foguete, a lua,
O homem, o helicóptero, o submarino, do microscópio a cura, do telescópio o universo ,
O homem, as bombas nucleares, as guerras, a caixa de pandora aberta.
Paradoxos
Na tristeza o bom é quando a felicidade vêm,
O júbilo me permite sair honrosamente do abismo com cordialidade toda vez que parece ser o fim,
Quando gastam meu tempo, perco as esperanças e fico destruído por dentro, mais no mundo dos sonhos eu perdoou todos os efeitos causados sem agredir minha auto - estima,
O temporal devastou, o barco está encalhado, a sede e a fome estão batendo palmas, porém o por do sol está lindo,
Se o telefone tocar vou atender com frieza e em silêncio e algum tempo depois irei correndo atrás de atenção.
Tudo é bom quando nada é bom.
Carta ao Meu Irmão
E aí, meu irmão, como você está?
Espero que esteja bem, em paz pra sonhar
Por aqui, todo dia é igual
Não tem Feliz Páscoa, nem Feliz Natal
O dia demora pra passar
A saudade da liberdade me faz pensar
No tempo feliz em que a gente era criança
Brincava, corria, cheio de esperança
Essas lembranças me fazem chorar
Olhando o teto, vejo o tempo passar
Ei, meu irmão, que falta a nossa mãe faz
Mesmo doente, nunca me deixou pra trás
Se eu tivesse ouvido seus conselhos
Não teria seguido o caminho errado
Ela se foi, nem deu pra abraçar
Com as mãos pra trás, só deu pra sua testa beijar
Quando eu sair daqui, eu vou mudar
Quando eu sair daqui, eu vou recomeçar
Meu irmão, eu vou mudar
Escrever uma nova história e recomeçar
Nunca mais quero voltar pra esse lugar desumano
Onde a tristeza te faz chorar
Onde o sonho não passa de ilusão
E a vontade de viver se vai sem explicação
Onde te xingam, te batem
E querem que você morra atrás das grades
Mas eu tenho fé em Deus que vou sair
E como Dimas, acredito até o fim
Essa carta eu escrevo com carinho
Aproveitei a noite, até esqueci o frio
Desculpe as letras que as lágrimas borraram
Foi a emoção que me abraçou, irmão
Quando eu sair daqui, eu vou mudar
Quando eu sair daqui, eu vou recomeçar
Minha História
Minha história é igual à de muitos brasileiros,
Cheia de sonhos, esperança, lutando o tempo inteiro.
Cresci na rua, correndo pra lá e pra cá,
Jogando bola, soltando pipa até minha mãe me chamar.
Minha mãe, minha Maria, trabalhadora,
Passava o dia todo na rua,
No sol quente, com uma vassoura.
Foi assim que conseguiu criar eu e mais três,
No começo éramos cinco, mas um virou anjo, isso eu sei.
Foi triste, horrível, ver minha mãe chorar,
Mas a vida continua,
Ela enxugou as lágrimas e foi trabalhar.
Eu e meus irmãos fomos crescendo no meio da dificuldade,
Onde as amizades às vezes viram coragem pra fazer crueldade.
Foi triste, de novo, ver minha mãe chorar,
Dessa vez por ver meu irmão exilado,
Sem saber quando ele vai voltar.
Conselhos nunca faltaram,
Vi várias noites ela esperar:
"Meu filho, você estava onde?
Essa não é hora de chegar..."
Foi vendo o sofrimento dela que prometi pra mim mesmo
Que nunca mais ia fazê-la chorar.
Recusei propostas de amigos
Pra ganhar dinheiro sem trabalhar.
Entrei no esporte, fiz novas amizades,
Arrumei um trabalho, virei um homem de responsabilidade.
Aprendiz, ouvindo rap, onde o sonho é viver a realidade,
E a vida é cheia de mistério...
Hoje eu tô aqui, amanhã, só Deus sabe.
Ele sabe tanto que tirou minha mãe do sofrimento.
Fiquei triste, chorei, meu mundo caiu naquele momento.
Mas foi por ela que eu fiz meu mundo levantar,
Sei que ela queria me ver feliz,
Enxuguei as lágrimas e voltei a sonhar.
Agradeço, Senhor, por tudo que fez por mim.
Fez da minha mãe meu anjo da guarda,
Iluminou meu caminho
Pra eu caminhar do início até aqui.
Não Quero Ver
Não quero ver as crianças pedindo no sinal,
Lavando carro de burguês no sol quente por um real,
Catando papelão, de porta em porta pedindo esmola,
Só pra matar a fome, nem que seja por uma hora.
Não quero ver o senhor na porta do mercado,
Implorando por um pão ou por cinquenta centavos.
Esquecido pela família, hoje ele vive na rua,
Sem aposentadoria, sem lugar no Cidade Madura.
Não quero ver meninas se vendendo na estrada,
Pra garantir o almoço, pra pôr comida em casa.
Ela não teve escolha, teve que abandonar a escola,
Vende o próprio corpo, única forma de ajudar a família agora.
Não quero ver a senhora chorando no presídio,
Pedindo aos agentes: "Não espanquem meu filho!"
Ela sabe que ele errou, mas não quer vê-lo chorar,
O amor de mãe é diferente, não dá pra explicar.
Essa é a realidade que eu vejo todo dia,
Cada vida é uma história, e a maioria sem alegria.
Eu rezo pra que um dia tudo isso possa mudar,
Pra escrever uma história feliz, onde a paz possa reinar.
São verdades que eu nem queria escrever,
Queria falar de amor, mas não vou te esconder.
Tô cansado de ver filas lotando hospitais,
Uma senhora no chão, pedindo a Deus pra não sofrer mais.
Sem atendimento, ela não vai aguentar,
Se tivesse dinheiro, talvez pudesse se salvar.
Essa é a realidade da nossa saúde,
Pessoas morrem todo dia, sem chance, sem atitude.
Pago tanto imposto e não vejo nada melhorar,
Só injustiça e sofrimento em todo lugar.
O governo não investe na educação,
Prefere gastar com propaganda na televisão.
A escola é o caminho pra um futuro decente,
Ela te ensina o certo, te prepara pra ser gente.
Mas com professor em greve, não tem aprendizado,
O menino fica na rua e segue o caminho errado.
Seu caderno, seu brinquedo, vira um trinta e oito,
Pois ninguém deu a ele a chance de aprender o certo a tempo.
Essa é a realidade que eu vejo todo dia,
Cada vida é uma história, e a maioria sem alegria.
Eu rezo pra que um dia tudo isso possa mudar,
Pra escrever uma história feliz, onde a esperança possa reinar.
Pai, Mãe e Vida
Meu pai me fez honesto, me fez um homem pra luta
Me mostrou o caminho pra eu nunca parar de sonhar
Minha mãe me fez feliz em todo e qualquer lugar
A vida me ensinou a cair e levantar
Um velhinho me explicou que a vida é sem noção
Que o sentido é viver sem procurar explicação
Vejo o meu pai, que passou horas e horas
Debaixo do sol quente pra poder me alimentar
Ele quer me ver crescer sadio e diz com firmeza:
"A honestidade sempre está em primeiro lugar"
Minha mãe passou por vários perrengues na vida
Lavando roupa suja, varrendo, limpando janela
Pra me deixar feliz e nada me faltar
Trabalharam dia e noite, quase em todo lugar
E hoje eu tô aqui pra mostrar que não foi em vão
Hoje eu sou homem, buscando minha razão
Seguindo o que comecei com meus pais e seus conselhos
Que eu nunca deixei pra trás, são meus espelhos
Tentei um mundo novo e ninguém deu valor
Era só mais um sonho, que depois falhou
É como meu pai diz: “A fraqueza da vida é viver”
A gente tá sonhando e só acorda pra sofrer
Um dia um velhinho veio me falar
Que da cabeça vem o pensamento pra revolucionar
E o sistema não cai se você não estudar,
Ler, aprender, se informar, se preparar
Que somos quem somos, não devemos mudar
E seguir sempre em frente, não desistir de lutar
Que a vida é pra viver, sem deixar o tempo passar
As palavras daquele velhinho me fizeram pensar
Meu pai me fez honesto, me fez um homem pra luta
Me mostrou o caminho pra eu nunca parar de sonhar
Minha mãe me fez feliz em todo e qualquer lugar
E a vida me ensinou a cair e levantar
E o velhinho me explicou que a vida é sem noção
Que o sentido é viver sem procurar explicação
Eu sou Guerreiro
Pra mim, a vida é um aprendizado.
A gente expressa o que sentir, sem medo de estar errado.
A vida é um labirinto, ninguém pode fugir.
Somos guerreiros de coração, prontos pra vir.
Seguindo sempre em frente, é difícil a caminhada,
Caindo e levantando, tirando as pedras da estrada.
Eu tenho fé em Deus, e nunca irei Desistir
Sou sonhador e isso tá em mim
A vida é traiçoeira, ela tentou me derrubar.
Levou a minha mãe, eu não quis acreditar.
Foi como uma tempestade que caía sobre mim,
Meus sonhos apagando... e eu nem aí.
Só vontade de sumir, de nunca mais voltar.
Perder quem amamos, não dá pra acreditar.
Saí pelas ruas pra poder refletir,
Pensamentos cheios, sem saber pra onde ir.
Lembrei das palavras que ela me falava:
"Não fique contra Deus, é Ele quem te salva."
A dor foi muito grande, mas eu tive que aceitar.
Deus sabe o que faz, não vou reclamar.
Só tenho a agradecer por estar aqui,
Com as pessoas que amo, que estão perto de mim.
Sou um guerreiro, e não vou parar.
Enquanto o sol brilhar, eu sempre vou lutar.
E recomeço uma nova caminhada,
Acreditando em mim, que esperança nunca acabar,
Eu sou guerreiro, e sempre vou lutar.
Vou seguir o meu caminho, e se eu cair, vou me levantar.
Porque guerreiro não pode desistir,
Luta até o fim, tá pronto pra vir.
Entre Murais e Memórias: Crônicas de um Coração Errante
Prefácio
Nesta história, realidades e sonhos se entrelaçam. Em meio a muralhas medievais, surge uma donzela e seu cavaleiro, unidos por gestos, palavras e sentimentos que resistem ao tempo e à dor. O amor, aqui, é vivido em suas formas mais profundas — como descoberta, como saudade, como força.
O que você encontrará nestas páginas são relatos verdadeiros, transformados em uma ficção simbólica. Cada personagem, cada lugar, carrega o reflexo de pessoas e momentos reais. Este diário é uma viagem — uma forma de dar voz ao que foi sentido e calado, de contar histórias vividas como lendas.
Venha comigo. Atravesse muralhas, leia entre linhas e se aventure em um mundo onde o coração é o mapa e a emoção, o destino
O imitador
Sobre a ironia da água e do fogo, da luz e da escuridão e do caos e o conforto,
o leão parecia rugir auto de cima da colina, pois o sorriso das hienas havia sido consumido pelas sombras do seu caminhar,
aos olhos atentos da grande árvore , a brutalidade e a carnificina deixaram memórias feridas, paredes silenciosas foram ganhando forma,
um urso pardo aparece e tenta gozar da caça abatida, mas o leão volta a rugir alto espantando o amedrontado urso,
a noite é o azar de quem teve muita sorte durante o dia, cansado o leão dorme de barriga cheia nos galhos da árvore,
amanhece, um lobo solitário e voraz é visto abocanhando a caça e logo é surpreendido e expulso pelos rugidos ensurdecedores do leão com olhares da cor do inferno,
o leão desse a árvore pela última vez e degusta freneticamente da sua caça e após uma bela refeição ele bate suas asas e segue seu voo em direção a uma nova e intrigante aventura de sobrevivência na selva, mas antes de partir o corvo imitador de demônios da seu último rugido amedrontador.
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